Santos Futebol Clube
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- Nota: Se procura pelo clube de futebol de Macapá (Amapá), consulte Santos Futebol Clube (Macapá).
Santos Futebol Clube | |
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Dados do time | |
Apelidos | Peixe (O Peixe, embora o mascote atual seja uma baleia), Santástico e Alvinegro praiano |
Fundação | 14 de Abril de 1912 |
Estádio | Vila Belmiro, Santos, Brasil |
Capacidade | 20,120 |
Presidente | Marcelo Teixeira |
Técnico | Vanderlei Luxemburgo |
Divisão | Série A |
Temporada | 2006 |
Colocação | Série A, 4º |
O Santos Futebol Clube é um clube brasileiro de futebol, localizado na cidade de Santos, no estado de São Paulo.
Fundado em 1912, por iniciativa de três entusiastas do esporte da cidade de Santos: Raimundo Marques, Mário Ferraz de Campos e Argemiro de Souza Júnior. O clube ganhou seu primeiro campeonato estadual em 1935, e outra vez 20 anos mais tarde, em 1955.
O clube é conhecido no mundo inteiro por ter revelado o "Atleta do Século", (reconhecido em 1999 pelo COI) Pelé, que começou sua carreira no Santos em 1956, com apenas 16 anos de idade e que conquistou neste clube diversos títulos e prêmios, entre eles as Copas Intercontinentais de 1962 e de 1963.
No dia 20 de janeiro de 1998 o Santos tornou-se na primeira e única equipe na história do futebol a passar a marca de 10,000 gols.
[editar] História
[editar] O início
Foi no início do século XX que a Cidade de Santos começou a realmente ser de grande importância para o Brasil. O porto despontava como um dos maiores do mundo. Por ele, passava a maior parte do café, produto forte na época, exportado pelo país. A vida social do município crescia rápido movida ao dinheiro dos barões do café e de seus negócios milionários com o porto. Em 1912, Santos já era a principal cidade exportadora de café do mundo. Os negócios iam bem e a cidade atraía cada vez mais o dinheiro dos fazendeiros do Interior.
No entanto, na parte esportiva só se praticavam esportes aquáticos, Remo principalmente. Pouco se falava em Futebol. Os raros praticantes eram pertencentes a famílias inglesas, que começavam a difundir a idéia do esporte no Brasil.
Foi nessa mesma época que três brasileiros legítimos se apaixonaram pelo esporte bretão. Mário Ferraz, Argemiro de Souza e Raymundo Marques decidiram, no mesmo ano, que a cidade já estava precisando ter um clube de futebol realmente seu, com características que fugissem do estilo inglês e mostrassem a cara do Brasil.
[editar] Primeiros anos
Havia menos de 20 anos que o jovem Charles Miller, precursor do futebol no Brasil, havia aportado em Santos com as duas primeiras bolas de futebol utilizadas no Brasil, quando três esportistas santistas resolveram fundar um clube de tal esporte, até então pouco praticado na cidade. A fundação do Santos Futebol Clube deu-se a 14 de Abril de 1912, domingo, por iniciativa de Raymundo Marques, Mário Ferraz de Campos e Argemiro de Souza Júnior, três esportistas da cidade, que convocaram uma assémbleia, por volta das 14 horas, na sede do Clube Concórdia, (localizado na Rua do Rosário- atual Avenida João Pessoa), para a criação de um time de futebol. Durante a reunião, foi discutido o nome para a agremiação, dentre as sugestões estavam: Concórdia, Euterpe e Brasil Atlético. Mas os participantes da reunião, por unanimidade, aceitaram a proposta de Edmundo Jorge Araújo: a denominação Santos Foot-ball Clube. O primeiro presidente do clube, eleito na reunião foi Sizino Patusca.
Na mesma reunião foram decididas as cores do clube. O uniforme oficial escolhido era constituído por uma camisa com listras verticais azuis e brancas, separadas por um fio dourado, em homenagem ao Clube Concórdia, local daquela reunião.
