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JK (minissérie) - Wikipédia

JK (minissérie)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

JK (lê-se jota cá) é uma minissérie brasileira de televisão exibida pela Rede Globo de 3 de Janeiro a 24 de Março de 2006, com 47 capítulos. É baseada na biografia do ex-presidente do Brasil Juscelino Kubitschek. A minissérie foi escrita pela dramaturga Maria Adelaide Amaral, conhecida por se envolver em produções do gênero, e por Alcides Nogueira, além de Geraldo Carneiro, com a colaboração de Letícia Mey e Rodrigo Arantes do Amaral.

Dirigida por Dennis Carvalho, Amora Mautner, Vinícius Coimbra, Maria de Médicis e Cristiano Marques, o drama procura aliar aos fatos históricos um enredo e personagens fictícios, envolvendo diferentes núclos dramáticos com características típicas das novelas exibidas pela mesma emissora.

Foram os últimos trabalhos dos atores Ariclê Perez, falecida em 26 de março de 2006, (dois dias após o capítulo final da minissérie) e de Raul Cortez, falecido em 18 de julho de 2006, que fez uma participação vivendo o Ministro da Fazenda de Getúlio Vargas, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada.

JK foi lançada em DVD em 2006, no mesmo ano de sua apresentação.

Índice

[editar] Trama

A minissérie é dividida em duas fases e acompanha a vida de Juscelino Kubitschek desde a infância, sendo que no primeiro episódio é retratada a morte de seu pai, João César Oliveira, quando aquele ainda era um garoto. Logo, porém, a minissérie avança para a vida adulta de Juscelino que, tendo se formado em Medicina e se casado com uma jovem aristocrata, passando a participar da vida política de Belo Horizonte e Minas Gerais. Grande parte do apelo dramático da minissérie se encontra, durante este momento, na tensão entre o desejo reprimido de Juscelino em lançar-se à vida pública e sua relação com a esposa, Sarah, que não deseja que o marido se torne político como seu pai. Esta tensão gerou um conflito que perdurou durante praticamente toda a primeira fase da minissérie. Na segunda fase, estando a família Kubitscheck já acostumada à vida pública de Juscelino, focaliza-se a ascenção política de Juscelino e, segundo previsões, o desafio enfrentado por ele para chegar à presidência (enfrentando tentativas de golpe) e a construção daquele que seria seu maior e mais criticado empreendimento, a cidade de Brasília.

Um dos pontos mais polêmicos da produção, porém, segundo algumas das críticas publicadas pela imprensa, foi o da inclusão de todo um conjunto de personagens fictícios que, segundo a minissérie, possuiria relações familiares com o protagonista, Kubitschek. Este conjunto de personagens criou um segundo núcleo dramático à minissérie, sendo muitas vezes mais focalizado que o núcleo principal durante diversos episódios e que contribui para atribuir um tom relativamente folhetinesco à produção, que do contrário ficaria restrita aos acontecimentos pretensamente históricos.

[editar] Ambiente

Congresso Nacional
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Congresso Nacional

Além do estúdio, no Projac, foram gravadas cenas em ambientes externos. Durante 32 dias foram gravadas 140 cenas em Tiradentes, onde segundo o diretor Dennis Carvalho, parecia uma cidade cenográfica pois os habitantes da cidade já se acostumaram com o elenco, e quando foram embora até sentiriam falta. Algumas das cenas, nas ruas do centro histórico de Santos, e também em Belo Horizonte. A fazenda do Coronel Licurgo também é um ambiente externo.

Para reproduzir Brasília em um cerca de um mês tiveram que usar muita computação gráfica. Na cena da comemoração da posse, na Avenida Rio Branco, com multidão e muitos carros, que vai ao ar na estréia, também foi usada computação.

[editar] Danças

Juscelino sempre teve fama de pé-de-valsa e por isso muitos dos atores tiveram aulas de dança para se adaptar as danças da época. As aulas de dança aconteceram com o professor, bailarino e coreógrafo Jaime Arôxa. O professor ficou satifeito com o resultado. Entre os que atores que tiveram que aprender a dançar estão os que interpretam JK, Sarah, Salomé, Naná, Amália, Leonardo Faria, Zinque, entre outros. Entre os estilos da época que aparecem na minissérie estão a valsa, o tango, o cake walk, e o maxixe.

