Sport Club Internacional
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- Nota: Se procura o antigo time paulista de mesmo nome, consulte Sport Club Internacional (SP).
Sport Club Internacional | |
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Dados do clube | |
Local | Porto Alegre, RS |
Apelido | Colorado |
Cores | Vermelho e branco |
Mascote | Saci |
Fundação | 4 de abril de 1909 |
Estádio | Estádio Beira-Rio |
Capacidade | 56 mil pessoas |
Presidente | Fernando Carvalho Neto |
Técnico | Abel Braga |
Divisão 2007 | Série A |
2006 | Série A, vice-campeão |
Patrocinadores | Banrisul, Tramontina e Unimed |
Material Esportivo | Reebok |
Website | www.internacional.com.br |
O Sport Club Internacional, ou simplesmente Inter, é um clube brasileiro da cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Seus torcedores são conhecidos como colorados.
Próximo de se tornar uma instituição centenária, o Colorado há muito tempo é uma das maiores forças do futebol nacional. É rival histórico de outro time popular de Porto Alegre, o Grêmio. As partidas entre Grêmio e Internacional são conhecidas como Gre-nal, clássico o qual foi vencido mais vezes pelo clube alvi-rubro.
É o único clube brasileiro a ter sido campeão nacional de forma invicta, é o atual campeão da Copa Libertadores da América e o atual campeão do Mundial Interclubes. O Inter ocupa atualmente (julho/2006) a terceira posição do ranking mundial de clubes da IFFHS (Federação Internacional de Futebol, História e Estatística), ao lado da Internazionale e depois do FC Barcelona e Sevilha[1]. Em outro importante ranking do futebol mundial (o qual considera o desempenho do clube nos dois últimos anos e no ano em questão), o Inter, com a recente conquista da Libertadores da América, alcançou o segundo posto, estando atrás somente do Barcelona no top 25 da ESPN[2].
História
Fundação
- O início
Os comerciantes e irmãos paulistas, descendentes de italianos da Lombardia, Henrique, José e Luis Poppe Leão, foram os responsáveis pela criação do Sport Club Internacional.
A maior dificuldade encontrada pelos irmãos Poppe, quando transferiram-se de São Paulo para Porto Alegre em 1908, foi a de não serem aceitos como sócios nos dois clubes da cidade (o Grêmio e o Fussball), pois não tinham ascendência germânica. Eles queriam praticar algum esporte, preferencialmente o futebol. No Grêmio, que existia há 6 anos, as portas foram fechadas a eles, com a desculpa de que eram gente recém-chegada e pouco conhecida na cidade. Isso irritou os irmãos Poppe, que então convocaram um grupo de estudantes e comerciários de Porto Alegre para uma reunião, marcada para o dia 4 de Abril de 1909, na avenida Redenção nº 141 (hoje avenida João Pessoa 1025), com o objetivo de fundar um novo clube de futebol.
Começou assim a história do Sport Club Internacional.
- Primeira diretoria
A primera diretoria colorada foi eleita na continuação dessa reunião, ocorrida uma semana depois (11 de Abril de 1909), na mesma casa onde o clube fora criado. Como primeiro presidente, foi escolhido o dono da casa, João Leopoldo Seferin, de apenas dezoito anos. Mas, o presidente de honra tinha que ser mais velho e com prestigio indiscutível na cidade. E assim ocorreu. Foi escolhido para o cargo o diretor da Limpeza Pública e líder político distrital, capitão Graciliano Filho Ortiz, que também era sogro do jovem fundador Henrique Poppe Leão.
A primeira diretoria do Internacional ficou assim estabelecida:
- Presidente: João Leopoldo Seferin
- Vice-presidente: Pantaleão Gonçalves de Oliveira
- Presidente honorário: Gracilliano Filho Ortiz
- Primeiro secretário: Legendre das Chagas Pereira
- Segundo secretário: Manuel Lopes da Costa
- Primeiro tesoureiro: Antônio Coiro
- Segundo tesoureiro: Waldemar Fachel
- Capitão: José Poppe
- Orador: Henrique Poppe Leão
- Comissão de campo: João Luis de Andrade Vasconcelos, Irineu dos Santos, Luia Madeira Poppe e Alcides Filho Ortiz.
- Escolha das cores
Após a criação do clube, na terceira reunião foram escolhidas as cores vermelho e branco.
Todos os jovens que ali estavam também apreciavam o carnaval porto-alegrense e se dividiam entre os Venezianos, de cores vermelho e branco e a Sociedade Esmeralda, de cores verde e branco. Os Venezianos eram maioria nesta reunião e assim o vermelho e branco ficou sendo a cor do novo clube, embora os Poppe quisessem ainda acrescentar o preto, em homenagem à bandeira de São Paulo.
O torcedor do Inter é chamado de colorado, em menção a cor vermelha da camisa do time.
- Primeiro uniforme
O primeiro uniforme do Internacional foi feito por Humbertina Fachel, mãe de dois fundadores do clube. A camisa possuía listras verticais simétricas vermelhas e brancas, gravatas nas duas cores, calções brancos e meias pretas.
Logo depois do insucesso contra o Grêmio alguns meses após a fundação, e com a demissão do primeiro presidente, o Inter adotou aquele que viria a ser seu uniforme atual: camisas vermelhas, escudo na altura do coração, frisos brancos nas mangas e golas, calções e meias pretas (hoje brancas).
Depois, vários modelos apareceram: a camiseta branca com uma faixa diagonal vermelha e a camiseta totalmente branca, calções e meias vermelhas e, mais recentemente, meias cinzas. Vale lembrar os uniformes de treino, que ultimamente também aderiram as cores laranja, além do cinza.
- Primeiro distintivo
O primeiro distintivo do Sport Club Internacional era formado com as iniciais - SCI - bordadas em vermelho sobre fundo branco, sem a borda também vermelha que apareceu logo em seguida. Foi na década de 50 que aconteceu a inversão, com a combinação de letras passando a ser branca sobre fundo vermelho.
Hoje, o escudo do Internacional passa por uma reformulação, em virtude da conquista da Taça Libertadores da América. Agora o Internacional ostenta 5 estrelas no peito: três do Campeonato Brasileiro, uma da Copa do Brasil e, é claro, uma da Taça Libertadores da América.
Primeiras partidas
O Internacional realizou seus primeiros treinamentos já no primeiro mês de fundação, em abril de 1909, num terreno da Rua Arlindo, na Ilhota. Mas o time nem chegou a jogar ali, ficando no local apenas um ano. As inundações freqüentes fizeram com que fosse logo abandonado o campo da Ilhota.
