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Pop art - Wikipédia

Pop art

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Série de artigos sobre
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Pop Art, movimento que usava figuras e ícones populares como tema de suas pinturas

Índice

[editar] Introdução

No derradeiro momento do modernismo, tudo é imagem pronta para ser consumida. Desta forma, a Pop Art tenta diminuir a lacuna entre as chamadas baixa e alta cultura usando elementos da chamada cultura de massa. Não se trata de uma crítica ao consumismo, nem à cultura de massa em si, mas sim um comentário que tenta resgatar a função da arte como participante do dia-a-dia do ser humano, dando significado à existência humana contemporânea, à vida da maioria. Um gênero de arte em que cada objeto combinava as qualidades do “feito em série” e do “único”. “Uso dado ao que é desprezado”, dizia Roy Liechtenstein, um dos expoentes do movimento.

[editar] A cultura de massa e o surgimento da Pop

Adorno e Horkheimer, nos anos 40, cunharam o termo “indústria cultural” para expressar o que acreditavam ser a consumação da uniformização mercantil do mundo, um fenômeno típico do século XX e da sociedade de massa que nele ganhou corpo e estatuto de realidade global. Neste contexto, falou-se bastante sobre a oposição ‘alta cultura x baixa cultura’ e que a própria nomeação de cultura já pressuporia um rebaixamento de nível, uma calculação meramente administrativa e redutora do essencial das criações do espírito.

No entanto, somente na década de cinqüenta que um punhado de intelectuais tentou fazer distinções bem nítidas entre a alta cultura, a cultura média e a cultura de massa, mas isso caiu por terra rapidamente, porque não refletia, na verdade, as realidades, nem mesmo da literatura moderna.

Em meados da década de 50 os artistas, por sua vez, defendem uma arte popular (pop), que se comunique diretamente com o público por meio de signos e símbolos retirados do imaginário que cerca a cultura de massas e a vida cotidiana. A defesa do popular traduz uma atitude artística adversa ao hermetismo da arte moderna. Nesse sentido, a arte pop se coloca na cena artística como um dos movimentos que recusa a separação arte/vida. E o faz pela incorporação das histórias em quadrinhos, da publicidade, das imagens televisivas e do cinema. Assim, surge a Pop Art, na Inglaterra, através de um grupo de artistas intitulados The Independent Group. A primeira obra considerada Pop é O que exatamente torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?, de Richard Hamilton. Os artistas e críticos integrantes do Independent Group lançam em primeira mão as bases da nova forma de expressão artística, que se beneficia das mudanças tecnológicas e da ampla gama de possibilidades colocada pela visualidade moderna, que está no mundo - ruas e casas - e não apenas em museus e galerias. Eduardo Luigi Paolozzi, Richard Smith e Peter Blake são alguns dos principais nomes do grupo britânico.

É possível observar nas obras Pop britânicas um certo deslumbramento pelo american way of life através da mitificação da cultura estadunidense. É preciso levar em consideração que a Inglaterra passava por um período pós-guerra, se reerguendo e vislumbrando a prosperidade econômica norte-americana. Desta forma, todas as obras dos artistas pop britânicos aceitaram a cultura industrial e assimilaram aspectos dela em sua arte de forma eclética e universal.

Ao contrário do que sucedeu na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos os artistas trabalham isoladamente até 1963, quando duas exposições (Arte 1963: novo vocabulário, Arts Council, Filadélfia e Os novos realistas, Sidney Janis Gallery, Nova York) reúnem obras que se beneficiam do material publicitário e da mídia. É nesse momento que os nomes de Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Claes Oldenburg, James Rosenquist e Tom Wesselmann surgem como os principais representantes da arte pop em solo norte-americano. Sem estilo comum, programas ou manifestos, os trabalhos desses artistas se afinam pelas temáticas abordadas, pelo desenho simplificado e pelas cores saturadas. A nova atenção concedida aos objetos comuns e à vida cotidiana encontra seus precursores na antiarte dos dadaístas.

Os artistas norte-americanos tomam ainda como referência uma certa tradição figurativa local - as colagens tridimensionais de Robert Rauschenberg (1925) e as imagens planas e emblemáticas de Jasper Johns (1930) - que abre a arte para a utilização de imagens e objetos inscritos no cotidiano. No trato desse repertório plástico específico não se observa a carga subjetiva e o gesto lírico-dramático, característicos do expressionismo abstrato - que, aliás, a arte pop comenta de forma paródica em trabalhos como Pincela (1965) de Roy Lichtenstein. No interior do grupo norte-americano, o nome de T. Wesselmann liga-se às naturezas-mortas compostas com produtos comerciais, o de Lichtenstein aos quadrinhos (Whaam!, 1963) e o de C. Oldenburg, mais diretamente às esculturas (Duplo Hambúrguer, 1962).

