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Rio Grande do Sul

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rio Grande do Sul
Brasão do Rio Grande do Sul
Bandeira do Rio Grande do Sul
Brasão Bandeira
Hino
Localização
Localização do Rio Grande do Sul
Região Sul
Capital Porto Alegre
Estados limítrofes Santa Catarina
Mesorregiões 7
Microrregiões 35
Municípios 496
Características geográficas
Área 282 062 km²
População 10.978.587 hab. est. 2006
Densidade 38,92 hab./km²
Clima subtropical Cfa
Indicadores
Analfabetismo 4,8% PNUD/2006
Mortalidade infantil 12,64‰ FEE/2006
Expectativa de vida 74,90 anos FEE/2006
Índice Gini 0,531 PNUD/2006
IDH 0,814elevado PNUD/2000
PIB R$ 152.900.000.000,00 [1] 2005
8,8 [2]% do nacional
PIB per capita R$ 12.100,00 [1] 2005
Outros
Gentílico gaúcho ou sul-rio-grandense
Sigla BR-RS
Mapa do estado.
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Mapa do estado.

O Rio Grande do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Localizado na Região Sul, é o estado mais meridional do país e possui como limites o estado de Santa Catarina ao norte, o Oceano Atlântico ao leste, o Uruguai ao sul e a Argentina a oeste. Ocupa uma área de 282.062 km² (cerca de pouco mais que 3% de todo território nacional, equivalente ao do Equador). Sua capital é a cidade de Porto Alegre.

É o quarto estado mais rico do país, superado apenas por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, o quinto mais populoso e o terceiro com mais alto índice de desenvolvimento humano (IDH). Sua população constitui cerca de 6% do número de habitantes do país.

O estado possui papel marcante na história do Brasil, tendo sido palco da Guerra dos Farrapos, a maior guerra civil do país. Sua população é em grande parte formada por descendentes de índios, portugueses, italianos, africanos, alemães e asiáticos[3].

Em certas regiões do estado — principalmente na Serra — é possível ouvir dialetos da língua italiana e do alemão[3].

Além de Porto Alegre, tem várias cidades importantes, tais como Caxias do Sul, Pelotas, Canoas, Gravataí, Santa Maria, Viamão e Passo Fundo.

Índice

[editar] História

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Ver artigo principal: História do Rio Grande do Sul.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda a terra. >>>
Trecho do Hino do Rio Grande do Sul, com letra de Francisco Pinto da Fontoura
As ruínas jesuítas de São Miguel das Missões. Patrimônio da Humanidade desde 1983 no estado do Rio Grande do Sul.
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As ruínas jesuítas de São Miguel das Missões. Patrimônio da Humanidade desde 1983 no estado do Rio Grande do Sul.

Em 1627, jesuítas espanhóis criaram missões, próximas ao rio Uruguai, mas foram expulsos pelos portugueses, em 1680, quando a coroa portuguesa resolveu assumir seu domínio, fundando a Colônia do Sacramento. Os jesuítas portugueses estabeleceram, em 1687, os Sete Povos das Missões. Em 1737, uma expedição militar portuguesa comandada pelo brigadeiro José da Silva Paes foi enviada para garantir aos lusitanos a posse de terras no Sul, objeto de disputa entre Portugal e Espanha.

Ponto geográfico estratégico para a fixação do domínio lusitano, a Barra do Rio Grande de São Pedro constituía-se no local ideal para que lá se instalasse um reduto militar com acesso marítimo ao interior, e em meio caminho entre Laguna e a Colônia do Sacramento.

Em 1737, o Brigadeiro José da Silva Paes transpôs a Barra do Rio Grande de São Pedro, ali fundando o presídio do Rio Grande, e erguendo o Forte Jesus, Maria e José. A foz da Lagoa dos Patos, no Oceano Atlântico, considerada erroneamente como rio, foi a origem do nome da primeira povoação do Rio Grande do Sul, a atual cidade do Rio Grande.

Batalha dos Farrapos, óleo sobre tela de José Washt Rodrigues.
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Batalha dos Farrapos, óleo sobre tela de José Washt Rodrigues.

Em 1742, os colonizadores fundaram a vila de Porto dos Casais, depois chamada Porto Alegre. As lutas pela posse das terras, entre portugueses e espanhóis, tiveram fim em 1801, quando os próprios gaúchos dominaram os Sete Povos, incorporando-os ao seu território. Em 1807, a área foi elevada à categoria de capitania.

Grupos de imigrantes alemães começaram a chegar a partir de 1824 e de italianos após 1875.

O Rio Grande do Sul, em meados de 1880, apresentava uma economia de caráter fundamentalmente agropecuário, dividida em duas matrizes socioeconômicas: a atividade ligada à pecuária e ao charque na região da Campanha (sul do estado) e a agricultura e o artesanato colonial na Serra (norte do estado). Contudo, a produção de ambas as matrizes dirigia-se para um destino comum: abastecer o mercado interno brasileiro de alimentos, dando ao Rio Grande do Sul a famosa denominação de “celeiro do Brasil”. O estado estava integrado assim em uma divisão regional do trabalho do Brasil: como estado periférico, produzia alimentos e matérias-primas (como o couro) para a atividade agroexportadora no Brasil central. Como o estado produzia bens de baixo valor em um mercado altamente competitivo, a acumulação de capital era relativamente mais baixa no Rio Grande do que no resto do Brasil. Podem-se encontrar nas cidades os famosos CTGs (Centro de Tradições Gaúchas) onde cultivam-se as tradições do estado.

"O Laçador", famosa estátua gaúcha encontrada em Porto Alegre.
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"O Laçador", famosa estátua gaúcha encontrada em Porto Alegre.

Contudo, o setor mais progressista da economia sul-rio-grandense daquela época já se tornava a agricultura colonial, a qual apresentava um grande potencial de capitalização, incentivando assim o desenvolvimento das atividades comerciais e industriais no estado.

Durante o século XIX, o Rio Grande do Sul foi palco de revoltas federalistas, como a Guerra dos Farrapos (1835-45), e participou da luta contra Rosas (1852) e da Guerra do Paraguai (1864-70). As disputas políticas locais foram acirradas no início da República e só no governo de Getúlio Vargas (1928) o estado foi pacificado.

A economia gaúcha na República Velha não apresentou uma brusca ruptura em relação às suas características no período do Império. Isto é, o Rio Grande do Sul continuou inserido na divisão regional do trabalho, na economia brasileira: encarregava-se primordialmente de abastecer o mercado interno nacional, com especial atenção à região agroexportadora cafeeira, de bens de base primária, como o charque, produtos agrícolas coloniais e o couro, usados como alimentos e matérias-primas. Porém, o crescimento econômico estadual enfrentava barreiras muito restritivas nessa época: do lado da pecuária, por essa atividade ter sido explorada de maneira meramente extensiva, o crescimento era limitado pela expansão de apenas dois fatores – terra e gado – os quais, por serem mas específicos do que fatores produtivos como capital e mão-de-obra, eram relativamente mais escassos. Do lado da agricultura, mas afetando também a pecuária, o crescimento da produção rio-grandense estava vinculado à expansão da demanda interna brasileira por bens primários, sendo por isso limitado às necessidades do mercado interno brasileiro.