Na noite daquela data distante, enquanto nascia o clube, o Titanic afundava nas águas geladas do Oceano Atlântico Norte. Um grande titã mundial substituía o outro. E não haveria data melhor pra nascer o clube que dominaria o futebol mundial por muitos anos. Isso porque, em 14 de abril de 1895, portanto 17 anos antes, aconteceu a primeira partida de foot-ball no Brasil, organizada por Charles Miller.
O primeiro jogo-treino foi realizado no dia 23 de junho, contra um combinado chamado Thereza Team. O Alvinegro, até então tricolor, venceu por 2 a 1, com gols marcados por Anacleto Ferramenta da Silva e Geraule Moreira Ribeiro. O primeiro jogo oficial ocorreu apenas em 15 de setembro daquele ano. O Santos venceu na estréia o Santos Athletic Club por 3 a 2. O primeiro gol oficial da história do clube foi marcado por Arnaldo Silveira.
[editar] O ataque dos 100 gols
De 1921 a 1926, o Santos Futebol Clube fez campanhas fracas no campeonato paulista, mas foi o período necessário para o surgimento da primeira geração do que se tornaria uma tradição no Alvinegro Praiano: descoberta e criação de jovens talentos.
A equipe de jovens garotos que formaria o ataque dos 100 gols, consagrando o Santos no cenário nacional, começou a ser gerada em 1923 com a chegada do jovem Araken Patusca, então com 16 anos. Na mesma época entraram para a equipe outros atletas de baixa idade.
Quatro anos após a chegada desses jovens, e com a inclusão de alguns nomes, o Santos estreava no Paulista aplicando uma goleada, o que se repetiria por diversas vezes na competição. A vítima foi a equipe do Ypiranga, o jogo ficou em 12 a 1, com 7 gols de Araken. Foi o recorde de gols em uma única partida, só sendo superado 37 anos depois por Pelé.
Durante toda a disputa estadual o clube venceu por placares elásticos, o que resultou em 100 gols pró, média de 6.25 gols por partida. Mas a excelente campanha não foi coroada. No último jogo, quando o Peixe precisava de apenas um empate, foi derrotado pelo Palestra Itália, por 3 a 2, em partida muito conturbada. O Santos seria ainda vice-campeão em 1928 e 1929, sempre fazendo muitos gols.
O ataque que entrou para a História como a famosa "linha dos 100 gols" era formado por Siriri, Camarão, Feitiço, Araken Patusca e Evangelista. Essa escalação foi ouvida por décadas, repetidas como um verso popular pelos torcedores de futebol de várias partes do país.
O marco histórico do ataque dos 100 gols foi resultado de um trabalho de características que, mais tarde, valeriam um trecho do hino oficial do clube: "Técnica e Disciplina".
Os lendários substantivos surgiram após dois confrontos amistosos contra a equipe do Vasco da Gama, onde o Peixe venceu os dois jogos, e foi chamado por jornalistas de o "Campeão da Técnica e da Disciplina".
[editar] Campeão Paulista de 1935
Desde os primeiros anos de existência, o quadro de futebol do Santos obteve êxitos memoráveis, tanto em jogos locais como internacionais mas demoraria para conquistar o primeiro título importante, pois bastava superar a estrutura de seus rivais estaduais da Capital, que contavam com grande torcida, força política e financeira.
O inédito título de Campeão Estadual, o mais importante que disputava já que as competições nacionais ainda eram incipientes, aconteceu em 1935, após um declínio dois anos antes, em razão do início do profissionalismo no futebol brasileiro.
A final do Campeonato Paulista de 1935 aconteceu em 17 de novembro, no Parque São Jorge, casa de seu maior rival. O resultado foi 2 a 0 contra o Corinthians, com gols marcados por Raul Cabral Guedes e Araken Patusca. Assim, o Santos conquistava seu primeiro campeonato paulista.