Para marcar definitivamente a rivalidade entre os dois maiores clubes do Rio Grande do Sul, os dirigentes do clube convidaram o Grêmio (já com seis anos de experiência) para disputar o primeiro clássico Gre-Nal da história. No dia 18 de julho do mesmo ano, o Internacional realizou sua primeira partida, no estádio do Grêmio (Baixada), situado no Bairro Moinhos de Vento. O resultado não poderia ser pior para o Inter, que com apenas três meses de fundação, perdeu por 10 x 0 para o Grêmio.
No dia 7 de setembro de 1909, com cinco meses de vida, o Internacional obteve seu primeiro empate contra uma equipe considerada de primeira linha na época: 0 a 0 contra o Militar Football Club, que no ano seguinte seria o campeão citadino. Mas a primeira vitória viria ainda neste ano, no dia 12 de outubro contra o mesmo Militar, por 2 a 1. Esta foi a primeira de muitas vitórias do clube.
Em 1910, o clube foi transferido para um campo da Várzea, Parque da Redenção, local que hoje ficaria entre o Hospital de Pronto Socorro e o Colégio Militar. O lugar possuía até um elegante pavilhão para mil pessoas. Em 1911, o lateral-direito Vinholes marcou o primeiro gol colorado contra o Grêmio, no 10 a 1 para o tricolor Gaúcho.
Expulso da Várzea, o Inter foi procurar um outro campo e, em 1912, o novo presidente do clube (Julio Seelig) conseguiu alugar um campo na Rua Silveiro, Bairro Azenha - hoje entrada da Carlos Barbosa - conhecido como Chácara dos Eucaliptos.
Primeiros títulos
Em 1913, o Internacional conquistou o primeiro título: foi o Campeonato Metropolitando de Porto Alegre, conquistado de forma invicta. Esse feito seria repetido no ano seguinte, em 1914. Apesar dos progressos, o incômodo dos Gre-Nais permanecia e pertubou a vida de colorados até 1915, quando o Inter finalmente venceu o Grêmio por 4a 1. O dirigente Antenor Lemos gritava de felicidade: "Está quebrado o lacre, esta quebrado o lacre", repetia sem parar, emocionado. No ano seguinte, em julho de 1916, o Inter aplicou mais uma goleada: 6 a 1, já na Chácara dos Eucaliptos. O ponta-esquerda Vares o grande herói colorado, fazendo todos os seis gols do Inter.
Nesta primeira fase do Internacional, a importância dos estudantes foi tanta que os campeonatos citadinos vencidos sucessivamente em 1913 a 1916 de forma invicta, e 1917, só foram interrompidos em 1918 por força do surto da febre espanhola. As escolas e as faculdades suspenderam as aulas com receio de contágio - e o Internacional ficou praticamente sem time.
A partir da década de 20, o Inter abriria a sua sede e daria lugar no seu time aos jogadores que pertenciam às muitas ligas que organizavam competições entre clubes representativos de negros (a famosa Liga da Canela Preta, por exemplo), de funcionários públicos, de funcionários do comércio e de estivadores.
Em 1925, um jogador negro veste pela primeira vez a camisa colorada. Chamava-se Dirceu Alves e atuava na defesa. Multicampeão metropolitano, faltava ao Internacional o reconhecimento estadual. Isso aconteceu em 7 de setembro de 1927, quando o Inter sagrou-se Campeão Gaúcho pela primeira vez, ao vencer o Bagé no estádio da Baixada (antigo estádio do Grêmio) por 3 a 1, em dois tempos de 40 minutos. Nessa época, o campeonato gaúcho era decidido entre o campeão da capital e o campeão do interior.
Primeiro estádio
No ano de 1928, o Asilo da Providência (dono da Chácara dos Eucaliptos) resolveu vender o terreno, dando preferência ao Internacional, embora o preço fosse alto. Mas o Inter não se interessou pelo terreno e, sem sede, esteve próximo de fechar.
Até que o engenheiro Ildo Meneghetti iniciou uma campanha de arrecadação de dinheiro para comprar um terreno no bairro Menino Deus. Depois de 20 anos utilizando campos alheios, o colorado finalmente adquiria uma propriedade. O Estádio dos Eucaliptos, com suas arquibancadas de madeira que abrigavam aproximadamente 10 mil pessoas, já era uma realidade.
No dia 15 de março de 1931, o Internacional inaugurava o "majestoso" Estádio dos Eucaliptos. Nada melhor do que convidar o Grêmio para a primeira partida no novo campo. No Gre-Nal de inauguração deu Inter: 3 a 0 no rival.
Em reconhecimento ao seu grande esforço, o Internacional homenagearia o presidente Ildo Meneghetti, anos mais tarde, com o título de patrono colorado. O Estádio dos Eucaliptos seria a casa colorada até o aparecimento do Beira-Rio, em 1969.
Começa a grande mudança social do clube. Com o segundo título estadual em 1934, começam as mudanças: os jogadores já recebiam alguma forma de remuneração para jogar futebol. O time não era mais formado por tios, primos, filhos, e amigos da família. Estavam em campo jogadores das ligas periféricas, gente mais simples, alguns pobres, e negros. Também foi nesta época que se construía a eterna rivalidade do futebol gaúcho.
Porto Alegre e a Copa do Mundo de 1950
O Estádio dos Eucaliptos foi palco dos jogos da primeira fase da Copa do Mundo de 1950.
- 28 de junho de 1950 - 18h15
- México 1 a 4 Iugoslávia
- Público: aproximadamente 11 mil pessoas
- Árbitro: Leafe (Inglaterra)
- 02 de julho de 1950 - 15h40
Rolo Compressor
O Rolo Compressor era um time de craques extremamente ofensivo formado pelo dirigente Hoche de Almeida Barros (o Rocha), quando assumiu a presidência do clube em 1940. No Rolo, se consolidavam aos poucos as peças de um time de futebol que seria invencível. Houve uns quatro ou cinco rolos, mas o primeiro tem um nome que deflagrou todo o resto: Carlitos, o maior goleador gaúcho de todos os tempos.
Quem criou a expressão "Rolo" foi Vicente Rao. Jogador na década de 20, acabou sendo inscrito na história do clube como o seu insuperável animador de torcida. Segundo Carlitos, aquele não era colorado, era o Internacional em pessoa. Gostava de futebol e da juventude, tanto que foi ele quem criou as primeiras escolinhas de futebol do Inter. Rao fazia desenhos dos jogadores do Inter e do time todo, e depois levava pessoalmente aos jornais. A expressão "Rolo Compressor" se baseava em uma charge que mostrava a equipe colorada em forma de um rolo compressor, amassando todos os adversários.
