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Sport Club Internacional - Wikipédia

Sport Club Internacional

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Nota: Se procura o antigo time paulista de mesmo nome, consulte Sport Club Internacional (SP).
Sport Club Internacional
Dados do clube
Local Porto Alegre, RS
Apelido Colorado
Cores Vermelho e branco
Mascote Saci
Fundação 4 de abril de 1909
Estádio Estádio Beira-Rio
Capacidade 56 mil pessoas
Presidente Fernando Carvalho Neto
Técnico Abel Braga
Divisão 2007 Série A
2006 Série A, vice-campeão
Patrocinadores Banrisul, Tramontina e Unimed
Material Esportivo Reebok
Website www.internacional.com.br

O Sport Club Internacional, ou simplesmente Inter, é um clube brasileiro da cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Seus torcedores são conhecidos como colorados.

Próximo de se tornar uma instituição centenária, o Colorado há muito tempo é uma das maiores forças do futebol nacional. É rival histórico de outro time popular de Porto Alegre, o Grêmio. As partidas entre Grêmio e Internacional são conhecidas como Gre-nal, clássico o qual foi vencido mais vezes pelo clube alvi-rubro.

O deputado Beto Albuquerque presenteia o presidente Lula com uma camiseta comemorativa pela conquista do título mundial
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O deputado Beto Albuquerque presenteia o presidente Lula com uma camiseta comemorativa pela conquista do título mundial

É o único clube brasileiro a ter sido campeão nacional de forma invicta, é o atual campeão da Copa Libertadores da América e o atual campeão do Mundial Interclubes. O Inter ocupa atualmente (julho/2006) a terceira posição do ranking mundial de clubes da IFFHS (Federação Internacional de Futebol, História e Estatística), ao lado da Internazionale e depois do FC Barcelona e Sevilha[1]. Em outro importante ranking do futebol mundial (o qual considera o desempenho do clube nos dois últimos anos e no ano em questão), o Inter, com a recente conquista da Libertadores da América, alcançou o segundo posto, estando atrás somente do Barcelona no top 25 da ESPN[2].

Índice

História

Fundação

O início

Os comerciantes e irmãos paulistas, descendentes de italianos da Lombardia, Henrique, José e Luis Poppe Leão, foram os responsáveis pela criação do Sport Club Internacional.

A maior dificuldade encontrada pelos irmãos Poppe, quando transferiram-se de São Paulo para Porto Alegre em 1908, foi a de não serem aceitos como sócios nos dois clubes da cidade (o Grêmio e o Fussball), pois não tinham ascendência germânica. Eles queriam praticar algum esporte, preferencialmente o futebol. No Grêmio, que existia há 6 anos, as portas foram fechadas a eles, com a desculpa de que eram gente recém-chegada e pouco conhecida na cidade. Isso irritou os irmãos Poppe, que então convocaram um grupo de estudantes e comerciários de Porto Alegre para uma reunião, marcada para o dia 4 de Abril de 1909, na avenida Redenção nº 141 (hoje avenida João Pessoa 1025), com o objetivo de fundar um novo clube de futebol.

Começou assim a história do Sport Club Internacional.

Primeira diretoria

A primera diretoria colorada foi eleita na continuação dessa reunião, ocorrida uma semana depois (11 de Abril de 1909), na mesma casa onde o clube fora criado. Como primeiro presidente, foi escolhido o dono da casa, João Leopoldo Seferin, de apenas dezoito anos. Mas, o presidente de honra tinha que ser mais velho e com prestigio indiscutível na cidade. E assim ocorreu. Foi escolhido para o cargo o diretor da Limpeza Pública e líder político distrital, capitão Graciliano Filho Ortiz, que também era sogro do jovem fundador Henrique Poppe Leão.

A primeira diretoria do Internacional ficou assim estabelecida:

  • Presidente: João Leopoldo Seferin
  • Vice-presidente: Pantaleão Gonçalves de Oliveira
  • Presidente honorário: Gracilliano Filho Ortiz
  • Primeiro secretário: Legendre das Chagas Pereira
  • Segundo secretário: Manuel Lopes da Costa
  • Primeiro tesoureiro: Antônio Coiro
  • Segundo tesoureiro: Waldemar Fachel
  • Capitão: José Poppe
  • Orador: Henrique Poppe Leão
  • Comissão de campo: João Luis de Andrade Vasconcelos, Irineu dos Santos, Luia Madeira Poppe e Alcides Filho Ortiz.
Escolha das cores

Após a criação do clube, na terceira reunião foram escolhidas as cores vermelho e branco.

Todos os jovens que ali estavam também apreciavam o carnaval porto-alegrense e se dividiam entre os Venezianos, de cores vermelho e branco e a Sociedade Esmeralda, de cores verde e branco. Os Venezianos eram maioria nesta reunião e assim o vermelho e branco ficou sendo a cor do novo clube, embora os Poppe quisessem ainda acrescentar o preto, em homenagem à bandeira de São Paulo.

O torcedor do Inter é chamado de colorado, em menção a cor vermelha da camisa do time.

Primeiro uniforme

O primeiro uniforme do Internacional foi feito por Humbertina Fachel, mãe de dois fundadores do clube. A camisa possuía listras verticais simétricas vermelhas e brancas, gravatas nas duas cores, calções brancos e meias pretas.

Logo depois do insucesso contra o Grêmio alguns meses após a fundação, e com a demissão do primeiro presidente, o Inter adotou aquele que viria a ser seu uniforme atual: camisas vermelhas, escudo na altura do coração, frisos brancos nas mangas e golas, calções e meias pretas (hoje brancas).

Depois, vários modelos apareceram: a camiseta branca com uma faixa diagonal vermelha e a camiseta totalmente branca, calções e meias vermelhas e, mais recentemente, meias cinzas. Vale lembrar os uniformes de treino, que ultimamente também aderiram as cores laranja, além do cinza.

Primeiro distintivo

O primeiro distintivo do Sport Club Internacional era formado com as iniciais - SCI - bordadas em vermelho sobre fundo branco, sem a borda também vermelha que apareceu logo em seguida. Foi na década de 50 que aconteceu a inversão, com a combinação de letras passando a ser branca sobre fundo vermelho.

Hoje, o escudo do Internacional passa por uma reformulação, em virtude da conquista da Taça Libertadores da América. Agora o Internacional ostenta 5 estrelas no peito: três do Campeonato Brasileiro, uma da Copa do Brasil e, é claro, uma da Taça Libertadores da América.