[editar] Era Pelé
Em 1956, chegaria à Vila Belmiro, trazido pelas mãos de Valdemar de Brito, o menino Pelé, de 15 anos, que deu de novo impulso à história do Santos, levando-o a conquistas que enalteceram o futebol brasileiro no planeta. O time do Santos vinha de grandes campanhas, sendo bi-campeão paulista em 1955-1956, apresentando os craques Pepe e Zito, dentro outros. Com Pelé, o time se tornaria um dos maiores da História.
Pelé marcou seu primeiro gol com a camisa do Santos num amistoso com o Corinthians de Santo André, jogo em que o time da Vila venceu por 7x1. Em 1958 ganhou seu primeiro campeonato paulista, estabelecendo como artilheiro o recorde de 58 gols que permanece até hoje.
O Santos com Pelé continuou nos anos seguintes a ganhar todas as principais competições que disputava. Em 1959, a conquista do primeiro Rio-São Paulo e o vice-campeonato da Taça Brasil. Em 1960, mais um paulista. De 1961 até 1965 a hegemonia do futebol brasileiro com cinco Taças Brasil. Em 1962 e 1963 o Bicampeonato sulamericano da Taça Libertadores da América e o Bicampeonato Mundial. Só não ganhou todos os campeonatos paulistas de 1958 até 1969 pois o Palmeiras, time conhecido na época por Academia, conseguiu interromper a sequência de tempos em tempos.
Em 1966, o domínio do futebol nacional foi perdido para o Cruzeiro de Tostão. No âmbito estadual, o título foi do Palmeiras.
Em 1967 o Santos ganharia novamente o Campeonato Paulista e daria início ao seu segundo tricampeonato da competição. Em 1968 o time com grandes revelações como Clodoaldo, Edu, Abel e Toninho Guerreiro voltaria a conquistar outra série de títulos nacionais e internacionais, mas a partir de 1970 a fase hegemônica e dos títulos seguidos, acabaria.
Com dívidas devido a investimentos que não deram certo, como o do Parque Balneário, a Vila ia vendo seus craques saindo. Compromissos com a CBD para a eleição de João Havelange para presidente da FIFA, obrigaram o Santos e Pelé a sucessivas excursões por todo o globo, desde a África até a Arábia, o que refletiu no fraco desempenho do time nos campeonatos internos. Em 1973, o Santos ganhou o último campeonato paulista com Pelé no clube. Competição que teve uma final muito conturbada, acabando na disputa por pênaltis contra o time da Portuguesa de Desportos. O erro histórico do árbitro Armando Marques, que encerrou as cobranças quando o Santos vencia por 2x0 mas ainda com possibilidade de empate por que restavam ainda duas cobranças da Portuguesa, atrapalhou a conquista certa (Pelé e Edu ainda não haviam feito suas cobranças), fazendo com que o título daquele ano fosse dividido entre os dois clubes.
[editar] Pós-Pelé
Após a Era Pelé, o Santos Futebol Clube continuou seu caminho de glórias. Em 1978 formou um time campeão. Os Meninos da Vila, apelido dado pela juventude dos atletas da equipe, conquistaram o Campeonato Paulista de 1978. Destacaram-se na época Juary, Pita, Aílton Lira entre outros.
Após isso o time continuou conquistando títulos, como o Paulista de 1984 e a Taça Conmebol de 1998. Mas, em 2002, ano em que o clube completou 90 anos, o Santos conquistou, pela sétima vez, o principal torneio nacional (o Campeonato Brasileiro). O time que conseguiu a conquista foi, basicamente, formado dentro da Vila Belmiro. Os Meninos da Vila viraram febre no Brasil inteiro e a dupla Diego e Robinho se tornou símbolo de um futebol vistoso e alegre, junto de Renato, Elano, Alex , André Luís e Léo. No ano seguinte, com a base mantida, o Peixe chegou aos vice-campeonatos da Libertadores da América e do Campeonato Brasileiro.