[editar] Processo de criação das personagens

Como em toda atuação, o ator tem que construir a personagem, e como no caso são personagens reais, é necessária pesquisa sobre a época, e tudo o que envolve o personagem na época em que viveu, cada ator faz isso sua maneira.

[editar] Wagner Moura

Enquanto fazia a telenovela A Lua me Disse, Dennis Carvalho lhe fez o convite. O ator, que interpreta JK durante toda a primeira fase, dos 18 aos 43 anos, gostou muito do convite que seria sua primeira minissérie, primeiro trabalho de época para TV, primeiro personagem real e primeiro trabalho com o diretor Dennis Carvalho.

Para criação do personagem, Wagner procurou se informar sobre tudo de JK, leu todas biografias possíveis, inclusive a que o próprio JK escreveu, que segundo o ator foi muito importante. Estudou também a política da época vivida pelo personagem, principalmente de 1930 até 1964, e também a parte teórica de estudo da época. O ator não deve nenhum contato com a família Kubitschek, só foi conhecer alguns membros da família, na festa de estréia da minissérie, que o deixou bastante feliz. Os familiares deram um bom retorno para o trabalho da minissérie, segundo o ator.

Para interpreta-lo, Wagner tentou unir as principais caracteríticas de Juscelino, o otimismo, o desenvolvimentismo, a perseverança, o bom-humor, a fé no futuro e a fé na humanidade, e como ele disse: procurei isso tudo dentro de mim. O ator também teve que anular ao máximo seu sotaque baiano e carioca. Teve aulas com uma professora de prosódia para tal. Disse alguns do elenco investiram no mineirismo, como Julia Lemmertz. Gosta muito de dançar, e também teve que aprender a dançar valsa, e outras danças da época. Essas informações foram retiradas de uma entrevista no site da minissérie. [1]

[editar] José Wilker

Para o ator, que interpreta JK na segunda fase da trama, a história do Brasil pode ser interessante se abordada de inúmeros pontos. É interessante como ficção, é interessante como história de terror, é interessante como comédia e é interessante também, por incrível que pareça, como política, como sociologia e como ciência. Nem ele sabe ao certo como desenvolve o personagem, mas diz que é necessário ter essa base da história. A partir de então ele se baseia nos textos que os diretores lhe dão. Também chegou a conversar com Wagner Moura, que interpreta JK quando jovem, mas queria ter mais tempo para poder conversar sobre mais coisas, e mais detalhes. Wilker fala que têm simpatia por JK, e respeita pessoas que sonham, que têm um projeto e que criam as condições pra realizar isso. Também fala que gosta de interpretar esse tipo de personagens, que por todos já terem uma imageme e saberem quem foi, gera um confronto de visões. Essas informações foram retiradas de uma entrevista no site da minissérie. [2]

[editar] Juliana Mesquita

Interpretando a personagem Naná, ela faz seu papel principal na TV. Para o preparo da personagem, Juliana Mesquita teve que usar um alongamento por quase quatro meses para conseguir enrolar seu cabelo. Para montar a personagem, pesquisou na internet, em livros, e biografias. Lá conseguiu achar informações sobre a vida política da personagem, mas ainda faltava a vida pessoal. Em um workshop de um autor de uma biografia de JK, o autor lhe passou o telefone de um primo que viveu com Naná. O primo de Naná, além de lhe ajudar muito com informações, lhe passou o telefone de Beatriz, filha de Naná na vida real. Juliana ligou, e quando disse que ia interpretar o papel de Naná, a filha Beatriz, da vida real, teve um choque, ficando muito feliz. Mais tarde conversaram pessoalmente. Também teve reuniões com Denise del Vecchio, atriz que representa Naná na segunda fase da minissérie. Essas informações foram retiradas de um chat realizado em um site na internet. [3]

[editar] Personagens

AVISO: Este artigo ou seção contém revelações sobre o enredo (spoilers).