Primeiras partidas

O Internacional realizou seus primeiros treinamentos já no primeiro mês de fundação, em abril de 1909, num terreno da Rua Arlindo, na Ilhota. Mas o time nem chegou a jogar ali, ficando no local apenas um ano. As inundações freqüentes fizeram com que fosse logo abandonado o campo da Ilhota.

Para marcar definitivamente a rivalidade entre os dois maiores clubes do Rio Grande do Sul, os dirigentes do clube convidaram o Grêmio (já com seis anos de experiência) para disputar o primeiro clássico Gre-Nal da história. No dia 18 de julho do mesmo ano, o Internacional realizou sua primeira partida, no estádio do Grêmio (Baixada), situado no Bairro Moinhos de Vento. O resultado não poderia ser pior para o Inter, que com apenas três meses de fundação, perdeu por 10 x 0 para o Grêmio.

No dia 7 de setembro de 1909, com cinco meses de vida, o Internacional obteve seu primeiro empate contra uma equipe considerada de primeira linha na época: 0 a 0 contra o Militar Football Club, que no ano seguinte seria o campeão citadino. Mas a primeira vitória viria ainda neste ano, no dia 12 de outubro contra o mesmo Militar, por 2 a 1. Esta foi a primeira de muitas vitórias do clube.

Em 1910, o clube foi transferido para um campo da Várzea, Parque da Redenção, local que hoje ficaria entre o Hospital de Pronto Socorro e o Colégio Militar. O lugar possuía até um elegante pavilhão para mil pessoas. Em 1911, o lateral-direito Vinholes marcou o primeiro gol colorado contra o Grêmio, no 10 a 1 para o tricolor Gaúcho.

Expulso da Várzea, o Inter foi procurar um outro campo e, em 1912, o novo presidente do clube (Julio Seelig) conseguiu alugar um campo na Rua Silveiro, Bairro Azenha - hoje entrada da Carlos Barbosa - conhecido como Chácara dos Eucaliptos.

Primeiros títulos

Em 1913, o Internacional conquistou o primeiro título: foi o Campeonato Metropolitando de Porto Alegre, conquistado de forma invicta. Esse feito seria repetido no ano seguinte, em 1914. Apesar dos progressos, o incômodo dos Gre-Nais permanecia e pertubou a vida de colorados até 1915, quando o Inter finalmente venceu o Grêmio por 4a 1. O dirigente Antenor Lemos gritava de felicidade: "Está quebrado o lacre, esta quebrado o lacre", repetia sem parar, emocionado. No ano seguinte, em julho de 1916, o Inter aplicou mais uma goleada: 6 a 1, já na Chácara dos Eucaliptos. O ponta-esquerda Vares o grande herói colorado, fazendo todos os seis gols do Inter.

Nesta primeira fase do Internacional, a importância dos estudantes foi tanta que os campeonatos citadinos vencidos sucessivamente em 1913 a 1916 de forma invicta, e 1917, só foram interrompidos em 1918 por força do surto da febre espanhola. As escolas e as faculdades suspenderam as aulas com receio de contágio - e o Internacional ficou praticamente sem time.

A partir da década de 20, o Inter abriria a sua sede e daria lugar no seu time aos jogadores que pertenciam às muitas ligas que organizavam competições entre clubes representativos de negros (a famosa Liga da Canela Preta, por exemplo), de funcionários públicos, de funcionários do comércio e de estivadores.

Em 1925, um jogador negro veste pela primeira vez a camisa colorada. Chamava-se Dirceu Alves e atuava na defesa. Multicampeão metropolitano, faltava ao Internacional o reconhecimento estadual. Isso aconteceu em 7 de setembro de 1927, quando o Inter sagrou-se Campeão Gaúcho pela primeira vez, ao vencer o Bagé no estádio da Baixada (antigo estádio do Grêmio) por 3 a 1, em dois tempos de 40 minutos. Nessa época, o campeonato gaúcho era decidido entre o campeão da capital e o campeão do interior.

Primeiro estádio

No ano de 1928, o Asilo da Providência (dono da Chácara dos Eucaliptos) resolveu vender o terreno, dando preferência ao Internacional, embora o preço fosse alto. Mas o Inter não se interessou pelo terreno e, sem sede, esteve próximo de fechar.

Até que o engenheiro Ildo Meneghetti iniciou uma campanha de arrecadação de dinheiro para comprar um terreno no bairro Menino Deus. Depois de 20 anos utilizando campos alheios, o colorado finalmente adquiria uma propriedade. O Estádio dos Eucaliptos, com suas arquibancadas de madeira que abrigavam aproximadamente 10 mil pessoas, já era uma realidade.

No dia 15 de março de 1931, o Internacional inaugurava o "majestoso" Estádio dos Eucaliptos. Nada melhor do que convidar o Grêmio para a primeira partida no novo campo. No Gre-Nal de inauguração deu Inter: 3 a 0 no rival.

Em reconhecimento ao seu grande esforço, o Internacional homenagearia o presidente Ildo Meneghetti, anos mais tarde, com o título de patrono colorado. O Estádio dos Eucaliptos seria a casa colorada até o aparecimento do Beira-Rio, em 1969.

Começa a grande mudança social do clube. Com o segundo título estadual em 1934, começam as mudanças: os jogadores já recebiam alguma forma de remuneração para jogar futebol. O time não era mais formado por tios, primos, filhos, e amigos da família. Estavam em campo jogadores das ligas periféricas, gente mais simples, alguns pobres, e negros. Também foi nesta época que se construía a eterna rivalidade do futebol gaúcho.

Porto Alegre e a Copa do Mundo de 1950

O Estádio dos Eucaliptos foi palco dos jogos da primeira fase da Copa do Mundo de 1950.

  • 02 de julho de 1950 - 15h40

Rolo Compressor

O Rolo Compressor era um time de craques extremamente ofensivo formado pelo dirigente Hoche de Almeida Barros (o Rocha), quando assumiu a presidência do clube em 1940. No Rolo, se consolidavam aos poucos as peças de um time de futebol que seria invencível. Houve uns quatro ou cinco rolos, mas o primeiro tem um nome que deflagrou todo o resto: Carlitos, o maior goleador gaúcho de todos os tempos.

Quem criou a expressão "Rolo" foi Vicente Rao. Jogador na década de 20, acabou sendo inscrito na história do clube como o seu insuperável animador de torcida. Segundo Carlitos, aquele não era colorado, era o Internacional em pessoa. Gostava de futebol e da juventude, tanto que foi ele quem criou as primeiras escolinhas de futebol do Inter. Rao fazia desenhos dos jogadores do Inter e do time todo, e depois levava pessoalmente aos jornais. A expressão "Rolo Compressor" se baseava em uma charge que mostrava a equipe colorada em forma de um rolo compressor, amassando todos os adversários.

