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Sociedade Esportiva Palmeiras

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Sociedade Esportiva Palmeiras


Caneca com o distintivo do clube

Dados do Time
Local Estado de São Paulo São Paulo, SP
Apelidos Verdão, Alviverde e
Porco
Fundação 26 de Agosto de 1914
Torcedores Entre 12 e 14 milhões
em todo o território nacional
Estádio Palestra Itália
Capacidade 35 mil espectadores
Presidente Affonso Della Monica
Treinador Atual Caio Junior
Material esportivo Adidas
Patrocinador Pirelli
Divisão 2007 Brasileiro Série A
2006 Série A, 16º

A Sociedade Esportiva Palmeiras é um clube poliesportivo brasileiro sediado em São Paulo que tem como modalidade esportiva principal o futebol. Ao longo de sua história também se destacaram principalmente o futebol de salão e o hóquei. O voleibol e o basquete também são esportes tradicionais do clube, apesar do vôlei não ter conquistado tantos títulos quanto o basquete palestrino em um certo período de sua história. Entretanto, é no futebol de campo que o Palmeiras se destacou no século XX como o mais vencedor em competições nacionais.

A maior virtude palmeirense foi ter conquistado em pelo menos uma ocasião todas as competições que disputou em sua história no âmbito nacional, por isso recebeu o título de o Campeão do Século [1] do futebol brasileiro; primeiramente pela Federação Paulista de Futebol [2] no ano de 1999, seguindo o simples e determinante critério que apontava todos os campeonatos importantes realizados no Brasil; logo em seguida foi a vez do jornal O Estado de São Paulo em seu site, que apresentava um ranking exclusivo com vários registros históricos, e o resultado final acabou determinando o Palmeiras como o "Campeão do Século"[3]; igualmente com os rankings da revista Placar em 1999 e do jornal a Folha de São Paulo em 2000.

Seus títulos mais importantes conquistados no futebol foram a Taça Libertadores de 1999 e a Copa Rio de 1951, considerada pelos palmeirenses como um mundial de clubes [4] de futebol; sendo que a direção do clube ainda luta pelo reconhecimento oficial da FIFA de que o Palmeiras foi o campeão mundial daquele ano, embora para os palmeirenses isso seja apenas uma questão burocrática e que na prática a equipe é campeã mundial.

Índice

História

A Cruz de Savóia foi o primeiro símbolo do esmeraldino
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A Cruz de Savóia foi o primeiro símbolo do esmeraldino

1914 - 1942 - Nasce o Palestra Itália

Começo

Fundado em 26 de Agosto de 1914 pela colônia italiana da cidade de São Paulo, sob o nome "Sociedade Esportiva Palestra Itália" ou em italiano Società Sportiva Palestra Italia. A sua fundação se deu pela presença de dois times italianos no Brasil, no caso o Pro Vercelli e o Torino, impulsionando assim quatro jovens italianos a criar um time para a colônia italiana, eram eles; Luigi Cervo, Luigi Marzo, Vincenzo Ragognetti e Ezequiel Simone. Após o Palestra ser fundado em 1914, Matturo Fabi, irmão do Luis Fabi, veio jogar no clube, detalhe; nenhum dos irmãos faz parte da lista dos 46 fundadores. Matturo Fabi jogou por muitos anos pelo Palestra. O irmão Luis jogou pelo Corinthians e marcou o primeiro gol daquela equipe em 1910, e continuou atuando até meados de 1913 quando abandonou o clube indo jogar em outras equipes da várzea, veio para o Palestra anos depois, mas jogou apenas uma partida. A ata de fundação por sinal, é redigida em italiano. O primeiro presidente é Ezequiel Simone, que fica apenas dezenove dias no cargo. Entre agosto de 1914 a janeiro de 1915 o Palestra tratou de organizar a sua primeira apresentação para a cidade e principalmente para a colônia italiana residente em São Paulo. O grande baile de inauguração aconteceu nos salões da "Germânia" - localizado na rua "Dom José de Barros" e alugado na época por 300 mil réis - com uma festa realizada no dia 9 de Janeiro, um sábado.

As primeiras partidas

Nos primeiros meses, o futebol era praticado somente como atividade recreativa entre os associados, em um campo alugado na Vila Mariana. Esse campo ficava situado onde hoje localiza-se a Vila Clementino, muito próximo da atual área do Parque do Ibirapuera. Em 24 de Janeiro de 1915 o Palestra disputa o seu primeiro amistoso, contra o Savóia, de Sorocaba (que hoje é conhecido como Votorantim Futebol Clube, pois a equipe tinha sua sede no atual município de Votorantim, à época distrito de Sorocaba) e vence por 2 a 0, com gols de Bianco e Alegretti. O escudo adotado é a cruz de Savóia. Até o ano seguinte, o Palestra só jogou partidas amistosas, e com o apoio da A.A. Palmeiras, conseguiu se inscrever na "Associação Paulista de Esportes Atléticos", que na época era quem comandava o futebol dos grandes clubes paulistas, e a estréia em um campeonato veio a acontecer no dia 13 de Maio, no campo da A.A. Palmeiras que na época era conhecido como "Chácara Floresta", a partida foi contra a A.A. Mackenzie College, empatando em 1 a 1. A escalação do time foi a seguinte; Fabrini, Grimaldi e Rico. Fábio II, Bianco e De Biase, Gobbato, Valle II, Vescovini, Bernardini e Cestri. No mesmo ano de 1916 o time consegue filiar-se à Associação Paulista de Esportes Atléticos (Apea) para disputar o campeonato paulista. Em 1917 a camisa muda sua aparência, saindo a faixa branca existente até então, também ocorre uma mudança no escudo, passando a ser um círculo com as iniciais P e I. No campeonato paulista de 1917, o Palestra conquista o primeiro vice campeonato. Nesse mesmo ano o Palestra enfrenta pela primeira vez o que viria a ser o seu maior rival, o Corinthians, em duas partidas, duas vitórias 3 a 0 e 3 a 1. Em 1919 o Palestra volta a ser vice-campeão.

As primeiras conquistas

Em 1920, mais precisamente em 19 de Dezembro, o Palestra conquista o seu primeiro título, vitória de 2 a 1 sobre o Paulistano. Um ano depois, a "Societá Palestra Itália" comprou por cerca de 500 contos de réis, uma parte do terreno pertencente Companhia Antarctica Paulista, onde construiria o seu campo com o nome de Palestra Itália. Entre os anos de 1921, 1922 e 1923 o Palestra é vice-campeão três vezes seguidas do campeonato paulista. Em 1926 o Palestra consegue de novo o título com uma campanha indiscutível, nove partidas, nove vitórias e 33 gols, Heitor é o artilheiro com dezoito gols. Em 1927 o primeiro bicampeonato. No ano de 1929 em um jogo com o Ferencváros da Hungria, o Palestra entra em campo com um uniforme azul. No começo da década de 30, mais precisamente em 31, três jogadores são negociados com equipes do exterior, Pepe e Serafim vão para a Lazio e Ministrinho, para a Juventus, ambas da Itália. Em 1932 o Palestra conquista o "Paulista" com a melhor campanha da história da competição: onze jogos, onze vitórias, 48 gols pró e apenas oito gols contra. O campeonato de 32 foi marcado pela conturbada realização do torneio, devido a Revolução Constitucionalista, o que provocou a paralisação do campeonato por quatro meses. Tudo isso devido ao fato dos clubes servirem de alojamento e enfermarias para os oficiais envolvidos na Revolução. No ano seguinte o Palestra comemora em dobro, campeão paulista e do torneiro Rio-São Paulo. Em 34 o Palestra é tricampeão paulista pela primeira vez. No ano de 1935 o Palestra começa a se tornar conhecido fora do país ao disputar amistosos contra o Boca Juniors (empate em 1 a 1) e Espanyol, de Barcelona (derrota de 2 a 0). Em 1940 o Palestra tem a honra de inaugurar o estádio do Pacaembu, enfrenta o Coritiba e goleia por 6 a 2. Em 1941 estréia no time o maior ídolo do clube na década de 40, o goleiro Oberdan Cattani; Ele domina o gol palestrino por quinze anos.

