Maria Bethânia
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Maria Bethânia Viana Teles Veloso (Santo Amaro da Purificação, 18 de Junho de 1946) é umacantora brasileira, irmã do compositor e também cantor Caetano Veloso. É a sexta filha de José Teles Veloso, funcionário público dos Correios, e de Claudionor Viana, a Dona Canô. O seu nome foi escolhido pelo irmão Caetano Veloso, por inspiração da valsa Maria Betânia do compositor pernambucano Capiba, um sucesso da época na voz de Nelson Gonçalves. É a cantora com maior quantidade de discos vendidos na história da MPB com mais de 26 milhões de cópias sendo a segunda mulher com mais discos vendidos no Brasil atrás apenas de Xuxa, que tem seus discos voltados ao público infanto-juvenil.
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[editar] Trajetória artística
Na infância sonhava em ser atriz, mas seu dom para a música falou mais alto. Participou na juventude de shows semi-amadores ao lado de Tom Zé, Gal Costa, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Em 1963, estreou na peça Boca de ouro, de Nelson Rodrigues, como cantora. No ano seguinte, fez shows como Nós por exemplo, Mora na filosofia e Nova bossa velha, velha bossa nova, junto com outros cantores iniciantes como Gilberto Gil, seu irmão Caetano Veloso, a quem lançou como compositores nacionais, Gal Costa, entre outros. A data oficial de sua estréia profissional é 13 de fevereiro de 1965, quando substituiu a cantora e violonista Nara Leão no show Opinião já que a mesma precisou se afastar por problemas de saúde, no mesmo ano em que foi contratada pela gravadora RCA, gravou seu primeiro disco, lançado em junho daquele mesmo ano e estourou nas paradas com o seu primeiro sucesso e canção de protesto Carcará, no repertório deste.
Além de Carcará, tornaram-se conhecidas na voz de Bethânia inúmeras composições, dentre as quais: Rosa dos ventos, Olhos nos olhos, Terezinha, Drama, Esse cara, A tua presença, Um jeito estúpido de te amar, A voz de uma pessoa vitoriosa, Ilumina, Fogueira, Tocando em frente, Mel, Ronda, Negue, Explode coração, Grito de alerta, Vida real, Atiraste uma pedra, Sonho meu, Nossos momentos, Anos dourados, Tá combinado, Reconvexo, As canções que você fez pra mim, Costumes, Flor de ir embora, Ela e eu, Talismã, Sonho impossível, Olê olá, Sem fantasia, Fera ferida, Você, É o amor, Âmbar, Maricotinha, Alguém me avisou, Nossos momentos, Purificar o Subaé, Oração da mãe menininha, Vida, O que é o que é, Eu não existo sem você, O trenzinho caipira, Imitação da vida, e outras.
Foi a primeira cantora no Brasil a vender mais de um milhão de cópias em um único disco (Álibi, 1978) e esse sucesso se seguiu nos dois álbuns subseqüentes: Mel (1979) e Talismã (1980), que também tiveram altas vendagens. Porém os dois discos seguintes, Ciclo de 1983, e A beira e o mar de 1984, ambos em formato acústico, não tiveram o mesmo apelo popular. Neste primeiro, os erros de divulgação da gravadora comprometeram o sucesso do disco onde Fogueira foi a única canção a fazer sucesso. Em A beira e o mar se definiu a saída de Bethânia da gravadora Polygram, à qual só retornaria cinco anos depois, quando lançou Memória da pele, que marca o retorno a essa gravadora, depois de uma breve passagem pela RCA, onde lançou Dezembros (1986) e Maria (1988). Em 1990, Bethânia comemorou seus 25 anos de carreira com 25 anos, que contou com a participação de cantores consagrados como Gal Costa, Alcione, João Gilberto, Nina Simone, Fátima Guedes, bateria da Mangueira, entre outros e o repertório evocava diversas culturas brasileiras e canções consagradas; o feito de gravação de discos acústicos se repetiria em 1992, com Olho d´água. O sucesso de vendagem voltaria em 1993 quando do lançamento de As canções que você fez pra mim, mais de um milhão de cópias e teve uma versão hispânica. O disco era um tributo aos cantores e compositores Roberto e Erasmo Carlos.
