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Vírus da Imunodeficiência Humana - Wikipédia

Vírus da Imunodeficiência Humana

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Vírus da imunodeficiência humana

Concepção artística do vírus da SIDA
Classificação científica
Super Reino: Acytota
Reino: Vírus
Grupo: vírus ssRNA-RT
Ordem: Caudovirales
Família: Retroviridae
Género: Retroviridae
Espécie: Vírus da imunodeficiência humana 1
Espécie: Vírus da imunodeficiência humana 2


O Vírus da Imunodeficiência Humana ou VIH, também conhecido por HIV (sigla inglesa para Human Imunodeficiency Virus), é da família dos retrovírus e o responsável pela SIDA (AIDS). Esta designação contém pelo menos duas sub-categorias de vírus, o HIV-1 e o HIV-2. Entre o grupo HIV-1 existe uma grande variedade de subtipos designados de -A a -J

O vírus foi descoberto pelo cientista francês Luc Montagnier em 1983. Já dentro do corpo o vírus infecta as células designadas como linfócitos T4.

De uma forma geral, o HIV é um retrovírus mutante que ataca o sistema de defesa humano causando a síndrome da imunodeficiência adquirida, a AIDS.

Índice

[editar] História

O HIV foi descoberto e identificado como causador da AIDS por Luc Montagnier da França e Robert Gallo dos Estados Unidos. Uma minoria de cientistas continuam a questionar a conexão entre HIV e a AIDS e até a existência do HIV (ver AIDS reappraisal).

Em 27 de Novembro de 2003, havia cerca de 54.862.417 infecções pelo HIV em todo o mundo, 30% desses estavam na África do Sul.

Nos Estados Unidos, torna-se ilegal uma pessoa com HIV infectar voluntariamente outra pessoa com o vírus. Acontece o mesmo em muitos países Ocidentais.

Provavelmente o vírus do HIV tenha vindo pelo contato com o macaco que tem o vírus SIV (há varioções de teorias de como teria ocorrido, como testes científicos ou pelo ato de zoofilia). Depois de Sermos infectados o vírus sofreu mutações genéticas.

[editar] Transmissão

O vírus é mais frequentemente transmitido pelo contacto sexual e pelo sangue, característica que faz da AIDS uma DST.

Apesar de dificil, pode ocorrer pelo contato direto com sangue, como por exemplo se esguichar em seus olhos. Mas no caso do sangue, é mais comum com seringas trocadas entre usuários de drogas ou em reutilização em hospitais (por isto, lembre-se de sempre exigir que a embalagem da seringa deva de ser aberta na sua frente).

No contato sexual, pode ser qualquer tipo de sexo, como oral, anal ou até em casos mais raros como anilíngua, apesar de ser mais difícil de ocorrer (ainda sim, possível).

Em beijos é raro, pois o vírus não sobrevive a certas substâncias da saliva, mas beijos mais selvagens que tocam o fundo da boca é possível ocorrer.

[editar] Sinais e sintomas

Esta seção lida com a síndrome da soroconversão. Não é idêntico à AIDS.

A infecção aguda com o HIV é uma síndrome inespecífica, a qual é facilmente não percebida devido à sua semelhança com a infecção por mononucleose e outras infecções virais. Febre, cansaço e erupção são os sintomas mais comuns, e muitos desenvolvem linfadenopatia (linfonodos inchados). Faringite, mialgia e muitos outros sintomas também ocorrem (Kahn & Walker, 1998).

[editar] O vírus

O HIV tem muitos genes que codificam proteínas estruturais.