Mudança de nome
O Palestra vira Palmeiras

Em 13 de Setembro de 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, por motivos de ordem política, alterou seu nome para Sociedade Esportiva Palmeiras, logo depois muda seu escudo, agora, só com a letra P estampada. O nome foi escolhido depois de serem lançadas durante uma reunião as opções Piratininga, Brasil, Palestra São Paulo, entre outras. O nome também foi escolhido para fazer uma homenagem à Associação Atlética das Palmeiras, ex-clube de vários dos jogadores que integravam aquele plantel do Palmeiras-Palestra Itália. As cores verde e branco continuam. No mesmo ano conquista o primeiro título paulista com o novo nome, em cima do São Paulo. O Palestra teve que mudar de nome devido a situação delicada em que o clube ficou depois da decisão do então presidente e ditador Getúlio Vargas decidir entrar na Segunda Guerra Mundial apoiando os Aliados, ou seja, EUA, Inglaterra, França e outros países, que eram inimigos do "eixo" (Alemanha, Itália e Japão). A situação agravou-se com o decreto-lei assinado em junho de 1942, onde ele exigia que as agremiações esportivas que tivessem nomes estrangeiros ligados de alguma maneira aos países que formavam o "eixo", mudassem suas denominações. Por isso mesmo, antes mesmo da aprovação dessa lei, o clube, com medo de perder seus bens, mudou de nome primeiramente para "Palestra de São Paulo", mas este nome também não foi aceito, provocando nova mudança, agora para Sociedade Esportiva Palmeiras. A cor vermelha também teve de ser retirada ficando só o verde e o branco. Por causa disso os torcedores adversários acusavam o clube de traidor da nação. Para responder a altura, os jogadores palmeirenses entraram no Pacaembu, em 20 de setembro de 1942, para disputar a primeira partida da nova era, contra o São Paulo, carregando uma bandeira do Brasil. Os torcedores aplaudiram a atitude. Logo em seguida o time venceu a partida por 3 a 1 e conquistou o primeiro título com o novo nome.

1943 - 1969

O começo de uma nova era

No segundo ano do novo nome, o Palmeiras não obtém grande êxito. Em compensação no ano seguinte o Verdão conquista mais uma vez o Paulistão. Em 1947 além de conquista de mais um título o que marca o ano é a ascenção de um jovem treinador que faria história no futebol brasileiro, Osvaldo Brandão. Em 1949 o Palmeiras vai à Europa pela primeira vez. Disputa um torneio na Espanha contra o Barcelona (empate de 1 a 1) e Kobenhavn (perde de 4 a 3) e fica em terceiro lugar. No ano de 1950, chamado de o Ano Santo, o Palmeiras conquista de novo o título em cima do São Paulo, que fica conhecido como o jogo da lama e só é disputado no ano seguinte. O título de Ano Santo veio porque o Palmeiras tornou-se a primeira equipe a conquistar o título de "Campeão Paulista" e da "Taça Cidade de São Paulo" na mesma temporada; "Jogo da lama" devido ao fato do gramado do Pacaembu estar enlameado na disputa da partida final.

Copa Rio

Em 1951 o "Verdão" conquista a Copa Rio contra a Juventus de Turim. O jogo decisivo foi realizado no dia 22 de Julho de 1951 no estádio do Maracanã com um empate de 2 a 2, já que na primeira partida o Palmeiras havia vencido por 1 a 0. Para se ter uma idéia da importância desse título, a equipe campeã desfilou em carro aberto pela cidade do Rio de Janeiro. Outro fato importante foi a escolha de Jair da Rosa Pinto como o melhor jogador do torneio. A equipe foi recebida em São Paulo na estação Roosevelt de trem por milhares de paulistas. A edição do tradicional jornal esportivo brasileiro A Gazeta Esportiva deu como título na primeira página o seguinte: Colabore na Wikiquote "Palmeiras Campeão do Mundo"(A Gazeta Esportiva)

Já a Rádio Panamericana, atual Rádio Jovem Pam, também considerou o Palmeiras Campeão do Mundo. O torneio, por se tratar de uma competição internacional e mesmo para haver o deslocamento dos clubes, teve que ter autorização da FIFA para ser organizado e consequentemente realizado. Com isso, independente dos torcedores rivais que consideram a Copa Rio como mundial ou não, ela teve a sua importância histórica em virtude da 1ª tentativa de se organizar um campeonato de abrangência mundial, antes mesmo de se organizar a Taça Libertadores e a Liga dos Campeões. Na sua 1ª edição, a FIFA acompanhou atentamente o torneio mandando o seu Secretario Geral, indicando os árbitros e na final contou com a presença do seu Presidente o Sr. Jules Rimet para efetuar a entrega da Taça.

Depois da Copa Rio

No mesmo ano de 51 o Palmeiras vence o Torneio Rio-São Paulo. No período de 1952 até 1958 o Palmeiras não ganha nenhum título. Já em 1959 o Palmeiras volta a ser campeão paulista, vence o Santos de Pelé no último jogo, esse campeonato foi intitulado pela imprensa da época como o Supercampeonato Paulista [5], devido ao equilibrio e força de ambos os elencos, Palmeiras e Santos disputaram a liderança rodada a rodada, o Santos venceu o primeiro turno e o Palmeiras o segundo; o título foi decidido em três partidas, dois empates e uma vitótia palestrina, 2 a 1, título considerado histórico até os dias atuais. No mesmo ano o escudo muda novamente, agora, o P ganha o nome Palmeiras ao seu redor, o mesmo até os dias atuais.

Década de 60 - A primeira "academia" de futebol

Começa a década de 60 e o Palmeiras seria o único time paulista a rivalizar com o Santos de Pelé. Em 1960 o Palmeiras ganha o seu primeiro título nacional, a Taça Brasil (o Campeonato Brasileiro da época), goleando o Fortaleza por 8 a 2. Com esta histórica conquista o Palmeiras conquista o direito de disputar pela primeira vez a Taça Libertadores no ano seguinte. Em 1961, em sua primeira participação na Libertadores, o Palmeiras chega à final contra o Peñarol do Uruguai, perdendo o título com uma derrota e um empate. Em 1963 o Palmeiras é novamente campeão paulista com grande destaque para o atacante Julinho Botelho. O ano de 1965 é histórico para o Palmeiras; no dia 7 de Setembro no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, o Palmeiras entra em campo com a camisa da Seleção Brasileira para enfrentar o Uruguai e vence por 3 x 0 com gols de Julinho Botelho, que encerra a carreira no fim da temporada, Rinaldo e Tupãzinho, além disso conquista o Torneio Rio-São Paulo. Em 1966 novamente o Palmeiras conquista o Paulista em cima do Santos de Pelé. O ano seguinte é um dos melhores da década para o Palmeiras, o Verdão ganha a Taça Brasil e o recém - criado Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o chamado Robertão, uma outra espécie de competição nacional. Em 1968 o Palmeiras de novo chega a final da Libertadores, agora perdendo para o Estudiantes da Argentina. A década se encerra como começou, conquista de títulos, o Robertão (título nacional) e o tradicional Troféu Ramón de Carranza, na Espanha.