[editar] Geografia

O estado do Rio Grande do Sul ocupa uma área de 282.062km² e com fuso horário -3 horas em relação a hora mundial GMT. Todo o seu território está abaixo do Trópico de Capricórnio. No Brasil, o estado faz parte da região Sul, fazendo fronteiras com o estado de Santa Catarina e dois países: Uruguai e Argentina. É banhado pelo oceano Atlântico e contém duas das maiores lagoas do Brasil, e a maior lagoa de água doce do mundo: a Lagoa dos Patos.

[editar] Vegetação

Floresta boreal, típica dos gelados Planaltos-Rio Grandenses.
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Floresta boreal, típica dos gelados Planaltos-Rio Grandenses.
Folhas de erva-mate.
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Folhas de erva-mate.

O Rio Grande do Sul apresenta quatro tipos de vegetação espalhadas pelo seu território:

A floresta subtropical é uma floresta mista, composta por formações de latifoliadas e de coníferas. Estas últimas são representadas pelo pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), que não aparece em agrupamentos puros. A floresta mista ou Mata de Araucárias recobria as porções mais elevadas do estado, isto é, a maior parte do planalto nordeste e partes do centro. Essa formação ocupa grande parte do planalto gaúcho e ainda parte dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná. Atualmente, é a única das florestas que sofre maior exploração econômica em todo o Brasil, por ser a única que apresenta grande número de indivíduos da mesma espécie (pinheiros) em agrupamentos suficientemente densos (embora não puros) para permitir ainda mais o extrativismo vegetal.

Predomina no sul e leste gaúcho. Existência das Pradarias propícias a produção de gado. Em uma área na altura da cidade de Alegrete existem areais, comumente confundidos com desertos. A área "desertificada" não tem características diretamente ligadas a um deserto, como as geadas por exemplo, que cobrem de branco essa mancha na Campanha Gaúcha todos invernos. A ocorrência dos areais é natural, porém tem se agravado devido à ação antrópica.

  • Vegetação Litorânea

Vegetação úmida ao longo do litoral gaúcho, com grandes extensões de areia.

Abrange as demais regiões gaúchas, a Mata Atlântica é uma formação vegetal brasileira. Acompanhava o litoral do país do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte (regiões meridional e nordeste). Nas regiões Sul e Sudeste chegava até Argentina e Paraguai.

[editar] Clima

O clima do Rio Grande do Sul é o subtropical úmido (Cwa), de estações bem definidas e com invernos rigorosos e verões amenos. Devido à sua latitude, apresenta diferenças do clima do resto do Brasil. As temperaturas do estado, em diversas regiões, estão entre as mais baixas do inverno do Brasil, chegando a -6 graus centígrados em cidades como Bom Jesus, São José dos Ausentes e Vacaria, com geadas freqüentes e ocasionalmente precipitação de neve. O limite gaúcho foi de -13°C no ano de 1996 no município de São José dos Ausentes. No oeste do estado, nas cidades de Itaqui e São Borja, ocorrem os "veranicos", que são temperaturas fora das médias da estação.

Temperaturas

Podendo chegar a extremos de máximo ou mínimo, como a -10°C no inverno e 40°C no verão. Uruguaiana, Lajeado e Campo Bom destacam-se em recordes de temperaturas altas no verão gaúcho, onde em cada uma já registraram temperaturas beirando os 40°C.

[editar] Tornados

O Rio Grande do Sul é um dos estados do Brasil mais atingidos por esse tipo de fenômeno. O maior tornado já registrado no estado foi o de Muitos Capões, Atingindo o fator F2 na Escala Fujita. Abaixo, todos os tornados já registrados no estado:

[editar] Relevo

O relevo gaúcho é bastante variado, com um planalto ao norte, depressões no centro e planícies costeiras. Ao norte ultrapassando os 1000 m e podendo chegar a menos de 100 m no Vale do Taquari.

O ponto culminante do estado é o Pico do Monte Negro, em São José dos Ausentes, nos Campos de cima da Serra, com 1410 m, à beira da Serra Geral.

O Rio Grande do Sul tem quatro unidades morfológicas: Planalto Meridional, Depressão Central, Escudo Sul-Rio-Grandense e Planície Costeira

[editar] Planalto meridional

Cânion de Itaimbezinho.
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Cânion de Itaimbezinho.

Formado por rochas basálticas da era Mesozóica, essa área fica a nordeste do estado, onde se encontram as partes mais altas do estado, podendo chegar aos 1000 metros. O ponto mais alto é o Pico do Monte Negro, na cidade de São José dos Ausentes, com 1410m. O relevo rio-grandense é caracterizado por coxilhas suaves e vales rasos. Sem transição, as ondulações suaves dão lugar à paredões verticais e rochas basálticas. Com uma altitude média de 950 metros, nos dias claros pode-se divisar o Oceano Atlântico desde as bordas dos cânions, bem como diversas cidades próximas da costa, como Praia Grande (SC) ou Torres (RS). Formado a partir de intensas atividades vulcânicas havidas há milhões de anos, sucessivos derrames de lava vieram originar o Planalto Sul brasileiro, coberto por campos limpos, matas de araucárias e inúmeras nascentes de rios cristalinos. Ao leste, este imenso platô é subitamente interrompido por abismos verticais que levam à região litorânea, daí originando-se o nome de "Aparados da Serra". Em alguns pontos, decorrentes de desmoronamentos, falhas naturais da rocha e processos de erosão, encontram-se grandiosos cânions, No mesmo se localizam os mais conhecidos cânions do Brasil, tais como:

O Itaimbezinho é um cânion (ou desfiladeiro) situado no Parque Nacional de Aparados da Serra, no Rio Grande do Sul, Brasil, a cerca de 170 km ao nor-nordeste de Porto Alegre, próximo à fronteira do estado de Santa Catarina. O cânion tem uma extensão de 5,8 km, com uma largura máxima de 2 km e uma altura máxima de cerca de 700 m, sendo percorrido pelo arroio Perdizes. Dentre esse, existem outros como Churriado, o Malacara e o Fortaleza.

[editar] Depressão central

Ao centro existe a Depressão Central, que são terrenos de baixa altitude ligados de leste a oeste, beirados por terras baixas, não passando de 400 metros de altitude, onde se encontram importantes cidades como Porto Alegre, Bagé e São Gabriel.