  • Genes retrovírus gerais
    • gag. proteínas derivadas do gag sintetizam o capsídeo viral em forma de cone (p24, i.e. proteína de 24 Quilodáltons, CA) a proteína do núcleocapsídeo (p17, NC) e um proteína da matriz (MA).
    • pol. O gene pol codifica as proteínas enzimaticamente ativas do vírus. A mais importante é a tão chamada transcriptase reversa (RT) que realiza a única transcrição reversa do RNA viral em uma cadeia dupla de DNA. O último é integrado ao genoma do hospedeiro, ou seja, em um cromossomo de uma célula infectada de uma pessoa HIV-positiva pela integrase (IN) pol-codificadora. Além disso, a pol codifica uma protease viral específica (PR). Essa enzima cliva o gag e as proteínas derivadas de gag e pol em pedaços funcionais.
    • env. env, abreviação para "envelope". As proteínas derivadas de env são uma membrana de superfície (gp120) e uma proteína transmembrana (gp41). Elas estão localizadas na parte externa da partícula viral e permite que o vírus se anexe e se fusione às células-alvo para então iniciar a ciclo infeccioso. O gp possui uma estrutura semelhante a uma maçaneta.
  • Genes específicos do HIV
    • tat. Um porção da estrutura do RNA do HIV é uma estrutura como um grampo de cabelo que inicialmente impede que uma transcrição completa ocorra. Parte do RNA "é" transcrita (ie. antes da parte do grampo) e codifica a proteína tat. A tat liga-se à CdK9/CycT e a os fosforila, ajudando a alterar sua forma e a eliminar o efeito da estrutura de grampo do RNA. Isso por si só aumenta a taxa de transcrição, fornecendo um ciclo de feedback positivo. Isso permite que o HIV tenha uma resposta explosiva uma vez que um grande quantidade de tat é produzida, uma ferramenta útil na defesa da resposta do corpo.
    • rev. A rev permite que fragmentos do mRNA do HIV que contém uma Unidade de Resposta a rev (RRE) sejam exportados do núcleo ao citoplasma. Na ausência da rev, a maquinaria de splicing do RNA no núcleo rapidamente cliva o RNA tornando-o inútil. Na presença da rev, o RNA é exportado do núcleo antes de ser clivado. Mais uma vez, esse mecanismo permite que um feedback positivo e permite que o HIV derrote as defesas do hospedeiro.

[editar] O HIV e a Resposta Imune

Gráfico mostrando o vírus do HIV e níveis de CD4+ ao decorrer de uma infecção não tratada
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Gráfico mostrando o vírus do HIV e níveis de CD4+ ao decorrer de uma infecção não tratada

A infecção começa com uma viremia aguda. Após essa fase, o vírus aumenta para 100. A partir disso, vemos que o corpo começa a apresentar uma resposta ao vírus do HIV.

Após a viremia aguda, um período de latência clínica começa. Primeiramente, acreditava-se ser uma verdadeira latência viral como resultado da inserção do HIV no genoma hospedeiro em um estado não produtivo, esperando por certas condições corpóreas para inciar a transcrição. Isso envolveu que a fase fatal final foi apenas uma queda da fase assintomática, causando a transcrição. Houve, subseqüentemente, um grande trabalho de pesquisa sobre os fatores de transcrição do HIV. Infelizmente, até por volta de 1993, a sensibilidade dos ensaios virais era muito precária, não sendo possível haver grandes avanços. O uso das técnicas de amplificação por PCR de 1993 em diante significou que uma contagem virLm tão baixa quanto 50 cópias/ml era agora detectável.

Por volta desse tempo, a atenção também mudou para a análise do HIV no tecido linfóide. As células dendríticas também foram encontradas cobertas com vírions, mostrando que a tão chamada fase de latência não é tão latente, e os níveis de vírus ainda são altos.


[editar] Tratamento

A estrutura química do AZT. O AZT, um inibidor de transcriptase reversa, foi o primeiro tratamento para o HIV
A estrutura química do AZT. O AZT, um inibidor de transcriptase reversa, foi o primeiro tratamento para o HIV

Hoje, os pacientes têm acesso a um regime complexo de drogas que atacam o HIV em vários estágios do seu ciclo de vida Elas são conhecidas como drogas antivirais. Elas incluem:

  • Inibidores de protease (IPs) inibem a atividade da protease, uma enzima usada diretamenente pelo HIV para clivar as proteínas nascentes virais, e então previnem a fabricação final do vírions de HIV.
  • Inibidores de transcriptase reversa (RTIs) inibem a atividade da transcriptase reversa, uma enzima que o HIV precisa para completar a infecção de uma célula. A falta dessa enzima previne que o HIV fabrique um DNA pró-viral baseado em seu RNA. Eles vêm em três formas:
    • Inibidores de nucleosídeos de transcriptase reversa (NNRTIs)
    • Inibidores de nucleosídeos análogos de transcriptase reversa (NARTIs or NRTIs)
    • Inibidores de nucleotídeos análogos de transcriptase reversa (NtARTIs or NtRTIs)
  • Inibidores de entrada inibem a entrada do vírus na célula ao interagir diretamente com o receptor viral e ao evitar a fusão da membrana viral com a membrana da célula-alvo.

Muitos problemas estão envolvidos no estabelecimento de um curso de tratamento para o HIV. Cada droga efetiva tem muitos efeitos colaterais, geralmente sérios e às vezes tendo que ser tratados pelo resto da vida. Efeitos colaterais comuns incluem náusea extrema e diaréia, dano e falência do fígado e icterícia. Qualquer tratamento requer testes regulares de sangue a fim de determinar a eficácia contínua (em termos de contagem de célula T e carga viral) e o funcionamento do fígado.