É deste tempo também o surgimento das grandes bandeiras e entradas do time em campo abaixo de foguetes, serpentinas, uma barulhada de sinos e sirenes. Por iniciativa de Rao, também, surge nesta mesma década prodigiosa a primeira torcida organizada do Internacional e do Estado, denominada "Camisa 12".

Na década de 40, a grande equipe do Internacional teve um retrospecto avassalador contra o rival: em 28 Gre-Nais venceu dezenove, empatou cinco e perdeu apenas quatro. Nesta mesma época, conquistou o hexacampeonato estadual (de 1940 a 1945), sendo que em 1942, 1943 e 1945 foi invicto.

Em 18 de novembro de 1945, o Internacional ganhou o inédito título de hexacampeão gaúcho, na Timbaúva, estádio do Força e Luz, jogando contra o Pelotas. A partir daí é que o time passou a ser chamado de Rolo Compressor. Os grandes clubes do eixo Rio-SP apareciam com propostas milionárias, mas os jogadores recusavam-se a sair de Porto Alegre. Era mesmo uma grande família, unidos para sempre e adorados pelos torcedores e imprensa, jamais sendo esquecidos.

O time mais ofensivo de todos os tempos já surgido no Rio Grande do Sul durou praticamente toda a década, e teve um sucessor, o "Rolinho" comandado pelo inesquecível Teté nos anos 50.


Criação do hino

No final dos anos 50, o Internacional sentiu necessidade de ter um hino, uma canção formal de celebração dos sentimentos colorados. Foi realizado um concurso para a escolha do hino, havendo muitos candidatos. Mas nenhum dos hinos satisfez a alma colorada como aquele que fora feito numa tarde de sofrimento de torcedor. O torcedor era o carioca Nélson Silva, compositor de morro, músico do conjunto "Águias de la Madianoche", e que morava há nove anos em Porto Alegre quando compôs o hino colorado.

O Inter desandava contra o Aimoré, o ano era 1957. Ele escutava o jogo e esperava a namorada Ieda, mas esqueceu o compromisso daquela tarde. Sentou-se brabo na mesa de um bar em frente, e por razões de quem é artista, começou a escrever um hino de louvação ao Internacional.

Quando concluiu a última estrofe 'com o Clube do povo do Rio Grande do Sul', teve a sensação de que era isto que seria cantado pelo torcedor. Foi o que aconteceu, Celeiro de Ases é hoje o hino oficial do Sport Club Internacional e do torcedor colorado.

Há alguns anos, a torcida também costumava cantar uma antiga marchinha carnavalesca: 'Papai é o maior / Papai é que é o tal / Que coisa linda, que coisa rara / Papai não respeita a cara'.

Primeira participação em competições nacionais

O ano de 1967 marca a definitiva entrada do Internacional no cenario do futebol brasileiro. Até ali, a presenca de clubes de fora do eixo RJ-SP se resumia a esporadicas presencas na Taça Brasil, um torneio rápido e em fases eliminatorias, instituído em 1960. Finalmente, o Torneio Rio-Sao Paulo foi estendido a dois clubes do Rio Grande do Sul, dois de Minas Gerais e um do Paraná, criando-se o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (ou "Robertão"). O Inter foi logo se destacando, terminando seu primeiro campeonato nacional como vice-campeão do pais.

A histórica vitória de 1 a 0 sobre o Corinthians, gol de Lambari em pleno Estádio Pacaembu, aconteceu no dia 28 de maio de 1967. O Corinthians havia vencido seus quinze partidas anteriores e parecia imbatível. Essa foi a primeira vitória de um time gaúcho frente a um time paulista em São Paulo. Na temporada seguinte, em 1968, o Colorado repetiu o segundo lugar no "Robertão".

No dia 26 de março de 1969, o Internacional realizava a sua última partida no Estádio dos Eucaliptos. No amistoso de despedida, o Colorado goleou o Rio Grande por 4 a 1, gols de Sérgio, Valdomiro, Gilson Porto e Marciano (descontando Motine para o Rio Grande).

Criação do Beira-Rio

A construção do Gigante da Beira-Rio, projeto do ilustre vereador colorado Ephraim Pinheiro Cabral, iniciou-se no dia 12 de setembro de 1956, quando foi doado o terreno onde seria construído o estádio. Na verdade, o terreno consistia de uma pequena porção das águas do Guaíba, pois o aterro só teve início em 1958. As primeiras estacas foram colocadas somente no ano de 1959.

Em 1965, as obras chegaram a parar e só continuaram com a ajuda do Banco da Província do Rio Grande do Sul. Em princípio, as obras foram lideradas pelo português José Pinheiro Borda, torcedor fanático do Internacional. Borda faleceu em 1966 e não pode ver o seu sonho se concretizar.

Era uma época difícil para todos os colorados. O Inter perdeu muitas partidas nesse período, pois todo o dinheiro arrecadado era destinado à construção do estádio, sobrando muito pouco para investir nos jogadores. Entretanto, a torcida colorada colaborou com doações de material de construção para o término do estádio. Até mesmo o maior ídolo colorado, Paulo Roberto Falcão, teria contribuído com tijolos.

Após anos de espera, o Estádio Beira-Rio (oficialmente Estádio José Pinheiro Borda, em homenagem ao imigrante português que ajudou a construi-lo) era finalmente inaugurado no dia 6 de abril de 1969. Exatamente 60 anos e dois dias após a fundação do clube.

Na partida inaugural do Beira-Rio, o Internacional enfrentava o poderoso time do Benfica, campeão português e europeu. O Inter batera o time português por 2 a 1, sendo que o primeiro gol da história do estádio foi marcado por Claudiomiro. Os demais gols da partida foram marcados pelo colorado Gilson Porto, descontando o lendário Eusébio para o Benfica.

Grandes conquistas

Na década de 70, surgiu um dos maiores times da história do futebol brasileiro: o Internacional de Falcão, Figueroa & cia.

Em 1974, um feito histórico: o Inter conquistava o Campeonato Gaúcho com uma campanha impressionante – 18 vitórias em 18 partidas. Ou seja, o Internacional disputou todo o campeonato sem conhecer outro resultado que não fosse vitória.

