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Nefertiti - Wikipédia

Nefertiti

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Busto de Nefertiti
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Busto de Nefertiti

Nefertiti (c. 1380 - 1345 a.C.) foi uma rainha da XVIII dinastia do Antigo Egipto, esposa principal do faraó Amen-hotep IV, mais conhecido como Akhenaton.


Índice

[editar] Raízes familiares

As origens familiares de Nefertiti são pouco claras. O seu nome significa "a Bela chegou", o que levou muitos investigadores a considerarem que Nefertiti teria uma origem estrangeira, tendo sido identificada por alguns autores como Tadukhipa, uma princesa do Império Mitanni (império que existiu no que é hoje a região oriental da Turquia), filha do rei Tushratta. Sabe-se que durante o reinado de Amen-hotep III chegaram ao Egipto cerca de trezentas mulheres de Mitanni para integrar o harém do rei, num gesto de amizade daquele império para com o Egipto; Nefertiti pode ter sido uma dessas mulheres, que adoptou um nome egípcio e os costumes do país.

Contudo, nos últimos tempos tem vingado a hipótese de Nefertiti ser egípcia, filha de Ai, alto funcionário egípcio responsável pelo corpo de carros de guerra que chegaria a ser faraó após a morte de Tutankhamon. Ai era irmão da rainha Tié, esposa principal do rei Amen-hotep III, o pai de Akhenaton; esta hipótese faria do marido de Nefertiti o seu primo. Sabe-se que a família de Ai era oriunda de Akhmin e que este tinha tido uma esposa que faleceu (provavelmente a mãe de Nefertiti durante o parto), tendo casado com a dama Tié.

De igual forma o nome Nefertiti, embora não fosse comum no Egipto, tinha um alusão teológica relacionada com a deusa Hathor, sendo aplicado à esposa real durante a celebração da festa Sed do rei (uma festa celebrada quando este completava trinta anos de reinado.

[editar] Casamento com Amen-hotep

Akhenaton e Nefertiti
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Akhenaton e Nefertiti

Não se sabe que idade teria Nefertiti quando casou com Amen-hotep (o futuro Akhenaton). A idade média de casamento para as mulheres no Antigo Egipto eram os treze anos e para os homens os dezoito. É provável que tenha casado com Amen-hotep pouco tempo antes deste se tornar rei.

O seu marido não estava destinado a ser rei. Devido à morte do herdeiro, o filho mais velho de Amen-hotep III, Tutmés, Amen-hotep ocupou o lugar destinado ao irmão. Alguns autores defendem uma co-regência entre Amen-hotep III e Amen-hotep IV, mas a questão está longe de ser pacífica no meio egiptológico. A prática das co-regência era uma forma do rei preparar uma sucessão sem problemas, associando um filho ao poder alguns anos da sua morte.

Nos primeiros anos do reinado de Amen-hotep começaram a preparar-se as mudanças religiosas que culminariam na doutrina chamada de "atonismo" (dado ao facto do deus Aton ocupar nela uma posição central). Amen-hotep ordenou a construção de quatro templos dedicados a Aton junto ao templo de Amon em Karnak, o que seria talvez uma tentativa por parte do faraó de fundir os cultos dos dois deuses. Num desses templos, de nome Hutbenben (Casa da pedra Benben), Nefertiti aparece representada como a única oficiante do culto, acompanhada de uma filha, Meketaton. Esta cena pode ser datada do quarto ano do reinado, o que é revelador da importância religiosa desempenhada pela rainha desde o início do reinado do seu esposo.

No ano quinto do reinado, Amen-hotep IV decidiu mudar o seu nome para Akhenaton, tendo Nefertiti colocado diante do seu nome de nascimento o nome Nefernefernuaton, "perfeita é a perfeição de Aton". Nefertiti passou a partir de então a ser representada com a coroa azul, em vez do toucado constituído por duas plumas e um disco solar, habitual nas rainhas egípcias.

Durante algum tempo defendeu-se que Aquenaton teria introduzido pela primeira vez na história do mundo o conceito do monoteísmo, impondo às classes sacerdotais e populares o conceito de um só deus, o deus do sol, onde o disco solar representava o deus sol que regia sobre tudo na face da terra. Hoje em dia porém considera-se que seria um henoteísmo exacerbado.

Os muitos templos que celebravam os deuses tradicionais do Egito foram todos rededicados pelo rei ao novo deus por ele imposto. Especula-se que esta pequena revolução, entre outros possíveis objetivos, possa ter servido para consolidar e engrandecer ainda mais o poder e importância do faraó. Após o reinado de Aquenaton, o Egito antigo voltaria às suas práticas religiosas politeístas.