É deste tempo também o surgimento das grandes bandeiras e entradas do time em campo abaixo de foguetes, serpentinas, uma barulhada de sinos e sirenes. Por iniciativa de Rao, também, surge nesta mesma década prodigiosa a primeira torcida organizada do Internacional e do Estado, denominada "Camisa 12".
Na década de 40, a grande equipe do Internacional teve um retrospecto avassalador contra o rival: em 28 Gre-Nais venceu dezenove, empatou cinco e perdeu apenas quatro. Nesta mesma época, conquistou o hexacampeonato estadual (de 1940 a 1945), sendo que em 1942, 1943 e 1945 foi invicto.
Em 18 de novembro de 1945, o Internacional ganhou o inédito título de hexacampeão gaúcho, na Timbaúva, estádio do Força e Luz, jogando contra o Pelotas. A partir daí é que o time passou a ser chamado de Rolo Compressor. Os grandes clubes do eixo Rio-SP apareciam com propostas milionárias, mas os jogadores recusavam-se a sair de Porto Alegre. Era mesmo uma grande família, unidos para sempre e adorados pelos torcedores e imprensa, jamais sendo esquecidos.
O time mais ofensivo de todos os tempos já surgido no Rio Grande do Sul durou praticamente toda a década, e teve um sucessor, o "Rolinho" comandado pelo inesquecível Teté nos anos 50.
Criação do hino
No final dos anos 50, o Internacional sentiu necessidade de ter um hino, uma canção formal de celebração dos sentimentos colorados. Foi realizado um concurso para a escolha do hino, havendo muitos candidatos. Mas nenhum dos hinos satisfez a alma colorada como aquele que fora feito numa tarde de sofrimento de torcedor. O torcedor era o carioca Nélson Silva, compositor de morro, músico do conjunto "Águias de la Madianoche", e que morava há nove anos em Porto Alegre quando compôs o hino colorado.
O Inter desandava contra o Aimoré, o ano era 1957. Ele escutava o jogo e esperava a namorada Ieda, mas esqueceu o compromisso daquela tarde. Sentou-se brabo na mesa de um bar em frente, e por razões de quem é artista, começou a escrever um hino de louvação ao Internacional.
Quando concluiu a última estrofe 'com o Clube do povo do Rio Grande do Sul', teve a sensação de que era isto que seria cantado pelo torcedor. Foi o que aconteceu, Celeiro de Ases é hoje o hino oficial do Sport Club Internacional e do torcedor colorado.
Há alguns anos, a torcida também costumava cantar uma antiga marchinha carnavalesca: 'Papai é o maior / Papai é que é o tal / Que coisa linda, que coisa rara / Papai não respeita a cara'.
Primeira participação em competições nacionais
O ano de 1967 marca a definitiva entrada do Internacional no cenario do futebol brasileiro. Até ali, a presenca de clubes de fora do eixo RJ-SP se resumia a esporadicas presencas na Taça Brasil, um torneio rápido e em fases eliminatorias, instituído em 1960. Finalmente, o Torneio Rio-Sao Paulo foi estendido a dois clubes do Rio Grande do Sul, dois de Minas Gerais e um do Paraná, criando-se o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (ou "Robertão"). O Inter foi logo se destacando, terminando seu primeiro campeonato nacional como vice-campeão do pais.
A histórica vitória de 1 a 0 sobre o Corinthians, gol de Lambari em pleno Estádio Pacaembu, aconteceu no dia 28 de maio de 1967. O Corinthians havia vencido seus quinze partidas anteriores e parecia imbatível. Essa foi a primeira vitória de um time gaúcho frente a um time paulista em São Paulo. Na temporada seguinte, em 1968, o Colorado repetiu o segundo lugar no "Robertão".
No dia 26 de março de 1969, o Internacional realizava a sua última partida no Estádio dos Eucaliptos. No amistoso de despedida, o Colorado goleou o Rio Grande por 4 a 1, gols de Sérgio, Valdomiro, Gilson Porto e Marciano (descontando Motine para o Rio Grande).
Criação do Beira-Rio
A construção do Gigante da Beira-Rio, projeto do ilustre vereador colorado Ephraim Pinheiro Cabral, iniciou-se no dia 12 de setembro de 1956, quando foi doado o terreno onde seria construído o estádio. Na verdade, o terreno consistia de uma pequena porção das águas do Guaíba, pois o aterro só teve início em 1958. As primeiras estacas foram colocadas somente no ano de 1959.
Em 1965, as obras chegaram a parar e só continuaram com a ajuda do Banco da Província do Rio Grande do Sul. Em princípio, as obras foram lideradas pelo português José Pinheiro Borda, torcedor fanático do Internacional. Borda faleceu em 1966 e não pode ver o seu sonho se concretizar.
Era uma época difícil para todos os colorados. O Inter perdeu muitas partidas nesse período, pois todo o dinheiro arrecadado era destinado à construção do estádio, sobrando muito pouco para investir nos jogadores. Entretanto, a torcida colorada colaborou com doações de material de construção para o término do estádio. Até mesmo o maior ídolo colorado, Paulo Roberto Falcão, teria contribuído com tijolos.
Após anos de espera, o Estádio Beira-Rio (oficialmente Estádio José Pinheiro Borda, em homenagem ao imigrante português que ajudou a construi-lo) era finalmente inaugurado no dia 6 de abril de 1969. Exatamente 60 anos e dois dias após a fundação do clube.
Na partida inaugural do Beira-Rio, o Internacional enfrentava o poderoso time do Benfica, campeão português e europeu. O Inter batera o time português por 2 a 1, sendo que o primeiro gol da história do estádio foi marcado por Claudiomiro. Os demais gols da partida foram marcados pelo colorado Gilson Porto, descontando o lendário Eusébio para o Benfica.
Grandes conquistas
Na década de 70, surgiu um dos maiores times da história do futebol brasileiro: o Internacional de Falcão, Figueroa & cia.
Em 1974, um feito histórico: o Inter conquistava o Campeonato Gaúcho com uma campanha impressionante – 18 vitórias em 18 partidas. Ou seja, o Internacional disputou todo o campeonato sem conhecer outro resultado que não fosse vitória.