A despedida definitiva da Universal Music se deu em 1995, com Maria Bethânia ao vivo, que trazia alguns de seus sucessos entre outros clássicos e canções do álbum de estúdio anterior dedicado a Roberto Carlos.
Revolucionou a forma de se fazer shows no Brasil, intercalando músicas com poemas criando um estilo próprio e que muito lembra peças teatrais. Vários de seus shows estão entre os mais importantes da história da música popular brasileira, onde se destaca Rosa dos Ventos de 1971 e isso explica a presença de vários discos ao vivo na carreira da artista; já como intérprete, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Jobim, Noel Rosa, Gonzaguinha, Roberto Carlos, Vinícius de Moraes, Roberto Mendes, Jorge Portugal, Milton Nascimento, são os compositores com maior número de interpretações na voz de Maria Bethânia.
Foi também a idealizadora do lendário grupo Doces Bárbaros, que lançou um disco ao vivo homônimo em 1976 juntamente com Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil. Sobre esse encontro, escreveu Caetano Veloso: Eu, Gil e Gal podemos nos discutir as atitudes e as posturas, mas com relação a Betânia há sempre um respeito aristocrático que o ritmo do seu comportamento exige. E nós estamos sempre aprendendo com ela algo dessa majestade. Inicialmente o disco seria registrado em estúdio, mas com a insistência de Gal e Bethânia, foi o show que ficou registrado em disco, sendo quatro daquelas canções gravadas pouco tempo antes no compacto duplo em estúdio, com Esotérico, Chuckberry fields forever, São João Xangô Menino e O seu amor, todas gravações raras.
Maria Bethânia é carinhosamente chamada por Roberto Carlos de minha rainha.
Seus muitos fãs sempre cultivaram uma rivalidade com os fãs da cantora Elis Regina, no eterno debate que até hoje não teve fim sobre qual seria a maior cantora da história do Brasil. Elis,sem dúvida nenhuma a mais completa cantora da M.p.b, declarou Gal Costa a maior cantora do país. Bethânia mais reservada nunca se pronunciou sobre esse debate, inclusive se declara até hoje fã de Elis, isso desde sua entrevista no Pasquim em 5 de setembro de 1969, deu nota 10 para a rival. Em 1999, quando regravou uma canção que fez antigo sucesso na voz de Elis, Romaria, Bethânia reafirmou ser sua admiradora.
Em 2001, desliga-se das grandes gravadoras e transfere-se para a pequena Biscoito Fino. O primeiro disco lançado na nova gravadora é Maricotinha ao vivo - comemorativo dos 35 anos de carreira, que trazia alguns de seus sucessos entre outros clássicos e canções do álbum de estúdio anterior. Em 2003, ainda na Biscoito Fino, lança seu próprio selo, o Quitanda, para gravar discos com menor apelo comercial e lançar artistas que admira, como Mart'Nália e Dona Edith do Prato.
Bethânia também atua em direções, já tendo dirigido vários artistas entre eles Caetano Veloso e Alcione. Em 2005, foi lançado o filme documentário sobre sua vida e obra, de título: Maria Bethânia música e perfume.
No ano de 2006 é a grande vencedora do prêmio Tim de música arrebatando três títulos: melhor cantora, melhor disco (Que falta você me faz) e melhor DVD (Tempo tempo tempo tempo). No mesmo ano, seus CDs - LPs originais que haviam sido relançados anteriormente em CD - voltaram às prateleiras, com encarte completo (na edição anterior ele havia sido suprimido/reduzido) e texto interno com a história do álbum no encarte, pois há muito tempo estavam fora de catálogo.