[editar] Nefertiti em Akhetaton

Akhenaton decidiu igualmente a construção de uma nova capital para o Egipto dedicada a Aton, que recebeu o nome de Akhetaton ("O Horizonte de Aton"). A cidade situava-se a meio caminho entre Tebas e Mênfis, sendo o lugar onde se encontram hoje as suas ruínas conhecido como Amarna. A cidade foi inaugurada no oitavo reinado de Akhenaton.

Um talatat (bloco de pedra) de Hermópolis (perto de Amarna) mostra a rainha Nefertiti a destruir o inimigo do Egipto, personificado por mulheres prisioneiras, numa cena que até então tinha sido reservada aos reis desde os tempos da Paleta de Narmer.

[editar] Vida familiar

Estela que representa a família real. Museu Egípcio do Cairo.
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Estela que representa a família real. Museu Egípcio do Cairo.

Nefertiti teve seis filhas com Akhenaton: Meritaton, Meketaton, Ankhesenpaaton, Neferneferuaton, Neferneferuré e Setepenré. Pensa-se que as três primeiras filhas nasceram Tebas antes do sexto ano de reinado e as três últimas em Akhetaton entre o sexto e o nono ano de reinado.

A segunda filha do casal, Meketaton, faleceu pouco antes do décimo segundo ano de reinado, como mostra uma cena que representa Akhenaton e Nefertiti a chorar diante do leito de morte da filha.

A família real é representada em várias estelas em cena de intimidade familiar, com Nefertiti a amamentar uma filha ou com o casal a brincar com estas enquanto recebe os raios de Aton, que terminam em mãos com o símbolo do ankh. Trata-se de representações até então não presentes na arte egípcia.

Duas filhas de Nefertiti. Fragmento de uma pintura mural de Amarna c. 1360 a.C.Ashmolean Museum
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Duas filhas de Nefertiti. Fragmento de uma pintura mural de Amarna c. 1360 a.C.Ashmolean Museum

Um aspecto que gera alguma perplexidade nestas representações são os crânios alongados dos membros da família real. Akhenaton, por exemplo, surge em estátuas e relevos como um homem muito diferente da norma e representado fora dos padrões rígidos da cultura milenar da época, exibindo femininos e andróginos, com uma cintura fina, porém com quadris largos e coxas decididamente femininas. Além disso, em várias obras os seus seios são aparentes. A sua face também aparece alongada e com lábios carnudos, femininos e sensuais. Para alguns estas características indicariam que a família sofreria de síndrome de Marfan, enquanto que outros consideram tratar-se de uma mera tendência estética exagerada, que visava criar novos padrões estéticos à semelhança do que tinha acontecido no campo da religião.

Com Kiya, uma esposa secundária, Akhenaton teve provavelmente um filho e uma filha, mas não se conhecem os nomes. Pensa-se que Tutankhamon possa ter sido filho de Akhenaton e Kiya.

[editar] O desaparecimento da rainha

Busto inacabado de Nefertiti
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Busto inacabado de Nefertiti

Nefertiti acompanhou o seu marido lado a lado em seu reinado porém, a certa altura, no ano 12 do reinado de Amen-hotep ela esvanece e não é mais mencionada em qualquer obra comemorativa ou inscrições e parece ter sumido sem deixar quaisquer pistas.

Este desaparecimento foi interpretado inicialmente como uma queda da rainha, que teria deixado de ser a principal amada do faraó, preterida a favor de Kiya. Objectos da rainha encontrados num palácio situado no bairro norte de Amarna sustentam a visão de um afastamento. Hoje em dia considera-se que o mais provável foi o contrário: Kiya foi talvez afastada por uma Nefertiti ciumenta.

Uma hipótese que procura explicar o silêncio das fontes considera que Nefertiti mudou novamente de nome para Ankhetkheperuré Nefernefernuaton. Esta mudança estaria relacionada com a sua ascensão ao estatuto de co-regente. Ainda segundo a mesma hipótese quando Akhenaton faleceu Nefertiti mudou novamente de nome para Ankhetkheperuré Semenkharé e governou como faraó durante cerca de dois anos. Na mesma altura Meritaton, uma das filhas da rainha, foi elevada ao estatuto de "grande esposa real".