No ano seguinte, o Internacional conquistaria de vez o Brasil. Após terminar sempre entre os cinco primeiros colocados, desde que o Campeonato Brasileiro fora criado, o Inter finalmente era campeão. O título veio em uma partida emocionante, na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no Beira-Rio. O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro chileno Figueroa. Este gol tornou-se conhecido como “gol iluminado”, pelo fato de ter surgido um facho de luz do sol onde Figueroa subiu para cabecear a bola para o fundo da rede adversária.
Em 1976, o Internacional conseguia outra façanha nos pampas. O Colorado conquistava o octacampeonato Gaúcho (69 a 76), a maior série de títulos consecutivos de campeonatos estaduais no Rio Grande do Sul (e uma das maiores do Brasil), quebrando o recorde do rival, o qual havia alcançado a marca de sete títulos consecutivos em 1968. Em nível nacional, o Inter conquistou mais um título do Brasileirão, ao bater o Corinthians por 2 a 0 no Beira-Rio. Os gols foram marcados por Dario (que terminaria como artilheiro da competição, com 16 gols marcados) e Valdomiro.
Nenhum dos feitos colorados de até então se igualaria ao que estava por vir. No ano de 1979, o Internacional patrolou seus adversários e sagrou-se Campeão Brasileiro pela terceira vez. Destra vez, porém, de forma invicta (algo que nenhum outro clube do País conseguiu repetir até hoje). Era incrível, os adversários entravam em campo sabendo que seriam derrotados. Na partida decisiva, no Beira-Rio, vitória colorada sobre o Vasco da Gama por 2 a 1 (gols de Jair e Falcão para o Inter, e Wilsinho descontando para o Vasco), depois de ter vencido o time carioca na primeira partida da final em pleno Maracanã pelo placar de 2 a 0 (dois gols de Chico Spina).
Em 1980, o Internacional alçaria vôos mais altos. Depois de já ter sido o primeiro clube gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América, o Internacional seria o primeiro também a chegar na final. O adversário era o Nacional de Montevidéu. Após um empate frustrante em zero a zero no Beira-Rio, o Inter perderia o título ao levar um magro 1 a 0 no Uruguai, gol de Waldemar Victorino. Acredita-se que a venda de Falcão para a Roma tenha sido um fator decisivo para a perda do título da Libertadores. Na década de 80, o Inter brilhou menos. Mesmo assim, forneceu não apenas a base, mas o time inteiro para a Seleção Brasileira que disputou as Olimpíadas de 1984, alcançando uma inédita Medalha de Prata em Los Angeles. Conquistou um Tetracampeonato Gaúcho (de 81 a 84), um Troféu Juan Gamper, em Barcelona (eliminando o poderoso Barcelona de Maradona e batendo o inglês Manchester City na final por 2 a 1) e chegou a duas finais consecutivas de Campeonato Brasileiro (1987 e 1988).
Em 1992, o Internacional conquistava o inédito título da Copa do Brasil. A final dramática no Beira-Rio foi contra o Fluminense. O Inter venceu a partida com um polêmico pênalti ocorrido aos 42 minutos do segundo tempo, convertido pelo zagueiro Célio Silva. O Colorado conquistou ainda quatro títulos gaúchos nessa década (91, 92, 94 e 97).
O Internacional do novo milênio aposta em sua categoria de base para uma nova era de conquistas. Grandes jogadores foram revelados ao futebol brasileiro nos últimos anos, como Fábio Rochemback, Daniel Carvalho, Nilmar e Rafael Sóbis, além de promessas das categorias de base. O Internacional recuperou a hegemonia do futebol gaúcho com a conquista de quatro estaduais consecutivos (2002, 2003, 2004 e 2005).
O ano de 2005 jamais será esquecido pelos colorados, que viram seu time terminar o Campeonato Brasileiro de pontos corridos tendo obtido o maior número de pontos que todos os demais adversários. Porém, o título lhe foi tirado através de uma manobra extrajudicial na qual o Corinthians foi o maior beneficiado.
No dia 16 de agosto de 2006 o Internacional, novamente comandado por Abel Braga, sagra-se campeão pela primeira vez da Copa Libertadores. Mais de 57 mil torcedores lotaram o Beira-Rio. O jogo foi um empate por 2 a 2 contra o São Paulo, campeão mundial em 2005. Os gols do Inter foram marcados por Fernandão e Tinga. Fabão e Lenílson fizeram os gols do adversário. O time jogou desde os 27 minutos do segundo tempo com um jogador a menos, após a expulsão de Tinga. O título veio porque a equipe colorada venceu o primeiro jogo no Morumbi por 2 a 1, em grande atuação de Rafael Sóbis, que marcou duas vezes. Com o título, o Internacional disputou o Mundial de Clubes da FIFA.
No dia 17 de dezembro de 2006 o Internacional se sagrou campeão do Mundial Interclubes, ao vencer por 1 a 0 o todo-poderoso FC Barcelona em Yokohama, Japão. O resultado foi surpreendente, pois o adversário possuia um time bem mais forte teoricamente e tinha dado um show na semi-final, comparado com uma partida apenas razoável do Internacional, contra o egípcio Al-Ahly. O gol foi feito por Adriano Gabiru, jogador contestado pela torcida, que saiu da reserva para marcar o gol mais importante da história do Clube. Agora, o Internacional é o primeiro clube gaúcho a conquistar o título do Mundial Interclubes organizado pela Fifa.
Títulos
Estaduais
- Campeonato da Cidade de Porto Alegre: 24 vezes (1913, 14, 15, 16, 17, 20, 22, 27, 34, 36, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 47, 48, 50, 51, 52, 53, 55 e 72).
- Campeonato Gaúcho: 37 vezes (1927, 34, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 47, 48, 50, 51, 52, 53, 55, 61, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 78, 81, 82, 83, 84, 91, 92, 94, 97, 2002, 2003, 2004 e 2005).
- Torneio Relâmpago: 1939.
- Torneio da Associação dos Cronistas Esportivos de Porto Alegre: 1948.
- Copa Festa da Uva: 1965 (dividido com o Grêmio).
- Torneio da Imprensa: 1968.
- Copa Governador do Estado: 1991.
Nacionais
- Campeonato Brasileiro: 3 vezes (1975, 76 e 79 - este último de forma invicta)
- Copa do Brasil: 1992.
- Torneio Régis Pacheco (Quadrangular de Salvador): 1953.
- Torneio Heleno Nunes (Taça dos Campeões): 1984.
- Taça Governador do Estado (Quadrangular de Campo Grande): 1987.