[editar] Escudo sul-rio-grandense

Logo ao sul localiza-se o Escudo Sul-rio-grandense, também conhecido como Serras de Sudeste, que é formado de rochas do período Pré-Cambriano, e por isso desgastado pela erosão. O ponto mais alto não ultrapassa os 600 m de altitude. Abrange cidades como Camaquã e Canguçu.

[editar] Planície costeira

Ver artigo principal: Veja a lista de lagoas do RS.

Abrange toda a faixa litorânea do Rio Grande do sul e algumas áreas da Grande Porto Alegre, onde o terrenos estão em baixa altitude. Corresponte a uma faixa arenosa com mais de 622 km de extensão, com grande ocorrência de lagunas e lagos, as mais famosas são: Lagoa dos Patos, Lagoa Mirim e Lagoa da Mangueira. Na cidade de Torres, se localiza a única ilha oceânica do estado, a Ilha dos Lobos.

Abrange o porto mais importante do estado, o de Rio Grande, e cidades como Torres e Capão da Canoa.

[editar] Hidrografia

Ver artigo principal: Veja a lista de rios do RS.

A hidrografia do Rio Grande do Sul pode ser classificada em três regiões: Região Hidrográfica da Bacia do Rio Uruguai, cujas águas drenam para o rio Uruguai; Região Hidrográfica da Bacia do Guaíba, cujas águas drenam para o rio Guaíba; e Região Hidrográfica das Bacia do Litoral, cujas águas drenam ou para a lagoa dos Patos e Mirim ou direto para o Oceano Atlântico). O uso do solo na primeira está diretamente vinculado às atividades agropecuárias e também agroindustriais. Os principais rios do Estado são: Uruguai, Ijuí, Jacuí, Guaíba, Caí, Taquari, Ibicuí, Pelotas, Camaquã e Sinos

[editar] Mesorregiões, microrregiões e municípios

Ver artigos principais: Mesorregiões do RS, Microrregiões do RS e Municípios do RS.
Divisões do estado
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Divisões do estado

O estado Rio Grande do Sul é dividido em sete (7) mesorregiões, trinta e cinco (35) microrregiões e quatrocentos e noventa e seis (496) municípios, segundo o IBGE.

  • 1 Messoregião Centro Ocidental Rio Grandense
  • 2 Messoregião Centro Oriental Rio Grandense
  • 3 Messoregião Metropolitana de Porto Alegre
  • 4 Messoregião Nordeste Rio Grandense
  • 5 Messoregião Noroeste Rio Grandense
  • 6 Messoregião Sudeste Rio Grandense
  • 7 Messoregião Sudoeste Rio Grandense

[editar] Ilhas

O Rio Grande do Sul abriga uma única ilha oceânica, e é ela a única do Brasil a abrigar leões marinhos em certas épocas do ano. A mesma se localiza na cidade de Torres.

[editar] Aglomerações urbanas

[editar] Aglomeração Nordeste

Santuário da Nossa Senhora do Caravaggio, em Farroupilha.
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Santuário da Nossa Senhora do Caravaggio, em Farroupilha.

Abrange o núcleo Caxias do Sul-Bento Gonçalves, com uma população de aproximadamente 680.000 habitantes

Município População
Caxias do Sul 412.053
Bento Gonçalves 104.423
Farroupilha 62.966
Garibaldi 29.709
Flores da Cunha 28.195
Carlos Barbosa 23.609
São Marcos 21.250
Monte Belo do Sul 2.850
Nova Pádua 2.465
Santa Tereza 1.531

[editar] Aglomeração sul

Mercado Público de Pelotas.
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Mercado Público de Pelotas.

Com duas das maiores cidades do estado, Pelotas e Rio Grande, tem a 2° maior população no estado nas aglomerações: aproxima-se de 600.000 habitantes

Município População
Pelotas 346.452
Rio Grande 196.982
Capão do Leão 27.283
São José do Norte 25.071
Arroio do Padre 2.739

[editar] Aglomeração litoral norte

Praia da Guarita, na cidade de Torres.
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Praia da Guarita, na cidade de Torres.
Vista da cascata Osório, na cidade com o mesmo nome.
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Vista da cascata Osório, na cidade com o mesmo nome.

Abrange as cidades turísticas de Torres, Tramandaí e Capão da Canoa, com uma população em torno de 270.000 habitantes.

Município População
Tramandaí 39.104
Capão da Canoa 38.647
Osório 36.131
Torres 34.913
Imbé 15.856
Palmares do Sul 12.346
Cidreira 11.767
Três Cachoeiras 10.649
Xangri-lá 10.352
Balneário Pinhal 10.083
Terra de Areia 9.194
Maquiné 7.671
Arroio do Sal 6.930
Caraá 6.713
Capivari do Sul 3.550
Morrinhos do Sul 3.539
Três Forquilhas 3.225
Mampituba 3.175
Itati 3.032
Dom Pedro de Alcântara 2.918
[editar] Praias
Vista do Morro Osório
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Vista do Morro Osório
Cidade de Tapes.
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Cidade de Tapes.
Ver artigo principal: Veja a lista de praias do RS.

[editar] Grande Porto Alegre

Parque da Redenção em Porto Alegre.
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Parque da Redenção em Porto Alegre.
Noite em Canoas.
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Noite em Canoas.
Biblioteca Pública da capital
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Biblioteca Pública da capital

A Região Metropolitana de Porto Alegre é a maior do Sul do Brasil, e a 4° maior do Brasil. A Região Metropolitana de Porto Alegre, também conhecida como a Grande Porto Alegre, reúne 31 municípios do estado do Rio Grande do Sul em intenso processo de conurbação. O termo refere-se à extensão da capital Porto Alegre, formando com seus municípios lindeiros uma mancha urbana contínua.Sua população é de 4.101.042 habitantes, com uma densidade demográfica de aproximadamente 414,78 hab/km². Conta com os municípios de:

Município População
Porto Alegre 1.440.939
Canoas 333.322
Gravataí 270.763
Viamão 261.971
Novo Hamburgo 258.754
Alvorada 214.953
São Leopoldo 212.498
Sapucaia do Sul 135.956
Cachoeirinha 121.880
Guaíba 105.808
Esteio 87.070
Sapiranga 78.996
Montenegro 60.551
Taquara 60.481
Campo Bom 58.558
Parobé 54.223
Estância Velha 40.263
Santo Antônio da Patrulha 38.818
Eldorado do Sul 34.338
Charqueadas 33.808
Portão 28.477
Dois Irmãos 28.155
Triunfo 25.302
Nova Santa Rita 20.093
São Jerônimo 20.022
Nova Hartz 18.965
Ivoti 18.379
Arroio dos Ratos 14.452
Capela de Santana 11.921
Glorinha 6.495
Araricá 4.821

[editar] Problemas ambientais

O Rio Grande do Sul enfrenta diversos problemas ambientais em seu território, resultantes da má apropriação dos recursos naturais. Muitos desses problemas são facilmente indentificáveis, por abrangerem grandes extensões territoriais e por afetarem diretamente na qualidade de vida da população. Na região da campanha, próximo da cidade de Alegrete, existe um grande pedaço de terra em "processo de desertificação", ocorrido pelo uso extensivo de gado. Atualmente, a grande preocupação é da substituição dos campos (pampa), pelo plantio de eucaliptos e pinus, que deterioram a fertilidade do solo, modificando o ecossistema típico desta região. A monocultura de eucaliptos e pinus em grande área, antes pasto para o gado ou mata atlântica, vem sendo praticada pela instalação de empresas multinacionais, sem controle de políticas ambientais que protejam o meio ambiente.