[editar] Pop Art

Como muitos outros artistas da Pop Art, Andy Warhol criou obras em cima de mitos. Mas ele foi muito além disso: ele realmente criou mitos. Como o exemplo de que Warhol talvez tenha contribuído mais para o mito de Marilyn Monroe do que Hollywood e as revistas populares juntos. Ao retratar ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley, Liz Taylor, Marlon Brando e, sua favorita, Marilyn Monroe, Warhol mostrava o quanto personalidades públicas são figuras impessoais e vazias; mostrava isso associando a técnica com que reproduzia estes retratos, numa produção mecânica ao invés do trabalho manual. Da mesma forma, utilizou a técnica da serigrafia para representar a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como as garrafas de Coca-cola e as latas de sopa Campbell.

Não se pode afirmar que a obra de Warhol foi eminentemente superficial ou esnobe, o que se comprova pelos seus quadros de desastres de ambulância, ou As Cadeiras Elétricas e os retratos de judeus famosos. Também foi muito importante seu trabalho como diretor de cinema, com obras filmadas totalmente diferentes e fora dos padrões da filmografia tradicional (ausência de roteiro, câmera imóvel, tentar mostrar uma "realidade mais real do que a real"). Mas foi nas suas obras de celebridades e objetos de consumo da massa que o extremo da concepção de uma "Arte Pop" é representado. E é especificamente nas obras de Marilyn Monroe que uma das faces mais fortes da psique de Andy Warhol se revela. Apesar de ser fã de celebridades e de entender o caráter transitório da fama, o seu interesse estava no público e na sua devoção a uma figura como um símbolo cultural da época, uma figura criada pela imprensa.

Foi a publicidade que retirou Marilyn da condição de indivíduo e a colocou como um simples símbolo sexual, um objeto imagético. É o estilo neutro e documental de Warhol que reproduz a impessoalidade e o isolamento que caracterizam essa fama. O desinteresse fotográfico num sorriso forçado, estereotipado, as cores vibrantes que a tornam numa caricatura, uma artificialidade assumida. Warhol secularizou o ídolo de Marilyn Monroe ao repetir constantemente seus retratos ou ao isolar o sorriso, ligando o mito da estrela aos métodos usados pelo mass media para fazer uma estrela, com variações e seqüências sucessivas, tal como num produto industrial.

E Warhol não pretendeu criticar a postura de adoração do público diante de seus ídolos, tampouco a máquina de publicidade responsável pela criação dos mesmos; ele apenas devolveu para eles a sua forma de criação de um artigo de consumo.

Mas ele fez mais que criar mitos através de ícones nas suas telas; ele criou o seu próprio mito. Escreveu duas autobiografias, tinha um programa na MTV relacionado com a sua frase que já era célebre ("... 15 minutos de fama"), possuía sósias que se faziam passar por ele durante conferências e acontecimentos sociais, colaborava com vários artistas, abriu seu próprio escritório de negócios artísticos (Factory), influenciou o trabalho da banda Velvet Underground, recebeu um tiro de uma líder de um movimento femista, foi um dos pioneiros a repensar a arte comercial como integrante do círculo das ”belas-artes", apresentou também uma nova concepção estética no cinema, disse que não desenharia mais e só filmaria, e então voltou para sua concepção de pinturas iniciais quando ninguém esperava. É o artista pop por excelência, pois é o único artista que possui todas as características deste movimento, e isto não se restringe apenas às suas obras: pois o próprio Warhol simboliza na perfeição esse "american way of life", a realização do sonho americano.

[editar] Uma arte que não critica

Ao contrário do que uma maioria pode acreditar à primeira vista, a Pop Art não desejava criticar os meios de consumo, de comunicação, o capitalismo e o mass media. A arte Pop apenas pretendia representar o social da época e celebrar as nuances da linguagem da cultura urbana. Os artistas Pop refletem uma completa falta de intenção política. Eles apenas queriam retratar o meio que os cercava; o que interessa são as imagens, o ambiente, a vida que a tecnologia industrial criou nos grandes centros urbanos. Suas intenções são muito mais positivas ou irônicas, do que críticas.

