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Bombaim - Wikipédia

Bombaim

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Foto por satélite de Bombaim.
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Foto por satélite de Bombaim.

Bombaim ou Mumbai (मुंबई, em marata; Mumbai ou Bombay, em inglês) é a capital do estado de Maharashtra e a maior cidade da Índia, com uma população estimada em 13 milhões de habitantes (dados de 2006). Bombaim encontra-se na ilha de Salsete, ao largo da costa ocidental de Maharashtra. A sua região metropolitana é a sexta maior do mundo, com uma população de cerca de 20 milhões de habitantes. A cidade possui um porto natural profundo pelo qual passam metade do tráfego de passageiros da Índia e grande quantidade de carga.

Bombaim é a capital comercial e do entretenimento da Índia e abriga instituições financeiras importantes, como o Reserve Bank of India (o banco central indiano), a Bombay Stock Exchange (uma das bolsas de valores da cidade) e a National Stock Exchange of India (outra importante bolsa de valores), bem como a matriz de diversas empresas indianas. A cidade atrai migrantes de todo o país, devido às grandes oportunidades comerciais e ao nível de vida relativamente alto. Tornou-se, com isto, um cadinho de várias comunidades e culturas. Encontra-se em Bombaim a chamada Bollywood, a indústria híndi de cinema e televisão.

Em 1995, o governo local repudiou a versão oficial inglesa do nome da cidade (Bombay) em favor da forma oficial marata मुंबई, transcrita como Mumbai. Ver Etimologia e Controvérsia sobre o nome, abaixo.

Índice

[editar] Etimologia

Segundo o Dicionário Onomástico Etimológico de J.P. Machado, os primeiros documentos portugueses a respeito da localidade registraram-lhe o nome Benamajambu ou Tena-maiambu, proveniente, ao que parece, do termo Mumba-Devi ("deusa Mumba"). Em 1525, o local já era referido em português como "Mombaim". A forma final "Bombaim" é registrada mais tarde, naquele mesmo século.

J.P. Machado parece rejeitar uma explicação alternativa para o nome, baseada numa suposta corruptela do português "Bom Bahia" ou "Boa Bahia": "Este facto da baía levou ingleses pouco sabedores de port. a suporem a presença dessa palavra no top., pelo que o port. Bombaim se transformou no ingl. Bombay".

Ver Controvérsia sobre o nome, abaixo.

[editar] História

A atual Bombaim era originalmente um arquipélago de sete ilhas. Os artefatos encontrados perto de Kandivali, no norte da cidade, indicam que as ilhas são habitadas desde a Idade da Pedra. A presença humana é documentada desde 250 a.C., quando o local era conhecido como Heptanésia (Ptolomeu). Durante o século III a.C., as ilhas integraram o Império Maurya, governado pelo imperador budista Açoca. Posteriormente, os soberanos hindus da dinastia Silhara governaram as ilhas até 1343, quando foram anexadas pelo Reino do Guzerate.

Em 1534, os portugueses tomaram as ilhas do sultão Bádur Xá, do Guzerate. Em 1661, entregaram-nas a Carlos II da Inglaterra como dote de Catarina de Bragança. Em 1668, a coroa inglesa arrendou as ilhas à Companhia Inglesa das Índias Orientais. A população rapidamente cresceu de 10 000 em 1661 para 60 000 em 1675. Em 1687, a companhia transferiu a sua sede de Surat para Bombaim.

A partir de 1817, a cidade foi reformulada, com grandes projetos de engenharia civil destinados a fundir todas as ilhas do arquipélago em um único terreno. A primeira ferrovia indiana, aberta em 1853, ligava Bombaim a Thane. Durante a Guerra Civil Americana (1861-1865), a cidade tornou-se o principal mercado de algodão do mundo, o que aqueceu consideravelemente a economia local. A abertura do Canal de Suez em 1869 transformou Bombaim em um dos maiores portos marítimos do Mar Arábico.

Vista da cidade em 1890.
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Vista da cidade em 1890.

Nos trinta anos seguintes, a cidade tornou-se um grande centro urbano, com melhorias na infra-estrutura e o surgimento de muitas das instituições municipais. A população atingiu um milhão de habitantes em 1906, o que a fez a segunda maior cidade da Índia depois de Calcutá. Foi uma base importante para o movimento de independência indiano, de que é exemplo o movimento "Deixem a Índia" (Quit India), convocado por Gandhi em 1942. Após a independência da Índia em 1947, Bombaim passou a ser a capital do estado de Bombaim. Em 1950, a cidade expandiu-se até os seus limites atuais, ao incorporar partes da ilha de Salsete, ao norte.

Em 1960, quando o estado de Bombaim foi dividido por critérios lingüísticos entre os novos estados de Maharashtra e Guzerate, a cidade tornou-se a capital do primeiro.

O final dos anos 1970 assistiu a um surto de construção e a um influxo considerável de migrantes, que fizeram Bombaim ultrapassar Calcutá em termos populacionais. A presença de forasteiros começou a preocupar a etnia local, marata, o que levou ao surgimento do partido político de direita Shiv Sena ("filhos do solo"), em 1966. A cidade viveu episódios violentos, como o tumulto sectário de 1992 e os atentados a bomba de 1993 e de 2006, este último ligado a terroristas islâmicos.

Em 1995, o governo do estado de Maharashtra, controlado pelo Shiv Sena, repudiou o nome tradicional Bombay para a cidade em favor da versão marata Mumbai.

Em 2004, a cidade sediou o Fórum Social Mundial.

