Pátañjali

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Patañjali (Devanāgarī पतञ्जलि) foi o copilador do Yoga Sutras, um grande trabalho contendo aforismos sobre a sua prática e da sua filosófia, definindo a prática do Raja Yoga. "Yoga" na tradição do Hinduismo significa estarem um estado de contemplação interna, e também um rígido sistema de meditação prática, ética e metafísica.

Virtualmente nada se sabe sobre a vida de Patañjali, e algumas escolas acreditam que ele é totalmente ficcional. Há algumas referências, que sugerem que ele viveu entre 200 a.C. e 400 d.C.. Antigos textos freqüentemente referem-se a Patañjali como uma encarnação de um deus serpente Ananta, e ele é as vezes descrito como meio homem meio serpente.

Patañjali tem a reputação de ser o autor do Yoga Sutra, bem como do comentário sobre a gramática do Sânscrito por Pānini(Aṣstadhyāyī) que é conhecido 'Mahābhāya'. Existem também muitos textos da ayurveda atribuídos a ele. Mas quase todas as escolas acreditam atualmente que estes textos foram escritos por diferentes pessoas em diferentes eras.

Desejando ensinar o yoga ao mundo, ele caiu (pat) dos céus nas palmas das mãos abertas (anjali) de uma mulher, que por sua vez o chamou de Patanjali.

O Yoga Sutras provavelmente data de 200 a.C.. Patañjali tem sido freqüentemente chamado do fundador do Yoga por causa deste trabalho, embora na realidade seja uma figura de grande expressão no yoga. O Yoga Sutra é um tratado sobre o Raja Yoga, baseado na escolaSamkhya e nas escrituras Hindus do Bhagavad Gita. Yoga é também Puranas, Vedas e Upanishads. Ainda que, este trabalho é certamente o mais brilhante tratado sobre as escrituras Hindus. O Yoga de Patañjali é uma das seis escolas da Filosofia Hindu. Elas são referidas pelo Ashtanga Yoga por literalmente traduzirem os oito passos do yoga. Eles são o yama, niyama, asana, pranayama, pratyahara, dharana, dhyana e samadhi.

Índice

1 Obras
- 1.1 O Yoga Sutras
- 1.2 O Mahābhāya
2 Links externos

[editar] Obras

[editar] O Yoga Sutras

[editar] O Mahābhāya

O Mahābhāya ("grande comentário") de Patanjali sobre o cerebre Ashtadhyayi de Panini, um dos três mais famosos tratados sobre a gramática Sânscrita. Foi nele que Patanjali como linguista da ciência Indiana alcançou sua verdadeira fama. O sistema de fato estabeleceu em detalhes o shiksha (fonéticalogia, incluindo a acentuação) e o vyakarana (morfologia). Sua sintaxe é memorável, mas nirukta a (etimologia) é discutível, e esta etimologia naturalmente leva a explicação da semantica. Interprétes de seu trabalho dizem que ele é um defensor de Panini, cujo os Sutras são elaborados significantemente. Ele também ataca Kātyāyana muito severamente. Mas a principal contribuição de Patanjali está no tratado dos princípios da gramática enunciados por ele.