[editar] Núcleo Real

[editar] Primeira Fase

  • Juscelino Kubitschek – Personagem principal da série, teve infância pobre em Diamantina, mas estudou no seminário e depois conseguiu passar num concurso para telegrafista. Então se mudou para a capital, Belo Horizonte, onde cursou a faculdade de Medicina. Mais tarde se especializou em urologia na França, onde conheceu várias pessoas importantes. Depois viajou por alguns lugares do mundo. Quando voltou ao Brasil, se casou com Sarah, com quem teve uma filha, Marcia, e adotou outra, Maria Estela. Era boêmio, jovial e alegre como o pai, e disciplinado e responsável como a mãe. Era bem-humorado, simpático, determinado, inteligente, além de sempre ser otimista. Gostava muito de dançar. Entrou para a política como chefe de gabinete a convite de Benetido Valadares, governador de Minas Gerais e seu amigo. Em 1934, foi eleito pela primeira vez Deputado Federal, que o seria novamente em 1945. Em 1940 é eleito prefeito de Belo Horizonte. E em 1950 é eleito governador de Minas Gerais. Em 1956, é eleito finalmente, presidente da república. Em 1964, foi eleito senador. Pretendia voltar a presidência, em 1965, porém o golpe militar de 1964, não o deixou. Seus direitos políticos foram cassados em 1968, por tentar organizar oposição ao governo ditatorial.
Copacabana Palace, onde passaram o Ano Novo de 1931, um dia após se casarem.
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Copacabana Palace, onde passaram o Ano Novo de 1931, um dia após se casarem.
  • Sarah Kubitschek - Sarah Lemos, é filha de uma família tradicional de Belo Horizonte. Se apaixona por JK logo na primeira vez em que o vê. Quando Juscelino decidiu ir se especializar em urulogia na Europa, rompeu o noivado, e não respondeu as cartas dele. Mas tarde, aconselhada por sua mãe, resolveu espera-lo. Quando ele volta da Europa, Sarah esperava radiante no cais do porto do Rio de Janeiro. Em 30 de Dezembro de 1931, finalmente se casam na então capital federal. No dia seguinte comemoram o casório e o Ano Novo no famoso Hotel Copacabana Palace. Desejava ter filhos, mas foram 11 anos de tentativas até nascer Marcia. Anos depois, o casal adota Maria Estela. Era enérgica, determinada, bem-educada, e consciente de sua categoria social. Apesar de conservadora e não gostar de política, esteve surpreendentemente à frente de seu tempo. Foi uma das primeiras-damas mais ativas do país e cumpriu exemplarmente seu papel, mas sofreu por amar Juscelino em proporção maior do que ele a amava. Entre as primeiras-damas do Brasil, foi a primeira a se engajar em obras sociais.
  • Júlia Kubitschek - Mãe de Juscelino e Naná, era professora primária em Diamantina. Passou a cuidar, desde seus 28 anos quando ficou viúva, de seus dois filhos. Teve influência muito grande durante toda a vida de JK. Tinha ascendência tcheca, e era uma mulher dura e persistente. Seu amor pelos filhos era demonstrado de forma contida. Para Juscelino era um exemplo de ética, da determinação e da honestidade.
  • João César de Oliveira - Pai de Juscelino e Naná, era caixeiro-viajante, boêmio, afetivo e afetivo. Tocava violão, gostava de festas e diversão. Morreu de tuberculose quando Juscelino tinha dois anos de idade.
  • Augusto Elias – Era avô de Juscelino e Naná, e o pai de Júlia. Era um homem simples, além de tudo tinha um grande gosto pelos livros, gosto que foi passado para seu neto. Era admirador de Alexandre Dumas e Walter Scott.
  • Naná - Maria da Conceição Kubitschek, é irmã de Juscelino, um ano mais velha que ele. Sempre foram muito amigos e unidos. Inventiva, sempre procurava tornar a vida dura da família mais alegre, nos tempos difíceis. Foi confidente de Juscelino por toda a vida. Era alegre, comunicativa e generosa. Se casou com Julio Soares.
  • Júlio Soares – Casado com a irmã de Juscelino, Nana, se tornaram bons amigos. Também morou na pensão da Dona Cota, e cursou junto com Juscelino os últimos anos da faculdade de medicina. Era pouco mais velho que Juscelino. Quando casou com Naná, Juscelino foi convidade para morar com eles, e quando Juscelino se formou Julio o convidou para ser sócio em sua clínica. Era considerado um irmão por Juscelino.
  • Luisinha Lemos – Mãe de Sarah. Viúva de Jaime Lemos, com quem teve cinco filhos: Amélia, Maria Luisa, Sarah, Geraldo e Idalina. Seu marido havia sido uma figura importante na política mineira, mas decepções o levaram a morte. Por isso não gosta da política, e passava isto para suas filhas. Mesmo assim três de suas filhas se casaram com políticos: Amélia com Gabriel Passos, Maria Luisa com Clóvis Pinto e Sarah com Juscelino Kubitschek. Era bem humorada, e elegante.