[editar] Turismo

Lago Negro na cidade de Gramado.
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Lago Negro na cidade de Gramado.

O Rio Grande do Sul é um estado com vastas opções de turismo. O estado recebe anualmente certca de 2,0 milhões de turistas de fora do país. As praias do litoral norte nas cidade de Capão da Canoa, Tramandaí e Torres são as mais conhecidas no estado, esta última apresentando falésias. São três pedras que ficam na beira do mar, sendo que uma delas avança mar a dentro em uma altura de 30 metros. As serras atraem milhares de turistas todos os anos, no inverno e verão. As cidades de Gramado e Canela são conhecidas na época de Natal pela decoração das cidades, juntamente com os parques natalinos. No inverno, os turistas visitam essas cidades juntamente com São José dos Ausentes e Cambará do Sul, devido às temperaturas baixíssimas, chegando a -10°C e com nevascas freqüentes, para a felicidade dos turistas. Nas mesmas se encontram os cânions de Itaimbezinho e da Fortaleza, os quais são dos maiores do Brasil. Em Gramado acontece o Festival de Cinema. Na conhecida como "Pequena Itália", em que se localizam as cidades de Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi, pode-se encontrar as melhores vinícolas do Brasil. Ainda a oeste, se encontram as Missões Jesuíticas, nas cidade de São Miguel das Missões e arredores.

As Serras Gaúchas são as maiores produtoras de vinhos do Brasil.
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As Serras Gaúchas são as maiores produtoras de vinhos do Brasil.

Na serras do estado (Bento Gonçalves e Garibaldi), se localizam a maior concentração de produtores de vinho do país. Mais ao sul, na região da Campanha, está situada a segunda mais importante área produtora. As vinícolas gaúchas são premiadas internacionalmente, em razão da alta qualidade de seus vinhos e espumantes.

O estado é privilegiado pela sua condição geo-climática, estando situado no início da faixa entre os paralelos 30° e 50°, considerada ideal para a procução de uva vinífera. Isso lhe permite a produção de cepas nobres de uvas européias, como Merlot, Chardonnay e Cabernet Sauvignon, entre outras. A uva e o vinho gaúchos são produzidos sob as melhores técnicas disponíveis e condições tecnologicas avançadas, a exemplo das melhores regiões vinícolas da Europa.

  • Litoral

Ao Norte, o litoral do estado nasce em uma pequena faixa entre o mar e a serra, onde se encontra o maior cordão de lagos da América Latina. São cerca de 50 lagos, que se ligam através de rios e canais. No sul, encontra-se o maior complexo lacustre do mundo, constituído pela Lagoa dos Patos e Lagoa Mirim, as duas maiores do Brasil. Nesse ponto, passa a ser acompanhado por áreas de reservas naturais de preservação que vão até o extremo sul do Brasil, na cidade de Chuí. A costa é retilínea, com cerca de 622 km de extenção, constituindo uma das mais estensas e contínuas praias arenosas do mundo, na qual o visitante encontra rios, praias de água doce, mar aberto, dunas móveis e fixas, com mais de 10 metros de altura, lagos e serra, um complexo único e de rara beleza.

Cidade de Nova Prata.
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Cidade de Nova Prata.

Na cidade de Nova Prata, em meio a mata nativa, você encontra um parque temático, com fontes que jorram águas termais numa temperatura de 41ºC, a qual possui excelentes propriedades medicinais e terapêutica.

[editar] Proteção a natureza

[editar] Parques Nacionais

  • Aparados da Serra (RS-SC), criado pelo decreto 47.446 (07/12/1959), com 10.250 ha, onde se encontra o Itaimbézinho, um dos maiores cânions do Brasil.
  • da Lagoa do Peixe, criado pelo decreto 93.546 (06/11/1986), com 34.400 ha.
  • da Serra Geral, RS-SC, criado pelo decreto 531 (05/05/1992), com 17.3000 ha, onde estão se destacam cânions como o Fortaleza, o Churriado e o Malacara.
  • Estação Ecológica do Taim, entre Santa Vitória do Palmar e Rio Grande, criada pelo Decreto 92.963 (21/07/1987)

[editar] Parques Estaduais

Graxains-do-mato no Cânion Fortaleza, Parque Nacional da Serra Geral.
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Graxains-do-mato no Cânion Fortaleza, Parque Nacional da Serra Geral.

[editar] Cidades

O Rio Grande do Sul, conforme censo do IBGE em 2006, totalizou 10.978.587 , com 20 cidades com mais de 100.000 habitantes, tendo duplicado sua população em relação a 1960. Ocupa o quinto lugar entre os estados brasileiros e vem mantendo esta posição desde 1940, à exceção de 1970, quando o Paraná ocupou o quinto e o Rio Grande do Sul o sexto lugar, devido principalmente à intensa emigração de rio-grandenses para outros estados nessa década.

O Rio Grande do Sul pode ser considerado homogêneo em relação à distribuição das cidades em seu território, com exceção da Grande Porto Alegre, que concentra 4.200.000 habitantes aproximadamente

[editar] As vinte cidades mais populosas

Município População
Porto Alegre 1.440.939
Caxias do Sul 412.053
Pelotas 346.452
Canoas 333.322
Gravataí 270.763
Santa Maria 270.073
Viamão 261.971
Novo Hamburgo 258.754
Alvorada 214.953
São Leopoldo 212.498
Rio Grande 196.982
Passo Fundo 188.302
Uruguaiana 136.364
Sapucaia do Sul 135.956
Bagé 122.461
Cachoeirinha 121.880
Santa Cruz do Sul 119.803
Guaíba 105.808
Bento Gonçalves: 104.423
Erechim 100.251

[editar] Cidades mais povoadas

Município População Área (km²) Densidade Demgráfica
Esteio 87.070 27,543 3224,81
Alvorada 214.953 70,811 3070,75
Porto Alegre 1.440.939 496,827 2905,11
Canoas 333.322 131,097 2544,44

[editar] Demografia

Ver artigo principal: Demografia do Rio Grande do Sul.
A "Cascata do Caracol", em Canela.
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A "Cascata do Caracol", em Canela.