No ano seguinte, o Internacional conquistaria de vez o Brasil. Após terminar sempre entre os cinco primeiros colocados, desde que o Campeonato Brasileiro fora criado, o Inter finalmente era campeão. O título veio em uma partida emocionante, na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no Beira-Rio. O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro chileno Figueroa. Este gol tornou-se conhecido como “gol iluminado”, pelo fato de ter surgido um facho de luz do sol onde Figueroa subiu para cabecear a bola para o fundo da rede adversária.

Em 1976, o Internacional conseguia outra façanha nos pampas. O Colorado conquistava o octacampeonato Gaúcho (69 a 76), a maior série de títulos consecutivos de campeonatos estaduais no Rio Grande do Sul (e uma das maiores do Brasil), quebrando o recorde do rival, o qual havia alcançado a marca de sete títulos consecutivos em 1968. Em nível nacional, o Inter conquistou mais um título do Brasileirão, ao bater o Corinthians por 2 a 0 no Beira-Rio. Os gols foram marcados por Dario (que terminaria como artilheiro da competição, com 16 gols marcados) e Valdomiro.

Nenhum dos feitos colorados de até então se igualaria ao que estava por vir. No ano de 1979, o Internacional patrolou seus adversários e sagrou-se Campeão Brasileiro pela terceira vez. Destra vez, porém, de forma invicta (algo que nenhum outro clube do País conseguiu repetir até hoje). Era incrível, os adversários entravam em campo sabendo que seriam derrotados. Na partida decisiva, no Beira-Rio, vitória colorada sobre o Vasco da Gama por 2 a 1 (gols de Jair e Falcão para o Inter, e Wilsinho descontando para o Vasco), depois de ter vencido o time carioca na primeira partida da final em pleno Maracanã pelo placar de 2 a 0 (dois gols de Chico Spina).

Em 1980, o Internacional alçaria vôos mais altos. Depois de já ter sido o primeiro clube gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América, o Internacional seria o primeiro também a chegar na final. O adversário era o Nacional de Montevidéu. Após um empate frustrante em zero a zero no Beira-Rio, o Inter perderia o título ao levar um magro 1 a 0 no Uruguai, gol de Waldemar Victorino. Acredita-se que a venda de Falcão para a Roma tenha sido um fator decisivo para a perda do título da Libertadores. Na década de 80, o Inter brilhou menos. Mesmo assim, forneceu não apenas a base, mas o time inteiro para a Seleção Brasileira que disputou as Olimpíadas de 1984, alcançando uma inédita Medalha de Prata em Los Angeles. Conquistou um Tetracampeonato Gaúcho (de 81 a 84), um Troféu Juan Gamper, em Barcelona (eliminando o poderoso Barcelona de Maradona e batendo o inglês Manchester City na final por 2 a 1) e chegou a duas finais consecutivas de Campeonato Brasileiro (1987 e 1988).

Em 1992, o Internacional conquistava o inédito título da Copa do Brasil. A final dramática no Beira-Rio foi contra o Fluminense. O Inter venceu a partida com um polêmico pênalti ocorrido aos 42 minutos do segundo tempo, convertido pelo zagueiro Célio Silva. O Colorado conquistou ainda quatro títulos gaúchos nessa década (91, 92, 94 e 97).

O Internacional do novo milênio aposta em sua categoria de base para uma nova era de conquistas. Grandes jogadores foram revelados ao futebol brasileiro nos últimos anos, como Fábio Rochemback, Daniel Carvalho, Nilmar e Rafael Sóbis, além de promessas das categorias de base. O Internacional recuperou a hegemonia do futebol gaúcho com a conquista de quatro estaduais consecutivos (2002, 2003, 2004 e 2005).

O ano de 2005 jamais será esquecido pelos colorados, que viram seu time terminar o Campeonato Brasileiro de pontos corridos tendo obtido o maior número de pontos que todos os demais adversários. Porém, o título lhe foi tirado através de uma manobra extrajudicial na qual o Corinthians foi o maior beneficiado.

No dia 16 de agosto de 2006 o Internacional, novamente comandado por Abel Braga, sagra-se campeão pela primeira vez da Copa Libertadores. Mais de 57 mil torcedores lotaram o Beira-Rio. O jogo foi um empate por 2 a 2 contra o São Paulo, campeão mundial em 2005. Os gols do Inter foram marcados por Fernandão e Tinga. Fabão e Lenílson fizeram os gols do adversário. O time jogou desde os 27 minutos do segundo tempo com um jogador a menos, após a expulsão de Tinga. O título veio porque a equipe colorada venceu o primeiro jogo no Morumbi por 2 a 1, em grande atuação de Rafael Sóbis, que marcou duas vezes. Com o título, o Internacional disputou o Mundial de Clubes da FIFA.

No dia 17 de dezembro de 2006 o Internacional se sagrou campeão do Mundial Interclubes, ao vencer por 1 a 0 o todo-poderoso FC Barcelona em Yokohama, Japão. O resultado foi surpreendente, pois o adversário possuia um time bem mais forte teoricamente e tinha dado um show na semi-final, comparado com uma partida apenas razoável do Internacional, contra o egípcio Al-Ahly. O gol foi feito por Adriano Gabiru, jogador contestado pela torcida, que saiu da reserva para marcar o gol mais importante da história do Clube. Agora, o Internacional é o primeiro clube gaúcho a conquistar o título do Mundial Interclubes organizado pela Fifa.

Títulos

Estaduais

  • Campeonato da Cidade de Porto Alegre: 24 vezes (1913, 14, 15, 16, 17, 20, 22, 27, 34, 36, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 47, 48, 50, 51, 52, 53, 55 e 72).
  • Campeonato Gaúcho: 37 vezes (1927, 34, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 47, 48, 50, 51, 52, 53, 55, 61, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 78, 81, 82, 83, 84, 91, 92, 94, 97, 2002, 2003, 2004 e 2005).
  • Torneio Relâmpago: 1939.
  • Torneio da Associação dos Cronistas Esportivos de Porto Alegre: 1948.
  • Copa Festa da Uva: 1965 (dividido com o Grêmio).
  • Torneio da Imprensa: 1968.
  • Copa Governador do Estado: 1991.