  • Idalina Lemos – Filha de Luisinha Negrão, e irmã de Sarah.
  • Maria Luísa Lemos - Filha de Luisinha Negrão, e irmã de Sarah.
  • Amélia Lemos - Filha de Luisinha Negrão, e irmã de Sarah, é casado com Gabriel Passos.
  • Gabriel Passos – É cunhado de Juscelino, casado com Amélia, irmã de Sarah. É formado em Direito, além de ser jornalista de um jornal de Minas, e professor no Ginásio Mineiro. Se torna político anos antes de Juscelino, em 1930. Em 1950, é candidato a governador de Minas Gerais, sendo derrotado por Juscelino. Após isso, vai trabalhar em São Paulo, convidado por Francisco Matarazzo. Em 1954, retorna à política, sendo eleito deputado federal pela UDN. Foi oposição ao governo de JK.
  • José Maria Alkmin - Foi amigo de adolescência de Juscelino. Juntos foram telegrafistas e moraram na pensão da Dona Cota. Depois virou político, primeiramente como deputado da Assembléia Nacional Constituinte. Foi de grande auxílio na posse de JK na presidência, diante do possível golde de estado. Foi chamado para ser ministro da Fazenda por JK, esteve contra a reforma cambial e tentou impedir de todas as maneiras que os não houvesse êxito do programa de metas por desequilíbrios financeiros. Se casou com a prima de Juscelino, Maria das Dores, e teve quatro filhos.
  • Gustavo Capanema - Político da cidade de Pitangui, destaca-se no papel como Secretário do Interior de Minas, coordenando o Corpo de médicos que seria enviado à Passa Quatro (MG), na ocasião da Revolução Constitucionalista, em 1932. Dentre os médicos estaria JK, e este conheceria Benedito Valadares e ganharia a projeção política da qual sairia nunca mais.
  • Maria Das Dores – Era prima de Juscelino e mulher de Alkmin.
  • Odilon Behrens - Foi colega de medicina de Juscelino. Gostava de festas e bem-humorado, conheceu e se tornou amigo de JK e Alkmim na pensão de dona Cota, onde também morou por um tempo. Os três se tornaram um amigos inseparáveis. Foi secretário da educação e das finanças de JK no governo de Minas, e morreu quando estava neste cargo. Se conta que de acordo com um pacto feito quando eram jovens, no seu velório, Juscelino colocou 500 cruzeiros no caixão, Thales pôs outros 500 e que, quando chegou a vez de Alkmim, este preencheu um cheque de 1.500 cruzeiros e o colocou no caixão, depois de pegar o dinheiro dos outros dois.
  • Thales da Rocha Viana – Era Engenheiro. Um moradores da pensão de dona Cota com JK. Gostava de beber, e de contar de piadas e tinha grande repertório de palavrões, Juscelino gostava de sua companhia. Se casa com a prima de JK, Virgininha, que é irmã de Maria das Dores, esposa de Alkmim.
  • Dona Cota – Era dona da pensão, onde JK morou durante o tempo que estava na faculdade, e trabalhava como telegrafista, lá também viveram também amigos de Juscelino, como José Maria Alkmim, Odilon Behrens e José Jardim. Também hospeda do núcleo fictício Salomé, Leonardo Faria, Guiomar, Cândida, entre outros.
  • Cândida – Era prostituta até a Revolução Constitucionalista de 1932, quando na cidade de Passa Quatro, cidade onde vive, ela é atacada por um grupo de homens, e o padre Kobal, que se tornam amigos mais tarde, chega para salvá-la. Juscelino a conhece pelo Padre. Quando a guerra acaba, ela vai para Belo Horizonte, e começa a trabalhar como dançarina no cabaré de Olímpia. Lá conhece Florêncio, com quem tem a filha Marisa.
  • Padre Alfredo Kobal – Conheceu Juscelino durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Era austríaco. Serviu como oficial-médico na Revolução onde ajudou Juscelino em muitas situações graves. Rezava a missa em pleno campo sob o tiroteio. A partir de então se tornaram amigos.
  • Irmã Maria – É uma freira francesa, franzina e tímida. JK a conheceu a Revolução de 32, onde ele servia de oficial-médico onde ela era a responsável por um pequeno hospital de campanha na Mantiqueira. Por muitas vezes ajudou Juscelino com os feridos, sempre corajosa e valente.
  • Benedito Valadares – Foi um famoso político em sua época, no começo sendo vereador de sua cidade, e mais tarde como Governador de Minas Gerais. Conheceu JK durante a Revolução de 32, e a partir daí se tornaram amigos. Valadares chamou Juscelino para ser o Ministro da Casa Civil, no governo de Minas.
  • Dr. Mata Machado - Médico da cidade de Diamantina, é amigo da família de JK. Foi ele quem ajudou JK a conseguir o emprego de telegrafista em Belo Horizonte, que o possibilitaria fazer a faculdade de Medicina.
  • Olimpia García – Foi dona de um dos mais famosos importantes bordéis e cabarés de Belo Horizonte na época em que JK era jovem.
  • Amália Brant – Foi aluna da mãe de JK, além da primeira paixão do político.