E eles não só não criticaram o imaginário dos meios de massa, como também não homenagearam os aspectos fantásticos da civilização moderna com os seus robôs coloridos. Eles apenas misturaram diversas peças do idioma comercial numa linguagem artística subjetiva, transformando-a em suas visões pessoais, porém sem recorrer a uma abordagem expressiva para empacotar as suas mensagens.

Muitos dos artistas Pop já tinham se revelados excelentes pintores, e nas suas obras de Pop Art mostravam um estilo distinto. Eles não estavam sacrificando suas qualidades artísticas para o poder do imaginário comercial, mas também não para uma crítica severa da sociedade de consumo; eram comentários sociais, feitos com termos distintos. Eles apenas queriam saber e mostrar "o que é que faz que nossos lares sejam hoje tão diferentes, tão encantadores?".

[editar] Uso de apropriações e ready-mades

As apropriações e ready-mades fazem referência ao universo de artistas e espectadores. Falam do que pode ser banal, da perda e da reconquista de sentido. Daquilo que foi esquecido e também de símbolos que ganharam importância excessiva devido à exposição contínua na mídia. O tema eleva-se ao status de conteúdo pela atitude do artista. O sentido e os símbolos da Arte Pop pretendiam ser universais e facilmente reconhecidos por todos, numa tentativa de eliminar o fosso entre arte erudita e arte popular tal qual uma arqueologia dos mitos produzidos em massa e do design popular. Assim, os quadros resultantes não revelam nenhum sentimento, estado mental, pensamento, sensação ou aspiração de quem os fazia. Os elementos da pop eram demasiados familiares, cotidianos, quase imperceptíveis ao publico, diferentemente do que a arte era até então.

[editar] Arte Comercial X Arte Erudita

A principal discussão nos meios artísticos sempre foi até que ponto a arte pop pode ser considerada arte. Esta questão é levantada pelos membros eruditos da arte da época, que tanto tentaram resistir ao fato de que uma arte comercial pode, e não deixa de ser, uma arte.

Muitos defenderam que o motivo por uma arte publicitária não poder ser tomada como arte é por causa dos fins para que esta arte é feita, é uma arte que já nasce na concepção que precisa vender e ser vendida. Mas até que ponto estes artistas eruditos estão distantes de conceberem suas obras para serem vendidas? A partir do momento que o mecenato é extinto, os artistas dependem dos comerciantes para obterem seus ganhos de vida. A diferença é que nem todos podem esperar pela sorte de terem suas obras aceitas em museus de renomes e tornarem suas obras bem rentáveis.

A opção por uma arte como a Pop Art se torna óbvia se verificar que a os artistas mais representativos deste movimento tiveram que percorrer vários caminhos da cultura popular, já que não conseguiram obter sucesso imediato na cena artística. Apesar de terem uma formação erudita da arte tal como os artistas do expressionismo abstrato (movimento da "arte elevada" que prevalecia na época), não puderam limitar seus estudos às artes. Foram forçados a buscarem formas alternativas de trabalhos artísticos, como a pintura de cartazes, colagens para anúncios publicitários, desenhos de anúncios de produtos, etc. E foi através deste contato com a cultura comercial que eles passaram a perceber uma nova concepção de arte.

O épico passou a ser substituído pelo cotidiano, o que se produzia em massa recebeu a mesma importância do que era único e irreproduzível. O que era considerado vulgar e banal passou a se tornar refinado. Se o cinema, o design e a coca-cola faziam parte do dia-a-dia desses artistas, por que não enxergar estes elementos sob uma ótica artística? Assim, a distinção entre "arte elevada" e "arte vulgar" foi desaparecendo.

Os artistas da Pop não lutaram contra as críticas que diziam que suas artes eram quase indistinguíveis de uma arte de publicidade, pelo contrário, eles afirmaram esta posição e colocaram em questão o porquê de uma arte comercial não poder ser também Arte. Existia um processo de criação criativa e artística dentro dessa arte publicitária de uma certa forma igual ao que ocorria em uma "arte pela arte".

A arte pop aproximou a Arte das massas como nenhuma outra arte de esquerda conseguira fazer, pois desmistificou o que antes era visto "para poucos", se utilizando de objetos próprios dessa massa. Não só a cultura popular se torna um tema de arte, mas também a arte passa a ser integrante da cultura popular. Foi através da Pop que os filmes e as fotografias passaram a ir para o museu e as exposições internacionais.

[editar] Pop art no Brasil

A pop art influenciou alguns artistas brasileiros, notadamente Nelson Leirner, Romero Britto.

[editar] Alguns artistas pop

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