Nacionais

  • Campeonato Brasileiro: 3 vezes (1975, 76 e 79 - este último de forma invicta)
  • Copa do Brasil: 1992.
  • Torneio Régis Pacheco (Quadrangular de Salvador): 1953.
  • Torneio Heleno Nunes (Taça dos Campeões): 1984.
  • Taça Governador do Estado (Quadrangular de Campo Grande): 1987.
  • Taça São Paulo de Juniores: 4 vezes (1974, 78, 80 e 98.)
  • Campeonato Brasileiro Sub-20: 1 (2006)

Internacionais

  • Campeonato Mundial de Clubes: 2006
  • Taça Libertadores da América: 2006.
  • Torneio Viña del Mar (CHI): 1978, 2001.
  • Torneio Casablanca (MAR): 1980.
  • Troféu Juan Gamper (ESP): 1982.
  • Torneio Costa do Sol (ESP): 1983.
  • Torneio Costa do Pacífico (CAN): 1983.
  • Copa Kirin (JAP): 1984
  • Troféu Cidade de Vigo (ESP): 1987.
  • Torneio Internacional de Glasgow (ESC): 1987.
  • Copa Wako Denki (JAP): 1992.
  • Torneio Internacional 25 Anos do Beira-Rio: 1994.
  • Torneio Mercosul: 1996.
  • Copa Nike (Mundial Sub-15): 2000.
  • Trofeú Angelo Dossena (ITA), Inter B/Sub-20: 2005.
  • Torneio Eurovoetbal (HOL) Sub-20: 2006.

Títulos Individuais

  • Troféu Bola de Ouro (Revista Placar)
  1. Figueroa - 1976
  2. Falcão - 1978, 1979
  3. Taffarel - 1988
  1. Figueroa - 1972, 1974, 1975
  2. Lula - 1974, 1976
  3. Falcão - 1975, 1978, 1979
  4. Paulo César Carpeggiani - 1975
  5. Manga - 1976
  6. Valdomiro - 1976
  7. Caçapava - 1978
  8. Mauro Galvão - 1979, 1985
  9. Batista - 1980
  10. Mário Sérgio - 1980, 1981
  11. Benitez - 1981
  12. Luiz Carlos Winck - 1985, 1987
  13. Rubén Paz - 1985
  14. Taffarel - 1987, 1988
  15. Aloísio - 1987
  16. Norberto - 1987
  17. Aguirregaray - 1988
  18. Nílson - 1988
  19. Luís Fernando - 1990
  20. Márcio Santos - 1991
  21. Gamarra - 1995, 1996
  22. Fernando - 1997
  23. Lúcio - 2000
  24. Rafael Sóbis - 2005
  25. Índio - 2006
  26. Fernandão - 2006
  • Artilheiros do Campeonato Gaúcho
  1. Barros - 1927
  2. Tupã - 1934
  3. Marques - 1940
  4. Vilalba - 1941, 1942
  5. Tesourinha - 1943, 1945
  6. Xinxim - 1944
  7. Carlitos - 1947, 1948
  8. Ênio Andrade - 1950
  9. Canhotinho - 1951, 1953
  10. Salvador - 1952
  11. Solis - 1952
  12. Luizinho - 1953
  13. Bodinho - 1953
  14. Larry - 1955
  15. Ivo Diogo - 1960 (19)
  16. Sapiranga - 1961 (16), 1966 (13)
  17. Nico - 1967 (17)
  18. Claudiomiro - 1970 (10), 1972 (13)
  19. Valdomiro - 1971 (6), 1978 (15)
  20. Escurinho - 1974 (11)
  21. Jair - 1978 (15), 1979 (24)
  22. Geraldão - 1982 (20)
  23. Balalo - 1985 (14)
  24. Tita - 1986 (12)
  25. Amarildo - 1987 (19)
  26. Nílson - 1990 (22)
  • Artilheiros da Copa Sul
  1. Christian - 1999 (8)
  • Artilheiros da Copa do Brasil
  1. Gérson - 1992 (9)
  2. Paulinho McLaren - 1994 (6)
  • Artilheiros do Campeonato Brasileiro
  1. Flávio - 1975 (16)
  2. Dario - 1976 (16)
  3. Nílson - 1988 (15)
  • Artilheiros da Taça Libertadores da América
  1. Fernandão - 2006 (5)
  • Jogadores brasileiros que passaram pelo Inter e estiveram em Copas do Mundo
  1. 1950 - Adãozinho (atacante)
  2. 1974 - Paulo César Carpeggiani (meio-campista)
  3. 1974 - Valdomiro (ponteiro-direito)
  4. 1978 - Batista (volante)
  5. 1982 - Falcão (meio campista)
  6. 1986 - Mauro Galvão (zagueiro)
  7. 1986'1990'1994' - Branco (lateral esquerdo)
  8. 1990'1994'1998' - Taffarel (goleiro)
  9. 1990'1994'1998' - Dunga (volante)
  10. 1994 - Márcio Santos (zagueiro)
  11. 2002'2006 - Lúcio (zagueiro)

Histórico em competições oficiais

O Internacional apresenta um dos melhores históricos entre os times brasileiros, sendo Campeão Mundial da FIFA, Campeão da Libertadores da América e Tri Campeão Brasileiro, entre outros títulos.

Taça Brasil

Ano Posição
1962 03º

Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Taça de Prata)

Ano Posição
1967
1968
1969
1970

Campeonato Brasileiro

Ano Posição
1971
1972
1973
1974
1975 Campeão
1976 Campeão
1977 25º
1978
1979 Campeão
1980
1981
1982 24º
1983 19º
1984 22º
1985 10º
1986 16º
1987
1988
1989 16º
1990 16º
1991
1992 10º
1993 17º
1994 12º
1995
1996
1997
1998 12º
1999 16º
2000
2001
2002 21º
2003
2004
2005
2006

Copa Sul-Americana

Ano Posição
2003 17º
2004
2005

Taça Libertadores da América

Ano Posição
1976
1977
1980
1989
1993 20º
2006 Campeão

Mundial de Clubes da FIFA

Ano Posição
2006 Campeão

Hino

Celeiro de Ases (Nélson Silva, 1957)
Glória do desporto nacional
Oh, Internacional
Que eu vivo a exaltar
Levas a plagas distantes
Feitos relevantes
Vives a brilhar
Correm os anos surge o amanhã
Radioso de luz, varonil
Segue a tua senda de vitórias
Colorado das glórias
Orgulho do Brasil
É teu passado alvi-rubro
Motivo de festas em nossos corações
O teu presente diz tudo
Trazendo à torcida alegres emoções
Colorado de ases celeiro
Teus astros cintilam num céu sempre azul
Vibra o Brasil inteiro
Com o clube do povo do Rio Grande do Sul

Mascote

Para identificar o Inter como um clube do povo, nas páginas esportivas da antiga Folha Desportiva e do jornal A Hora, surgiu na década de 50 a figura do Negrinho, um personagem cheio de ironia e malandragem. Era o avesso do maior rival do Inter, o Grêmio.

