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Paulo Maluf - Wikipédia

Paulo Maluf

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Paulo Maluf
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Paulo Maluf
Paulo Maluf em Brasília no dia20 de dezembro de 2006.
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Paulo Maluf em Brasília no dia
20 de dezembro de 2006.

Paulo Salim Maluf (São Paulo, 3 de setembro de 1931) é um empresário e político brasileiro. Foi prefeito de São Paulo e foi governador do estado de São Paulo. É membro do Partido Progressista (PP) e foi eleito em outubro de 2006 novamente deputado federal por São Paulo, com a maior votação do país nas eleições 2006.

Político populista, conseguiu obter muitos investimentos para o estado de São Paulo no período militar.

Índice

[editar] História

Filho do imigrante libanês Salim Farah Maluf, e de Maria Estéfano Maluf, uma família de industriais que no inicio do século passado resolveram investir na América do Sul, no início fabricavam compensados e outros laminados prensados, quando fundaram a Eucatex. Ingressa na politica no movimento estudantil da Universidade de São Paulo, onde durante o curso de engenharia civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo faz parte do Grêmio dos Estudantes da Faculdade. Forma-se em 1954, passando a ser diretor-superintendente das empresas da família, que são comandadas por seu irmão Roberto. Em 1955 casou-se com Sílvia Lutfalla com quem tem quatro filhos e treze netos.

Em 1964, tornou-se vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo. Tomou posse em 30 de março, um dia antes da queda do presidente João Goulart. O sogro de Maluf era um dos líderes do Ipes, órgão que articulou o golpe.

Resolve integrar-se na política, graças à amizade com o general Artur da Costa e Silva e sua mulher Iolanda Costa e Silva. Com a "eleição" do general - que era o então chefe da chamada "linha dura" do regime militar - para presidente pelo Congresso Nacional em 1967, Maluf foi indicado para a presidência da Caixa Econômica Federal em São Paulo nos anos de 1967 e 1968.

[editar] Prefeito de São Paulo

Maluf foi nomeado prefeito de São Paulo para o período de 1969 a 1972. O mandato de Maluf serviu-lhe para apresentar ao público o que viriam a ser seus traços característicos: o autoritarismo; sua ligação com os setores mais linha-duras do regime e do empresariado; sua visão futurista e sua preocupação com a infra-estrutura da cidade, caracterizada nas obras realizadas por toda São Paulo.

Sua gestão foi responsável por dezenas de vias expressas elevadas, sessenta viadutos e pelas avenidas marginais dos rios Pinheiros e Tietê, por onde trafegam atualmente mais de setecentos mil veículos por dia. Essas obras evitaram o caos no trânsito da cidade, que, na época, possuía uma frota de apenas 500 mil veículos. Hoje são mais de cinco milhões (um automóvel para cada dois habitantes).

Maluf acabou por obter um eleitorado cativo e ser uma presença permanente na política de São Paulo, suscitando a existência de um movimento de massa em torno de sua pessoa, que veio a ser denominada de Malufismo. Enquanto corrente de opinião política, o malufismo caracterizou-se como uma forma de populismo de direita, exaltando o empreendedorismo individual e os atributos do self made man corporificados no arrivismo do seu líder[1]. Esta exaltação do empreendedorismo - associada a uma certa lassidão moral - acabou por fazer de Maluf o sucessor político informal do líder regional Adhemar de Barros, que havia apoiado o golpe de 1964 para ser alijado por ele da vida política.

Na gestão seguinte ao término de seu mandato de prefeito, Maluf foi secretário de Transportes da prefeitura de São Paulo (1971-1974). Durante esse período, ajudou na expansão do metrô de São Paulo, que opera desde o dia 14 de setembro de 1974, possuindo, no fim de 2006, 60,5 km de extensão distribuídos em quatro linhas e 54 estações.

Em 1974, tentou ser indicado candidato ao Senado, mas o presidente Ernesto Geisel já havia escolhido Carvalho Pinto (que seria derrotado por um jovem Orestes Quércia), o que levou Maluf a desistir. Retomou suas atividades na Associação Comercial e, em 1976, foi eleito presidente da entidade. Em 1978 foi eleito Homem Visão 78 pela Revista Visão, conhecida à época pela sua posição conservadora.

[editar] Governador de São Paulo

Com a saída da prefeitura, começou a articular para chegar ao governo de São Paulo. Maluf apostara na candidatura à Presidência do ministro do Exército, Sílvio Frota, da linha-dura. O presidente Geisel, que apoiava o general João Baptista Figueiredo, demitiu Frota em outubro de 1977. Sem esperança de ser indicado pelo presidente, Maluf visitou todos os 1.261 delegados que iriam votar na convenção da Arena. Em abril, Geisel escolheu Laudo Natel. Confiante, Natel nem procurou os delegados. Na convenção, em junho de 1978, Maluf cumprimentava todos os arenistas chamando-os pelo nome. Venceu por 617 votos a 589 e foi eleito para o governo do estado de São Paulo.