Ainda em 2006, lanço dois álbuns simultaneamente: Pirata, onde canta os rios do interior do Brasil e foi considerado pela crítica uma espécie de retomada de Brasileirinho, e Mar de Sophia, onde canta o mar a partir de versos da poetisa portuguesa Sophia de Mello Breyner. A turnê de promoção dos dois discos foi batizada de Dentro do mar tem rio, com direção de Bia Lessa e roteiro de seu fiel colaborador Fauzi Arap.
[editar] Discografia
- (40 discos lançados, excluindo os compactos: 27 de estúdio e 13 ao vivo)
[editar] Sony BMG / RCA
- 1965 - Maria Bethânia
- 1966 - Maria Bethânia canta Noel Rosa
[editar] Universal Music / Elenco
- 1967 - Edu e Bethânia - com Edu Lobo
[editar] EMI
- 1968 - Recital na Boite Barroco - ao vivo
- 1969 - Maria Bethânia
- 1970 - Maria Bethânia Ao Vivo
[editar] RGE
- 1971 - Vinícius + Bethânia + Toquinho - En La Fusa (Mar del Plata) - ao vivo
[editar] Universal Music / Philips / Polygram
- 1971 - A Tua Presença
- 1971 - Rosa dos Ventos - ao vivo
- 1972 - Quando o Carnaval Chegar (trilha sonora do filme, com Chico Buarque e Nara Leão)
- 1972 - Drama
- 1973 - Drama 3º ato - ao vivo
- 1974 - A cena muda - ao vivo
- 1975 - Chico Buarque e Maria Bethânia - ao vivo
- 1976 - Pássaro Proibido
- 1976 - Doces Bárbaros - com Caetano Veloso, Gal Costa and Gilberto Gil - ao vivo
- 1977 - Pássaro da Manhã
- 1978 - Maria Bethânia e Caetano Veloso Ao Vivo
- 1978 - Álibi
- 1979 - Mel
- 1980 - Talismã
- 1981 - Alteza
- 1982 - Nossos Momentos - ao vivo
- 1983 - Ciclo
- 1984 - A Beira e o mar
[editar] Sony BMG / RCA
- 1986 - Dezembros
- 1988 - Maria
[editar] Universal Music / Polygram
- 1989 - Memórias da Pele
- 1990 - Maria Bethânia - 25 anos
- 1992 - Olho d'Água
- 1993 - As canções que você fez pra mim
- 1994 - Las canciones que hiciste para mi
- 1995 - Maria Bethânia Ao Vivo
[editar] EMI
- 1996 - Âmbar
- 1997 - Imitação da vida - ao vivo
[editar] Sony BMG
- 1998 - A Força que nunca seca
- 1999 - Diamante Verdadeiro - ao vivo
- 2000 - Cânticos, Preces e Súplicas à Senhora dos Jardins do Céu (tiragem limitada de 2.000 cópias)
- 2001 - Maricotinha
[editar] Biscoito Fino
- 2002 - Maricotinha Ao Vivo
- 2003 - Cânticos, Preces e Súplicas à Senhora dos Jardins do Céu (edição comercial)
- 2003 - Brasileirinho
- 2005 - Que falta você me faz (músicas de Vinícius de Moraes) - Biscoito Fino
- 2006 - Mar de Sophia
- 2006 - Pirata
[editar] Participações
Trilha sonora do filme Quando o Carnaval Chegar (nas faixas: "Baioque" e "Bom Conselho", de Chico Buarque; com participação de Nara Leão nas faixas "Minha Embaixada Chegou", de Assis Valente e "Formosa", de Nássara e J. Rui - Phonogram, 1972)
Nova Bossa Nova Festival Folklore e Bossa Nova do Brasil 72 (nas faixas: "Bodocó" de Gordurinha e "Não tem solução" de Dorival Caymmi com Terra Trio - MPS Records, Alemanha, 1972)
Phono 73 (na faixa: "Oração a Mãe Menininha" de Dorival Caymmi com a participação de Gal Costa; "Preciso aprender a só ser" de Gilberto Gil, com o próprio e "Trampolim" de Caetano e Bethânia, com Caetano Veloso - Polygram, volume 3, 1973)
Trilha sonora de Gabriela (na faixa “Coração Ateu” de Sueli Costa – Som Livre, 1975)
Erasmo Carlos Convida (na faixa “Cavalgada” de Erasmo Carlos e Roberto Carlos – Polygram, 1980)
