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Georg Wilhelm Friedrich Hegel - Wikipédia

Georg Wilhelm Friedrich Hegel

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Georg Wilhelm Friedrich Hegel
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Georg Wilhelm Friedrich Hegel

Georg Wilhelm Friedrich Hegel (Estugarda, 27 de agosto de 1770Berlim, 14 de novembro de 1831) foi um filósofo alemão. Recebeu sua formação no "Tübinger Stift" (seminário da Igreja Protestante em Württemberg), onde manteve amizade com o futuro filósofo Friedrich Schelling.

Deixaram-lhe fascinado, as obras de Spinoza, Kant e Rousseau, assim como a Revolução Francesa. Muitos consideram que Hegel representa o cume do movimento alemão no que se refere ao idealismo filosófico do século XIX, e que, devido a ele, houve um impacto profundo no materialismo histórico de Karl Marx.


Índice

[editar] Formação

Hegel estudou no seminário de Tubinga com o poeta épico Friedrich Hölderlin e o idealista objetivo Schelling. Os três estiveram atentos ao desenvolvimento da Revolução Francesa e colaboraram em uma crítica das filosofias idealistas de Immanuel Kant e de seu seguidor, Fichte. Obras de Immanuel Kant que lhe causaram grande impressão, além de ter se familiarizado com as obras de Jean-Jacques Rosseau. Depois de ter se tornado tutor em Berna e em Frankfurt, Hegel começou a lecionar na Universidade de Jena, onde permaneceu de 1801 a 1806. Após a vitória de Napoleão, Hegel abandonou Jena e se tornou reitor da escola de latim em Nurenberg. Em 1816 ocupou uma cátedra em Heidelberg. Suscedeu Fichte como professor de filosofia em Berlim em 1818, posto que ocupou até sua morte.

[editar] Obra

A primeira e a mais importante das obras maiores de Hegel é sua Fenomenologia do Espírito (ou fenomenologia da mente). Em vida, Hegel ainda viu publicada a Enciclopédia das Ciências Filosóficas, a Ciência da Lógica, e os (Elementos da) Filosofia do Direito. Várias outras obras sobre a filosofia da história, religião, estética e a história da filosofia foram compiladas a partir de anotações feitas por seus estudantes, tendo sido, portanto, publicadas postumamente.

[editar] Teoria

Filósofo da Totalidade, do Saber absoluto, do Fim da história, da Dedução de toda realidade a partir do Conceito. Filosofia da Identidade, que não concebe espaço para o contigente, para a diferença. Filósofo do estado prussiano, que hipostasiou o Estado. Todas essas são algumas das recepções da filosofia de Hegel na contemporaneidade. Difícil dizer até que ponto essas qualificações são justas para com a filosofia hegeliana.

Ademais, as obras de Hegel possuem a fama de serem difíceis, devido à amplitude dos temas que pretendem abarcar. Diz a anedota (possivelmente verdadeira) que quando saiu a tradução francesa da Fenomenologia do Espírito, muitos estudiosos alemães foram tentar estudar a Fenomenologia pela tradução francesa, para "ver se entendiam melhor" o árido texto hegeliano. O fato é que a filosofia hegeliana é realmente difícil, embora isso não se deva necessariamente a uma confusão na escrita hegeliana. Afinal, Hegel era crítico das filosofias claras e distintas, uma vez que o negativo era constitutivo da ontologia para Hegel. Neste sentido, a clareza não seria adequada para conceituar o objeto. Inclusive, Hegel critica também a concepção do conceito como representação (no sentido de presentificar novamente, presentificar uma ausência).

Hegel introduziu um sistema para compreender a história da filosofia e do mundo mesmo, chamado geralmente dialética: uma progressão na qual cada movimento sucessivo surge como solução das contradições inerentes ao movimento anterior. Por exemplo, a Revolução Francesa constitui, para Hegel, a introdução da verdadeira liberdade às sociedades ocidentais pela primeira vez na história escrita. No entanto, precisamente por sua novidade absoluta, é também absolutamente radical: por um lado, o aumento abrupto da violência que fez falta para realizar a revolução não pode deixar de ser o que é, e, por outro lado, já consumiu seu oponente. A revolução, por conseguinte, já não pode voltar-se para nada além de seu resultado: a liberdade conquistada com tantas penúrias é consumida por um brutal Reinado do Terror. A história, não obstante, progride aprendendo com seus erros: somente depois desta experiência, e precisamente por causa dela, pode se postular a existência de um Estado constitucional de cidadãos livres, que consagra tanto o poder organizador benévolo (supostamente) do governo racional e os ideais revolucionários da liberdade e da igualdade.

De todo modo, a dialética é uma das muitas partes do sistema hegeliano objeto de má compreensão ao longo do tempo. Possivelmente, uma daz razões para tal compreensão se deve ao fato de que, para Hegel, é preciso abandonar a idéia de que a contradição produz um objeto vazio de conteúdo. Ou seja, Hegel dá dignidade ontológica para a contradição, bem como para o negativo. Por outro lado, Hegel não queria com isso dizer que absurdos como, por exemplo, pensar um quadrado redondo fossem possíveis. Talvez um melhor exemplo da dignidade ontológica da contradição é pensarmos nos conceitos aristotélicos de potência e ato (um ser que é ao mesmo tempo potência e ato) ou então na concepção dos objetos como uno e múltiplos ao mesmo tempo.