Com o tempo, o Negrinho acabou virando o Saci, aquele que gosta de armar ciladas contra as pessoas, como uma analogia ao que o Internacional faria nos campos de futebol.

Apesar da história não ser confirmada, o nome SACI surgiu das iniciais do nome do clube SCI (Sport Club Internacional).

Elenco atual

Nacionalidade Nome Posição
Goleiros
Brasileiro Clemer Melo da Silva G
Brasileiro Eduardo Gottardi G
Brasileiro Marcelo Boeck G
Brasileiro Renan Brito Soares G
Laterais
Brasileiro Marcos Camozzato LD
Brasileiro Marcos Venâncio de Albuquerque (Ceará) LD
Brasileiro Élder da Silva Granja LD
Brasileiro Felipe Soares LE
Peruano Emilio Martín Hidalgo LE
Brasileiro Ramon de Morais Motta LE
Brasileiro Rubens Vanderlei Tavares Cardoso LE
Zagueiros
Brasileiro Danny Bittencourt Moraes Z
Brasileiro Ediglê Quaresma Farias Z
Brasileiro Fabiano Eller dos Santos Z
Brasileiro Marcos Antônio de Lima (Índio) Z
Brasileiro João Guilherme Leme Amorim Z
Brasileiro Wellington Pereira Rodrigues Z
Brasileiro Wilson Roberto dos Santos Z
Volantes
Brasileiro Álvaro Henrique Alves Pires V
Brasileiro Edimo Ferreira Santos (Edinho) V
Brasileiro Fábio de Jesus (Fabinho) V
Brasileiro Maycon Vieira de Freitas V
Brasileiro Cleiton Eduardo Vicente (Perdigão) V
Brasileiro Wellington Monteiro V
Meio-Campo
Brasileiro Carlos Adriano de Souza Vieira M
Brasileiro Alex Raphael Meschini M
Brasileiro Caio Cesar Alves dos Santos M
Brasileiro José Márcio da Costa Mossoró M
Brasileiro Michel Neves Dias M
Brasileiro André Luciano da Silva (Pinga) M
Colombiano Fabián Andrés Vargas Rivera M
Atacantes
Brasileiro Alexandre Rodrigues da Silva (Pato) A
Brasileiro Fernando Lúcio da Costa (Fernandão) A
Brasileiro Pedro Iarley Lima Dantas A
Brasileiro Leonardo Augusto Gomes Aro (Léo) A
Brasileiro Luiz Adriano de Souza da Silva A
Colombiano Wason Libardo Rentería Cuesta A
Brasileiro Ricardo Jesus da Silva A
Comissão Técnica
Brasileiro Abel Braga Téc
Brasileiro Leomir de Souza Aux Téc
Brasileiro Paulo Paixão Prep Fís

Ídolos

   

Treinadores do Internacional

Técnico Período
José Poppe Leão
1909
Carlos Antônio Kluwe
1910-1915
H.Carvalho
1910-1915
Pitu
1916
Simão
1917
Mário Cunha
1918
Carlos Kluwe
1919-1921
Ten. José Luís Godolfin
1922
Túlio Araújo
1923
Carlos De Lorenzi
1923
Djalma Pacheco
1924
Ricardo Kluwe
1925
Luís Sales
1926
Edelberto Mendonça
1927
Luís Augusto Correa Lima
1928
Manuel Travassos
1929
Jean Riff
1929
Miguel Genta
1930
Carlos De Lorenzi
1931
Miguel Genta
1932
Jean Riff
1933-1934
Ten. Mário de Abreu
1934-1935
Ten. Oscar Parrot
1935
Milton Souto Mayor
1936
Inocêncio Travassos Souto
1935
Bernardo de Sousa Neto
1937
Abrahão Bolsas
1937
Isac Goldenberg
1937
Abrahão Bolsas
1938
Cap. Torriani
1939
Rui Azevedo e Sousa
1940
Benjamim Simões
1940
Ten. Vormi Bocorni
1941
Ricardo Diez
1942
Ten. Mário de Abreu
1942
Orlando Cavedini
1942
Carlos Ribeiro da Silva
1943
Ten. Vormi Bocorni
1943
Orlando Cavedini
1944
Hermínio de Brito
1945
Dario Letomo
1946
Carlos Volante
1946-1948
Felix Magno
1949
Orlando Cavedini
1949
Alfeu
1949-1950
Alfredo González
1950
Teté
1951-1957
Gastão Leal
1957
Martim Francisco
1958
Luís Engelke
1958
Serviro Rodrigues
1959
Sylvio Pirillo
1959
Teté
1960
Abelard Jacques Noronha
1960
Cap. Cunha
1960-1961
Sérgio Moacir Torres
1961
Carlos Froner
1962
Pedro Figueiró
1962
Abelard Jacques Noronha
1963
Cap. Cunha
1963
Fernando Brunelli
1963
Mendes Ribeiro
1963
Cap. Cunha
1963
Sérgio Moacir Torres
1964
Larry Pinto de Faria
1965
Felix Magno
1966
Mendes Ribeiro
1966
Sérgio Moacir Torres
1967
Pedro Figueiró
1967
Oswaldo Azzarini Rolla
1968
Daltro Menezes
1968-1971
Dino Sani
1971-1974
Rubens Minelli
1974-1977
Carlos Castilho
1977
Gainete
1977
Cláudio Duarte
1978-1979
Ênio Andrade
1979-1980
Mário Juliato
1981
Cláudio Duarte
1981
Ernesto Guedes
1982
Dino Sani
1983
Otacílio Gonçalves
1984-1985
Homero Cavalheiro
1986
Ênio Andrade
1987
Gainete
1988
Chiquinho
1988
Abel Braga
1988-1989
Paulo César Carpeggiani
1989
Cláudio Duarte
1989
Bráulio
1989
José Luís Carbone
1989
Ernesto Guedes
1990
Levir Culpi
1990
Valdir Espinosa
1990
Orlando Bianchini
1990
Ênio Andrade
1990-1991
Abel Braga
1991
Cláudio Duarte
1991
Antônio Lopes
1992
Ênio Andrade
1993
Paulo Roberto Falcão
1993
Procópio Cardoso
1994
Cláudio Duarte
1994-1995
Abel Braga
1995
Pedro Rocha
1996
Nelsinho Batista
1996
Elías Figueroa
1996
Celso Roth
1997-1998
Cassiá
1998
Otacílio Gonçalves
1998
Paulo Autuori
1999
Walmir Louruz
1999
Émerson Leão
1999
Zé Mário
2000-2001
Cláudio Duarte
2001
Carlos Alberto Parreira
2001
Ivo Wortmann
2002
Guto Ferreira
2002
Celso Roth
2002
Cláudio Duarte
2002
Muricy Ramalho
2003
Lori Sandri
2004
Joel Santana
2004
Muricy Ramalho
2004-2005
Abel Braga
2006