Sorriso Negro (de Dona Yvonne Lara, na faixa: “A Sereia Guiomar” de Yvonne Lara e Delcio Carvalho – WEA, 1981)
Roberto Carlos (na faixa: “Amiga” de Roberto Carlos e Erasmo Carlos – CBS, 1982)
Plunct, Plact, Zuuum (na faixa: “Brincar de Viver” de Guilherme Arantes e Jon Lucien – Som Livre, vários, 1983)
Luz e Esplendor (de Elizeth Cardoso, na faixa “Elizetheana” também com a participação de Alcione, Cauby Peixoto, Dona Ivone Lara, Joyce, Nana Caymmi e Paulinho da Viola – ARCA SOM, 1984)
Da cor do Brasil (de Alcione, na faixa:“Roda Ciranda” de Martinho da Vila – RCA, 1984)
Nordeste já (nas faixas: “Chega de mágoa”, criação coletiva e “Seca d’Água “', criação coletiva sobre poema de Patativa do Assaré – Continental, compacto, vários, 1985)
Sinceramente Teu (de Joan Manuel Serrat, na faixa: “Sinceramente Teu” com versão de Santiago Kovadoff – Ariola, 1986)
Negro Demais no Coração (de Joyce, na faixa: “Tarde em Itapoã”, de Vinícius de Moraes e Toquinho – CBS, 1988)
Uns (de Caetano Veloso, na faixa: “Salva Vida” de Caetano Veloso – Polygram, 1989)
Nelson Gonçalves e Convidados (na faixa: “Caminhemos” de Herivelto Martins – RCA, 1989)
A trilha Sonora África Brasil (na faixa: “Mamãe Oxum” de André Luiz Oliveira e Costa Netto – EMI, 1989 )
Brasil (de João Gilberto, Caetano Veloso e Gilberto Gil, na faixa: “No tabuleiro da baiana” de Ary Barroso – WEA, 1991)
Songbook Noel Rosa (na faixa: “Pela Décima Vez” de Noel Rosa – Lumiar Discos, 1991)
No Tom da Mangueira (na faixa: "Primavera" ou "Cântico à natureza" de Nelson Sargento, Alfredo Português e Jamelão com a participação do grupo vocal: Garganta Profunda - Saci, vários, 1993)
Sambas de Enredo Grupo Especial (do Carnaval de 94, na faixa:"Atrás da Verde-e-Rosa só não vai quem já morreu" de David Corrêa, Paulinho Carvalho, Carlos Sena e Bira do Ponto com Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa - RCA, 1993 )
Dorival (na faixa: "Morena do Mar" de Dorival Caymmi - Columbia, vários, 1994)
João Batista do Vale (de João do Vale, na faixa: "Estrela Miúda" de João do Vale e Luiz Vieira - RCA, 1994)
Gente de Festa (de Margareth Menezes, na faixa: “Libertar” de Roberto Mendes e J. Velloso – Continental, 1995)
Brasil em Cy (do Quarteto em Cy na faixa: “A noite do meu bem” de Dolores Duran – CID, 1996 )
Belô Velloso (na faixa: “Brincando” de Mabel Velloso e Alexandre Leão – Velas, 1996)
Recife Frevo é (na faixa "Frevo nº 01 de Recife" de Antonio Maria - Virgin, vários, 1996)
Alfagamabetizado (de Carlinhos Brown na faixa: “Quixabeira” de domínio popular, com Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa – EMI, 1996)
Agora (de Orlando Moraes na faixa: “A montanha e a chuva” de Orlando Moraes – Som Livre, 1997)
Songbook Djavan (na faixa: “Morena de Endoidecer” de Djavan e Cacaso – Lumiar discos, 1997)
Álbum Musical (de Francis Hime, na faixa: “Pássara” de Francis Hime e Chico Buarque – WEA, 1997)
Amigos (de Angela Maria, na faixa: “Orgulho” de Nelson Wederkind e Waldir Rocha – Columbia, 1997)
Livro (de Caetano Veloso, na faixa: “Navio Negreiro” de um poema de Castro Alves – Polygram, 1997)
Pequeno Oratorio do Poeta para o Anjo (ISTO NÃO É TABULEIRO ???????????????)