1970 - 1992

Década de 70 - A segunda "academia"

Começa a década de 70, uma das melhores da história do Palmeiras. Comandados por Leão, Luís Pereira, Dudu, Ademir da Guia, entre outros, o Palmeiras começa a montar a equipe que dominaria o cenário nacional na primeira metade da década. Em 1971 o atacante Leivinha, na época na Portuguesa é contratado após longa negociação. Ele se tranformaria em um dos maiores artilheiros do clube com 105 gols. O ano de 1972 é histórico, o Palmeiras conquista os títulos das 5 competições que participou, entre elas o Campeonato Paulista, o último campeão invicto referente ao campeonato paulista até os dias atuais, e Brasileiro, triunfos em cima do São Paulo e do Botafogo do Rio, respectivamente. No ano seguinte vem o bicampeonato brasileiro, contra o São Paulo, além do time paulista, o quandragular final ainda era composto por grandes times da época, o Cruzeiro e o Internacional do RS. Em 1974 o Verdão conquista um dos títulos mais comemorados de sua história; em uma final diante do Corinthians, que na época estava amargando um jejum de vinte anos sem ganhar nenhum título, o Palmeiras vence por 1 a 0 com gol de Ronaldo. Este título causou grandes estragos no rival palmeirense, o Corinthians se desestruturou, e o então presidente Vicente Matheus ainda se viu obrigado a negociar um dos maiores jogadores da história corintiana; Roberto Rivellino.[6]

Último título da "geração Ademir" e começo de um jejum

Em 1976 o Palmeiras ganha mais um "Paulista", o último da geração Ademir da Guia, considerado o melhor jogador da história do clube, apelidado de o "Divino", ele abandonou o futebol no ano seguinte, depois de 16 anos de glórias. Este título contou com Dudu comandando a equipe do banco de reservas, inclusive a partida final é até os dias atuais a recordista de público na história do Palestra Itália, mais de 40 mil pessoas. Em 1977 Ademir resolve abandonar o futebol, depois de 16 anos de glórias na equipe palestrina, inclusive, vale ressaltar que Ademir nos jogos finais renunciou à posição de titular absoluto. No ano de 1978 o Palmeiras chega à final do Campeonato Brasileiro comandado por jogadores como Jorge Mendonça, mas perde para o Guarani do então jovem atacante Careca. Em 1979, mesmo fazendo grandes campanhas tanto no "Paulista" como no "Brasileiro", ambas sob o comando de Telê Santana, o time não consegue chegar ao título, o time ficou conhecido na época como o "Verdão Maravilha". Um fato curioso a ser destacado nesse ano é que Vicente Matheus conseguiu no "tapetão" o adiamento das finais do Campeonato Paulista, muitos alegam que essa atitude prejudicou o time palestrino [7]. No período de 1980 até 1985 o Palmeiras não conquista nenhum título de importância histórica, é considerada a pior fase da história do clube. No ano de 1985 ocorre um jogo considerado histórico, a partida entre Palmeiras e São Paulo termina empatada em 4 a 4 no estádio do Pacaembú, além do placar anormal, houve duas cobranças de pênaltis perdidas, um para cada lado. Em 1986 o time volta a disputar uma final do campeonato paulista, mas é derrotado pela surpreendente Internacional de Limeira; nesse mesmo campeonato, o Palmeiras derrota o seu arqui-rival, o Corinthians, por 5 a 1. Em 1987 o jovem goleiro Zetti entra para a história ao ficar 1.239 minutos sem tomar gol defendendo o Verdão. Em 1989 o time conquista a Taça dos Invictos (23 partidas sem perder) sendo o seu treinador Leão.

A era Parmalat

No começo da década de 90 o Palmeiras segue sem títulos, mas em abril de 1992, a diretoria assina contrato com a multinacional italiana Parmalat e anúncia profundas mudanças, entre elas a camisa, que ganha listras brancas e o verde fica mais claro. Vários craques são contratados, entre eles o meia Zinho, os atacantes Evair e Edmundo, o lateral esquerdo Roberto Carlos, o volante César Sampaio (capitão do título da Libertadores em 1999) e o zagueiro Antonio Carlos. Com esses jogadores e alguns outros, foi criado um dos times inesquecíveis da história do futebol mundial. No "Paulistão" de 1992, o Palmeiras é vice-campeão.

1993 - 2006

O fim do jejum e o chamado "super verdão"
Vitória em cima do Fluminense, 17/08/06
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Vitória em cima do Fluminense, 17/08/06

O ano de 1993 é histórico para a Sociedade Esportiva Palmeiras, o Verdão é campeão paulista, do Torneio Rio-São Paulo, 27 anos depois de sua última disputa, contando com o time reserva, já que os titulares estavam servindo a seleção, e do "Brasileirão". Na final do Paulistão, no dia 12 de Junho, o Verdão comandado por Vanderlei Luxemburgo vence o Corinthians no tempo normal por 3 x 0 e na prorrogação faz 1 a 0, totalizando 4 x 0 e é campeão paulista após dezesseis anos, o time possuia craques como Zinho, Edílson, Edmundo, Antônio Carlos, Roberto Carlos, Evair, entre outros. No ano seguinte, de novo é campeão paulista e brasileiro. No campeonato paulista que foi disputado por pontos corridos, o Palmeiras terminou seis pontos à frente do segundo colocado, mesmo com a ausência de Edmundo, suspenso por indisciplina pelo treinador Luxemburgo. Já no Brasileirão, o Palmeiras vence o Corinthians, essa foi a primeira final de Campeonato Brasileiro disputada pelos dois eternos rivais. Em 1996 de novo comandado por Vanderlei Luxemburgo, o Palmeiras ganha o Campeonato Paulista de forma incrível, em trinta partidas, só uma derrota, marcando 102 gols, uma campanha desse nível não acontecia desde a época do Santos da era Pelé. Além disso chega pela primeira vez à final da Copa do Brasil mas perde para o Cruzeiro de Marcelo Ramos. O time histórico de 1996 tinha craques como o goleiro Velloso, Djalminha, Luisão, Rivaldo, Cafu, o lateral esquerdo Júnior, Muller entre outros. Em 1998 comandado por Felipão o Palmeiras vence pela primeira vez a Copa do Brasil, em uma revanche contra o Cruzeiro, o título viria no penúltimo minuto na decisão no Morumbi. Também conquista a Copa Mercosul.

Enílton
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Enílton
Taça Libertadores da América

O ano de 1999 é memorável para a história da Sociedade Esportiva Palmeiras. Em uma campanha histórica, o Verdão vence nos pênaltis a Libertadores, principal competição do futebol do continente, em uma final com o Deportivo Cali da Colômbia no Parque Antártica, com grande destaque para o Goleiro Marcos, escolhido o melhor jogador da competição. Durante a competição o Palmeiras eliminou times como Vasco, Corinthians, River Plate, entre outros. O capitão da equipe nessa histórica conquista foi César Sampaio. Outro destaque foi a participação de Paulo Nunes, além dos gols e passes para seus companheiros, ele se destacou pelas comemorações engraçadas e até mesmo provocativas de seus gols.

Depois da conquista da América o fim da "era Parmalat"

Em novembro de 1999 o clube é vice-campeão mundial, perdendo para o Manchester United em Tóquio. O lateral Júnior e o goleiro Marcos são criticados pelas falhas no gol do Manchester, além disso, o ataque também foi criticado pelas inúmeras chances de gol desperdiçadas durante a partida, principalmente no segundo tempo. No ano de 2000 a Parmalat deixa o Palmeiras. Mesmo assim, o time conquista o vice campeonato da Libertadores, perdendo para o Boca Juniors da Argentina. No mesmo ano, com uma equipe de garotos, o Palmeiras conquista a Copa dos Campeões, que lhe garantiu o direito de disputar a Libertadores do ano seguinte, esse título teve a mesma importância da Copa do Brasil nesse ano. Além disso, conquista o torneio Rio-São Paulo em uma goleada contra o Vasco. Em 2001 consegue chegar a semi-final da Libertadores, mas perde novamente para o Boca Juniors nos pênaltis, após uma infeliz atuação do árbitro paraguaio Ubaldo Aquino na primeira partida em La Bombonera.