Nas explicações contemporâneas do hegelianismo - para os estudantes universitários, por exemplo - a dialética de Hegel geralmente aparece fragmentada, por comodismo, em três momentos chamados: tese (em nosso exemplo, a revolução), antítese (o terror subsequente) e a síntese (o estado constitucional de cidadãos livres). No entanto, Hegel não empregou pessoalmente essa classificação absolutamente; ela foi criada anteriormente por Fichte em sua explicação mais ou menos análoga à relação entre o indivíduo e o mundo. Os estudiosos sérios de Hegel não reconhecem, em geral, a validade desta classificação, ainda que possivelmente tenha algum valor pedagógico.

Hegel utilizou-se deste sistema para explicar toda a história da filosofia, da ciência, da arte, da política e da religião, mas muitos críticos modernos assinalam que Hegel geralmente parece analisar superficialmente as realidades da história afim de encaixá-las em seu modelo dialético. Karl Popper, crítico de Hegel na Sociedade Aberta e Seus Inimigos, opina que o sistema de Hegel constitui uma justificação tenuemente velada do governo de Guilherme III e que a idéia hegeliana de que o objetivo ulterior da história é chegar a um Estado que assemelha-se com a Prússia da década de 1831. Esta visão de Hegel como apologista do poder estatal e precursor do totalitarismo do século XX foi criticada minuciosamente por Herbert Marcuse em Razão e Revolução: Hegel e o surgimento da teoria social, argumentando que Hegel não fez apologia a nenhum Estado nem forma de autoridade simplesmente porque estes existiram; para Hegel, o Estado deve ser sempre racional. Arthur Schopenhauer desprezou Hegel pelo historicismo deste e taxou a obra de Hegel de pseudo-filosofia.

Como vemos, a obra hegeliana é fonte de inúmeras controvérsias, mas sem dúvida a filosofia, na maior parte dos casos, não deixa de se referir a Hegel, na medida em que se constitui como anti-hegeliana. Além disso, várias tradições filosóficas reivindicam algum legado Hegeliano, embora em geral não se auto-intitulem hegelianas. Exemplos dessas tradições são a pragmatista, a da escola de frankfurt e alguns marxistas.

[editar] Seguidores

Após a morte de Hegel, seus seguidores dividiram-se em dois campos principais e contrários. Os hegelianos de direita, discípulos diretos do filósofo na Universidade de Berlim, defenderam a ortodoxia evangélica e o conservadorismo político do período posterior à restauração napoleônica. Os de esquerda vieram a ser chamados de jovens hegelianos e interpretaram Hegel em um sentido revolucionário, o que os levou a se aterem ao ateísmo na religião e ao socialismo na política. Entre os hegelianos de esquerda encontra-se Bruno Bauer, Ludwig Feuerbach, David Friedrich Strauss, Max Stirner e, o mais famoso, Karl Marx. Os múltiplos cismas nesta facção levaram, finalmente, ao individualismo egoísta de Stirner e à versão marxiana do comunismo.

No século XX a filosofia de Hegel experimentou um grande renascimento: tal fato deveu-se em parte por ter sido descoberto e reavaliado como progenitor filosófico do marxismo por marxistas de orientação filosófica, em parte devido a um ressurgimento da perspectiva histórica que Hegel colocou em tudo, e em parte ao crescente reconhecimento da importância de seu método dialético. Algumas figuras que relacionam-se com este renascimento são Georg Lukács, Herbert Marcuse, Theodor Adorno, Ernst Bloch, Alexandre Kojeve e Gottard Günthe. O renascimento de Hegel também colocou em relevo a importância de suas primeiras obras, ou seja, as publicadas antes da Fenomenologia do Espírito.

Mas não só os teóricos da escola de Frankfurt virar um renascimento da filosofia hegeliana, como também muitos filosófos na França, em geral após o curso hoje famoso de Kojève. Dentre estes, podemos citar Sartre, Maurice Merleau-Ponty, Lacan, Hippolyte entre outros.

Do mesmo modo, os teóricos pragmatistas como Robert Brandon aproveitaram os aspectos comunitaristas da filosofia hegeliana. Na verdade, esta apropriação de Hegel pelos pragmatistas começou com os primeiros filósofos pragmatistas.

[editar] Citações

De Hegel
  • "O verdadeiro é o todo"
  • "Napoleão é o espírito do mundo a cavalo"
  • ...um estilo apropriadamente elevado e intimidante, incompreensível e no entanto sugestivo. O equivalente verbal de trompetes". - Ernest Gellner, "Reason and Culture"

[editar] Principais obras

  • Fenomenologia do Espírito (Phänomenologie des Geistes), 1806
  • Ciência da Lógica (Wissenschaft der Logik), 1812-1816
  • Enciclopédia das Ciências Filosóficas (Enzyklopaedie der philosophischen Wissenschaften), 1817-1830
  • Elementos da Filosofia do Direito (Grundlinien der Philosophie des Rechts), 1817-1830

[editar] Ligações externas

Wikiquote
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