Em 2004, o time mostrou toda a sua força entre os oito melhores times do continente, perdendo as quartas-de-finais da Libertadores para o campeão Once Caldas, da Colômbia. No Paulista, foi até as semifinais. Porém, o ano foi fechado com chave de ouro com a conquista do oitavo título nacional do Santos FC. Com uma equipe liderada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, com a base de 2002 e com reforços como Ricardinho e Deivid, o time encerrou o torneio de pontos corridos disputando até a última rodada o título com o Clube Atlético Paranaense e conquistou mais uma vez o campeonato brasileiro.
[editar] Campanhas recentes
Após 3 anos consecutivos de vitórias, com conquista de dois Campeonatos Brasileiros e chegada a final da Taça Libertadores de 2003, o Santos começou o ano de 2005 tentando manter o ritmo.
O maior jogador após a Era Pelé, Robinho, permaneceu no clube durante o primeiro semestre. Mas após a sua saída para o Real Madrid, o Santos ficou prejudicado em seu desempenho. Para completar Deivid e Léo também sairam, o que deixou a equipe completamente desfigurada e enfraquecida.
Para restaurar a equipe, o Peixe contratou o craque e ídolo Giovanni, mas que viria apresentar desempenho instável; e dois atacantes repatriados: Luizão, que se mostrou fora de forma; e Cláudio Pitbull, que marcou apenas dois gols.
O ano também foi tumultuado com relação aos técnicos, começando com Oswaldo de Oliveira para a substituição de Vanderlei Luxemburgo, devido a saída do treinador para o Real Madrid. Passaram ainda como treinadores Gallo e Nelsinho Baptista, terminando com Serginho Chulapa, que levou o Santos interinamente. Após fraca atuação na Espanha, Luxemburgo retorna em 2006 como treinador da equipe santista, sinalizando grandes investimentos para o ano da Copa do Mundo.
Em 2006, a equipe foi inteiramente renovada. Várias contratações foram feitas com os campeonatos em andamento, o que prejudicou o conjunto da equipe. Mesmo com esse fator desfavorável, Luxemburgo conseguiu manter a equipe em alto nível de competição durante o Campeonato Paulista e, se aproveitando de que seus principais adversários estavam com as atenções divididas devido a participação na Taça Libertadores, o Santos conquistou o Campeonato Paulista. Foi o fim de um período de 21 anos sem levar a taça da FPF. O time entraria ainda para a história dos recordes como a única equipe que venceu todas as partidas jogadas em seu estádio (10 partidas no total); e que marcou gols em todas as partidas do campeonato (19 partidas no total, marcando 33 gols). O time histórico que consagrou esse título com vitória de 2 a 0 contra a Portuguesa de Desportos, sob a modalidade de pontos corridos, foi composto por Fábio Costa; Luiz Alberto, Julio Manzur e Ronaldo Guiaro; Kléber, Fabinho, Maldonado, Cléber Santana e Rodrigo Tabata; Reinaldo e Geílson. Já pelo Campeonato Brasileiro, conquista direito à disputa da Libertadores em 2007 com o 4ª lugar na competição nacional.
[editar] Santos nas Copas
O Santos Futebol Clube sempre foi ao longo dos tempos uma equipe que cedeu vários atletas para a Seleção Brasileira. Só de campeões mundiais, o Peixe cedeu 11 atletas. Na história das Copas, o Alvinegro Praiano teve 15 de seus jogadores convocados para defender as cores do Brasil pelo Mundo, sendo o atacante Araken Patusca, o primeiro santista a disputar um Mundial, em 1930, no Uruguai.