Segunda divisão e a volta à elite

Em 2002 o clube foi rebaixado à segunda divisão do Campeonato Brasileiro devido a péssima campanha no campeonato daquele ano, mesmo contando com uma equipe bastante forte, pelo menos no "papel", já que na prática isso não resultou em bons resultados, a última e derradeira partida ocorreu na Bahia na derrota para o Vitória. Em 2003 disputou e venceu o campeonato da segunda divisão com larga folga em relação aos seus adversários, retornando à primeira divisão no ano seguinte. Nessa equipe campeã da "série B", o Palmeiras fez uma grande reformulação no seu elenco e apostou as suas fichas em garotos revelados pelo clube, entre eles Vágner Love. Em 2004, o clube obteve a quarta colocação no campeonato brasileiro e retornou à Libertadores da América, disputa em que é o clube brasileiro com o maior número de participações, além de quatro finais disputadas. No ano de 2005 o Verdão fica novamente em quarto lugar no "Brasileirão" e garante vaga na Pré-Libertadores de 2006, onde passa com folga pelo Deportivo Táchira da Venezuela, tendo garantido assim, mais uma participação na Libertadores, que acabaria frustrada nas oitavas de final, após derrota diante do rival São Paulo, após dois jogos equilibrados e uma atuação considerada infeliz do trio de arbitragem comandado por Wilson Souza de Mendonça, que de certa maneira "ajudou" a decidir o confronto anotando um pênalti inexistente em cima de Júnior após "armar" de forma involuntária um contra-ataque a favor da equipe do Morumbi. No mesmo ano de 2006, faz boa campanha no Campeonato Paulista, mas termina na terceira posição, devido a ausência de seu melhor jogador até então, Juninho Paulista. No campeonato brasileiro realiza uma das piores campanhas da história palestrina, contudo, consegue escapar do rebaixamento.

O alviverde imponente
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O alviverde imponente

História - outras modalidades desportivas

Basquete

O basquete foi introduzido no Palmeiras no início da década de 1920, devido a chegada dos irmãos Oscar e Renato Paolillo, que são considerados dois dos maiores jogadores deste esporte do Brasil na época em que atuavam. Devido ao rápido desenvolvimento, em 1924 o Palestra Itália se tornou um dos membros fundadores da Federação Paulista de Basquete, na época chamada de "Bola ao Cesto".

No primórdios dessa modalidade não havia sequer quadras para a prática do esporte dentro do clube, por isso o Palestra tinha de atuar em outros ginásios, o que não impediu que se formasse uma das maiores equipes da época dentro do basquete brasileiro. O primeiro título da história do basquete no Palmeiras foi o campeonato paulista de 1928, façanha que se repetiria no ano seguinte. Em 1934 e 1935, o Palestra Itália representou o Brasil nos Campeonatos Sul-americanos da modalidade. Na mesma época, o time foi pentacampeão paulista e recebeu o apelido bastante sugestivo de "Os Invencíveis".

Devido ao crescimento da modalidade, que foi bastante significativo, a diretoria palestrina resolveu construir uma quadra de saibro, sendo considerada assim, a primeira "casa" do basquete palmeirense. Além disso, a torcida criou o bordão "é com o , é com a mão, o Palestra é campeão!", lembrando que o sucesso no futebol era repetido no basquete.

No total, o basquete palmeirense conquistou para a sala de troféus, um total de doze campeonatos paulistas, oito estaduais, dois torneios Rio-São Paulo e um brasileiro, em 1977, isso para não citar, os diversos troféus nacionais e internacionais em torneios disputados em toda a sua história. Entretanto, um clube não vive só de títulos, mas também de grandes jogadores, na lista de grandes atletas que passaram pelo basquete do Verdão podem ser citados: Oscar Schmidt, conhecido como o "Mão Santa". Oscar é o maior cestinha da história dos Jogos Olímpicos, ele saiu das categorias de base do Palmeiras para conquistar o campeonato brasileiro em 1977. Outro nome de destaque do basquete atual e que surgiu no Verdão é Leandrinho Barbosa, que hoje está no Phoenix Suns, da NBA.

Entre os grandes ídolos do passado podemos enumerar nomes como: Cláudio Mortari, Carioquinha, Mosquito, Rosa Branca, Ubiratan, Zé Geraldo, Edvar Simões, Édson Bispo, Cadum, Marcel, Haddad, Lula Ferreira, Wlamir Marques, Moacir Brondi Daiuto, Mário Amâncio, João Francisco Brás, entre tantos outros que podemos afirmar que construíram a história do basquete palmeirense e brasileiro. E não foi só brasileiros que o basquete do Palmeiras teve em seu elenco, o primeiro norte-americano a atuar com a camisa do Palmeiras foi o ala-pivô Patterson, em 1998.

Em um ranking das melhores equipes de basquete divulgado no ano de 2002 da Federação Paulista e da Confederação Brasileira, o Palmeiras ficou entre os dez primeiros colocados de todos os tempos.

Hóquei

O hóquei palestrino começou no ano de 1923. Portanto, é um esporte antigo e tradicional dentro do clube, e talvez, o mais vitorioso depois do futebol.

Ao longo dos seus vários anos de existência, este esporte conquistou muitos títulos em todas as categorias, tantos em nível estadual, nacional e até mesmo internacional. O nome de maior relevância dentro da história do hóquei na Sociedade Esportiva Palmeiras, foi, segundo alguns, o da família Torlay, que deu ao Palmeiras, nada mais nada menos, do que três gerações de atletas, entre eles podemos citar o senhor Hyada Torlay, que além de ter sido atleta, também foi presidente da confederação brasileira e até da confederação sul-americana de hóquei sobre patins.

Um fato que entristece aos amantes do hóquei, que embora seja tradicional no Palmeiras, é que o Palmeiras nunca teve um arquivo organizado sobre as conquistas do hóquei palmeirense, e o pior, as federações e confederações também não o possuem. Portanto, alguns títulos conquistados não são conhecidos os anos de suas respectivas conquistas.

Vôlei

Este esporte se iniciou no Palmeiras no ano de 1956, mas só ganhou notoriedade dentro do clube nos anos 60. Conhecedores da história dos esportes olímpicos do Palmeiras afirmam que este esporte sempre possuiu mais tradição nas categorias de base em relação as categorias adultas, entretanto, com o patrocínio da Parmalat nos anos 90, a Sociedade Esportiva Palmeiras montou uma grande estrutura para o vôlei palmeirense, ocasionando em diversas conquistas. No entanto, após a saída da Parmalat, o clube se associou com a Faculdade Osvaldo Cruz, e mais adiante com a Prefeitura de Guarulhos, perdendo assim, a força neste esporte.

Futebol de Salão

Podemos afirmar que o futsal esmeraldino ao lado do futebol de campo e o hóquei, são os maiores responsáveis pelas conquistas palmeirenses em toda a sua história. A história do futebol de salão no Palmeiras começa no ano de 1955, quando seu departamento foi fundado na gestão de Mario Beni. Inclusive, o Palmeiras foi um dos sócios fundadores da Federação Paulista de Futsal.

Apesar do sucesso do futsal palmeirense, o começo foi difícil, já que no início o Palmeiras não possuía grandes times, mas no final da década de 50, mais precisamente no ano de 1959, o clube começou a despontar como uma futura potência no referido esporte.

