Palácio dos Marqueses de Fronteira
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O Palácio Fronteira, em Lisboa, foi construído em 1640 como pavilhão de caça para D. João de Mascarenhas, o primeiro marquês de Fronteira.
Apesar de alguns prédios altos serem visíveis à distância, continua a ocupar um lugar tranquilo, à beira do Parque Florestal de Monsanto. A casa e o jardim têm belos azulejos cujos temas vão desde as batalhas a macacos que tocam trombetas.
Embora o palácio ainda seja ocupado pelo 12º marquês, algumas das salas, a biblioteca e o jardim podem ser visitados. A Sala das Batalhas tem belos painéis com cenas da Guerra da Restauração e um pormenor de João de Fronteira que combate um general espanhol. Foi a sua lealdade a D. Pedro II, durante esse conflito, que o fez ganhar o título de marquês.
A Sala de Jantar está decorada com frescos retratos da nobreza portuguesa, de artistas como Domingos António de Sequeira.
A Capela de finais do século XVI é a parte mais antiga. A fachada está dornada com pedras, conchas, vidros partidos e restos de porcelanas. Diz-se que essas peças foram usadas na inauguração do palácio e partidas para que ninguém mais as utilizasse.
As visitas ao Jardim começam no terraço da capela, onde há nichos de azulejos decorados com fuguras que personificam as artes e figuras mitológicas. As sebes do jardim estão aparadas em formas que representam as estações do ano. De um dos lados cenas em azulejos exibem cavaleiros antepassados da família, reflectindo-se nas águas de um grande tanque. Uma escadaria de cada lado deste, leva a um terraço onde os nichos decorativos contêm bustos de reis portugueses.