Contra-Reforma
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A denominada Contra-Reforma caracterizou-se por um movimento de reafirmação dos princípios da doutrina. O conceito foi forjado pelo historiador protestante alemão Leopold von Ranke no século XIX.
É importante considerar que, mesmo antes de Martinho Lutero enunciar as suas 95 Teses contra o comércio de indulgências (Wittenberg, 1517), já havia evidências de uma reforma interna no seio da Igreja Católica(embora ela ainda fosse pouco evidente), combatendo as tendências para a corrupção que haviam levado figuras como Jan Huss (1369-1415) e John Wycliffe (1324-1384) a exigir alterações radicais na doutrina e nas estruturas da Igreja medieval dos finais do século XIV.
Este movimento Católico de Reforma, acentuado com o pontificado do Papa Paulo III, visou proteger as instituições e práticas católicas da heresia e do Protestantismo, corrigindo, desde o seio da Igreja, as fontes de descontentamento que alimentavam e tornavam apelativa a Reforma Protestante. Culminou no Concílio de Trento.