Ao analisarmos as 22 regiões do estado, constata-se que sete apresentam crescimento acima da média estadual, estando seis delas situadas no eixo Porto Alegre-Caxias do Sul. Isto indica uma concentração populacional cada vez mais intensa nas regiões em torno deste eixo. A região do Paranhana-Encosta da Serra, com 2,94%, seguida do Litoral, com 2,83% são as que possuem as taxas mais altas do estado. Quinze cresceram a taxas inferiores à média ou apresentaram taxas negativas. As Missões, Fronteira Noroeste, Noroeste Colonial e Médio Alto Uruguai apontam para uma perda significativa de população com taxas entre _0,04% e _ 0,86%.

O crêscimento vegetativo esta em torno de 1.1% ao ano, tem uma população referente a 10.978.587 em 2006 e é, segundo o IBGE, composto por:

[editar] Etnias

Cor/Raça Porcentagem
Brancos 87%
Negros 4%
Pardos 7%

O Rio Grande do Sul é um dos estados mais europeizados do Brasil, e tem sua população derivada sobretudo da imigração e colonização européia do século XIX. Os principais imigrantes foram os portugueses, italianos e alemães, somados aos ameríndios e escravos africanos. Podemos citar entre os grupos de imigrantes minoritários: espanhóis, poloneses, russos, judeus, árabes, japoneses, argentinos, uruguaios, entre outros.

[editar] Milicianos, portugueses e espanhóis

Anteriormente, no século XVIII, o Rio Grande do Sul era uma região disputada entre portugueses e espanhóis. A ocupação iniciou-se de fato com os milicianos, que eram tropeiros de São Paulo e Minas Gerais, sendo reforçada com a vinda de casais açorianos na década de 1750. Essa imigração açoriana foi promovida pela Coroa Portuguesa, para estabelecer o domínio português na região.

Os espanhóis introduziram a criação de gado, que rapidamente tornou-se a economia predominante no Rio Grande do Sul. A população se concentrava nos pampas, tendo havido uma fusão de costumes espanhóis, portugueses e indígenas, que deram origem ao tipo regional gaúcho. Embora o gaúcho fosse mais português que espanhol, a influência cultural vinda dos países vizinhos tornaram os gaúchos dos pampas bastante hispanizados, a ponto de falarem um dialeto que misturava elementos espanhóis e portugueses.

[editar] Povos ameríndios

Catedral gótica em Canela
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Catedral gótica em Canela

Os primeiros povos ou povos originais da região do atual estado do Rio Grande do Sul já estavam aculturados, em boa parte, especialmente devido ao estabelecimento das missões jesuíticas católicas no século XVIII (ver Padre Roque Gonzales, filho de pai espanhol e de mãe nativa do Paraguai - o primeiro estrangeiro/europeu a pisar em solo riograndense). Porém a relação dos gaúchos com os povos indígenas era extremamente conflituosa, embora a miscigenação entre os dois grupos tornou-se algo inevitável. Ainda hoje (2006) existem pequenos grupos de povos aborígenes que lutam para manter suas identidades. Por exemplo, os mbyás-guaranis e os caingangues ou kaingang.

[editar] Escravos africanos

As pessoas escravizadas de origem africana começaram a ser levadas em maior número ao estado do Rio Grande do Sul a partir do final do século XVIII, com o desenvolvimento das charqueadas e chegaram a representar metade da população rio-grandense em 1822. Eram em sua maioria originários de Angola. O Rio Grande foi o segundo estado brasileiro em número de escravos na primeira metade do século XIX, perdendo apenas para a Bahia. Todavia, grande parte dessa população afro-gaúcha iria morrer durante a Guerra do Paraguai e a Guerra dos Farrapos, chegando a cair de 50% em 1822, para 25% do total da população da província em 1858. Outro fator importante para a dimuição da participação dos negros na população gaúcha, durante o século XIX, foi o tráfico interno. Com o bloqueio inglês do tráfico negreiro no Oceano Atlântico, foi natural a transferência de escravos de estados com economias que não necessitavam de muita mão de obra, como a gaúcha, para estados cafeeiros, como São Paulo e Rio de Janeiro.

[editar] Imigrantes alemães

Arquitetura alemã em Gramado.
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Arquitetura alemã em Gramado.
Parque Histórico da cidade de Lajeado.
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Parque Histórico da cidade de Lajeado.

A população do Rio Grande do Sul não passava de 100 mil pessoas no ano da Independência do Brasil, composta por estancieiros e seus escravos, sendo a grande maioria concentrada na região dos pampas ou na região de Porto Alegre. Preocupado com a escassez de habitantes e a cobiça dos países vizinhos sobre o Sul do Brasil, o Imperador Dom Pedro I resolveu atrair imigrantes para a região. Casado com a princesa austríaca Dona Leopoldina, o imperador optou pelos imigrantes alemães, conhecidos por serem trabalhadores e guerreiros. O major Antonio Schaffer foi mandado para a Alemanha e ficou responsável por encontrar pessoas que estivessem dispostar a imigrar para o Brasil. Nos arredores de Hamburgo, o major agrupou 9 famílias, ao todo 39 pessoas que, após vários dias de viagem, chegaram ao Rio de Janeiro e mais tarde foram encaminhadas para o Rio Grande do Sul. Os primeiros alemães chegaram, ao que seria atualmente a cidade de São Leopoldo, a 25 de julho de 1824. Foram-lhes prometidos 50 hectares de terra para cada família, além de porcos, cavalos e sementes para que pudessem se desenvolver. Apenas as terras foram dadas, sendo os alemães prontamente abandonados à própria sorte nos primeiros anos. A região era coberta por florestas e os imigrantes tinham que construir suas própias casas e desenvolver a terra para sua sobrevivência. Nos primeiros 6 anos, entraram no Rio Grande do Sul 5.350 alemães. Apesar de abandonados pelo governo brasileiro, os colonos se expandiram por toda a região do Vale do Rio dos Sinos, mantendo-se distantes dos estancieiros gaúchos que estavam à procura de mão-de-obra barata para criar o gado.

Nos primeiros 50 anos de colonização, foram introduzidos mais de 30 mil alemães no Rio Grande do Sul. Eles se agruparam em diversas colônias rurais, dependendo da região de origem. Porém, com o passar do tempo, houve a mistura de alemães das mais diversas partes da Alemanha. As colônias nasceram principalmente na beira de rios, e ali nascia um novo Rio Grande do Sul, totalmente diferente do mundo gaúcho. Os colonos alemães criaram em terras brasileiras o ambiente que deixaram na Alemanha, mantendo a língua alemã e as tradições germânicas. Mas, com o decorrer da colonização, inevitavelmente os colonos alemães passaram a ter contato com a população gaúcha, ocorrendo o fenômeno do abrasileiramento ou gauchamento desses imigrantes.

