Guerra química
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Arma química é o termo utilizado para denominar armas fabricadas através de processos químicos que sintetizam moléculas que causam dano à seres vivos, como o Gás Mostarda, gás cloro (CL2), cianídrico (HCN), gás sarim, Agente laranja ou o Napalm.
São utilizadas em manifestações, como é o caso do gás lacrimogêneo, guerras e conflitos. A guerra química moderna surge na I Guerra Mundial para superar a luta nas trincheiras, derrotando o inimigo com gases venenosos. No conflito, as armas químicas mataram ou feriram cerca de 800 mil pessoas. A substância mais conhecida era o gás mostarda (de cor amarelada), capaz de queimar a pele e produzir danos graves ao pulmão quando aspirado.
As armas químicas mais temidas são os Agentes organofosforados, que agem no sistema nervoso. Bastam pequenas quantidades sobre a pele para provocar convulsão e morte. Se o conceito de arma química for ampliado, também pode ser incluído o herbicida Agente laranja, sem efeito imediato em seres humanos e usado pelos norte-americanos na Guerra do Vietnã. Na guerra entre Irã e Iraque (1980-1988), os iranianos usam armas químicas contra o inimigo. O uso mais recente acontece em 1991, quando o Iraque bombardeia aldeias curdas do norte do país.
[editar] Proibição
A Convenção de Armas Químicas (CWC) é conseqüência do Protocolo de Genebra, de 1925, que proíbe o uso de gases tóxicos e métodos biológicos durante as guerras. Vários países assinam o acordo antes da II Guerra Mundial, quando são interrompidas as negociações. A discussão do protocolo é retomada após a Guerra Fria. A CWC é concluída em 1993 e entra em vigor em abril de 1997. No mês seguinte é criada a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), encarregada de supervisionar a destruição de arsenais químicos e assegurar a não-proliferação de armas químicas, com exceção do gás lacrimogêneo para conter revoltas e tumultos, medida considerada pacificadora. Até junho de 1998, a convenção conta com 168 países signatários, dos quais 110 já o ratificaram, inclusive o Brasil. Entre os não signatários estão a Arábia Saudita, a Líbia, a China, o Egito, a Síria, o Iraque, Israel e Taiwan.
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