[editar] Segunda fase

A segunda fase começou basicamente a partir do capítulo 16 da série, no dia 26 de Janeiro, mas alguns personagens foram aparecendo capítulos antes e depois. A partir de então, diversos atores foram substituídos para adaptar a idade dos personagens e o contexto da história, enquanto outros foram surgindo na trama. A explicação dada pelos autores foi a de que os personagens reais teriam seus intérpretes substituídos e os fictícios não, para não confundir o público.

Congresso Nacional, um dos projetos de Niemeyer.
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Congresso Nacional, um dos projetos de Niemeyer.
  • Oscar Niemeyer – Arquiteto carioca, gostava de estar com os amigos, de tocar cavaquinho, de samba e de futebol. Quando conhece JK, se mostra preocupado com a pobreza do povo brasileiro e com as injustiças sociais. Impressionou JK por sua ousadia e por sua capacidade de trabalho alem de encarar desafios. Participou dos projetos para construção do Conjunto Arquitetônico da Pampulha e de Brasília.
  • Israel Pinheiro – Foi secretário da agricultura, Viação e Obras Públicas.de Benedito Valadares no governo de Minas. Era mineiro, engenheiro civil, casado com dona Coraci, com quem teve nove filhos. JK o convidou para chefiar a construção de Brasília, quando terminada, foi prefeito até a eleição de Jânio Quadros.
  • Augusto Frederico Schmidt – É Poeta e empresário. Casado com Yedda, sempre a mimava, e fazia suas vontades. É o assessor de JK na presidência. Era ele quem criava todos os slogans de Juscelino (como “50 anos em 5”), que não ia em frente sem se aconselhar com ele. Sempre defendeu JK sendo até autor de seu último discurso proferido no Senado pouco antes de ser cassado.
  • Yedda Ovalle Schmidt – É sobrinha de Jayme Ovalle, e casada com Augusto Frederico Schmidt. Entre os hobbies, praticava equitação, vôlei e yoga, além de ser boa dançarina. Era exemplo de boa anfitriã para fazer reuniões e festas com a elite da sociedade. Ditava moda na sociedade carioca, era muito elegante, e extremamente vaidosa. Também era orgulhosa.
  • Jayme Ovalle – Além de músico, também era poeta. Teve em sua composição, o Azulão, parceria com Manuel Bandeira, o maior sucesso. Conhecia muito bem a bíblia, e apesar de pouco estudado era muito culto. Tinha um ótimo humor. Ele apresentou sua sobrinha, Yedda, para Augusto Frederico, que se casaram.
  • Carlos Lacerda – Era proprietário do jornal carioca “Tribuna da Imprensa” e político filiado à UDN. Foi um dos principais adversários políticos de JK. Era inteligente e carismático, e para as mulheres um grande líder e ídolo. Foi contra à construção de Brasília. Constantemente atacava Juscelino.
  • Geraldo Carneiro – Foi secretário particular de JK. Também de era de Minas. Era muito responsável no trabalho. Mas fora do trabalho era boêmio, como JK, divertido e animado. Amigo de músicos e boêmios cariocas.