Na época havia uma briga entre a Associação Paulista de Esportes Atléticos (Apea) e a Confederação Brasileira de Desportos (CBD), pois nenhum paulista estava na comissão técnica. Por este motivo, a Apea alegou não haver tempo hábil para que chefes de família deixassem tudo organizado e partissem para ficar tanto tempo afastados de casa. Isto fez com que o Brasil embarcasse apenas com jogadores que atuavam no Rio de Janeiro, com exceção de Araken, único paulista, que estava brigado com o a direção do time santista.
Mas as participações dos jogadores do Santos FC sempre se notabilizaram pelo número de atletas que foram campeões do Mundo. Em 1958, na Suécia, o Alvinegro Praiano cedeu o ponta-esquerda Pepe, além do volante Zito e do Rei do Futebol, Pelé. Estes dois atletas foram importantíssimos na arrancada brasileira rumo ao primeiro título de campeão mundial. Pois Pelé e Zito só estrearam na vitória brasileira sobre a União Soviética, por 2 a 0, na última partida da primeira fase.
A consagração de Pelé começaria ali mesmo em gramados suecos, com o Atleta do Século sendo o artilheiro do Brasil, com seis gols, sendo que dois deles foram marcados na final contra os donos da casa.
Em 1962, no Chile, o time da Vila Belmiro cedeu sete jogadores para que a seleção disputasse essa Copa do Mundo. Gilmar (goleiro), Mauro (zagueiro), Zito (volante), Mengálvio (meia), Coutinho (atacante), Pelé (atacante) e Pepe (atacante), foram os santistas que brilharam na conquista do bicampeonato. Pelé jogou apenas duas partidas, marcando um gol sobre o México, por 2 a 0, na estréia brasileira. Mas o Rei não pode continuar ajudando a Seleção, pois uma lesão muscular o impediu de atuar no restante da Copa.
Porém a Seleção continuou vencendo sem Pelé. Na final, Zito teve uma participação decisiva na vitória sobre a Tchecoslováquia por 3 a 1, já que o capitão santista fez o segundo gol brasileiro na final. O Peixe também teve uma grande participação com o zagueiro Mauro, que além de ter feito uma bela participação no Mundial disputado em terras chilenas, foi o capitão do time e teve a honra de erguer a Taça Jules Rimet, com o Brasil sendo coroado bi-campeão do Mundo.
Após a Copa de 1966 na Inglaterra, em que o Brasil foi muito mal, a seleção recorreu mais uma vez a força dos jogadores do Santos FC para trazer o troféu de campeão, no mundial seguinte. Em 1970, Carlos Alberto Torres (lateral-direito), Joel Camargo (zagueiro), Clodoaldo (volante), Pelé (atacante) e Edu (atacante), ajudaram o Brasil a ganhar a terceira estrela.
Considerada por muitos como a melhor seleção que o Mundo viu jogar, o time liderado por Carlos Alberto Torres, que era o capitão desta seleção e Pelé, no auge de sua maturidade futebolística foram os responsáveis por comandar a equipe que encantou o Mundo e trouxe a Taça Jules Rimet de forma definitiva para o Brasil, com a conquista inédita na época de tri-campeão mundial.
O últimos jogadores santistas que foram para uma Copa do Mundo com a Seleção Brasileira foram o zagueiro Marinho Peres e o atacante Edu, ambos defenderam o Brasil na Copa do Mundo de 1974, na Alemanha.
Mesmo nas Copas de 1994 (Estados Unidos) e 2002 (Coréia do Sul e Japão), o Santos FC se fez presente na Seleção Brasileira que conquistou os dois títulos. Em 94, o zagueiro Ricardo Rocha e o volante Dunga, já tinham atuado com o manto alvinegro. O Dunga atuou no Peixe em 1986, enquanto que Ricardo Rocha por pouco não foi convocado pelo time da Vila Belmiro, onde atuou até o fim de 93, quando terminou o contrato dele com o clube e o zagueiro resolveu ir para o Vasco da Gama (RJ).