- Taça São Paulo de Juniores: 4 vezes (1974, 78, 80 e 98.)
- Campeonato Brasileiro Sub-20: 1 (2006)
Internacionais
- Campeonato Mundial de Clubes: 2006
- Taça Libertadores da América: 2006.
- Torneio Viña del Mar (CHI): 1978, 2001.
- Torneio Casablanca (MAR): 1980.
- Troféu Juan Gamper (ESP): 1982.
- Torneio Costa do Sol (ESP): 1983.
- Torneio Costa do Pacífico (CAN): 1983.
- Copa Kirin (JAP): 1984
- Troféu Cidade de Vigo (ESP): 1987.
- Torneio Internacional de Glasgow (ESC): 1987.
- Copa Wako Denki (JAP): 1992.
- Torneio Internacional 25 Anos do Beira-Rio: 1994.
- Torneio Mercosul: 1996.
- Copa Nike (Mundial Sub-15): 2000.
- Trofeú Angelo Dossena (ITA), Inter B/Sub-20: 2005.
- Torneio Eurovoetbal (HOL) Sub-20: 2006.
Títulos Individuais
- Troféu Bola de Ouro (Revista Placar)
- Figueroa - 1976
- Falcão - 1978, 1979
- Taffarel - 1988
- Figueroa - 1972, 1974, 1975
- Lula - 1974, 1976
- Falcão - 1975, 1978, 1979
- Paulo César Carpeggiani - 1975
- Manga - 1976
- Valdomiro - 1976
- Caçapava - 1978
- Mauro Galvão - 1979, 1985
- Batista - 1980
- Mário Sérgio - 1980, 1981
- Benitez - 1981
- Luiz Carlos Winck - 1985, 1987
- Rubén Paz - 1985
- Taffarel - 1987, 1988
- Aloísio - 1987
- Norberto - 1987
- Aguirregaray - 1988
- Nílson - 1988
- Luís Fernando - 1990
- Márcio Santos - 1991
- Gamarra - 1995, 1996
- Fernando - 1997
- Lúcio - 2000
- Rafael Sóbis - 2005
- Índio - 2006
- Fernandão - 2006
- Artilheiros do Campeonato Gaúcho
- Barros - 1927
- Tupã - 1934
- Marques - 1940
- Vilalba - 1941, 1942
- Tesourinha - 1943, 1945
- Xinxim - 1944
- Carlitos - 1947, 1948
- Ênio Andrade - 1950
- Canhotinho - 1951, 1953
- Salvador - 1952
- Solis - 1952
- Luizinho - 1953
- Bodinho - 1953
- Larry - 1955
- Ivo Diogo - 1960 (19)
- Sapiranga - 1961 (16), 1966 (13)
- Nico - 1967 (17)
- Claudiomiro - 1970 (10), 1972 (13)
- Valdomiro - 1971 (6), 1978 (15)
- Escurinho - 1974 (11)
- Jair - 1978 (15), 1979 (24)
- Geraldão - 1982 (20)
- Balalo - 1985 (14)
- Tita - 1986 (12)
- Amarildo - 1987 (19)
- Nílson - 1990 (22)
- Artilheiros da Copa Sul
- Christian - 1999 (8)
- Artilheiros da Copa do Brasil
- Gérson - 1992 (9)
- Paulinho McLaren - 1994 (6)
- Artilheiros do Campeonato Brasileiro
- Flávio - 1975 (16)
- Dario - 1976 (16)
- Nílson - 1988 (15)
- Artilheiros da Taça Libertadores da América
- Fernandão - 2006 (5)
- Jogadores brasileiros que passaram pelo Inter e estiveram em Copas do Mundo
- 1950 - Adãozinho (atacante)
- 1974 - Paulo César Carpeggiani (meio-campista)
- 1974 - Valdomiro (ponteiro-direito)
- 1978 - Batista (volante)
- 1982 - Falcão (meio campista)
- 1986 - Mauro Galvão (zagueiro)
- 1986'1990'1994' - Branco (lateral esquerdo)
- 1990'1994'1998' - Taffarel (goleiro)
- 1990'1994'1998' - Dunga (volante)
- 1994 - Márcio Santos (zagueiro)
- 2002'2006 - Lúcio (zagueiro)
Histórico em competições oficiais
O Internacional apresenta um dos melhores históricos entre os times brasileiros, sendo Campeão Mundial da FIFA, Campeão da Libertadores da América e Tri Campeão Brasileiro, entre outros títulos.
Taça Brasil
Ano | Posição |
1962 | 03º |
Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Taça de Prata)
Ano | Posição |
1967 | 2º |
1968 | 2º |
1969 | 5º |
1970 | 5º |
Campeonato Brasileiro
Ano | Posição |
1971 | 5º |
1972 | 3º |
1973 | 4º |
1974 | 4º |
1975 | Campeão |
1976 | Campeão |
1977 | 25º |
1978 | 3º |
1979 | Campeão |
1980 | 3º |
1981 | 8º |
1982 | 24º |
1983 | 19º |
1984 | 22º |
1985 | 10º |
1986 | 16º |
1987 | 2º |
1988 | 2º |
1989 | 16º |
1990 | 16º |
1991 | 7º |
1992 | 10º |
1993 | 17º |
1994 | 12º |
1995 | 9º |
1996 | 9º |
1997 | 3º |
1998 | 12º |
1999 | 16º |
2000 | 6º |
2001 | 9º |
2002 | 21º |
2003 | 6º |
2004 | 8º |
2005 | 2º |
2006 | 2º |
Copa Sul-Americana
Ano | Posição |
2003 | 17º |
2004 | 4º |
2005 | 7º |
Taça Libertadores da América
Ano | Posição |
1976 | 9º |
1977 | 4º |
1980 | 2º |
1989 | 3º |
1993 | 20º |
2006 | Campeão |
Mundial de Clubes da FIFA
Ano | Posição |
2006 | Campeão |
Hino
- Celeiro de Ases (Nélson Silva, 1957)
- Glória do desporto nacional
- Oh, Internacional
- Que eu vivo a exaltar
- Levas a plagas distantes
- Feitos relevantes
- Vives a brilhar
- Correm os anos surge o amanhã
- Radioso de luz, varonil
- Segue a tua senda de vitórias
- Colorado das glórias
- Orgulho do Brasil
- É teu passado alvi-rubro
- Motivo de festas em nossos corações
- O teu presente diz tudo
- Trazendo à torcida alegres emoções
- Colorado de ases celeiro
- Teus astros cintilam num céu sempre azul
- Vibra o Brasil inteiro
- Com o clube do povo do Rio Grande do Sul
Mascote
Para identificar o Inter como um clube do povo, nas páginas esportivas da antiga Folha Desportiva e do jornal A Hora, surgiu na década de 50 a figura do Negrinho, um personagem cheio de ironia e malandragem. Era o avesso do maior rival do Inter, o Grêmio.
