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História da arte ocidental - Wikipédia

História da arte ocidental

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Série de artigos sobre
História da arte
Por período
Arte pré-histórica
Arte antiga
Arte medieval
Arte na Idade Moderna
Arte moderna
Arte contemporânea
Por expressão artística
Arquitectura - Pintura
Escultura - Design
Literatura - Música
Teatro - Cinema

Os estudos que tradicionalmente se fazem sobre História da arte normalmente levam em consideração apenas a evolução da história da arte ocidental, fruto do eurocentrismo corrente na sociedade ocidental. Este estudo, no entanto, ao se considerar a cultura ocidental como elemento fundamental da vida contemporânea, faz-se necessário a fim de se compreender o alcance da arte ao redor do mundo, recebendo influências e sendo influenciada por outros movimentos. Estudiosos como Giulio Carlo Argan, por exemplo, consideram a arte contemporânea um desdobramento da crise da arte enquanto ciência européia.

Esta história pode ser considerada predominantemente restrita ao contexto europeu por mais de três milênios: o núcleo principal da arte ocidental permaneceu no continente europeu até meados do século XX, especialmente após a II Guerra Mundial, quando o eixo desloca-se dali para os Estados Unidos.

Índice

[editar] Arte antiga

Artigo principal: Arte antiga

É na Antiguidade que surgem os primeiros conceitos teóricos a respeito da sistematização e estudo das artes. Ainda que cubra um período bastante longo, destaca-se aí a formulação da estética clássica, reunindo as culturas grega e romana.

Durante praticamente toda a Antiguidade, a arte esteve bastante associada às necessidades formais dos rituais religiosos: as várias formas de produção artística (pintura, escultura, arquitetura), buscavam de alguma forma trazer para o mundo mortal os valores do mundo divino. Esta visão de arte é especialmente encontrada nos egípcios e babilônios. Os gregos e romanos, porém, ainda que cultivem esta necessidade, caminharão para uma arte com novos significados. A arte, para eles, tornar-se-á uma forma de humanismo.

Não existia a noção de perspectiva, que só foi (brevemente) desenvolvida pelos gregos, em um conceito chamado escorço mas ainda não sistematizado (algo que será feito apenas no Renascimento). Desta forma, a pintura egípcia, por exemplo, caracterizou-se por propor uma realidade em suas pinturas que se mostrava não apenas bidimensional como simbólica: os personagens de maior importância, como os faraós, eram representados em uma escala bem maior que as demais figuras.

[editar] Arte clássica: Grécia e Roma

Ver artigo principal: Arte clássica.
Estatuária clássica
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Estatuária clássica

Os gregos são responsáveis pelo conceito de arte que permeará praticamente toda a produção ocidental durante mais de 2000 anos. A palavra grega para a arte é tekné, que também siginifica técnica ou ofício. Este conceito está associado à idéia de mímese, que considera que no mundo real, a manifestação artística deve representar a busca do ideal. O ideal, para os gregos, é representado pela Perfeição da Natureza, desta forma, a arte deve ser perfeita. Portanto, segundo o ponto de vista clássico, a arte é imitação da Natureza, mas não se resume a um simples retrato dela, mas à busca de uma Natureza ideal e universal. A busca deste ideal universal de Natureza é, para a arte clássica, a busca da Beleza universal, pois a Natureza, sendo perfeita, é bela. Não existe separação, segundo este ponto de vista, entre arte, ciência, matemática e filosofia: todo o conhecimento humano está voltado à busca da perfeição.

Os gregos são responsáveis também por uma série de avanços do ponto de vista técnico da produção artística. A arte grega por excelência foi a escultura: os gregos desenvolveram-na de forma impressionante, considerados os exemplares de outras culturas do mesmo período. A busca pelas relações naturais perfeitas levou também a que a estatuária grega estabelecesse determinados padrões de beleza que a tornavam, ainda que absolutamente naturalista, distante da realidade cotidiana. As proporções dos corpos humanos ideais seguiam normas rígidas, de forma que a produção escultórica fosse uma busca e uma conseqüência destes padrões: como exemplo, a altura do corpo masculino deveria possuir aproximadamente sete vezes e meia a altura da cabeça. Esta canonização chegou até os dias atuais principalmente pela preservação dos textos vitruvianos durante a Idade Média, mas é possível que tratados diversos possuíssem regras diferentes.