[editar] Núcleo Fictício

[editar] Primeira fase

  • Coronel Licurgo - Casado com Maria e pai de Zinque, é autoritário, brutal, reacionário. Cristão hipócrita, prega as leis da Igreja, mas vive de acordo com suas vontades. Não permite que o filho seja padre. Atormenta a vida de Maria, Zinque, e os que passam na fazenda, não gosta de Juscelino.
  • Maria – É mulher de Licurgo e mãe de Zinque. É religiosa, calada, submissa, quase sem instrução, mas não é má pessoa. Sofre com os maus tratos do marido.
  • Zinque – Também sofre com a violência do pai. Casa-se com Madalena obrigado pelo pai e mais tarde assume seu irmão Antenor como filho. Com a morte dela, volta a se casar com a prima Salomé, dessa vez pela sua vontade, com quem mantém uma relação de irmão. Quando ela engravida, assume a paternidade de seu filho. Seu grande sonho, desde criança, é seguir a vida religiosa, mas sempre é impedido pelo pai. No final da minissérie, é perseguido pelos militares por se unir a padres vinculados a movimentos de esquerda e morre.
  • Madalena – Era amante de Licurgo, e mudou-se para a fazenda e por ondens dele se casou com Zinque. Com o tempo Zinque começa a gostar de Madalena. É Mãe de Antenor, e morre na tentativa de fugir de Licurgo.
  • Guiomar – Vai morar na fazenda de Coronel Licurgo após ser comprada como espécie de escrava. É mal tratada por Licurgo muitas vezes. Salomé, Zinque e Maria a ajudam a fugir para Belo Horizonte. Depois ela foge novamente para o Rio de Janeiro, onde trabalha como cozinheira na pensão da baronesa. Ali conhece Dora Amar, que lhe propõe sociedade para trabalhar como banqueteira. Depois segue o conselho de Salomé, e vai para Brasília onde monta uma pensão para candangos.
  • Joaquim – Irmão de Maria, era o pai de Salomé, quando Celeste, sua mulher, morreu, passou a cuidar da filha, depois fica doente e passa a ser cuidado por Salomé.
  • Celeste – Mãe de Salomé que morre logo, quando a filha ainda é criança.
  • Salomé – Filha de Celeste e Joaquim, vai para Minas para arrumar emprego para pagar o tratamento de seu pai. Lá conhece Leonardo Faria, por quem se apaixona. O destino os prepara várias separações. A primeira delas é quando ela pensa ele foi morto com um tiro por coronel Licurgo. Assim volta para Diamantina, onde após a morte de seu pai vai para a casa do coronel, onde se casa com o primo Zinque, mas vivem como irmãos. Cansada de viver em conflito com o sogro, o coronel Licurgo, muda-se para Belo Horizonte para trabalhar na Santa Casa, como enfermeira. Ao encontrar Leonardo e perceber que não poderão ficar juntos, muda-se de vez para o Rio de Janeiro com Guiomar e passam a viver na pensão da Baronesa de Tibagi. Tem uma filha com Leonardo, Silvinha.
  • Leonardo Faria – Surge na trama a princípio com sua irmã quando se hospeda na Pensão da Dona Cota. Como dançarino de tango trabalha no ‘’cabaré da Olímpia’’ para pagar seus estudos. A principio sua irmã é sua parceira de dança, mas logo é substituída por Salomé, que a conhece na pensão. Os dois se apaixonam, mas são separados. Quando se reencontram, estão casados com outras pessoas e iniciam uma relação de desencontros e mágoas. Envolve-se com Maguí. É pai de Sergio Sá e Silvinha. Mais tarde, se torna deputado pela UDN, e faz oposição ao governo de JK.