Porém, muitos especialistas acreditam que esta pessoa foi um filho de Akhenaton. Já outros egiptólogos, como o professor David O'Oconnor da Universidade de Nova York (New York University), especulam: Poderia se tratar de amor entre iguais, entre dois homens, dadas as características singulares de Akhenaton?

[editar] O busto de Nefertiti

Busto de Nefertiti
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Busto de Nefertiti

A 6 de Dezembro de 1912 foi encontrado em Amarna o famoso busto da rainha Nefertiti, por vezes também designado como o "busto de Berlim" em função de se encontrar na capital alemã. A descoberta foi da responsabilidade de uma equipa arqueológica da Sociedade Oriental Alemã (Deutsche Orient Gesellchaft) liderada por Ludwig Borchardt (1863-1938). A peça foi encontrada na zona residencial do bairro sul da cidade, na casa e oficina do escultor Tutmés.

O busto de Nefertiti mede 50 cm de altura, tratando-se de uma obra inacabada. A prova encontra-se no olho esquerdo da escultura, que não tem a córnea inscrustrada; Ludwig Borchardt julgou que esta se teria desprendido quando encontrou o busto, mas estudos posteriores revelaram que esta nunca foi colocada.

Segundo o costume da época os achados de uma escavação eram partilhados entre o Egipto e os detentores da licença de escavação. O busto de Nefertiti acabaria por ser enviado para a Alemanha, onde foi entregue a James Simon, uma dos patrocinadores da expedição. Contudo, a forma como saiu do Egipto é pouco clara e alvo de disputas. Actualmente o Egipto alega que Borchardt escondeu a peça, versão contraposta à que alega que os responsáveis pelas antiguidades egípcias não deram importantância ao busto, deixando-o partir. Em 1920 a obra foi doada ao Museu Egípcio de Berlim, onde passou a ser exibido a partir de 1923, tornando-se uma das atracções da instituição.

Até então as representações conhecidas da rainha mostravam-na com um crânio alongado, sendo a rainha vista como uma mulher que provavelmente sofria de tuberculose. O busto revelou-se determinante na alteração da percepção da rainha, que muitas mulheres dos anos 30 procurariam imitar em bailes de máscaras.

Durante a Segunda Guerra Mundial a Alemanha retirou as peças dos museus de Berlim para colocá-las em abrigos. O busto de Nefertiti foi guardado num abrigo na Turíngia, onde permaneceu até ao fim da guerra até que o exército americano o levou para Wiesbaden. Em 1956 o busto regressou a Berlim Ocidental.

[editar] A alegada múmia de Nefertiti

Em Junho de 2003 a egiptóloga Joanne Fletcher da Universidade de York anunciou que ela e a sua equipa teriam identificado uma múmia como sendo a rainha Nefertiti.

Em 1898 o egiptólogo Victor Loret descobriu o túmulo do rei Amen-hotep II no Vale dos Reis. Como foi o trigésimo quinto túmulo a ser encontrado, este recebeu a designação de "KV35" na moderna egiptologia (King Valley´s 35). Para além da múmia deste rei, encontraram-se onze múmias numa câmara selada do túmulo. Três destas múmias foram deixadas no local, devido ao seu elevado estado de deterioração, tendo as restantes sido levadas para o Museu Egípcio. Duas múmias eram de mulheres e a terceira de um rapaz.

Uma peruca encontrada neste túmulo junto a uma das múmias chamou a atenção de Joanne Fletcher que a identificou com as perucas de estilo núbio utilizadas no tempo de Akhenaton. Para Fletcher, especialista em cabelos, esta peruca foi usada por Nefertiti. Para além disso, o lóbulo da orelha estava furado em dois pontos (uma marca da realeza), com impressões de uma tiara no crânio. A múmia não tinha cabelo o que corresponderia à necessidade de Nefertiti manter o cabelo rapado para poder utilizar a coroa azul.

Contudo, a múmia estava identificada como sendo de uma mulher de vinte e cinco anos, o que torna pouco provável tratar-se de Nefertiti.

[editar] Bibliografia

  • ALFRED, Cyril - Akhenaten, King of Egypt. Thames & Hudson, 1991. ISBN 0500276218
  • JACQ, Christian - As Egípcias: Retratos de Mulheres do Egipto Faraónico. Porto: ASA, 2002. ("Colecção ASA de Bolso"). ISBN 9724130622.
  • MONTSERRAT, Dominic - Akhenaten: History, Fantasy and Ancient Egypt. Routledge, 2003. ISBN 0415301866

[editar] Ligações externas

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