[editar] Arte medieval

Ver artigo principal: Arte medieval.
Pintura medieval: pedagógica, religiosa
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Pintura medieval: pedagógica, religiosa

A arte durante a Idade Média foi quase exclusivamente comprometida com o Cristianismo. Durante este período, desde que a vasta maioria dos camponeses era iletrada, as artes visuais eram o principal método para comunicar as idéias religiosas ao lado dos sermões. A Igreja Católica era uma das poucas instituições ricas o suficiente para remunerar a obra dos artistas, e portanto a maior parte das obras eram de natureza religiosa (condicionando o que se conhece por arte sacra).


Desde a queda do Império romano, muitas das técnicas artísticas da Grécia antiga foram perdidas, o que levou a pintura medieval a ser predominantemente bidimensional. Como não havia nenhuma noção de perspectiva na arte, as personagens retratadas eram pintadas maiores ou menores de acordo com sua importância. Ao lado da pintura, a tapeçaria era a mais importante forma de arte medieval, levando em consideração que ela era necessária para manter o calor interno dos castelos (construídos de pedra) no inverno. A mais famosa tapeçaria medieval é o ciclo d' A senhora e o unicórnio.

As duas principais manifestações arquitetônicas (principalmente relacionadas à construção de catedrais) eram o gótico e o românico. Destaca-se também a formação das corporações de ofícios, reunindo artesãos que detinham o monopólio do conhecimento prático de determinado assunto.

Vale ressaltar que o povo durante a Idade Média não possuía o hábito da leitura, eram poucos os que tinham acesso à escrita e que podiam ler. Portanto, a arte foi uma forma de passar para a sociedade os valores do cristianismo.

A maioria dos artistas medievais eram anônimos, além do que é difícil identificar artistas individuais no período.

Período: século VI - século XV

[editar] O Renascimento

Artigo principal: Renascimento (movimento cultural)

O homem vitruviano de Leonardo da Vinci é o símbolo do espírito humanista da Renascença. A arte do período reflete as características do desenho: classicismo, razão e simetria.
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O homem vitruviano de Leonardo da Vinci é o símbolo do espírito humanista da Renascença. A arte do período reflete as características do desenho: classicismo, razão e simetria.

Durante a Idade Média européia, as pinturas e esculturas tendiam a focalizar a religião, mais especialmente o Cristianismo. À medida que a Renascença emergia, porém, o foco dos artistas descola-se para o passado clássico, buscando influências na Grécia e Roma antigas, levando a profundas mudanças tanto nos aspectos técnicos quanto nos motivos e temáticas da pintura e escultura. Os pintores, então, passaram a aumentar o realismo de seus trabalhos usando as novas técnicas da perspectiva (recém-redescoberta e bastante desenvolvida), representanto mais autenticamente as três dimensões. A manipulação da luz e sombra, como o contraste de tom evidente nos trabalhos de Ticciano, foi aprimorada com as técnicas do chiaroscuro e do sfummato desenvolvidas por Leonardo da Vinci. Os escultores, também, redescobriram muitas técnicas antigas como o contrapposto.

Seguindo o espírito humanista do período, a arte tornou-se mais laica em suas temáticas, buscando motivos na mitologia clássica em adição aos temas cristãos. Este gênero de arte costuma ser chamado de classicismo renascentista. Os três mais influentes artistas renascentistas são Leonardo da Vinci, Michelangelo Buonarroti e Rafael Sânzio, pertencentes à Renascença italiana.

Outra figura igualmente importante mas menos conhecida do Renascimento (neste caso, da renascença flamenca) é Jan van Eyck, pintor neerlandês.

Períodos:

[editar] Maneirismo, Barroco e Rococó

Artigos principais: Maneirismo, Barroco, Rococó

Retrato de Rembrandt.
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Retrato de Rembrandt.

Na arte européia, o Classicismo renascentista desmembrou-se em dois movimentos diferentes: o Maneirismo e o Barroco. O primeiro, uma reação contra a perfeição idealista do Classicismo, empregou a distorção da luz e dos espaços da obra a fim de enfatizar seu conteúdo emocional e as emoções do artista. A arte barroca levou o representacionismo da Renascença para novos patamares, enfatizando detalhes e movimento na sua busca pela beleza. Talvez os mais conhecidos pintores barrocos sejam Rembrandt e Peter Paul Rubens.