Estrangeiros no Inter

Argentina

  • Amelli: zagueiro (década de 2000)
  • Claudio Garcia: atacante (década de 1990)
  • Goygochea: goleiro (década de 1990)
  • Herbella: zagueiro (década de 2000)
  • Rubén Darío: meio-campo (década de 1990)
  • Silenzi: centromédio (década de 1930)
  • Villalba: atacante (década de 1940)

Chile

  • Eros Peres: lateral-esquerdo (década de 2000)
  • Figueroa: zagueiro (década de 1970) / técnico (década de 1990)
  • Letelier: atacante (década de 1990)

Colômbia

  • Hurtado: meio-campo (década de 1990)
  • Rentería: atacante (atual, desde 2005)
  • Vargas: meio-campo (atual, desde 2006)

Paraguai

  • Benítez: goleiro (década de 1970/1980)
  • Brites: atacante (década de 1980)
  • Enciso: lateral-direito (década de 1990)
  • Espínola: zagueiro (década de 1990)
  • Fernández: goleiro (década de 1990)
  • Gamarra: zagueiro (década de 1990)
  • Gavilán: zagueiro (década de 2000)
  • Jaquet: lateral-esquerdo (década de 1980)
  • Zaballa: zagueiro (década de 1980)

Peru

  • Hidalgo: lateral-esquerdo (atual, desde 2006)

Uruguai

  • Aguirregaray: zagueiro (década de 1980)
  • Castillo: atacante (década de 1930)
  • Diego Aguirre: atacante (década de 1980)
  • Félix Magno: meio-campo (década de 1930) / técnico (décadas de 1940 e 1960)
  • Graham Bell: zagueiro (década de 1930)
  • Lamas: volante (década de 1960)
  • La Paz: goleiro (década de 1950)
  • Pedro Rocha: técnico (década de 1990)
  • Ricardo Diez: técnico (década de 1940)
  • Rizzo: goleiro (década de 1930)
  • Ross: atacante (década de 1920)
  • Rubén Paz: meio-campo (década de 1980)
  • Salomón: zagueiro (década de 1970)
  • Scabillon: zagueiro (década de 1910)
  • Urruzmendi: atacante (década de 1960)

Curiosidades

  • O primeiro gol da história do Internacional foi marcado por Vinholes, os dois da vitória colorada por 2 a 1 sobre o Militar Football Club, no dia 12 de outubro de 1909. Foi também a primeira vitória na história colorada.
  • O Internacional já representou a Seleção Brasileira em 2 ocasiões. Na primeira, em 1956, quando foi campeão invicto do Pan-americano do México. Detalhe: o técnico Francisco Duarte Júnior (o Teté) também era colorado. Na outra, em 1984, quando conquistou a medalha de prata nos partidas Olímpicos de Los Angeles; A equipe brasileira foi derrotada na final pela França por 2 a 0. Dentre os atletas que se destacaram estiveram Gilmar, Pinga, Mauro Galvão, André Luis, Ademir, Dunga, Tonho, Kita e Silvinho. A 'Sele-Inter', como era chamada em 84, bateu recorde de público em muitos partidas. Contra a Itália, em Stanford, teve 83 mil espectadores e contra a França, no estádio Rose Bowl, o público foi de 101.799 pessoas.
  • Primeiro clube gaúcho a conquistar um Campeonato Brasileiro (1975).
  • Único clube brasileiro a conquistar um Campeonato Brasileiro de forma invicta (1979).
  • Único clube gaúcho sempre na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro.
  • Primeiro clube gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América. Também é o primeiro clube gaúcho a chegar numa final de Libertadores: em 1980, quando perdeu a decisão para o Nacional do Uruguai, em Montevidéu, por 1 a 0 (após de empatar a partida de ida, no Beira-Rio, por 0 a 0).
  • Maior seqüência de títulos do Campeonato Gaúcho (oito vezes, de 1969 a 1976).
  • Em 1974, o Internacional conquistou pela segunda vez um hexacampeonato gaúcho, com uma campanha inacreditável: foram 18 vitórias em 18 partidas!
  • Em confrontos contra o maior rival, o Grêmio, o Internacional possui 20 vitórias a mais, além de 35 gols de vantagem sobre o adversário. O Inter possui também a maior invencibilidade em clássicos: 17 partidas, entre 1971 e 1975.
  • No Gre-Nal conhecido como "Gre-Nal do Século", que valia vaga para a final do Campeonato Brasileiro de 1988 e para a Taça Libertadores da América de 1989, o Inter venceu por 2 a 1.
  • Em 2005, o Internacional comemorou o título do Campeonato Brasileiro, com festa nas ruas de Porto Alegre e de várias outras cidades gaúchas. Os jogadores foram recepcionados e levados até o Estádio Beira-Rio num ônibus de turismo. Esse título foi comemorado pois o Inter acabaria o Brasileiro um ponto na frente do Corinthians se não houvessem sido anulados 11 partidas por denúncias de compra de resultados com ajuda da arbitragem. Porém, com os partidas remarcados, o Corinthians aproveitou a vantagem de poder jogar novamente duas partidas e ultrapassou o Inter na nova tabela e sagrou-se campeão. Sem possibilidades de obter o título na justiça, devido às ameaças de retaliação da CONMEBOL, podendo até ser eliminado da Taça Libertadores da América, competição o qual sagrou-se campeão, o Inter decidiu abrir mão dele, sagrando o Corinthians campeão do referido ano.
  • Em 2006, o Internacional pela quarta vez ficou com o vice-campeonato brasileiro.

Recordes

* Maior goleada: Internacional 16 a 0 Nacional de Porto Alegre (18/08/1912).

* Maior série invicta: 39 partidas (26 vitórias e 13 empates), em 1984.

* Maior série invicta em casa: 46 partidas no Beira-Rio entre 1973 e 1975 (37 vitórias e 9 empates - Recorde brasileiro)

* Jogadores que mais atuaram: Valdomiro - 803 partidas (1968-1980); Bibiano Pontes - 523 partidas; Dorinho - 461 partidas.