Em 2002, os santistas cederam para o time pentacampeão mundial o preparador de goleiros, Carlos Pracidelli, e o fisioterapeuta, Luis Rosan, que foi muito importante para a recuperação do atacante Ronaldo, que foi o artilheiro desta última Copa do Mundo.
[editar] Outras seleções
O primeiro jogador estrangeiro do Santos FC a participar de uma Copa do Mundo foi o goleiro Rodolfo Rodriguez. O arqueiro foi convocado para defender a Seleção Uruguaia, que disputou o Mundial de 86, no México. O arqueiro santista ficou durante toda a participação uruguaia no banco de reservas, sem ter a chance de jogar uma partida, pois se contundiu em um dos treinamentos durante a Copa. Os uruguaios foram eliminados pela Argentina, nas oitavas-de-final, pelo placar de 1 a 0.
Em 2006, o Peixe foi representado pelo zagueiro Júlio Manzur, da Seleção Paraguaia. O jogador santista disputou a sua primeira Copa do Mundo, já tendo ajudado a seleção de seu país a conquistar a medalha de prata, nos Jogos Olímpicos de 2004, em Atenas, na Grécia. O zagueiro também foi muito importante na campanha que levou o Alvinegro Praiano ao título de campeão paulista de 2006, defendendo as cores do Santos FC.
[editar] Informações gerais
Patrocinadores: Panasonic e Muriel
Material Esportivo: Umbro
Endereço: Rua Princesa Isabel 77
CEP: 11075-500 Santos/SP
Telefone: (13) 3257 4000 Fax: (13) 3239 1152
[editar] Estádio
Nome: Estádio Urbano Caldeira (Vila Belmiro - Santos - SP)
Endereço: Rua Princesa Isabel, 77
Capacidade: 25.120 pessoas
Recorde de público: 32.989 espectadores no jogo Santos FC X Corinthians (jogo não terminado), em 20/09/1964
[editar] Centro de treinamentos
Nome: CT Rei Pelé
Endereço: Av. Rangel Pestana, 343 – Jabaquara – Santos (SP)
Nome: CT Meninos da Vila
Endereço:: Av. Martins Fontes, s/n° - Saboó - Santos (SP)
[editar] Elenco Atual
- Leia o artigo com o último elenco e os anunciados em 2006, com o histórico de cada jogador.
[editar] Uniforme
As primeiras cores do clube eram azul, branca e dourada, mas, como era difícil naquela época a confecção de um uniforme nessas cores, logo elas foram mudadas para o "branco da paz e o preto da nobreza". Sendo assim, ficou determinado que os uniformes seriam:
1º: Camisas, calções e meias brancas
2º: Camisa branca com listras verticais pretas, calções brancos e meias brancas
3º: Camisa branca com listras verticais azuis e contorno dourado, calçoes e meias brancas
Com o tempo a camisa branca foi adotada como oficial (pois o preto podia desbotar) e foram adicionados os calções e meias pretas ao uniforme reserva
Nota: Por superstição, o Santos não utiliza a combinação de camisa branca com calções pretos. Em meados dos anos 90 o clube chegou a atuar com calções quadriculados e estrelados, mas que não cairam no gosto da torcida.
[editar] Esportes praticados
Aqueles que pensam que o Santos Futebol Clube é forte apenas através do seu futebol profissional está enganado. O Alvinegro Praiano mantém diversas modalidades esportivas atreladas ao clube, o que eleva ainda mais o nome do Santos em outros esportes. Essas modalidades integram o Departamento de Esportes do clube, sob o comando do diretor José Rodrigues Sanchez, o Pepito, diretor do clube desde os Anos 60. Atualmente, o Peixe conta com as seguintes modalidades:
Este trabalho é realizado graças a parcerias firmadas com grandes nomes de cada modalidade. Campeões como Fábio Goulart no Taekwondo, Marcos Daud no Jiu-Jitsu ou Paulo Bartolo no Karatê passam a credibilidade e a experiência necessária para desenvolver estes trabalhos.