Com o tempo, o Negrinho acabou virando o Saci, aquele que gosta de armar ciladas contra as pessoas, como uma analogia ao que o Internacional faria nos campos de futebol.
Apesar da história não ser confirmada, o nome SACI surgiu das iniciais do nome do clube SCI (Sport Club Internacional).
Elenco atual
Nacionalidade | Nome | Posição | ||
---|---|---|---|---|
Goleiros | ||||
Clemer Melo da Silva | G | |||
Eduardo Gottardi | G | |||
Marcelo Boeck | G | |||
Renan Brito Soares | G | |||
Laterais | ||||
Marcos Camozzato | LD | |||
Marcos Venâncio de Albuquerque (Ceará) | LD | |||
Élder da Silva Granja | LD | |||
Felipe Soares | LE | |||
Emilio Martín Hidalgo | LE | |||
Ramon de Morais Motta | LE | |||
Rubens Vanderlei Tavares Cardoso | LE | |||
Zagueiros | ||||
Danny Bittencourt Moraes | Z | |||
Ediglê Quaresma Farias | Z | |||
Fabiano Eller dos Santos | Z | |||
Marcos Antônio de Lima (Índio) | Z | |||
João Guilherme Leme Amorim | Z | |||
Wellington Pereira Rodrigues | Z | |||
Wilson Roberto dos Santos | Z | |||
Volantes | ||||
Álvaro Henrique Alves Pires | V | |||
Edimo Ferreira Santos (Edinho) | V | |||
Fábio de Jesus (Fabinho) | V | |||
Maycon Vieira de Freitas | V | |||
Cleiton Eduardo Vicente (Perdigão) | V | |||
Wellington Monteiro | V | |||
Meio-Campo | ||||
Carlos Adriano de Souza Vieira | M | |||
Alex Raphael Meschini | M | |||
Caio Cesar Alves dos Santos | M | |||
José Márcio da Costa Mossoró | M | |||
Michel Neves Dias | M | |||
André Luciano da Silva (Pinga) | M | |||
Fabián Andrés Vargas Rivera | M | |||
Atacantes | ||||
Alexandre Rodrigues da Silva (Pato) | A | |||
Fernando Lúcio da Costa (Fernandão) | A | |||
Pedro Iarley Lima Dantas | A | |||
Leonardo Augusto Gomes Aro (Léo) | A | |||
Luiz Adriano de Souza da Silva | A | |||
Wason Libardo Rentería Cuesta | A | |||
Ricardo Jesus da Silva | A | |||
Comissão Técnica | ||||
Abel Braga | Téc | |||
Leomir de Souza | Aux Téc | |||
Paulo Paixão | Prep Fís |
Ídolos
|
Treinadores do Internacional
Técnico | Período |
José Poppe Leão
|
1909 |
Carlos Antônio Kluwe
|
1910-1915 |
H.Carvalho
|
1910-1915 |
Pitu
|
1916 |
Simão
|
1917 |
Mário Cunha
|
1918 |
Carlos Kluwe
|
1919-1921 |
Ten. José Luís Godolfin
|
1922 |
Túlio Araújo
|
1923 |
Carlos De Lorenzi
|
1923 |
Djalma Pacheco
|
1924 |
Ricardo Kluwe
|
1925 |
Luís Sales
|
1926 |
Edelberto Mendonça
|
1927 |
Luís Augusto Correa Lima
|
1928 |
Manuel Travassos
|
1929 |
Jean Riff
|
1929 |
Miguel Genta
|
1930 |
Carlos De Lorenzi
|
1931 |
Miguel Genta
|
1932 |
Jean Riff
|
1933-1934 |
Ten. Mário de Abreu
|
1934-1935 |
Ten. Oscar Parrot
|
1935 |
Milton Souto Mayor
|
1936 |
Inocêncio Travassos Souto
|
1935 |
Bernardo de Sousa Neto
|
1937 |
Abrahão Bolsas
|
1937 |
Isac Goldenberg
|
1937 |
Abrahão Bolsas
|
1938 |
Cap. Torriani
|
1939 |
Rui Azevedo e Sousa
|
1940 |
Benjamim Simões
|
1940 |
Ten. Vormi Bocorni
|
1941 |
Ricardo Diez
|
1942 |
Ten. Mário de Abreu
|
1942 |
Orlando Cavedini
|
1942 |
Carlos Ribeiro da Silva
|
1943 |
Ten. Vormi Bocorni
|
1943 |
Orlando Cavedini
|
1944 |
Hermínio de Brito
|
1945 |
Dario Letomo
|
1946 |
Carlos Volante
|
1946-1948 |
Felix Magno
|
1949 |
Orlando Cavedini
|
1949 |
Alfeu
|
1949-1950 |
Alfredo González
|
1950 |
Teté
|
1951-1957 |
Gastão Leal
|
1957 |
Martim Francisco
|
1958 |
Luís Engelke
|
1958 |
Serviro Rodrigues
|
1959 |
Sylvio Pirillo
|
1959 |
Teté
|
1960 |
Abelard Jacques Noronha
|
1960 |
Cap. Cunha
|
1960-1961 |
Sérgio Moacir Torres
|
1961 |
Carlos Froner
|
1962 |
Pedro Figueiró
|
1962 |
Abelard Jacques Noronha
|
1963 |
Cap. Cunha
|
1963 |
Fernando Brunelli
|
1963 |
Mendes Ribeiro
|
1963 |
Cap. Cunha
|
1963 |
Sérgio Moacir Torres
|
1964 |
Larry Pinto de Faria
|
1965 |
Felix Magno
|
1966 |
Mendes Ribeiro
|
1966 |
Sérgio Moacir Torres
|
1967 |
Pedro Figueiró
|
1967 |
Oswaldo Azzarini Rolla
|
1968 |
Daltro Menezes
|
1968-1971 |
Dino Sani
|
1971-1974 |
Rubens Minelli
|
1974-1977 |
Carlos Castilho
|
1977 |
Gainete
|
1977 |
Cláudio Duarte
|
1978-1979 |
Ênio Andrade
|
1979-1980 |
Mário Juliato
|
1981 |
Cláudio Duarte
|
1981 |
Ernesto Guedes
|
1982 |
Dino Sani
|
1983 |
Otacílio Gonçalves
|
1984-1985 |
Homero Cavalheiro
|
1986 |
Ênio Andrade
|
1987 |
Gainete
|
1988 |
Chiquinho
|
1988 |
Abel Braga
|
1988-1989 |
Paulo César Carpeggiani
|
1989 |
Cláudio Duarte
|
1989 |
Bráulio
|
1989 |
José Luís Carbone
|
1989 |
Ernesto Guedes
|
1990 |
Levir Culpi
|
1990 |
Valdir Espinosa
|
1990 |
Orlando Bianchini
|
1990 |
Ênio Andrade
|
1990-1991 |
Abel Braga
|
1991 |
Cláudio Duarte
|
1991 |
Antônio Lopes
|
1992 |
Ênio Andrade