Na região do Vale dos Sinos, os alemães deram os primeiros passos da indústria brasileira. Ali foram criadas fábricas de sapatos, têxtil e de algodão, principalmente para o mercado regional.

[editar] Imigrantes italianos

Catedral de Bento Gonçalves
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Catedral de Bento Gonçalves

Em 1870, o governo do Rio Grande do Sul criou colônias na região das Serras gaúchas e esperava-se atrair 40 mil imigrantes alemães para que ocupassem a região. Porém, as notícias de que os alemães estavam enfrentando problemas no Brasil fizeram com que cada vez menos imigrantes viessem da Alemanha. Isso obrigou o governo a procurar por uma nova fonte de imigrantes: os italianos. Em 1875, chegou o primeiro grupo, oriundo da Lombardia, que se estabeleceu em Nova Milano. Mais grupos, vindos principalmente da região do Vêneto, mas também do Trentino e do Friuli, se instalaram na região onde atualmente estão as cidades de Garibaldi, Bento Gonçalves, Farroupilha e Caxias do Sul. Depois alguns grupos se deslocaram para as regiões de Encantado, Guaporé, Serafina Corrêa e Casca, e, posteriormente, para a região de Santa Maria, Vale Vêneto, Nova Treviso e Silveira Martins. Ali eles passaram a viver da plantação de milho, trigo e outros produtos agrícolas, porém, a introdução do cultivo de vinho na região tornou a vinicultura a principal economia dos colonos italianos. De 1875 à 1914, cerca de 100 mil italianos foram introduzidos no Rio Grande do Sul. A colonização italiana foi efutuada no alto das serras, pois as terras baixas já estavam ocupadas pelos alemães. No alto das serras nascia um Brasil peculiar, com gente que falava alto e chegada com grandes famílias em busca de terras para plantarem e sobreviverem. Nas regiões altas do Sul do Brasil surgiu um Brasil altamente italianizado.

[editar] Comunidade judaica

A comunidade judaica do Rio Grande do Sul é a terceira maior do Brasil, depois das de São Paulo e Rio de Janeiro. A comunidade gaúcha forma uma minoria inserida e integrada na sociedade rio-grandense, onde conta com cerca de quinze mil membros, representados pela Federação Israelita do Rio Grande do Sul, entidade criada em 1961. Este grupo social está concentrado, em sua grande maioria (90%), em Porto Alegre, e é composto de um grande número de profissionais liberais e empresários, congregando, ainda, diversos membros que se destacam nas áreas culturais, artísticas e acadêmicas. Existem comunidades organizadas no interior do Estado, as maiores se encontram nas cidades de Santa Maria, Passo Fundo, Erechim e Pelotas.

[editar] Línguas minoritárias

Além do português, no Rio Grande do Sul também são faladas outras línguas como o kaingang ou o mbyá-guaraní, de povos autóctones.

Considerável parte do povo gaúcho, em geral os descendentes de imigrantes alemães e italianos, dentre outros, também falam os seguintes idiomas:

  • Riograndenser Hunsrückisch (um idioma regional sul-brasileiro falado aí desde há quase dois séculos pela maioria dos teuto-brasileiros no Rio Grande do Sul) também conhecido como Alemão Hunsrückisch. Hoje o número de falantes é de pelo menos um ou dois milhões, se não mais [Carece de fontes?], de acordo com as estimativas mais aceitas por especialistas.
  • Outras línguas, finalmente, em menor escala, ainda existem vários outros núcleos de idiomas e dialetos no Rio Grande do Sul (i.e. polaco, lituano, árabe ou iídiche.)

[editar] Indicadores

[editar] Alfabetização

O Rio Grande do Sul é o estado da educação, com indicadores de ensino dignos de países desenvolvidos. O índice de eduação, calculado pela ONU, foi de 0,904 em 2000, colocando-o no patamar equivalente às nações mais avançadas do mundo. O índice também é superior à média brasileira no mesmo período: 0,830.

Faixa Etária Estado (por 1000 hab)
De 10 a 14 anos 98,8
De 15 a 19 anos 97,0
Acima de 19 anos 90,4
Taxa de Analfabetismo no estado 4,8
De 7 a 14 anos 98,0% está na escola

[editar] Saúde

Indicador Estado (por 1000 hab)
Número de Médicos 2,30
Número de Dentistas 0.95
Número de Enfermeiros 0,85
Número de Farmacêuticos 0,54
Número de Leitos 3,20

[editar] Saneamento

Indicador Estado (% da população atentida)
Abastecimento de Água 96,2
Esgotamento Sanitário 96,7
Coleta de Lixo 83,7

Qualidade de vida também é prevenção de doenças e tratamento confiável de enfermidades. O Estado dispôe de ifra-estrutura ampla, e altamente qualificada.

[editar] Universidades

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Públicas

Privadas

[editar] Cultura

Sou gaúcho forte, campeando vivo
Livre das iras da ambição funesta;
Tenho por teto do meu rancho a palha,
Por leito o pala, ao dormir a sesta.
Monto a cavalo, na garupa a mala,
Facão na cinta, lá vou eu mui concho;
E nas carreiras, quem me faz mau jogo?
Quem, atrevido, me pisou no poncho?
João Simões Lopes Neto

O Rio Grande do Sul apresenta uma rica diversidade cultural. De uma forma sucinta, pode-se concluir que a cultura do estado tem duas vertentes: a indígena propriamente dita, com raízes nos antigos gaúchos que habitavam os pampas; a outra vertente é a cultura trazida pela colonização européia, efetuada por colonos portugueses, espanhóis e imigrantes alemães e italianos.

A primeira é marcada pela vida no campo e pela criação bovina. A cultura gaúcha nasceu na fronteira entre a Argentina, o Uruguai e o Sul do Brasil. Os gaúchos viviam em uma sociedade nômade, baseada na pecuária. Mais tarde, com o estabelecimento das fazendas de gado, eles acabaram por se estabelecer em grandes estâncias espalhadas pelos pampas. O gaúcho era mestiço de índio, português e espanhol, e a sua cultura foi bastante influenciada pela cultura dos índios guaranis, charruas e pelos colonos hispânicos.

Gaúchos engajados em dança típica.
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Gaúchos engajados em dança típica.

No século XIX, o Rio Grande do Sul começou a ser colonizado por imigrantes europeus. Os alemães começaram a se estabelecer ao longo do rio dos Sinos, a partir de 1824. Ali estabeleceram uma sociedade baseada na agricultura e na criação familiar, bem distinta dos grandes latifundiários gaúchos que habitavam os pampas. Até 1850, os alemães ganhavam facilmente as terras e se tornavam pequenos proprietários, porém, após essa data, a distribuição de terras no Brasil tornou-se mais restrita, impedindo a colonização de ser efetuada nas proximidades do Vale dos Sinos. A partir de então, os colonos alemães passaram a se expandir, buscando novas terras em lugares mais longes e levando a cultura da Alemanha para diversas regiões do Rio Grande do Sul.