No seu mandato, fez uma tentativa de prospectar petróleo no estado por via da Paulipetro, tentativa esta, tomada ao arrepio do monopólio da Petrobrás, que fracassou. Segundo o Departamento de Engenharia de Petróleo, "o tempo foi muito curto, de 1980 a 1982, para que os esforços do governo paulista aparecessem, pois o processo de prospecção é longo e depende quase sempre de várias tentativas de perfuração no mesmo lugar".

Num famoso episódio na Freguesia do Ó, agentes paramilitares foram lançados sobre uma manifestação pública de cunho anti-malufista, fato este que foi objeto de uma CPI inconclusiva na Assembléia Legislativa paulista.

Durante o governo de Paulo Maluf, a VASP foi pivô de um grande escândalo. Assim, em Agosto de 1980, a Assembléia Legislativa do estado criou uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para apurar denúncias de irregularidades na administração da VASP. Vários problemas foram encontrados, entre eles o desaparecimento de 2,7 milhões de litros de combustível, explicada por Calim Eid, chefe da Casa Civil, em razão da “evaporação natural”, sumiço de peças de reposição, concorrências fraudulentas, falsificação contábil, distribuição de milhares de bilhetes aéreos e uso político da empresa.

Maluf nunca trocou de partido, embora a sigla tenha mudado ao longo dos anos: de Arena para PDS (em 1980), que mudou para PPR (em 1993), que virou PPB (em 1995), e que desde 2003 é PP (Partido Progressista).

[editar] Deputado federal

Em 1982, disputou uma vaga de deputado federal; foi eleito com 672.629 votos, sagrando-se o segundo deputado federal mais votado da história do país. Na Câmara (1983-1986), articulou sua primeira candidatura à Presidência da República, tendo comparecido a apenas quatro votações. Em 1984 votou contra a emenda que propunha as eleições diretas. Tentou a Presidência via Colégio Eleitoral, mas foi derrotado quando uma ala de dissidentes do PDS - a Frente Liberal,embrião do PFL - formou com o PMDB uma aliança (a Aliança Democrática) e apoiou Tancredo Neves, que ganhou por 480 votos contra 180 de Maluf. Os dissidentes que formaram a frente (com o abandono do PDS, partido do governo) receberam em troca a candidatura a vice-presidente na chapa da oposição para José Sarney, que com a morte de Tancredo Neves acabou por tomar posse como presidente da República, dando início à chamada Nova República.

[editar] Retornando aos palanques

Na disputa pelo governo do estado perdeu em 1986 para Orestes Quércia e ficou em terceiro lugar.

Em 1988, liderou as pesquisas a prefeito de São Paulo até a última semana, quando foi superado por Luiza Erundina do (PT). Em 1989, na primeira eleição direta para presidente após a ditadura, Maluf tenta de novo a Presidência, mas ficou em 5º lugar, perdendo para Fernando Collor de Mello (PRN). Na sua campanha presidencial, defendeu em ato público a pena de morte para estupradores. Sua famosa declaração "Estupra mas não mata!" foi veiculada nos meios de comunicação como apologia ao estupro, e não como uma revolta contra os crimes hediondos.

Em 1990 perdeu para Luiz Antônio Fleury Filho (PMDB) no segundo turno, novamente disputando o governo do estado.

[editar] Retornando à prefeitura de São Paulo

Maluf ganha a eleição para a Prefeitura de São Paulo em 1992, superando Eduardo Suplicy (PT) no segundo turno com 53% dos votos.

Nesse último mandato como prefeito, alcançou o maior índice de aprovação da história de São Paulo, com cerca de 93%. Essa porcentagem gigantesca deveu-se, principalmente, aos projetos sociais implantados por Maluf, como o Cingapura e o Leve Leite, além da reestruturação do sistema de saúde através do PAS. Além disso, Maluf realizou diversas obras por toda a cidade, acompanhando o aumento da frota de automóveis em circulação e, consequentemente, gerando vários empregos.

Em 1996, graças a sua popularidade na época, conseguiu eleger Celso Pitta para sucedê-lo na prefeitura. Pouco depois, Pitta e Maluf tornar-se-iam inimigos políticos e a péssima atuação de Pitta à frente do cargo acabou por prejudicar gravemente a imagem de Maluf.

Em 1998 perdeu para Mário Covas (PSDB) no segundo turno para o governo do estado de São Paulo, obtendo 44,6% dos votos contra 55,3 de seu adversário. Em 2000 perdeu a prefeitura no segundo turno para Marta Suplicy (PT), que teve 58,51% dos votos. Em 2002, perdeu logo em primeiro turno nas eleições para o governo de São Paulo, decidindo apoiar no segundo turno o petista José Genoino, que acabou perdendo para o governador tucano Geraldo Alckmin, que conseguiu a reeleição.

Nas eleições municipais de 2004 ficou atrás de José Serra e Marta Suplicy, totalizando 11,91% dos votos, seu pior desempenho na disputa da prefeitura paulistana.