|
1993 |
Paulo Roberto Falcão
|
1993 |
Procópio Cardoso
|
1994 |
Cláudio Duarte
|
1994-1995 |
Abel Braga
|
1995 |
Pedro Rocha
|
1996 |
Nelsinho Batista
|
1996 |
Elías Figueroa
|
1996 |
Celso Roth
|
1997-1998 |
Cassiá
|
1998 |
Otacílio Gonçalves
|
1998 |
Paulo Autuori
|
1999 |
Walmir Louruz
|
1999 |
Émerson Leão
|
1999 |
Zé Mário
|
2000-2001 |
Cláudio Duarte
|
2001 |
Carlos Alberto Parreira
|
2001 |
Ivo Wortmann
|
2002 |
Guto Ferreira
|
2002 |
Celso Roth
|
2002 |
Cláudio Duarte
|
2002 |
Muricy Ramalho
|
2003 |
Lori Sandri
|
2004 |
Joel Santana
|
2004 |
Muricy Ramalho
|
2004-2005 |
Abel Braga
|
2006
|
Estrangeiros no Inter
Argentina
- Amelli: zagueiro (década de 2000)
- Claudio Garcia: atacante (década de 1990)
- Goygochea: goleiro (década de 1990)
- Herbella: zagueiro (década de 2000)
- Rubén Darío: meio-campo (década de 1990)
- Silenzi: centromédio (década de 1930)
- Villalba: atacante (década de 1940)
Chile
- Eros Peres: lateral-esquerdo (década de 2000)
- Figueroa: zagueiro (década de 1970) / técnico (década de 1990)
- Letelier: atacante (década de 1990)
Colômbia
- Hurtado: meio-campo (década de 1990)
- Rentería: atacante (atual, desde 2005)
- Vargas: meio-campo (atual, desde 2006)
Paraguai
- Benítez: goleiro (década de 1970/1980)
- Brites: atacante (década de 1980)
- Enciso: lateral-direito (década de 1990)
- Espínola: zagueiro (década de 1990)
- Fernández: goleiro (década de 1990)
- Gamarra: zagueiro (década de 1990)
- Gavilán: zagueiro (década de 2000)
- Jaquet: lateral-esquerdo (década de 1980)
- Zaballa: zagueiro (década de 1980)
Peru
- Hidalgo: lateral-esquerdo (atual, desde 2006)
Uruguai
- Aguirregaray: zagueiro (década de 1980)
- Castillo: atacante (década de 1930)
- Diego Aguirre: atacante (década de 1980)
- Félix Magno: meio-campo (década de 1930) / técnico (décadas de 1940 e 1960)
- Graham Bell: zagueiro (década de 1930)
- Lamas: volante (década de 1960)
- La Paz: goleiro (década de 1950)
- Pedro Rocha: técnico (década de 1990)
- Ricardo Diez: técnico (década de 1940)
- Rizzo: goleiro (década de 1930)
- Ross: atacante (década de 1920)
- Rubén Paz: meio-campo (década de 1980)
- Salomón: zagueiro (década de 1970)
- Scabillon: zagueiro (década de 1910)
- Urruzmendi: atacante (década de 1960)
Curiosidades
- O primeiro gol da história do Internacional foi marcado por Vinholes, os dois da vitória colorada por 2 a 1 sobre o Militar Football Club, no dia 12 de outubro de 1909. Foi também a primeira vitória na história colorada.
- O Inter possui o maior estádio do Sul do Brasil, o Estádio Beira-Rio.
- O Estádio dos Eucaliptos, substituído atualmente pelo Beira-Rio, foi o único estádio gaúcho a sediar partidas de uma Copa do Mundo. Em 1950, foi o palco de Iugoslávia 4 a 1 México e Suíça 2 a 1 México.
- O Internacional já representou a Seleção Brasileira em 2 ocasiões. Na primeira, em 1956, quando foi campeão invicto do Pan-americano do México. Detalhe: o técnico Francisco Duarte Júnior (o Teté) também era colorado. Na outra, em 1984, quando conquistou a medalha de prata nos partidas Olímpicos de Los Angeles; A equipe brasileira foi derrotada na final pela França por 2 a 0. Dentre os atletas que se destacaram estiveram Gilmar, Pinga, Mauro Galvão, André Luis, Ademir, Dunga, Tonho, Kita e Silvinho. A 'Sele-Inter', como era chamada em 84, bateu recorde de público em muitos partidas. Contra a Itália, em Stanford, teve 83 mil espectadores e contra a França, no estádio Rose Bowl, o público foi de 101.799 pessoas.
- A Camisa 12 é a torcida organizada mais antiga do Rio Grande do Sul, fundada em 12 de outubro de 1969.
- Primeiro clube gaúcho a conquistar um Campeonato Brasileiro (1975).
- Único clube brasileiro a conquistar um Campeonato Brasileiro de forma invicta (1979).
- Único clube gaúcho sempre na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro.
- Primeiro clube gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América. Também é o primeiro clube gaúcho a chegar numa final de Libertadores: em 1980, quando perdeu a decisão para o Nacional do Uruguai, em Montevidéu, por 1 a 0 (após de empatar a partida de ida, no Beira-Rio, por 0 a 0).
- Em 1974, o Internacional conquistou pela segunda vez um hexacampeonato gaúcho, com uma campanha inacreditável: foram 18 vitórias em 18 partidas!
- Em confrontos contra o maior rival, o Grêmio, o Internacional possui 20 vitórias a mais, além de 35 gols de vantagem sobre o adversário. O Inter possui também a maior invencibilidade em clássicos: 17 partidas, entre 1971 e 1975.