[editar] Segunda fase

Assim como no núcleo real, no núcleo fictício da história também entraram novos personagens.

  • Deborah Evelyn continua representando Salomé
  • Caco Ciocler continua representando Leonardo Faria
  • Ana Carbatti continua representando Guiomar
  • Baronesa do Tibagi – Foi dama da alta aristocracia do Rio de Janeiro. No contexto é dona de uma pensão no bairro de Botafogo. Vive de nostalgia de seu passado, e do passado da cidade. A personagem demonstra indiretamente o desenvolvimento do Rio de Janeiro.
  • Marisa Soares - Marisa é a filha de Cândida e do coronel Fulgêncio, criada em Uberaba, cidade onde nasceu, sempre viveu e inclusive foi eleita "Miss Primavera". Já moça, vai morar no Rio de Janeiro, na pensão da baronesa, e desde pequena tem uma adoração por Juscelino, uma paixão platônica motivada principalmente pela mãe, que sempre fora agradecida ao médico e hoje grande político. Quando Marisa chega à capital, Juscelino está às voltas com a campanha presidencial. Os dois se conhecem e iniciam um romance que só termina com a morte dele.
  • Abigail Fernandes – É bibliotecária do Congresso, carioca, simpatizante de Carlos Lacerda, logo não gosta de JK. Também mora na pensão da Baronesa do Tibagi. Fica noiva de Antenor. É contra a mudança de capital, pois tal mexe profundamente com sua vida.
  • Carmen Dulce – Também mora na pensão da baronesa. É Cantora de boates noturnas. Se apresenta junta com o pianista Fred Moreno. Perde o emprego quando os cassinos são fechados. Trabalha junto com Antenor na rádio.
  • Dora Amar – Pseudônimo de Dolores Mariz, também mora na pensão da baronesa. É corista de show de teatro rebolado. Durante a trama, se torna amante do coronel Orozimbo Fialho, que lhe da um apartamento além de ótimas condições. Mesmo assim mantém um caso com Antenor. Seu sonho é ser socialite carioca.
  • Antenor - É o filho de Madalena junto com Licurgo, que Zinque assumiu como filho. Enteado de Salomé. Passa a morar na pensão da baronesa no Rio de Janeiro. Boêmio e mulherengo, fica noivo de Abigail, porém sempre a trai com Dora Amar.
  • Jorge Sampaio - Sampaio é um empresário carioca que duvida da capacidade de Juscelino de fazer um bom governo. Não é de todo mau, embora também não seja o que se possa chamar de um bom caráter. Pai de Magui, vive um casamento de fachada com Camilinha. Após a separação, casa-se com Marisa, embora saiba de seu amor por Juscelino.
  • Camilinha Sampaio - Camilinha é a fútil esposa de Sampaio, com quem tem uma filha e um casamento sem amor. Um dia, cansada, resolve ser independente e tentar ser feliz, abandonando o marido e indo viver na casa da baronesa. Amiga de Yeda.
  • Magui Sampaio - Magui é a bela filha de Sampaio e Camilinha. Envolvida por Leonardo, tenta de todas as formas atrapalhar seu romance com Salomé, até que consegue casar-se com ele.
  • Gennaro Cavallini - Gennaro é um industrial italiano estabelecido em São Paulo, que fez o mesmo caminho de muitos dos seus, enriquecendo e casando-se com uma quatrocentona para ser aceito pela alta sociedade paulista. Amigo de Sampaio.
  • Celita Bueno Cavallini - Celita é filha de tradicional família paulista, e é oprimida pelo marido Gennaro, que não lhe permite várias coisas além do que seria recomendável a uma dama da sua posição.
  • Luís Felipe Cavallini - Luís Felipe é o jovem filho de Celita e Gennaro, um bom rapaz, que é repelido em todas as suas tentativas de se aproximar da bela Magui.

[editar] Elenco


Participações Especiais:

[editar] Trilha sonora

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

Minisséries da Rede Globo

Hoje é dia de Maria (segunda jornada) « anterior JK seguinte » A Casa das Sete Mulheres (reapresentação)
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