Os anos foram se sucedendo e o Palmeiras, tal qual no futebol de campo, torna-se o Campeão do Século 20 da modalidade, honraria oferecida pela Federação Paulista de Futsal no ano 2000, pelo então presidente Ciro Fontão de Souza.

Em 2004, mesmo tendo disputado cinco finais das quais obteve êxito em quatro, o Palmeiras não renovou o contrato de sua equipe com a Prefeitura de Osasco.

Principais atletas

A seguir alguns dos grandes nomes dos chamados "esportes amadores" que defenderam o Palmeiras. Esses atletas conquistaram importantes competições nacionais e internacionais. Vários deles foram atletas olímpicos.

  • Edson Bispo dos Santos (Basquete)
  • Jathyr Eduardo Schall (Basquete)
  • Bruno Barrabani (Halterofilismo)
  • Carlos Massoni (Mosquito) (Basquete)
  • Ubiraci Rodrigues da Costa (Biriba) (Tênis de Mesa)
  • Milton Setrini (Carioquinha) (Basquete)
  • Claudio Rosa (Ciclismo)
  • Ubiratan Maciel (Basquete)
  • Wlamir Marques (Basquete)
  • Cecília D'Andréa (Patinação Artística)
  • Oscar Schmidt (Basquete)
  • Carmo de Souza (Rosa Branca) (Basquete)
  • Luiz Gonzaga de Almeira (Halterofilismo)
  • Henrique Guimarães (Judô)
  • Renan Dal Zotto (Vôlei)
  • Luiz Claudio Menon (Basquete)
  • Vitor Mirshauswka (Basquete)
  • Marcel Ramon Ponickwar de Souza (Basquete)
  • Paulo Vilas-Boas de Almeida (Basquete)

Curiosidades

  • O Palmeiras possui entre a terceira e quinta maior quantidade de torcedores do Brasil. Algumas pesquisas mostram que Palmeiras, São Paulo e o Vasco da Gama se revezam entre a terceira e quinta posições, acrescenta-se a isso a margem de erro de todas as pesquisas, portanto, não é possível determinar com exatidão a colacação e nem o número de torcedores, o que existe é apenas uma estimativa.
  • O Palmeiras é um dos dois únicos times brasileiros a ceder jogadores à Seleção Brasileira em todas as Copas do Mundo vencidas pelo Brasil.
  • As oito estrelas do distintivo do Palmeiras não significam títulos, elas correspondem a agosto, mês de fundação do Clube. Segundo algumas fontes, seria o número de títulos paulistas conquistados pelo clube ainda como Palestra Itália.
  • O Palmeiras é o time brasileiro com maior participação em Libertadores, um total de treze (atualizado em 2006), tendo chegado a quatro finais. Também é a equipe do Brasil que possui mais partidas no torneio e mais gols marcados.
  • O Palmeiras foi eleito o Campeão do Século do futebol brasileiro pois, segundo os rankings dos jornais O Estado de S.Paulo, Folha de São Paulo em 2000, Revista Placar em 1999 e da Federação Paulista de Futebol no ano de 1999, foi o único clube a ter conquistado pelo menos uma vez todos os campeonatos que já disputou em âmbito nacional.
  • O maior rival da equipe é sem dúvida o Corinthians. Já o maior inimigo é o São Paulo em função dos acontecimentos de 1942 quando estes lutaram pela extinção e desapropriação do Palestra, para ficarem com o patrimônio do clube.

Rivalidades

O maior rival do Palmeiras é sem dúvida o Corinthians, com o qual a partida que é disputada contra este é chamada de Derby Paulista. É, segundo a imprensa e torcedores, a maior rivalidade do futebol paulista, uma das maiores rivalidades do futebol brasileiro e até mesmo mundial, a partida inaugural desse confronto se deu em 1917, sendo que na ocasião o Palmeiras saiu vitorioso com um placar de 3 a 0. Uma curiosidade deste clássico é que o número de torcedores envolvidos é maior que a população de vários países, como Argentina e Espanha. Os confrontos entre Palmeiras e São Paulo e Corinthians e São Paulo jamais atingiram tal nível de rivalidade.

Alguns confrontos serviriam para acirrar a rivalidade, tais como em 1974, quando o Palmeiras impediu que o Corinthians saísse da fila após 20 anos, as duas eliminações seguidas do Corinthians pelo Verdão na Libertadores (1999 e 2000) e a goleada por 5 a 1 aplicada pelo Corinthians em 1982, que seria devolvida imiedosamente pelo Palmeiras no Campeonato Paulista de 1986.

Além do Corinthians, o Palmeiras mantém uma grande rivalidade com o São Paulo, considerada não como uma rivalidade futebolística, mas como "inimizade", que tem origens históricas no grande confronto social existente entre os italianos de São Paulo e os chamados "quatrocentões", membros da alta elite paulistana que fundariam o Clube Atlético Paulistano e outras equipes que unidas formariam o tricolor em 1935. Em função da Segunda Guerra Mundial, em 1942, membros e diretores do São Paulo Futebol Clube lutariam pela extinção e desapropriação do Palestra Itália, rival que muito o incomodava na época graças a sua superioridade recorrente nos campeonatos e confrontos. Posteriormente, outros episódios, alguns considerados como lenda, serviriam para o acirramento da rivalidade, tais como a "reunião secreta" armada por "são paulinos" na Federação Paulista de Futebol que tirou o palmeirense "Dacunto" de uma partida decisiva entre os dois times no Campeonato Paulista de 1944 e o famoso "esburacamento" do gramado do Morumbi antes da última partida do Campeonato Paulista de 1994 entre Palmeiras e Corinthians, em que o time alviverde, já consagrado campeão, faria seu "jogo da festa" (os dirigentes do São Paulo haviam se recusado ceder o Morumbi para a festa palmeirense, mas a Federação Paulista determinou a realização do jogo naquele estádio).

Apesar de terem disputado praticamente sem adversários, devido a superioridade em relação as demais equipes, o Campeonato Paulista e algumas competições do futebol nacional na anos 1960, a rivalidade entre Palmeiras e Santos é considerada de pouca relevância. Ao contrário do que faz diante dos outros dois rivais, a torcida palmeirense dificilmente torce ostensivamente contra o time da Vila Belmiro, isso quando a partida não envolve algum interesse do time verde. Alguns palmeirenses chegam a declarar que o Santos é uma espécie de "segundo time" e chegam a torcer para o "rival" em jogos internacionais, contra Corinthians e São Paulo ou até mesmo contra times de outros estados, em ocasiões especiais. A rivalidade santista é mais forte contra o Corinthians, já que o clube é considerado como grande algoz do time do Parque São Jorge.

Mascote e cores

Seu mascote oficial é um periquito verde[8], mas nos últimos anos a torcida adotou o porco como o mais efetivo. O "porco" surgiu na verdade como gozação das torcidas adversárias e diz a lenda que foi quando jogaram um porco dentro de campo num jogo do Palmeiras. Apesar disso, a torcida alviverde não encarou a gozação como pejorativa e hoje grita entusiasmada nos jogos: "Pooooorco!"

As cores oficiais são o verde e o branco, por isso também é chamado de "alviverde". Outro apelido bastante comum é "verdão".

De acordo com o site oficial, o periquito foi escolhido desde a fundação do time por causa da comum coloração verde e também por esse passarinho existir em abundância onde o clube está localizado. Além de ser um pássaro de origem brasileira; uma curiosidade: o periquito, apesar de alguns confundirem, nada tem a ver com o personagem da Disney Zé Carioca. Aliás, o palmeirense é bem mais antigo e foi desenhado em São Paulo.