O resultado deste grande trabalho já pode ser conferido em diversas categorias. No Tênis de Mesa, por exemplo, a atleta do Santos FC, Lígia Silva, representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Atenas. Já a atleta Renata Costa ganhou a medalha de bronze junto com a Seleção Brasileira de Futebol Feminino.
Estes exemplos indicam que o Santos Futebol Clube, além de possuir uma das mais respeitadas equipes de todos os tempos no futebol, é também um dos grandes centros esportivos de todo o Brasil, divulgando e incentivando o surgimento de atletas de diversos segmentos para abrilhantar ainda mais o esporte brasileiro.
[editar] Mascote
O mascote do Santos FC é o "Baleia".
Apesar da baleia ser o mascote oficial do Santos FC, o "Peixe" também é conhecido como mascote pelos torcedores. Tudo começou no primeiro jogo do time como profissional, contra o São Paulo da Floresta, em 1933. O tricolor venceu por 5 a 1. Não bastasse a derrota, os torcedores da baixada tiveram de ouvir os rivais, antes do jogo, chamarem seus jogadores de "peixeiros". "Somos peixeiros, e com muita honra", teria assumido alguém na época. O símbolo foi adotado com orgulho, com direito a variações.
[editar] Hino Oficial
Composto por Carlos Henrique Roma em julho de 1957
Sou alvinegro da Vila Belmiro
O Santos vive no meu coração
É o motivo de todo o meu riso
De minhas lágrimas e emoção
Sua bandeira no mastro é a história
De um passado e um presente só de glórias
Nascer, viver e no Santos morrer
É um orgulho que nem todos podem ter
No Santos pratica-se o esporte
Com dignidade e com fervor
Seja qual for a sua sorte
De vencido ou vencedor
Com técnica e disciplina
Dando o sangue com amor
Pela bandeira que ensina
Lutar com fé e com ardor
[editar] História dos hinos do clube
Há uma grande controvérsia quanto ao Hino Oficial do Santos Futebol Clube, tudo começou em 1955 quando foi cantada pela primeira vez a marchinha Leão do Mar, após ser quebrado o jejum de 20 anos sem títulos na Vila Belmiro, com a conquista do Campeonato Paulista. Mas o que viria a se tornar o hino oficial do clube só foi composto em 1957 por Carlos Henrique Paganeto Roma (ex-conselheiro do clube e filho do ex-presidente Modesto Roma). Porém o Conselho Deliberativo do clube só o reconheceu oficialmente em 1996, graças a proposta do conselheiro Júlio Teixeira Nunes.
[editar] Títulos mais importantes
[editar] Competições Internacionais
[editar] Campeonatos Mundiais
- Copa Intercontinental: 1962 e 1963.
- Recopa Mundial (Recopa dos Campeões Intercontinentais): 1968.
[editar] Campeonatos Continentais
- Taça Libertadores da América: 1962 e 1963.
- Recopa Sul-americana (Recopa dos Campeões Intercontinentais da América do Sul): 1968.
- Copa Conmebol: 1998.
[editar] Competições Nacionais
- Campeonato Brasileiro: 2002, 2004.
- Taça de Prata: 1968
- Taça Brasil: 1961, 1962, 1963, 1964, 1965
- Torneio Rio-São Paulo: 1959, 1963, 1964, 1966, 1997.
- Campeonato Paulista: 1935, 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973, 1978, 1984 e 2006.
- Copa FPF: 2004
[editar] Equipes que conquistaram os títulos nacionais
[editar] 1961 - Taça Brasil
Final: 5 x 1 contra EC Bahia. Time: Laércio (Silas); Lima, Mauro (Olavo) e Dalmo; Zito e Calvet; Dorval, Tite, Coutinho, Pelé e Pepe.