[editar] Geografia

Os distritos de Bombaim: em amarelo, a cidade; em verde, os subúrbios.
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Os distritos de Bombaim: em amarelo, a cidade; em verde, os subúrbios.

Bombaim encontra-se na ilha de Salsete, na desembocadura do rio Ulhas, ao largo da costa ocidental da Índia, numa região litorânea chamada Concão. A maior parte da cidade está ao nível do mar; a elevação média vai de 10 a 15 metros. Bombaim soma 468 km² de área.

O litoral da cidade possui diversas baías e canais; a costa oriental da ilha de Salsete é coberta por grandes manguezais, ricos em biodiversidade.

A região onde se encontra Bombaim é sismicamente ativa e portanto sujeita a terremotos, devido a três falhas geológicas na vizinhança.

Bombaim é formada por duas áreas distintas, a cidade e os subúrbios, que se constituem em distritos separados, pertencentes ao estado de Maharashtra.

[editar] Clima

O clima da cidade, localizada na zona tropical e defronte do Mar Arábico, apresenta duas estações definidas - a úmida e a seca. Na estação úmida, entre março e outubro, a temperatura ultrapassa a 30º C, com alta umidade. As monções são características desta época do ano, entre junho e setembro, causando uma precipitação anual de 2 200 mm.

A estação seca, entre novembro de fevereiro, apresenta níveis mais baixos de umidade e temperaturas moderadas. Os ventos setentrionais baixam a temperatura em janeiro e fevereiro.

As temperaturas anuais variam entre 38º C e 11º C.

[editar] Demografia

A taxa de alfabetização de Bombaim ultrapassa a 86%, maior que a média nacional.

As principais religiões presentes na cidade são o hinduísmo (68% da população), o islamismo (17%), o cristianismo e o budismo (4% cada). Há ainda parses, jainistas, siques, judeus e ateístas.

A língua mais ouvida nas ruas da cidade é uma variante coloquial de híndi chamada Bambaiya, que mistura híndi, marata, inglês e algumas palavras próprias. O marata é amplamente falado e é também o idioma oficial do estado de Maharashtra. O inglês é abundamentemente falado e é a principal língua nas empresas e escritórios locais. Outras línguas indianas são faladas: tâmil, guzerati, télugo, canará, concani e urdu.

Bombaim sofre com os mesmos problemas de urbanização que afligem outras cidades de crescimento rápido em países em desenvolvimento: pobreza generalizada e padrões precários de saúde, emprego e educação. Segundo a revista Business Week, cerca de 45 a 48% da população municipal vivem em favelas.

[editar] Controvérsia sobre o nome

Há entre os lusófonos quem considere a forma Bombaim como a única correta em português; quem entenda que a única versão correta é Mumbai; e quem acate as duas formas.

[editar] Argumentos em favor da forma Bombaim

Segundo os defensores deste ponto de vista, a decisão do estado de Maharashtra, em 1995, no sentido de repudiar a forma inglesa Bombay e adotar apenas a versão marata Mumbai para referir-se oficialmente à cidade não foi, propriamente, uma mudança de nome, mas sim uma rejeição da versão tradicional em inglês. A decisão, portanto, conforme esta linha de argumentação, não deveria repercutir além da língua inglesa, no contexto oficial indiano. O argumento continua: partindo-se do princípio de que, se o governo de uma cidade ou país tem o direito de alterar ou (neste caso) adaptar um nome local, é forçoso reconhecer que cada idioma também possui o direito de decidir, conforme processos naturais e próprios de cada língua, se e como absorver a mudança ou adaptação. O argumento conclui afirmando que, até o momento, os processos naturais da língua portuguesa apontam para uma preferência dos lusófonos pela forma Bombaim, embora alguns empreguem a forma Mumbai em português.

Outros argumentos em favor da forma Bombaim:

  • etimologia: a origem da palavra Bombaim é o termo marata para Mumba-Devi, a mesma etimologia, portanto, da versão marata (oficial) para a cidade (ver Etimologia, acima); Bombaim é, portanto, apenas uma adaptação à língua portuguesa de uma palavra de origem estrangeira, da mesma maneira que grafamos Londres, em vez de London, ou Estocolmo, em vez de Stockholm, ou Tóquio, em vez de 東京 , ou Riade, em vez de الرياض .
  • colonialismo: alguns argumentam que a forma inglesa Bombay (e, por conseguinte, a portuguesa Bombaim) representa uma atitude colonialista dos anglófonos e dos lusófonos, que teriam criado os termos Bombay e Bombaim, ao arrepio das formas nativas para o local. Os defensores da forma Bombaim em português salientam, como se vê em Etimologia, acima, que as versões Bombay e Bombaim são apenas adaptações da forma original marata (Mumbai), da mesma maneira que as línguas inglesa e portuguesa adaptaram para si o topônimo italiano Firenze (Florence e Florença, respectivamente), sem que se cogitasse de colonialismo neste caso.
  • fonética: ao transliterar a forma marata मुंबई para Mumbai, o governo local teria dado preferência à pronúncia inglesa, ignorando como a transliteração soaria em outras línguas. Em outras palavras, segundo este argumento, a adaptação de 1995 ter-se-ia preocupado apenas com a pronúncia em inglês. Este problema é especialmente visível para os lusófonos na recente transliteração (Kozhikode) de outra cidade indiana, Calecute.
  • outros idiomas: segundo a Wikipédia em língua espanhola, "En cambio la Real Academia Española — poco propensa a los cambios abruptos — propone seguir llamando a la ciudad con el nombre tradicional inglés: Bombay".

[editar] Argumentos em favor da forma Mumbai

[editar] Galeria



[editar] Ligações externas

Commons
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