Informações sobre o hino

O Hino da Sociedade Esportiva Palmeiras foi composto em 1949 pelo Dr. Antonio Sergi, maestro, regente, arranjador e professor do consultório dramático e musical de São Paulo, diretor artístico da rádio Cruzeiro do Sul e maestro da Orquestra Colúmbia.

Nascido na Itália em 10 de Junho de 1913, Antonio Sergi naturalizou-se brasileiro, e além de músico, era médico cardiologista formado pela Escola Paulista de Medicina.

Como sua paixão era a orquestração e a música erudita, nas poucas vezes em que elaborou as letras para as próprias composições, usou o pseudônimo de Gennaro Rodrigues.

Letra

Quando surge o alviverde imponente
No gramado em que a luta o aguarda
Sabe bem o que vem pela frente
Que a dureza do prélio não tarda

E o Palmeiras no ardor da partida
Transformando a lealdade em padrão
Sabe sempre levar de vencida
E mostrar que de fato é campeão

Defesa que ninguém passa
Linha atacante de raça
Torcida que canta e vibra

Defesa que ninguém passa
Linha atacante de raça
Torcida que canta e vibra

Por nosso alviverde inteiro
Que sabe ser brasileiro
Ostentando a sua fibra

Bens e acomodações do Clube

Foto de satélite do Palestra atualmente
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Foto de satélite do Palestra atualmente

Estádio

O nome oficial do estádio do Palmeiras é Estádio Palestra Itália. Sua origem remonta ao Parque da Antarctica, espaço criado em 1902 por uma cervejaria paulista, contendo lagos, áreas de lazer, restaurantes, choperia, e espaços para a prática desportiva. Com o tempo, o campo de futebol passou a ser alugado para vários clubes, inclusive pelo Palestra entre 1916 e 1920, quando o clube faz a aquisição de todo o Parque.

No início dos anos 30 o clube investe numa grande reforma e constrói grandes arquibancadas em concreto armado, transformando o estádio no maior e mais moderno do país, com capacidade para trinta mil torcedores. A inauguração desta reforma ocorre em 13 de Agosto de 1933.

Na partida final do Campeonato Paulista de 1976, no dia 18 de Agosto, o Palestra Itália atingiu seu recorde de público, com cerca de 40 mil presentes (35.913 pagantes). O resultado de 1 a 0 sobre o XV de Piracicaba deu o título do Campeonato Paulista ao Palmeiras. Sua capacidade atual é de 35 mil pessoas, com dimensões de 104,90 por 71,45 metros.

Centros de treinamento

  • Centro de Treinamento 1: Academia de Futebol do Palmeiras 1 - Rua Marquês de São Vicente, 2650 A, Barra Funda, São Paulo-SP; Três campos oficiais de futebol, arquibancadas, vestiários, secretaria, três alojamentos, ginásio coberto com duas quadras poliesportivas, estacionamento exclusivo, ampla sala de imprensa de dois andares, departamento de fisioterapia.
  • Centro de treinamento 2: Academia de Futebol do Palmeiras 2 -Parque Ecológico do Tietê, Guarulhos, Grande São Paulo. Cinco campos de futebol com sistema de irrigação e drenagem, vestiários, uma secretaria geral, uma lanchonete.

Sedes

  • Clube de campo: Estrada do Jaceguava s/n, bairro de Parelheiros, São Paulo. Com 138 mil metros quadrados, piscinas, dois campos de futebol, quatro quadras de tênis, duas quadras de bocha, salão de jogos, sala de TV, berçário, enfermaria, duas lanchonetes, um restaurante, uma área para churrasco com 52 quiosques, dois lagos, um playground completo.
  • Sede social: Rua Turiaçu nº 1840, Água Branca, São Paulo; Onde está licalizado o Estádio Palestra Itália e toda a parte social do clube como piscinas, quadras e etc; ginásio oficial do clube, sala de troféus.

Partidas históricas

A seguir algumas das partidas mais importantes da história do futebol palmeirense.

Palestra Itália 2 a 0 Sávoia (24 de janeiro de 1915)

Esta foi a primeira partida do Palestra Itália. O Palestra jogou apenas seis partidas no ano de 1915. A lenda diz que o time entrou em campo com camisas azuis para a disputa da partida. Apesar disso, no estatuto do time, já tinham sido definidas as cores verde, branco e vermelho . Os gols foram marcados por Bianco, de pênalti, o primeiro da história do clube e Allegretti; ambos os gols saíram no segundo tempo.

Palestra Itália 1 a 1 Mackenzie (13 de maio de 1916)

Esta foi a primeira partida do Palestra Itália em competições oficiais. O jogo foi válido pelo Campeonato Paulista.

Palestra Itália 3 a 0 Corinthians (6 de maio de 1917)

Esta partida pode ser considerada como o "nascimento" da maior rivalidade do futebol nacional brasileiro. O Corinthians que até então estava invicto no campeonato, acabou "caindo" diante do novato Palestra Itália. Os 3 gols foram anotados por Caetano.

Palestra Itália 11 a 0 Internacional (8 de agosto de 1920)

A maior goleada aplicada em competições oficiais. Esse recorde só foi superado em amistosos, alguns anos mais tarde.

Palestra Itália 2 a 1 Paulistano (19 de dezembro de 1920)

O Palestra Itália conquista o primeiro título de sua história. O time enfrenta e derrota o Paulistano, que na época era um dos melhores times do futebol brasileiro. Os gols foram marcados por Martinelli e Forte.

Palestra Itália 4 a 1 Seleção Paraguaia (26 de outubro de 1922)

Primeira partida internacional do Palestra. O jogo foi um amistoso válido pela simbólica "taça guarani". Só que o Palestra acabou sendo vice-campeão, pois perdeu para o a Seleção Brasileira no jogo seguinte.

Palestra Itália 7 a 1 Sílex (5 de setembro de 1926)

O Palestra fatura seu segundo título paulista de forma invicta na última rodada do Campeonato Paulista de 1926.

Palestra Itália 3 a 0 Portuguesa (20 de novembro de 1932)

O Palestra Itália é campeão paulista de forma antecipada. Nos jogos restantes que faltavam para decidir o campeonato, o Palestra Itália goleou seus adversários. Contra o Germânia vitória por 9 a 1 e depois massacrou o Santos por incríveis 8 a 0.

Palestra Itália 8 a 0 Corinthians (5 de novembro de 1933)

Partida onde foi aplicada a maior goleada no clássico contra o Corinthians. Nesta mesma data, em partida preliminar, jogaram as equipes dos segundo quadros, tendo o Palestra vencido por 4 a 0. Assim, no cômputo geral da rodada, foram 12 gols para o Palestra Itália e 0 para o Corinthians Paulista.

Palestra Itália 2 a 2 Flamengo (25 de março de 1942)

É o fim do nome Palestra Itália. Depois desse jogo o time já atua com o nome de Palestra de São Paulo.

Palmeiras 3 a 1 São Paulo (20 de setembro de 1942)

Nasce o nome Palmeiras. Depois de algumas partidas com o nome de Palestra de São Paulo, o time foi obrigado novamente a mudar de nome. Agora como Palmeiras, a equipe entra em campo e derrota o São Paulo pelo placar de 3 a 1. O resultado final só não foi maior, porque o São Paulo abandonou o jogo aos 19 minutos da segunda etapa.

Palmeiras 2 a 2 Juventus de Turim (22 de julho de 1951)

O Palmeiras é Campeão do Mundo sobre a Juventus de Turim, o Palmeiras escrevia seu nome na história do futebol internacional. O campeonato se chamou Copa Rio. O Palmeiras ainda luta para ter seu título reconhecido pela FIFA.