- No primeiro Gre-Nal da história no Estádio Olímpico, em 26 de setembro de 1954, o Inter venceu por 6 a 2.
- No Gre-Nal conhecido como "Gre-Nal do Século", que valia vaga para a final do Campeonato Brasileiro de 1988 e para a Taça Libertadores da América de 1989, o Inter venceu por 2 a 1.
- Em 2005, o Internacional comemorou o título do Campeonato Brasileiro, com festa nas ruas de Porto Alegre e de várias outras cidades gaúchas. Os jogadores foram recepcionados e levados até o Estádio Beira-Rio num ônibus de turismo. Esse título foi comemorado pois o Inter acabaria o Brasileiro um ponto na frente do Corinthians se não houvessem sido anulados 11 partidas por denúncias de compra de resultados com ajuda da arbitragem. Porém, com os partidas remarcados, o Corinthians aproveitou a vantagem de poder jogar novamente duas partidas e ultrapassou o Inter na nova tabela e sagrou-se campeão. Sem possibilidades de obter o título na justiça, devido às ameaças de retaliação da CONMEBOL, podendo até ser eliminado da Taça Libertadores da América, competição o qual sagrou-se campeão, o Inter decidiu abrir mão dele, sagrando o Corinthians campeão do referido ano.
- Em 2006, o Internacional pela quarta vez ficou com o vice-campeonato brasileiro.
Recordes
* Maior goleada: Internacional 16 a 0 Nacional de Porto Alegre (18/08/1912).
* Maior série invicta: 39 partidas (26 vitórias e 13 empates), em 1984.
* Maior série invicta em casa: 46 partidas no Beira-Rio entre 1973 e 1975 (37 vitórias e 9 empates - Recorde brasileiro)
* Jogadores que mais atuaram: Valdomiro - 803 partidas (1968-1980); Bibiano Pontes - 523 partidas; Dorinho - 461 partidas.
* Maiores artilheiros: Carlitos - 485 gols (1938-1951); Bodinho - 244 gols; Claudiomiro - 210 gols; Valdomiro - 192 gols; Larry - 180 gols; Tesourinha - 176 gols; Vilalba - 145 gols; Jair & Ivo Diogo - 123 gols; Adãozinho - 113 gols; Alfeu - 107 gols.
* Goleiro que mais tempo ficou sem levar gols: Gainete, em 1970, ficou 1.203 minutos sem levar gol (13 partidas e 33 minutos - Recorde brasileiro).
* Goleiro que mais tempo ficou sem levar gols em Campeonatos Brasileiros: Renan, em 2006, ficou 772 minutos sem levar gol.
* Técnico que mais tempo treinou o Inter em Campeonatos Brasileiros: Muricy Ramalho, 106 partidas entre 2003 e 2005 (não contando com a partida contra o Coritiba-PR do dia 21/08/2005, que foi anulada).
* Maior vitória em Gre-Nais: Internacional 7 a 0 Grêmio (17/09/1948).
* Maior vitória em Campeonatos Gaúchos: Internacional 14 a 0 Ferrocarril de Uruguaiana (23/05/1976).
* Maior vitória em Campeonatos Brasileiros: Internacional 7 a 0 Bragantino-SP (08/11/1997).
* Maior vitória na Taça Libertadores da América: Internacional 6 a 2 Peñarol-URU (05/04/1989).
* Maior vitória na Copa Sul-Americana: Internacional 3 a 1 Flamengo-RJ (27/08/2003) e Internacional 3 a 1 Cruzeiro-MG (10/10/2004).
* Maior vitória na Copa do Brasil: Internacional 9 a 1 Ji-Paraná-RO (06/04/1993)
* Maior vitória na Taça Brasil: Internacional 3 a 2 Metropol-SC (20/09/1962) e Internacional 3 a 2 Metropol-SC (25/09/1962).
* Maior vitória no Torneio Roberto Gomes Pedrosa: Internacional 4 a 0 Flamengo-RJ (17/11/1968).
* Maior vitória no Torneio do Povo: Internacional 4 a 0 Bahia-BA (27/02/1972).
Maiores artilheiros
Jogadores que mais atuaram
Notas
A Rivalidade com o Grêmio
Não se pode contar a história do Internacional sem contar sua rivalidade com Grêmio. A guerra entre o Colorado, como é conhecido o Internacional (vermelho) e o tricolor se reflete no dia a dia do gaúcho.
As duas torcidas praticamente dividem o estado do Rio Grande do Sul, e principalmente a cidade de Porto Alegre, em dois a cada competição, sendo que os torcedores de um normalmente apoiam o adversário do outro nas partidas realizadas na cidade. Muitos causos podem ser contados sobre essa rivalidade e certamente podem ser encontrados na bibliografia abaixo.
Bibliografia sobre o Internacional
- BESTETTI, Ricardo: "O Internacional nas competições sul-americanas". Editora Evangraf, Porto Alegre, 2006.
- BRAGA, Kenny: "Inter, 90 anos de paixão". Já Editores, Porto Alegre, 2000.
- BRAGA, Kenny: "Inter, orgulho do Brasil". Já Editores, Porto Alegre, 2006.
- DIENSTMANN, Cláudio: "Sport Club Internacional, História de uma paixão". L&PM Editores, Porto Alegre, 2002.
- MENDES, Aleco & SCHLOTTFELDT, Flávio P. (org.): "Histórias coloradas". Nova Prova Editora, Porto Alegre, 2004.
- OSTERMANN, Ruy Carlos: "Meu coração é vermelho". Ed. Mercado Aberto, Porto Alegre, 1999.
- SANTOS, Carlos Lopes dos: "Na sombra dos Eucaliptos". Livraria do Globo, Porto Alegre, 1975.
- URBIM, Carlos: "Histórias coloradas - versão mirim". Nova Prova Editora, Porto Alegre, 2005.
- VERISSIMO, Luis Fernando: "Internacional, autobiografia de uma paixão". Ediouro Publicações, Rio de Janeiro, 2004 (coleção Camisa 13).
Ver também
Ligações externas
- Site Oficial do Internacional
- Loja Oficial do Internacional
- Site da Torcida Guarda/Popular do Inter
- Site da Torcida Organizada Camisa 12
- Site com videos e fotos do Internacional - Inter Multimídia
- Site da Inter Rádio - Web Rádio oficial da Torcida Colorada
- Estádio no Google Maps [1]
História | Taça Brasil | Torneio Roberto Gomes Pedrosa | CBF
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Sucedido por: Campeão em Título |