A arte barroca é frequentemente vista como parte da estratégia católica da Contra reforma: o elemento artístico do revivescimento da vida espiritual na Igreja Católica. Além disso, a ênfase que a arte barroca deu à grandiosidade é vista como um reflexo do Absolutismo. Luís XIV disse: "Eu sou a grandiosidade encarnada", e muitos artistas barrocos serviram aos reis procurando por esse mesmo objetivo. Entretanto o amor barroco pelo detalhe é com frequência considerado como resultando em um excessivo ornamentalismo e, de certa forma, vulgar, especialmente quando o Barroco evolui para o estilo decorativo do Rococó. Após a morte de Luís XIV, o rococó floresceu por um curto período, decaindo em seguida. Com efeito, a aversão à ornamentação excessiva do Rococó foi o ímpeto para o advento do neoclassicismo.

Períodos:

[editar] Neoclassicismo, Romantismo, Academicismo, Realismo

Artigos principais: Neoclassicismo, Romantismo, Academicismo, Realismo

David é o neoclássico paradigmático
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David é o neoclássico paradigmático
A Liberdade Guiando o Povo, de Eugène Delacroix, é um dos quadros mais famosos do Romantismo.
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A Liberdade Guiando o Povo, de Eugène Delacroix, é um dos quadros mais famosos do Romantismo.

À medida que o tempo passava, muitos artistas colocaram-se contrários ao ornamentalismo dos estilos anteriores e procuraram pela arte anterior, mais simples, do Renascimento, formando o que ficou conhecido por Neoclassicismo. O neoclássico foi o componente artístico do movimento intelectual conhecido por Iluminismo, o qual era igualmente idealista. Ingres, Canova e Jacques-Louis David estão entre os mais conhecidos neoclássicos.

Da mesma maneira que o Maneirismo rejeitava o Classicismo, o Romantismo rejeitava as idéias iluministas e a estética neoclássica. A arte romântica enfocava o uso da cor e do gesto a fim de retratar a emoção, mas, como o classicismo, usava a mitologia clássica e a tradição como uma importante fonte de simbolismo. Outro importante aspecto do Romantismo foi sua ênfase na natureza e no retrato do poder e da beleza do mundo natural, sempre idealizados de acordo com um eu. O Romantismo foi também um grande movimento literário, especialmente na poesia. Entre os maiores artistas românticos estão Eugène Delacroix, Francisco Goya, e William Blake.

Muitos artistas deste período tenderam a apresentar uma posição centralizadora que levou-os a adotar simultaneamente características diferentes dos estilos romântico e neoclássico, de forma a sintetizá-los. As várias tentativas tomaram lugar na Academia Francesa, e coletivamente são reunidas na Arte acadêmica. Considera-se que Adolphe William Bouguereau encabece esta tendência da arte.

No início do século XIX, porém, a feição da Europa tornou-se radicalmente alterada pela industrialização. A pobreza, miséria e desespero estavam para ser o destino do novo proletariado criado pela "revolução". Em resposta a estas mudanças acontecendo na sociedade, surgiu o movimento realista. O Realismo procurou retratar acuradamente as condições e dificuldades das classes populares na esperança de alterar a sociedade. Para o movimento, o artista deve representar o seu tempo, sem no entanto tomar um partido definido: deve retratar os pontos que considerar adequados, denunciando-os à sociedade. Em contraste com os românticos, que eram essencialmente otimistas com o destino humano, o Realismo retratou a vida nas profundidades de uma terra urbana sem ordem. Como o Romantismo, desenvolveu-se também como um movimento literário. Entre os grandes pintores realistas estão Gustave Coubert e Edouard Manet (este abre caminho para o Impressionismo).

É interessante notar que, embora o neoclassicismo tenha sido deixado para trás quando do advento dos novos estilos, ele continuou a existir pontualmente e, em certos lugares, a arquitetura neoclássica perdurou até o início do século XX.

Período:

[editar] Impressionismo, pós-Impressionismo

Artigos principais: Impressionismo, Pós-Impressionismo

Van Gogh representa uma das tendências do Pós-Impressionismo.
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Van Gogh representa uma das tendências do Pós-Impressionismo.