Palmeiras 2 a 1 Santos (10 de janeiro de 1960)

O Palmeiras é Supercampeão Paulista, nome dado pela imprensa da época, em cima do Santos de Pelé. Só o Palmeiras conseguia na época fazer frente ao Santos, em São Paulo, com Pelé e Cia. Apesar de ter sido realizado no começo de 60, o título se referiu ao campeonato de 1959.

Palmeiras 3 a 0 Seleção Uruguaia (7 de setembro de 1965)

Jogo de inauguração do estádio do Mineirão. O Palmeiras vestiu a camisa amarela da Seleção Brasileira a convite da então CBD e representou assim o Brasil.

Palmeiras 0 a 0 Botafogo (23 de dezembro de 1972)

Nesse jogo o Palmeiras conquistou seu primeiro título do chamado campeonato brasileiro. O Verdão só precisava do empate para garantir o título e conseguiu, tornando-se assim Campeão Brasileiro de 1972.

Palmeiras 1 a 0 Corinthians (22 de novembro de 1974)

Jogo em que o Palmeiras se sagrou campeão paulista em cima de seu maior rival, que na época estava em uma "fila" de vinte anos sem ganhar títulos. O Palmeiras surpreendeu, e mesmo com a minoria dos torcedores no estádio venceu com gol de Ronaldo. Foi um título muito comemorado na época.

Palmeiras 1 a 0 XV de Piracicaba (18 de agosto de 1976)

Último título de Ademir da Guia pelo Palmeiras, o "Divino" encerraria sua carreira no ano seguinte.

Palmeiras 0 a 1 Guarani (13 de agosto de 1978)

Primeiro e único título do Guarani do então atacante revelação Careca. Foi a primeira decisão de um título depois da aposentadoria de Ademir da Guia. O Palmeiras tinha nomes como Jorge Mendonça em grande fase.

Palmeiras 1 a 2 Internacional de Limeira (3 de julho de 1986)

Primeiro e único título da Inter de Limeira. O Palmeiras tinha um time com grandes nomes da época como Edmar, Edu Manga, Mirandinha e Éder Aleixo, mesmo assim foi derrotado pelo modesto time do interior. O jogador Denys, que falhou no gol que deu o título a Inter, foi considerado o grande vilão da perda do título.

Palmeiras 4 a 0 Corinthians (12 de junho de 1993)

Uma das partidas mais importantes para a história do Palestra-Palmeiras. Esse jogo pode representar diversas sensações nos torcedores palmeirenses. Primeiro que representou o fim de um jejum de vários anos sem títulos, 16 anos. Segundo que foi uma vitória sobre o maior rival e ainda por cima de goleada. E por fim representou a conquista de mais um título, do campeonato paulista. Nessa época também se dá o nascimento de vários ídolos do Palmeiras na década de 90.

Palmeiras 3 a 1 Corinthians (15 de dezembro de 1994)

Mais um título sobre o Corinthians, desta vez foi a conquista de mais um título nacional. Edmundo foi o grande destaque desse jogo.

Palmeiras 6 a 1 Ferroviária (28 de janeiro de 1996)

Começava aqui a campanha do histórico ataque dos 102 gols no "Paulista" de 1996. Grandes goleadas como essa seriam frequentes no campeonato, inclusive em alguns clássicos, como contra o Santos com um placar de 6 a 0 em plena Vila Belmiro.

Palmeiras 2 a 0 Cruzeiro (30 de maio de 1998)

O Palmeiras conquistava sua primeira Copa do Brasil. O técnico Felipão conseguia levar o Palmeiras para a Libertadores do ano seguinte.

Palmeiras 0 a 2 Corinthians (12 de maio de 1999)

São Marcos; assim ficou conhecido o goleiro do Palmeiras nessa edição da Libertadores. O Palmeiras perdeu o jogo, mas no primeiro jogo o Verdão havia vencido por 2 a 0, por isso, a decisão foi para os pênaltis. A grande estrela foi o goleiro Marcos, apelidado de São Marcos, que acabou levando o Palmeiras para as semifinais e logo depois ao título.

Palmeiras 4 a 2 Flamengo (21 de maio de 1999)

Segunda partida das "quartas de finais" da Copa do Brasil de 1999; o Palmeiras perdia por 2 a 1 para a equipe carioca, consegue o empate logo após o segundo gol flamenguista, em seguida consegue uma histórica virada nos últimos minutos do confronto, com dois gols de Euller. Essa vitória é considerada histórica pelos torcedores até os dias atuais, pela sua dramaticidade, como também, pela classificação palmeirense para as "semifinais" da Copa do Brasil daquele ano; a partida é considerada a síntese do que foi o "Verdão" da era Felipão. Ficou também marcada pelo choro de alguns torcedores, em especial a de um garoto, após o final da partida, onde ele é focalizado pela televisão; após o ocorrido, o referido garoto tornou-se uma celebridade instantânea.

Palmeiras 2 a 1 Deportivo Cali (16 de junho de 1999)

O Palmeiras é Campeão da Libertadores. Marcos brilhou novamente nas disputas de pênaltis e ajudou o time verde a ser campeão da América.

Palmeiras 3 a 2 Corinthians (6 de junho de 2000)

Jogo válido pela semifinais da Libertadores. O Palmeiras leva para os pênaltis a disputa. Mais uma vez brilha o goleiro Marcos defendendo o pênalti de Marcelinho Carioca. O que acabou transformando Marcelinho em vilão e Marcos em herói.

Palmeiras 3 a 4 Vitória (17 de novembro de 2002)

Esse jogo talvez tenha sido o mais triste da história do Palmeiras. Foi quando o Palmeiras foi rebaixado para a "Série B" do Campeonato Brasileiro.

Palmeiras 2 a 1 Sport Recife (22 de novembro de 2003)

O Palmeiras conquista o título da "Série B" com folga e volta para a "Série A" do Campeonato Brasileiro.

Principais jogadores e treinadores

Plantel atual do Palmeiras

Posição Jogador Time Anterior
Goleiro
Marcos
Lençoense (1992)
Goleiro
Sérgio
Vitória (1998)
Goleiro
Diego Cavalieri
Revelado pelo Palmeiras
Zagueiro
Dininho
Sanfrecce Hiroshima (2005/2006)
Zagueiro
Thiago Gomes
Revelado pelo Palmeiras
Zagueiro
Daniel
São Caetano (1998 a 2002)
Zagueiro
Nen
Gama (1999 a 2003)
Zagueiro
David
Revelado pelo Palmeiras
Lateral
Chiquinho
Internacional (1998 a 2006)
Lateral
Paulo Baier
Goiás (2004 e 2005)
Lateral
Amaral
Fortaleza (2002 a 2005)
Lateral
Michael
Corinthians (2000 a 2002)
Lateral
Marcos Vinícius
Taubaté (2004)
Volante
Marcelo Costa
Grêmio (2005 a 2006)
Volante
Marcinho Guerreiro
Figueirense (2002 e 2003)
Volante
Francis
Revelado pelo Palmeiras
Volante
Reinaldo
Quilmes (2003 e 2004)
Volante
Wendel
Juventus (2003)
Volante
Roger Bernardo
Santo André (2004)
Volante
Alceu
Revelado pelo Palmeiras
Meia
Valdívia
Colo-Colo (2005)
Meia
Rosembrick
Santa Cruz (2005)
Meia
Marcinho
São Caetano (2003 a 2005)
Meia
Juninho Paulista
Celtic Glasgow (ESC) (2004 e 2005)
Meia
William
Corinthians (2001)
Atacante
Roger Silva
São Paulo (2005/2006)
Atacante
Edmundo
Figueirense (2005)
Atacante
Enílton
Juventude (2005)
Atacante
Cláudio
Revelado pelo Palmeiras
Atacante
Neto
Atlético-PR (2006)