* Maiores artilheiros: Carlitos - 485 gols (1938-1951); Bodinho - 244 gols; Claudiomiro - 210 gols; Valdomiro - 192 gols; Larry - 180 gols; Tesourinha - 176 gols; Vilalba - 145 gols; Jair & Ivo Diogo - 123 gols; Adãozinho - 113 gols; Alfeu - 107 gols.

* Goleiro que mais tempo ficou sem levar gols: Gainete, em 1970, ficou 1.203 minutos sem levar gol (13 partidas e 33 minutos - Recorde brasileiro).

* Goleiro que mais tempo ficou sem levar gols em Campeonatos Brasileiros: Renan, em 2006, ficou 772 minutos sem levar gol.

* Técnico que mais tempo treinou o Inter em Campeonatos Brasileiros: Muricy Ramalho, 106 partidas entre 2003 e 2005 (não contando com a partida contra o Coritiba-PR do dia 21/08/2005, que foi anulada).

* Maior vitória em Gre-Nais: Internacional 7 a 0 Grêmio (17/09/1948).

* Maior vitória em Campeonatos Gaúchos: Internacional 14 a 0 Ferrocarril de Uruguaiana (23/05/1976).

* Maior vitória em Campeonatos Brasileiros: Internacional 7 a 0 Bragantino-SP (08/11/1997).

* Maior vitória na Taça Libertadores da América: Internacional 6 a 2 Peñarol-URU (05/04/1989).

* Maior vitória na Copa Sul-Americana: Internacional 3 a 1 Flamengo-RJ (27/08/2003) e Internacional 3 a 1 Cruzeiro-MG (10/10/2004).

* Maior vitória na Copa do Brasil: Internacional 9 a 1 Ji-Paraná-RO (06/04/1993)

* Maior vitória na Taça Brasil: Internacional 3 a 2 Metropol-SC (20/09/1962) e Internacional 3 a 2 Metropol-SC (25/09/1962).

* Maior vitória no Torneio Roberto Gomes Pedrosa: Internacional 4 a 0 Flamengo-RJ (17/11/1968).

* Maior vitória no Torneio do Povo: Internacional 4 a 0 Bahia-BA (27/02/1972).

Maiores artilheiros

Jogador Carreira Gols
1 Carlitos 1938–1951 327
2 Bodinho 1951–1958 244
3 Claudiomiro 1967–1974,1979 210
4 Valdomiro 1968–1980,1982 192
5 Larry Pinto de Faria 1954–1961 180
6 Tesourinha 1939–1949 176
7 Villalba 1939–1943, 1946–1948 145
8 Ivo Diogo 1960–1964 123
Jair 1974–1981 123
9 Adãozinho 1944–1951 113
10 Alfeu 1959–1962 107

Jogadores que mais atuaram

Jogador Carreira partidas
1 Valdomiro 1968–1980,1982 803
2 Bibiano Pontes 1965–1975 523
3 Dorinho 1964–1975 461
4 Luiz Carlos Winck 1981–1989;1991;1994 457
5 Claudiomiro 1967–1974;1979 424
6 Gainete - 408
7 Mauro Galvão 1979–1986 396
8 Falcão 1971–1980 392
9 Bráulio - 386
10 Carlitos 1938–1951 384

Notas

A Rivalidade com o Grêmio

Não se pode contar a história do Internacional sem contar sua rivalidade com Grêmio. A guerra entre o Colorado, como é conhecido o Internacional (vermelho) e o tricolor se reflete no dia a dia do gaúcho.

As duas torcidas praticamente dividem o estado do Rio Grande do Sul, e principalmente a cidade de Porto Alegre, em dois a cada competição, sendo que os torcedores de um normalmente apoiam o adversário do outro nas partidas realizadas na cidade. Muitos causos podem ser contados sobre essa rivalidade e certamente podem ser encontrados na bibliografia abaixo.

Bibliografia sobre o Internacional

  • BESTETTI, Ricardo: "O Internacional nas competições sul-americanas". Editora Evangraf, Porto Alegre, 2006.
  • BRAGA, Kenny: "Inter, 90 anos de paixão". Já Editores, Porto Alegre, 2000.
  • BRAGA, Kenny: "Inter, orgulho do Brasil". Já Editores, Porto Alegre, 2006.
  • DIENSTMANN, Cláudio: "Sport Club Internacional, História de uma paixão". L&PM Editores, Porto Alegre, 2002.
  • MENDES, Aleco & SCHLOTTFELDT, Flávio P. (org.): "Histórias coloradas". Nova Prova Editora, Porto Alegre, 2004.
  • OSTERMANN, Ruy Carlos: "Meu coração é vermelho". Ed. Mercado Aberto, Porto Alegre, 1999.
  • SANTOS, Carlos Lopes dos: "Na sombra dos Eucaliptos". Livraria do Globo, Porto Alegre, 1975.
  • URBIM, Carlos: "Histórias coloradas - versão mirim". Nova Prova Editora, Porto Alegre, 2005.
  • VERISSIMO, Luis Fernando: "Internacional, autobiografia de uma paixão". Ediouro Publicações, Rio de Janeiro, 2004 (coleção Camisa 13).

Ver também

Ligações externas

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Futebol do Rio Grande do Sul
Torneios
Campeonato Gaúcho | Segunda Divisão | Copa Sul Minas
Principais estádios
Alfredo Jaconi | Beira-Rio| Francisco Stédile | Olímpico
Clubes da primeira divisão (2007)
15 de Novembro | Brasil de Pelotas | Caxias | Esportivo | Gaúcho | Glória |
Grêmio | Guarani (VA) | Guarany (Bagé) | Internacional | Juventude | Novo Hamburgo |
Santa Cruz | São José (CS) | São José (POA) | São Luiz | Ulbra | Veranópolis
História do Campeonato Ano a Ano
1919|1920|1921|1922|1923|1924|1925|1926|1927|1928|1929|1930|1931|1932|1933|1934|1935|1936|1937|1938|1939|
1940|1941|1942|1943|1944|1945|1946|1947|1948|1949|1950|1951|1952|1953|1954|1955|1956|1957|1958|1959|1960|
1961|1962|1963|1964|1965|1966|1967|1968|1969|1970|1971|1972|1973|1974|1975|1976|1977|1978|1979|1980|1981|
1982|1983|1984|1985|1986|1987|1988|1989|1990|1991|1992|1993|1994|1995|1996|1997|1998|1999|2000|2001|2002|
2003|2004|2005|2006|2007
Relação completa de clubes
     Federação Gaúcha de Futebol     



Precedido por:
São Paulo FC
Campeão do Mundo
2006
Sucedido por:
Campeão em Título
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