A colonização alemã se expandiu nas terras baixas, parando nas encostas das serras. Quem colonizou as serras do Rio Grande do Sul foram outra etnia: os italianos. Imigrantes vindos da Itália começaram a se estabelecer nas Serras Gaúchas a partir de 1875. A oferta de terras era mais retrista, pois a maior parte já estava ocupada pelos gaúchos ou por colonos alemães. Os italianos trouxeram seus hábitos e introduziram na região a vinicultura, ainda hoje a base da economia de diversos municípios gaúchos.

[editar] Museus

Museu da Baronesa - Pelotas.
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Museu da Baronesa - Pelotas.

O Rio Grande do Sul, é atualmente o estado com maior número de museus do Brasil, somando 63 espalhados em seu território.

[editar] Movimentos independentistas

A idéia de formação de um futuro país independente do Brasil é recorrente no meio social sulista. Pode-se citar como principais movimentos de emancipação o da República dos Pampas e o do O Sul é o Meu País. Apesar destes grupos apresentarem-se como representantes dos habitantes do Rio Grande do Sul e demais estados do Sul, não existe qualquer estudo que comprove o quanto estes movimentos são representativos na região. Seus defensores alegam que os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná constituem uma nação e, destarte, reclamam o direito à autodeterminação política, econômica, social e cultural, baseando-se na expectativa de auto-suficiência para poder constituir um estado.

De cunho mais radical, o movimento da "República dos Pampas" tinha como proposta uma separação definitiva da região Sul em relação ao restante do Brasil. Já o movimento "O Sul é o Meu País" propõe um estado brasileiro confederado, no qual o poder central - inspirado em algumas características do sistema utilizado nos EUA - teria uma menor influência nos estados. Desta forma, este último movimento estipula que seria criada "uma unidade nacional calcada no respeito às diferenças regionais"[4].

Apesar de representantes do movimento O Sul é o Meu País apresentarem um discurso mais moderado, inclusive conquistando entusiastas em muitos outros estados brasileiros com a idéia de que apenas buscam um estado confederado e sem preconceitos - conforme apresentado na sua Carta de Princípios, na qual consta expressamente que pautam-se "contra qualquer forma de manifestação ou ato discriminatório" -, entrevistas concedidas por alguns simpatizantes d'O Sul é o Meu País mostram um discurso desalinhado com este documento. [5].

[editar] Economia

Ver artigo principal: Economia do Rio Grande do Sul.

Tendo 8,8% do PIB nacional, a economia do Estado é baseada na agricultura (soja, trigo, arroz e milho), na pecuária e na indústria (de couro e calçados, alimentícia, têxtil, madeireira, metalúrgica e química). Há que ressaltar o surgimento de pólos tecnológicos importantes no Estado na década de 1990 e no início do século XXI, nas áreas petroquímica e de tecnologia da informação. A industrialização do Rio Grande do Sul está elevando sua participação no PIB brasileiro, trazendo investimento, mão-de-obra e infra-estrutura para o Estado. Atualmente, o Rio Grande do Sul está em quarto lugar na lista de estados mais ricos do Brasil.

Com uma população de quase 11,0 milhões de habitantes, o Rio Grande do Sul é a quarta maior economia nacional, pelo tamanho do seu Produto Interno Bruto (PIB), que chega a 8,8% do PIB nacional, superado apenas por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, respectivamente. A economia do estado possui uma associação com os mercados nacional e internacional superior a média brasileira. Desta forma, a participação da economia gaúcha tem oscilado conforme a evolução da economia do Brasil e também de acordo com a dinâmica das exportações.

[editar] Cidades com maior PIB

Dados extraídos do IBGE 2003

Município PIB (R$ 1000)
Porto Alegre 14.655.093.148,00
Canoas 7.605.191.014,00
Caxias do Sul 6.613.409.650,00
Triunfo 5.083.410.114,00
Rio Grande 3.812.337.004,00
Gravataí 3.248.540.107,00
Novo Hamburgo 2.942.087.250,00
Santa Cruz do Sul 2.642.925.123,00
Pelotas 2.115.030.158,00
Passo Fundo 1.786.216.007,00

[editar] Agricultura

O Rio Grande do Sul apresenta-se como um estado que se destaca pela sua produção agrícola e pecuária. O setor agropecuário apresentou, em 2004, uma participação de 15,9% no Produto Interno Bruto do estado. No entanto, sabe-se que esta participação é ainda maior se considerada a repercussão na cadeia produtiva que o setor movimenta. Principais Cultivos:

Soja, arroz, milho, trigo, fumo, mandioca, feijão, amendoim, erva mate, cana-de-açúcar, batata, maçã, uva, laranja, pêssego e banana.

[editar] Pecuária

A maior concentração do rebanho gaúcho está no oeste e sul do estado, junto à presença dos campos ou integrado com a produção de arroz. As quatro regiões que apresentam maior rebanho, correspondendo a 57,3% do rebanho gaúcho são: Fronteira Oeste, Sul, Central (10,8%), e Campanha. Destacam-se os municípios de Santana do Livramento com 593.601 cabeças, Alegrete com 558.948, Dom Pedrito com 450.558 e São Gabriel com 414.414 cabeças. No estado: bovinos, suínos, aves e ovinos

[editar] Indústria

Os dados da estrutura do PIB do estado mostram que a indústria responde cerca de um terço (1/3) da economia do Rio Grande do Sul, sendo a maior fatia desta participação responsabilidade da indústria de transformação, já que a indústria extrativa mineral possui uma participação pouco expressiva dentro da economia gaúcha. O estado apresenta uma indústria diversificada que se desenvolveu a partir das agroindústrias e de outros segmentos ligados ao setor primário. A matriz industrial estruturou-se sobre quatro complexos básicos: o agroindustrial, que inclui as indústrias de alimentos, bebidas e as que utilizam insumos agrícolas; o complexo coureiro-calçadista; o complexo químico; e o complexo metal-mecânico. A indústria de transformação gaúcha alcançou a segunda posição no parque nacional.

Setores:

[editar] Setor metal-mecânico

O Rio Grande do Sul possui um dos parques automotimos mais completos de toda a América Latina. O setos Automotivo responde por 13% do PIB industrial gaúcho. O polo de autopéças da região de Caxias do Sul é o segundo mais importante do País, composto por mais de 2.200 empresas, geradoras de certca de 40.000 postos de trabalho, com faturamento de US$ 1.200.000.000. Essa região, juntamente com a Grande Porto Alegre, produz Ônibus, Caminhões, Implementos Agrícolas, Automóveis, Motores e Computadores de Bordo para o mercado nacional e de exportação. O estado exporta partes mecânicas e eletricas, além de componentes de alta tecnologia, com qualidade desenvolvida por gaúchos. As maiores empresas da cadeia de automóveis e autopeças são tanto Multinacionais quanto empresas gaúchas internacionalmente reconhecias. Hoje, o Rio Grande do Sul produz cerca de 70% das colheitadeiras e mais de 50% dos ônibus e tratores brasileiros.