[editar] 1962 - Taça Brasil
Final: 5 x 0 contra Botafogo. Time: Gilmar; Lima, Mauro e Dalmo; Zito e Calvet; Dorval, Mengálvio, Coutinho (Tite), Pelé e Pepe.
[editar] 1963 - Taça Brasil
Final: 2 x 0 contra EC Bahia. Time: Gilmar; Ismael, Mauro e Geraldino; Haroldo (Joel) e Lima; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.
[editar] 1964 - Taça Brasil
Final: 0 x 0 contra Flamengo. Time: Gilmar; Ismael, Modesto e Geraldino; Zito e Haroldo; Toninho Guerreiro (Lima), Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.
[editar] 1965 - Taça Brasil
Final: 1 x 0 contra Vasco. Time: Gilmar; Carlos Alberto Torres, Mauro, Geraldino e Lima; Orlando, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.
[editar] 1968 - Taça de Prata
Final: 2 x 1 contra Vasco. Time: Cláudio; Carlos Alberto Torres, Ramos Delgado, Marçal e Rildo; Clodoaldo e Lima; Edu, Toninho Guerreiro (Douglas), Pelé e Abel (Adílson)
[editar] 2002 - Campeonato Brasileiro Série A
Final: 3 x 2 contra Corinthians. Time: Fábio Costa; Maurinho (Michel), Alex, André Luiz e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano, Diego (Robert); Robinho e Alberto (Willian)
[editar] 2004 - Campeonato Brasileiro Série A
Campeonato por pontos corridos, sem mata-mata. Último jogo: 2 x 1 contra Vasco. Time base: Mauro; Paulo César, Avalos, Leonardo e Léo; Fabinho, Preto Casagrande, Ricardinho e Elano; Robinho e Deivid.
[editar] Grandes Ídolos
[editar] Artilharia
Pos. |
Jogador |
Período |
Nº de gols |
01º |
1956-1974 |
1091 |
|
02º |
1954-1969 |
405 |
|
03º |
1958-1970 |
370 |
|
04º |
1963-1969 |
283 |
|
05º |
1927-1936 |
216 |
|
06º |
1956-1967 |
198 |
|
07º |
1966-1976 |
183 |
|
08º |
1923-1929 |
177 |
|
09º |
1955-1963 |
159 |
|
10º |
1951-1963 |
151 |
|
11º |
1923-1934 |
150 |
|
12º |
1941-1954 |
145 |
|
13º |
1943-1952 |
134 |
|
14º |
1933-1942 |
120 |
|
15º |
1953-1960 |
111 |
|
16º |
1953-1961 |
106 |
|
17º |
1953-1966 |
105 |
|
18º |
1977-1984/1992 |
104 |
|
19º |
1983-1984/1986/1990 |
104 |
|
20º |
1915-1922 |
103 |
[editar] Presidentes
- Leia o artigo com a lista de todos os presidentes da história do Santos.
Nome | Período |
---|---|
Rubens Quintas Ovalle | 1978-1982 |
Ernesto Vieira da Silva | 1982-1983 |
Milton Teixeira | 1983-1987 |
Manuel dos Santos Sá | 1987-1988 |
Miguel Assad Macool Filho | 1988-1989 |
Antônio Aguiar Filho | 1989-1991 |
Marcelo Pirilo Teixeira | 1991-1993 |
Miguel Kodja Neto | 1994 |
Samir Jorge Abdul-Hak | 1994-1999 |
Marcelo Pirilo Teixeira | 2000-atual presidente |
[editar] Notas e Referências
[editar] Ver também
- Federação Paulista de Futebol
- Campeonato Paulista de Futebol
- Confederação Brasileira de Futebol
- Campeonato Brasileiro
- Copa do Brasil
- Clubes brasileiros de futebol
- Torcida Jovem do Santos
[editar] Ligações externas
- Site oficial do Santos FC
- Torcida Jovem do Santos
- SuperSantos.com
- Santástico
- Santos Sempre Santos
- Fotolog do Santos
- Santos Mania
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