Surgindo da ética naturalista do Realismo, mas ao mesmo tempo afastando-se dela, cresceu um grande movimento artístico: o Impressionismo. A fotografia surge tomando o lugar da pintura de retratos e os artistas se voltaram para a busca do elemento fundamental da pintura, a se destacar da fotografia. Acharam-no na luz e no movimento. Os impressionistas foram os pioneiros no uso da luz na pintura como forma de capturar a vida como vista pelos olhos humanos. Edgar Degas, Edouart Manet, Claude Monet, Camille Pissarro e Pierre-Auguste Renoir estavam todos envolvidos com o movimento impressionista.

Buscando novas formas de expressão ou de diálogo com a realidade, surgiram artistas que, embora com uma origem impressionista, destacaram-se do movimento, prevendo o advento do moderno. Genericamente chamados de pós-impressionistas, os integrantes deste grupo (que não possuía qualquer ligação formal, sendo que muitas vezes eram desconhecidos uns dos outros) incluíam Vincent van Gogh, Paul Gauguin e Paul Cézanne.

[editar] Arte moderna

Artigo principal:Arte moderna

Embora a conceituação da arte moderna seja complicada (dependendo do ponto de vista, ela pode abarcar períodos e movimentos diversos), costuma-se haver um consenso de que ela está estritamente relacionada com as vanguardas artísticas que se proliferaram no início do século XX, consideradas como uma evolução da obra do trio Van Gogh-Gauguin-Cezànne. De qualquer forma, a idéia de moderno está em geral relacionada com uma nova forma de lidar com o problema estético, repudiando as regras da tradição e buscando o "espírito da época". Por causa disto, os vários movimentos ditos modernos são, muitas vezes, antagônicos.

Seguindo os impressionistas vieram os fauves, às vezes considerado como o primeiro gênero "moderno" da arte. Assim como os impressionistas revolucionaram o uso da luz, também fizeram os fauves com a cor, ao repensá-la enquanto expressão. Após o fovismo, a arte moderna começou a se desenvolver em todas as formas, indo do expressionismo (preocupado na evocação da emoção através de trabalhos objetivos de arte) ao Cubismo (repensando o espaço bidimensional e sua relação com o espaço tridimensional) e ao abstracionismo. Estas novas formas de arte aumentaram os limites das noções tradicionais do que é "arte" e correspondiam às mudanças similares que aconteciam na sociedade humana, na tecnologia e no pensamento.

O Surrealismo é normalmente classificado como uma forma de arte moderna. Porém, os próprios surrealistas se propuseram o estudo do surrealismo como uma nova era na história da arte, dizendo que aquela noção (surrealismo enquanto uma das faces da arte do período) simplificava demasiadamente a complexidade do movimento (que não deveria ser um movimento artístico), não mostraria adequadamente a relação do surrealismo com a estética e falsamente o caracterizaria como um movimento restrito a um determinado período. Os surrealistas estavam preocupados com a escrita automática do ser humano, reveladora de seu subconsciente.

Outras formas de arte moderna (algumas das quais relacionam-se com a arte contemporânea) incluem:

Período: primeira metade do século XX

[editar] Arte contemporânea

Artigo principal: Arte contemporânea.

Ainda que o eixo cultural internacional continue sendo predominantemente ocidental, tendo em Nova Iorque e Paris suas capitais tradicionais, a arte praticada nos últimos 50 anos tem, em geral rompido com este limite: a arte praticada no Oriente, na África e outros locais tem ganho mais destaque. Desta forma, a arte deixa de estar limitada aos conceitos ocidentais tradicionais, incorporando novas culturas e afastando-a cada vez mais da idéia de uma "tradição artística vernácula". Há, porém, diversos críticos que alegam que, ainda que exista uma aparente internacionalização da cultura, o ideário ocidental continua sendo vendido como modelo e tudo o que for estrangeiro é vendido (e consumido) como "exótico".

Entre os movimentos da arte contemporânea que se destacam estão:

Período: segunda metade do século XX

[editar] Referências

[editar] Artigos relacionados

[editar] Páginas externas

[editar] Bibliográficas

  • ARGAN, Giulio Carlo; Arte moderna; São Paulo:Editora Companhia das Letras, 1992 ISBN 85-7164-251-6
  • GOMBRICH; E. H.; História da Arte; São Paulo: LTC Editora. ISBN 8521611854

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