Em 2006, em vez de disputar novamente o governo do estado de São Paulo, como era especulado, Maluf concorreu a deputado federal e venceu, sendo o deputado federal mais votado do estado e, conseqüentemente, do país, com mais de 739 mil votos.

[editar] Denúncias e prisão

Paulo Maluf depõe numa CPI Foto: A. Cruz/ABr
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Paulo Maluf depõe numa CPI
Foto: A. Cruz/ABr

Preso em 2005 acusado de intimidar uma testemunha, permaneceu na cárcere sede da Polícia Federal de São Paulo de 10 de setembro a 20 de outubro de 2005(totalizando 40 dias). Este episódio ocorreu após as graves denúncias de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção e crime contra o sistema financeiro (evasão fiscal). O STF julgou que, em decorrência da idade de Paulo Maluf, sua saúde seria frágil para permanecer preso, autorizando assim a sua saída da prisão[2]. Os jornais denunciaram à época que apesar da saúde frágil, Maluf no dia seguinte foi encontrado comendo pastéis e tomando chope em Campos do Jordão[3]. Atualmente Paulo Maluf é Deputado Federal recém-eleito.

O Superior Tribunal de Justiça condenou em 2006 Paulo Maluf a pagar uma multa de R$1,2 milhão pela contratação irregular da TV Globo para cobrir a Corrida de São Silvestre[4].

A Justiça brasileira possui uma série de documentos que indicam uma movimentação de US$ 446 milhões em contas em nome de Paulo Maluf no exterior. Tendo, inclusive, seu genro admitido à Justiça que movimentou recursos ilegais nestas contas [5].

[editar] Linha do tempo

  • 1964: Torna-se vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo
  • 1967: Presidente da Caixa Econômica Federal
  • 1969: Nomeado prefeito de São Paulo
  • 1971: Término do mandato de prefeito de São Paulo
Nomeado Secretário Municipal de Transportes de São Paulo
  • 1974: Deixa a Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo
  • 1976: Torna-se presidente da Associação Comercial de São Paulo
  • 1979: Assume como Governador de São Paulo pelo ARENA
  • 1982: Término do mandato como governador de São Paulo
  • 1983: Eleito Deputado Federal pelo PDS-SP
  • 1986: Término do mandato como deputado federal
  • 1993: Eleito prefeito de São Paulo pelo PDS
  • 1996: Término do mandato de prefeito de São Paulo
  • 2005: Permanece quarenta dias preso na cárcere sede da Polícia Federal de São Paulo
  • 2006: Eleito deputado federal por São Paulo, com a maior votação do Brasil


[editar] Processos a que responde

Numa matéria do jornal O Estado de S.Paulo de 10 de setembro de 2005 alega-se que Paulo Maluf já enfrentou mais de 150 processos, no entanto, até aquele momento não sofreu qualquer condenação.

A seguir apresenta-se uma lista com os principais processos ainda em trâmite legal.

No Supremo Tribunal Federal

No Supremo Tribunal Federal responde por:

No Superior Tribunal de Justiça

No Superior Tribunal de Justiça responde por:

  • Improbidade administrativa (Recurso Especial 848564)
  • Dano ao meio ambiente (Recurso Especial 793200)
  • Ação Civil Pública por improbidade administrativa (Recurso Especial 793197)
  • Ação civil pública por improbidade administrativa (Recurso Especial 782841)
  • Ação Civil Pública por Improbidade Administrativa (Recurso Especial 765985)
  • Ação civil pública por dano ao patrimônio público (Recurso Especial 763125)

Obs:Para detalhes, acesse o sítio http://www.stj.gov.br/webstj/Processo/Justica/default.asp e entre com o número do recurso que está entre parênteses

No Ministério Público Estadual de São Paulo

Dois processos sobre suposto desvio de dinheiro [6] na construção da avenida Águas Espraiadas tramitam na Promotoria da Cidadania do Ministério Público Estadual de São Paulo.

Na Fazenda Pública

Devido ao processo cível que tramita na quarta Vara da Fazenda Pública todos os seus bens foram bloqueados.

[editar] Notas

  1. Apesar da condição objetiva de burguês tradicional e herdeiro do próprio Maluf
  2. As fontes desta informação são os artigos do jornal O Estado de S.Paulo (SP), de 13/10/2004 e de 21/10/2005
  3. Informação obtida do artigo de 02/11/2005 do jornal Folha de São Paulo
  4. Informação obtida no artigo do jornal O Estado de S.Paulo de 23.jun.2006
  5. Informações obtidas em artigos do jornal O Estado de S.Paulo de 13.mai.2006, 30.mar.2006, 22.nov.2005, 15.set.2005, 13.set.2005, 10.set.2005, 25.mai.2005, 16.abr.2005, 10.dez.2004, 26.out.2004 e 28.abr.2004
  6. Informação obtida no seguinte sítio: http://perfil.transparencia.org.br/index.php?id=720

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas


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Precedido por:
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Prefeito de São Paulo
19691971
Sucedido por:
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Precedido por:
Paulo Egídio Martins
Governador de São Paulo
19791982
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Sucedido por:
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