[editar] Exportações

A balança comercial do estado apresentou algumas oscilações durante os anos 90, decorrentes dos planos econômicos que afetaram a relação de competividade, principalmente no período de câmbio sobrevalorizado, somada ao próprio processo de abertura da economia acelerado a partir do início da década. A essa trajetória deve-se acrescentar a emergência do projeto de integração econômica do Cone Sul: a constituição do Mercado Comum do Sul (Mercosul).

[editar] Horário e energia

O fuso horário é igual ao de Brasília: três horas a menos em relação a Greenwich - UTC-3. Uma vez por ano - em geral entre outubro e fevereiro - adota-se o horário de verão, no qual os relógios são adiantados uma hora para poupar energia. A tensão elétrica no estado é de 220 volts.

[editar] Transportes

[editar] Hidrovias

O Rio Grande do Sul apresenta uma importante malha hidroviária, concetrada nas bacias Litorânea e do Guaíba, nessas bacias estão os principais rios de rota: Jacuí, Taquari, Sinos

Além do Guaíba e Lagoa dos Patos. Atualmente a navegação no Rio Uruguai é de pequena importância, assim como o seu principal alfuente, o Ibicuí, o único rio que apresenta uma condição navegável. As principais rotas hidrovias do estado é Porto Alegre-Rio Grande, que aprensenta calado de 5,2m. As principais cargas no sentido Rio Grande: Produtos petroquímicos, Derivados de petróleo, Óleo de soja e Celulose

No sentido Porto Alegre destacan-se os fertilizantes.

[editar] Portos

O Porto de Rio Grande é de grande importância para o Mercosul, e também o principal ponto der multimodalidade do estado, fazendo com que parte do sistema rodoviário e ferroviário tenhas o Porto de Rio Grande como foco. O Porto de Rio Grande, em 2005 chegou a 18.000.000 de toneladas, consolidado como o segundo maior porto com movimento de containers do Brasil, e o terceiro em cargas. Principais Portos:

[editar] Aeroportos

O Aeroporto Salgado Filho, localiza-se em Porto Alegre e é o mais influente do estado, tendo uma movimentação de 2,8 milhões de passageiros no ano, envolnvendo o movimento de 64.000 aeronaves por ano. Em setembro de 2001 foi concluído um novo terminal, que tem capacidade para atender uma demanda de até 4 milhões de passageiros/ano, podendo receber até 28 aeronaves de grande porte.

[editar] Ferrovias

O Rio Grande do Sul, hoje, possui uma malha de 3.260km de linhas ramais e ferroviários, utilizadas para cargas. A maior parte apresenta bitola de 1m, sendo que apenas 5 km apresenta bitola mista, com objetivo de realizar a integração com as malhas argentinas e uruguaias. Atualmente, alguns trechos das ferrovias não estão em operação regular e os terminais ferroviários que apresentam maior concentração de cargas localizam-se nas proximidades da Grande Porto Alegre, Passo Fundo, em Cruz Alta e Uruguaiana.

[editar] Rodovias

O sistema rodoviário é responsável pela maior parte da carga transportada e pela quase totalidade do transporte de passageiros no Rio Grande do Sul. O estado possui 153.960 km de rodovias, sob jurisdição nacional, estadual ou municipal. A malha nacional estrutura a rede de transporte com rodovias longitudinais, diagonais, transversais e de ligação. Principais Rodovias:

[editar] Administração

Governadores mais recentes:

Ver também: Eleições estaduais do Rio Grande do Sul de 2006

[editar] Telecomunicações

O sistema de telecomunicações do Rio Grande do Sul se encontra em expansão na área de telefonia fixa e pública, e na área de telefonia móvel.

A telefonia móvel celular teve início no estado em 1992, com apenas 600 acessos e com duas empresas prestadoras de serviço. Já em 2001, o estado contava com quase dois milhões de acessos, apresentando uma densidade de aproximadamente 19,4 acessos/100hab.

DDDs
Cidade DDD
Porto Alegre 51
Caxias do Sul 54
Santa Maria 55
Santa Cruz do Sul 51
Passo Fundo 54
Pelotas 53
Lajeado 51

[editar] Esporte

Como exemplos de ídolos do esporte, o estado conta com Daiane dos Santos, vencedora de principais competições na ginástica como o Campeonato Mundial, João Derly, campeão mundial de judô, e Ronaldinho Gaúcho, eleito o melhor jogador de futebol do mundo duas vezes. O Rio Grande do Sul possui atualmente três times de futebol (sendo que dois deles foram campeões mundiais, Grêmio e Inter) pertencentes à primeira divisão do futebol brasileiro. São eles:

Feriado estadual
Data Nome Observações
20 de setembro Dia do gaúcho Homenagem à Guerra dos Farrapos.

[editar] Referências

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

Commons
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Estado do Rio Grande do Sul, Sul
PortalGeografia, Política, Cultura, Esportes
Rio Grande do Sul, Brasil Bandeira do Rio Grande do Sul Bandeira do Brasil
Capital Porto Alegre
Mesorregiões Centro Ocidental Rio-Grandense | Centro Oriental Rio-Grandense | Metropolitana de Porto Alegre | Nordeste Rio-Grandense | Noroeste Rio-Grandense | Sudeste Rio-Grandense | Sudoeste Rio-Grandense
Microrregiões Cachoeira do Sul | Camaquã | Campanha Central | Campanha Meridional | Campanha Ocidental | Carazinho | Caxias do Sul | Cerro Largo | Cruz Alta | Erechim | Frederico Westphalen | Gramado-Canela | Guaporé | Ijuí | Jaguarão | Lajeado-Estrela | Litoral Lagunar | Montenegro | Não-Me-Toque | Osório | Passo Fundo | Pelotas | Porto Alegre | Restinga Seca | Sananduva | Santa Cruz do Sul | Santa Maria | Santa Rosa | Santiago | Santo Ângelo | São Jerônimo | Serras de Sudeste | Soledade | Três Passos | Vacaria
Regiões metropolitanas Porto Alegre
Mais de 100.000 habitantes Porto Alegre | Caxias do Sul | Pelotas | Canoas | Santa Maria | Gravataí | Viamão | Novo Hamburgo | Alvorada | São Leopoldo | Rio Grande | Passo Fundo | Uruguaiana | Sapucaia do Sul | Bagé | Cachoeirinha | Santa Cruz do Sul | Guaíba | Bento Gonçalves

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