Agô - Pixinguinha 100 anos (na faixa "Fala Baixinho" de Pixinguinha e Hermínio Bello de Carvalho - Som Livre, vários, 1997)
Diplomacia (de Batatinha na faixa: “Bolero” de Batatinha e Roque Ferreira – Emi, 1998)
Songbook Marcos Valle (na faixa: “Preciso aprender a ser só” de Paulo Sérgio Valle e Marcos Valle – Lumiar Discos, 1998)
Brasil são outros 500 (na faixa: “Tocando em frente” de Almir Sater e Renato Teixeira, em nova versão, com participação de Vera Holtz – Som Livre, 1998)
Alcione Celebração (na faixa: "Linda Flor" de Luiz Peixoto, Marques Porto, Henrique Vogeler e Cândido Costa - Polygram, 1998)
Songbook Chico Buarque (nas faixas: "Até pensei" de Chico Buarque e "Sobre todas as coisas" de Chico buarque e Edu Lobo - Lumiar Discos, 1999)
Sinfonia de Pardais (Uma homenagem a Herivelto Martins, na faixa: "Segredo" de Herivelto Martins e Marino Pinto - Som Livre, vários 1999)
Doces Bárbaros Bahia (na faixa: "Hino do Esporte Clube Bahia" de Adroaldo Ribeiro Costa com Gal Costa, Gilberto Gil e Caetano Veloso - Sony, 2000)
Chico Buarque e as cidades (em "Olhos nos olhos", de Chico Buarque - DVD, com direção de José Henrique Fonseca - BMG, 2000)
Ana Carolina (na faixa: "Dadivosa" de Ana Carolina, Neusa Pinheiro e Adriana Calcanhoto - e no sample do texto de Antonio Bivar "Era uma vez" - BMG, 2001)
Trilha sonora do filme Nelson Gonçalves (na faixa: "Caminhemos" de Herivelto Martins, com Nelson Gonçalves - BMG Brasil, 2001)
Eu vim da Bahia (nas faixas: "É um tempo de guerra" de Augusto Boal, Gianfrancesco Guarnieri e Edu Lobo, "Gloria in excelsis (Missa agrária)", de Gianfrancesco Guarnieri e Carlos Lyra e "De Manhã", de Caetano Veloso - BMG Brasil, 2002)
"Olivia Byington" CD homónimo de Olivia Byington. Maria Bethania participa no tema "Mãe Quelé". Canção com letra de Tiago Torres da Silva e música de Olivia Byington (2006)
[editar] Livros
Maria Bethânia Guerreira Guerrilha Reynaldo Jardim, Cooperativa editorial JB - Poder jovem
Maria Bethânia Maria Alvarez Lima, Edições intersong
Marginália, Arte e cultura na idade da pedrada Maria Alvarez Lima, Salamandra - Consultoria editorial brasileira
[editar] Filmes
- 2005 - Filme - Maria Bethânia,música é perfume - by Georges Gachot