Jihad
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"Jihad", palavra da Língua Árabe, significa "exercer esforço máximo", podendo também ser entendida como "luta", mediante vontade pessoal de se buscar e conquistar a "fé perfeita". Ao contrário do que muitos pensam, Jihad não significa "Guerra Santa" nome dado pelos europeus à luta religiosa cristã (por exemplo: Cruzadas), mais guerra legitimada para o Islão. O que segue a Jihad é conhecido como Mujahid.
O Corão não descreve duas formas de Jihad, esto es uma invenção de Al-Ghazali (1058-1111): Uma, a "Jihad Maior", é descrita como uma luta do indivíduo consigo mesmo, pelo domínio da alma; e a outra: a "Jihad Menor", é descrita como um esforço que os muçulmanos fazem para levar a mensagem do Islam aos que não tem ciência da mesma (ou seja, daqueles que não se submetem a Deus e à paz).
Há opiniões divergentes quanto às formas de ação que são consideradas Jihad. A Jihad só pode ser travada para defender o Islão. No entanto, alguns grupos acham que isto tem aplicação não apenas à defesa física dos muçulmanos, mas também à reclamação de terra que em tempos pertenceu a muçulmanos ou a protecção do Islão contra aquilo que eles vêem como influências que "corrompem" a vida muçulmana. A ideia da Jihad como uma guerra violenta é uma idéia criada por Ocidentais. De acordo com as formas comuns do Islão, se uma pessoa morre em Jihad, ela é enviada directamente para o paraíso, sem quaisquer punições pelos seus pecados.
De acordo com o sociólogo sírio-alemão especialista no Islão, ele próprio um muçulmano sunita, Bassam Tibi, o fenómeno do fundamentalismo islâmico é uma forma de oportunismo político de alguns grupos, que se aproveitam da noção de Jihad, desvirtuando o Islão para torná-lo um factor de acção política em proveito próprio.