Estatísticas

Os vinte maiores artilheiros

  1. Heitor - 284
  2. César Maluco - 180
  3. Ademir da Guia - 153
  4. Lima - 149
  5. Servílio - 140
  6. Evair - 127
  7. Rodrigues - 125
  8. Luisinho - 123
  9. Tupãzinho - 122
  10. Echevarrieta - 114
  11. Romeu - 106
  12. Liminha - 106
  13. Leivinha - 105
  14. Jorge Mendonça - 102
  15. Jorginho - 95
  16. Humberto Tozzi - 86
  17. Mazzola - 85
  18. Toninho - 83
  19. Julinho Botelho - 81
  20. Alex - 78

Melhores médias de gols

  1. Juan Raul Echevarrieta - 114 gols em 127 partidas - 0.89
  2. Heitor Marcelino - 284 gols em 330 partidas - 0,86
  3. Luisinho - 123 gols em 163 partidas - 0,75
  4. Mazzola - 85 gols em 114 partidas - 0,74
  5. Vava - 85 gols em 114 partidas - 0,74
  6. Romeu - 106 gols em 150 partidas - 0,70
  7. Humberto Tozzi - 86 gols em 135 partidas - 0,63

Quem mais jogou

  1. Ademir da Guia - 901 partidas
  2. Emerson Leão - 617 partidas
  3. Dudu - 609 partidas
  4. Waldemar Fiúme - 601 partidas
  5. Valdemar Carabina - 584 partidas
  6. Luís Pereira - 568 partidas

Mais gols na mesma partida

Com seis gols
  • Heitor - 8 de Agosto de 1920 - Palestra Itália 11 a 0 S.C. Internacional
  • Heitor - 17 de Julho de 1927 - Palestra Itália 11 a 2 Corinthians de São Bernardo do Campo
Com cinco gols

Quem mais treinou

  1. Osvaldo Brandão - 580 partidas (335 vitórias, 151 empates, 94 derrotas)
  2. Vanderlei Luxemburgo - 258 partidas(158 vitórias, 57 empates, 43 derrotas)
  3. Felipão - 254 partidas (127 vitórias, 64 empates, 63 derrotas)
  4. Ventura Cambom - 248 partidas(133 vitórias, 49 empates, 66 derrotas)
  5. Rubens Minelli - 247 partidas (115 vitórias, 83 empates 49 derrotas)

Títulos individuais

Troféu Bola de Ouro (Revista Placar)
  1. César Sampaio - 1993
  2. Djalminha - 1996
Troféu Bola de Prata (Revista Placar)
  1. Leão - 1972
  2. Ademir da Guia - 1972
  3. Alfredo Mostarda - 1973
  4. Dudu - 1974
  5. Rosemiro - 1978
  6. Pedrinho Vicençote - 1979
  7. Pires - 1979
  8. Jorge Mendonça - 1979
  9. Jorginho Putinatti - 1979, 1983, 1986
  10. Elzo - 1989
  11. Careca Bianchesi - 1990, 1991
  12. Antonio Carlos - 1993
  13. Roberto Carlos - 1993, 1994
  14. César Sampaio - 1993
  15. Edmundo - 1993
  16. Cléber - 1994
  17. Zinho - 1994, 1997
  18. Rivaldo - 1994
  19. Djalminha - 1996
  20. Arce - 1998, 2000, 2001
  21. Júnior - 1998
  22. Roque Júnior - 1999
  23. Magrão - 2004
  24. Gamarra - 2005
  25. Juninho Paulista - 2005
Troféu Arthur Friedenreich (Federação Paulista de Futebol)
  1. Leão - 1969, 1970, 1972, 1974
  2. Eurico - 1970, 1971
  3. Baldochi - 1970
  4. Dé - 1970
  5. Dudu - 1970, 1972, 1974
  6. Ademir da Guia - 1970, 1972, 1974
  7. Edu Bala - 1970
  8. Rubens Minelli - 1970
  9. Osvaldo Brandão - 1971, 1972, 1974
  10. César "Maluco" - 1971
  11. Luís Pereira - 1972, 1974, 1975
  12. Alfredo Mostarda - 1972
  13. Leivinha - 1972, 1974
Chuteira de Ouro
  1. Zinho
  2. Vavá
  3. Roberto Carlos
  4. Rivaldo
  5. Paulo Nunes
  6. Muller
  7. Luís Pereira
  8. Julinho Botelho
  9. Felipe
  10. Dudu
  11. Djalma Santos
  12. Ademir da Guia
Jogadores do Palmeiras eleitos para a Seleção da Copa do Mundo
  1. Vavá - 1962 - Chile
  2. Djalma Santos - 1962 - Chile
Troféu Jornal da Tarde, instituído pela F.P.F
  1. Marcos - melhor goleiro
  2. Magrão - melhor meio campo
  3. Pedrinho - melhor meia
  4. Vágner Love - melhor atacante, artilheiro da competição e craque do Paulistão
Troféu Mesa Redonda
  1. Sérgio - Categoria Especial - Troféu da Paz - 2004

Títulos oficiais do futebol profissional

Estaduais

  • Campeonato Paulista - 1920, 1926 (invicto), 1927, 1932 (invicto), 1933, 1934, 1936, 1940, 1942, 1944, 1947, 1950 (ano santo), 1959 (supercampeão), 1963, 1966, 1972 (invicto), 1974, 1976, 1993, 1994, 1996 (melhor campanha da era profissional). 21 títulos no total.
  • Campeonato Paulista Extra - 1926 (invicto), 1938
  • Taça Estadual de Campeão - 1920, 1926, 1927, 1932
  • Torneio Início do Campeonato Paulista - 1927, 1930, 1935, 1939, 1942, 1946, 1969
  • Taça dos Invictos - 1933/1934, 1972, 1973, 1974, 1989
  • Troféu Campeoníssimo - 1942
  • Taça Cidade de São Paulo - 1940, 1945, 1946, 1950, 1951
  • Campeão das Cinco Coroas - 1950/1951, 1972
  • Torneio Roberto Ugolini - 1959, 1960
  • Torneio de Classificação Paulistano - 1969
  • Taça Piratininga - 1963, 1965, 1966
  • Torneio Laudo Natel - 1972

Nota: O "Segundo Quadro do Palestra Itália" (1915 - 1940) foi um dos times mais gloriosos do futebol de São Paulo, vencendo catorze campeonatos paulistas em vinte e quatro disputados. Segue as conquistas: 1917, 1919, 1920, 1922, 1923, 1926 extra, 1927, 1928, 1929, 1930, 1931, 1932, 1934, 1938 extra.

Interestaduais

  • Torneio dos Campeões SP×RJ - 1926, 1942, 1947
  • Torneio Rio-São Paulo - 1933, 1951, 1965, 1993, 2000
  • Taça Interestadual de Campeões SP×RJ - 1934
  • Troféu Porto Alegre - 1936
  • Taça de Campeão SP×BA - 1937, 1948
  • Torneio do Paraná - 1938
  • Torneio de Inauguração do Pacaembú - 1940
  • Troféu Rio Grande do Sul - 1946
  • Torneio Quadrangular SP×RJ - 1952
  • Torneio Quadrangular do Recife - 1955
  • Taça Quadrangular de Maringá - 1969
  • Torneio do Café - 1984
  • Taça Maria Quitéria - 1997
  • Taça Governador de Goiás - 1997

Nacionais


Nota: O Palmeiras é o único time a ter vencido todas as competições nacionais que disputou.
Nota: O Palmeiras recebeu o título de campeão brasileiro honorário nos anos de 1926, 1933 e 1947.

Internacionais

Todos os títulos

Ver artigo principal: títulos do Palmeiras.

Notas e referências

    Ligações externas

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    Sociedade Esportiva Palmeiras
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