Lia-portugés
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Artigu ida ne'e sei hakerek hela no lia fuan seluk. |
Portugés (Português) | |
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Falado em: | Áfrika Súl, Andorra, Angola, Brazíl, Estadu Naklibur Sira Amérika Nian, Giné-Bisau, Índia, Japaun, Kabuverde, Luxemburgu, Makau, Mosambike, Namíbia, Portugál, Saun Tomé no Prínsipe, Suisa, Timór Lorosa'e e noutros países e regiões, como na Galiza (onde se chama galegu). |
Totál falantes: | Miliaun 208 - miliaun 218 |
Pozisaun: | 6 |
Clasifikasaun: |
Indo-europeia |
Estatutu Ofisiál | |
Lian ofisiál: | Angola, Brazíl, Giné-Bisau, Kabuverde, Makau (hamutuk ho xinés mandarin), Mosambike, Portugál, Saun Tomé no Prínsipe, Timór Lorosa'e (hamutuk ho lia-tetun). |
Regulado por: | Instituto Internacional de Língua Portuguesa; Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) |
Código de Línguas | |
ISO 639-1: | pt |
ISO 639-2: (T): | por |
SIL: | POR |
Lia-portugés (língua portuguesa ou português) é uma língua românica (do grupo ibero-românico), língua oficial de Angola, Brazíl, Giné-Bisau, Kabuverde, Makau (hamutuk ho kantonés, no - iha kontestu ofisiál de'it - mandarín), Mosambike, Portugál, Saun Tomé no Prínsipe no Timór Lorosa'e (hamutuk ho lia-tetun). É ainda falada na antiga Índia Portugeza -- Goa, Damaun, Diu no Dadrá no Nagar-Aveli -- e por numerosas comunidades de emigrantes de fala portuguesa em várias partes do mundo.
Com mais de 200 milhões de falantes nativos, o português é a sexta língua materna mais falada no mundo e a segunda língua latina, só ultrapassada pelo espanhol.
Contents |
[edit] Istória
O português desenvolveu-se na zona ocidental da Península Ibérica a partir do latim trazido pelos soldados e colonos romanos desde o século III a.C. A língua iniciou o seu percurso de diferenciação das outras línguas românicas após a queda do Império Romano e das invasões bárbaras no século V. Começou a ser usada em documentos escritos no século IX e, no século XV, era já uma língua amadurecida, com uma literatura bastante rica.
Os registos mais antigos que sobreviveram da língua portuguesa são documentos administrativos do século IX, onde a língua vulgar ainda se mistura com o latim. Hoje em dia, a fase compreendida entre os séculos IX e XII é conhecida como o proto-português.
Portugal tornou-se independente em 1143 com o rei D. Afonso Henriques. No primeiro período do português arcaico -- o período galego-português (do século XII ao XIV) --, a língua começou a ser usada de forma mais generalizada, depois de ter ganho popularidade na Península Ibérica cristianizada como uma língua de poesia. Em 1290, o rei D. Dinis cria a primeira universidade portuguesa em Coimbra e decretou que a língua vulgar (ou seja, o português) passasse a ser usada oficialmente.
No segundo período do português arcaico -- entre os séculos XIV e XVI --, com as descobertas portuguesas, a língua espalhou-se por muitas regiões da Ázia, Áfrika e Amérika. No século XVI, o português torna-se a lingua franca nas costas da Ázia e da Áfrika, usado não só pela administração colonial e pelos mercadores, mas também para comunicação entre os responsáveis locais e europeus de todas as nacionalidades. A irradiação da língua foi ajudada por casamentos mistos entre portugueses e as populações locais e a sua associação com os esforços missionários católicos levou a que fosse chamada cristão em muitos locais da Ázia (como em Malaka). O dicionário Japonés-Portugés de 1603 foi um produto da actividade missionária jesuíta no Japaun. A língua continuou a gozar de popularidade no sudoeste asiático até ao século XIX.
Algumas comunidades cristãs falantes de português na Índia, Srilanka, Malázia e Indonézia preservaram a sua língua mesmo depois de terem ficado isoladas de Portugál A língua modificou-se bastante nestas comunidades, transformando-se em vários crioulos portugueses, alguns dos quais ainda persistem. Encontra-se também um número bastante considerável de palavras de origem portuguesa no tetun. Palavras de origem portuguesa entraram no léxico de várias outras línguas, como o japonés, o suaili, o indonézio e o malaiu.
A publicação do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende em 1516 marca o fim do português arcaico e o início do período do português moderno que se prolonga até ao presente. Assistiu-se ao aumento do número de palavras originárias do latim clássico e do grego, emprestadas ao português durante a Renascença, aumentando a complexidade da língua.
Hoje, a maioria dos falantes do português encontram-se no Brazíl, na Amérika Súl.
[edit] Distribuisaun jeográfika
país | falantes (nativos) |
falantes | populasaun (2005) |
---|---|---|---|
Áfrika | |||
Angola1 7 | 60% | n/d | 11 190 786 |
Kabuverde5 | 4% | 72% | 418 224 |
Giné-Bisau2 6 | n/d | 14% | 1 416 027 |
Mosambike1 | 9% | 40% | 19 406 703 |
Saun Tomé no Prínsipe2 5 | 50% | 95% | 187 410 |
la ofisiál: | |||
Namíbia2 3 | 20% | 20% | 2 030 692 |
Áfrika Súl3 | 2% | 2% | 44 344 136 |
Ázia | |||
Timór Lorosa'e2 | n/d | 25% | 1 040 880 |
Makau, Xina | 5% | n/d | 449 198 |
la ofisiál: | |||
Japaun | 0 | 0,21% | 127 214 499 |
Damaun no Diu, Índia2 | 10% | 10% | n/d |
Goa, Índia | 3-5% | 5% | n/d |
Europa | |||
Portugál | 100% | 100% | 10 566 212 |
Luxemburgu3 | 14% | 14% | 468 571 |
Andorra4 | 4-13% | 4-13% | 70 549 |
Fransa4 | 2% | 2% | 60 656 178 |
Suisa4 | 2% | 2% | 7 489 370 |
Amérika | |||
Brazíl | 99% | 100% | 186 112 794 |
la ofisiál: | |||
Paraguai4 | 7% | 7% | 6 347 884 |
Bermudas4 | 4% | 4% | 65,365 |
Venezuela4 | 1-2% | 1-2% | 25 375 281 |
Kanadá4 | 1-2% | 1-2% | 32 805 041 |
Antillas Balanda4 | 1% | 1% | 219 958 |
Estadu Naklibur Sira Amérika Nian4 | 0,5-0,7% | 0,5-0,7% | 295 900 500 |
1 Dadu ofisiál sira, Mosambike - 1997; Angola - 1983 |