Além disso, não existe nenhum caso conhecido no qual a terapia antiviral tenha liqüidado com a infecção pelo HIV. Mais do que melhoramentos incrementadores serão necessários para mudar esse quadro, significando que as pessoas infectadas pelo HIV estarão propensas a fazerem tratamento pelo resto de suas vidas. Ainda, a mortalidade é muito menor entre pessoas com infecção pelo HIV pouco tratada que entre HIV-positivos que se trataram somente num estágio tardio da doença ou que não se trataram. Uma conseqüencia importante disso é que as pessoas com acesso à um cuidado adequado com a saúde e que adquiriram o HIV estão muito melhores sabendo de sua condição no início do que se soubessem apenas quando os sintomas do declíneo celular estivessem aparecendo.

[editar] Imunidade

Cerca de 10% de todos os europeus carregam um polimorfismo do CCR5, um receptor de superfície celular que auxiliar nas infecções por HIV-1 M-trófico. O HIV-1 M-trófico usa os receptores CCR5 e CD4 para entrar nas células-alvo, diferentemente do HIV T-trófico que usa o CXCR4 com o CD4. Pessoas com essa mutação (uma deleção de 32 pares de base) têm um risco muito baixo de infecção pelo HIV-1 já que o HIV M-trófico geralmente inicia a infecção. De fato, 1% de todos os europeus homozigóticos para o polimorfismo podem ter uma proteção adicional (apesar de incompleta).

[editar] Mitos comuns a respeito do HIV

Desenvolvimento do HIV em uma célula imune humana infectada
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Desenvolvimento do HIV em uma célula imune humana infectada
  • "AIDS e HIV são a mesma coisa".
    • O HIV é o vírus que danifica o hospedeiro levando a uma deficiência imune. Um estado de deficiência imune é necessário para a condição conhecida da AIDS. Alguns tipos de doenças oportunistas da AIDS podem estar presentes em uma pessoa que possa ser diagnosticada como tendo AIDS. Um pessoa pode estar infectada por anos sem ter desenvolvido a AIDS. Alguém que seja HIV positivo pode não ter AIDS.
  • "O HIV afeta apenas homossexuais e usuários de drogas".
    • O HIV pode afetar qualquer um. Bebês, mulheres, idosos, adolescentes, e pessoas de qualquer etnia podem contrair o HIV. Vale lembrar que há questões de crenças religiosas envolvidas, como dizer que a AIDS é causada por punição do sexo por prazer (homossexuais, o uso do preservativos, etc).
  • "Não há risco para duas pessoas já infectadas ao ter sexo sem proteção".
    • Há anos a reinfecção por HIV (ou superinfecção como é às vezes chamada) tem sido vista como a conseqüência de relações sexuais sem proteção entre pessoas infectadas pelo HIV. A reinfecção ocorre quando uma pessoa com HIV infecta-se pela segunda vez ao ter uma relação sexual sem proteção com outra pessoa que também de o HIV. A reinfecção tem sido demonstrada em estudos laboratoriais, bem como em modelos animais. Por anos, a prova de que isso poderia acontecer em situações da vida real tem sido difícieis de serem obtidas, mas uma evidência recente tem emergido em estudos de casos humanos que confirmou que a reinfecção pelo HIV pode ocorrer e pode ser muito problemática para pessoas com o HIV.
  • "Pessoas acimas dos 50 anos não contraem HIV".
    • Pessoas acimas dos 50 anos podem contrair HIV. O número de pessoas acima dos 50 diagnosticadas com infecção pelo HIV está aumentando.
  • "Uma mulher HIV positivo não pode dar à luz a um bebê saudável".
    • o HIV é às vezes transmitido da mãe para o bebê no útero, mas nem sempre. O risco é pelo menos de 20 a 30% para a transmissão materno-fetal do HIV. O parto por cesária e a ingestão de droga antiretroviral durante a gravidez pode reduzir as chances de a mãe passar a infecção para o bebê; Quando esses tratamentos estão disponiveis e a futura mãe é diagnosticada o mais cedo possível, apenas cerca de 2% das mães HIV-positivas que estão prestes a dar à luz, terão filhos infectados. As infecções pós-parto via leite materno também são um problema, especialmente no Terceiro Mundo, onde a fórmula para o infante pode não estar disponível.
  • "Uma única pessoa indentificada trouxe o HIV para a América do Norte"

[editar] Ciclo de vida do HIV

O HIV entra no Linfócito auxiliar T CD4+ ao ligar-se à molécula CXCR4 ou às moléculas CXCR4 e CCR5, dependendo do estágio no qual a infecção pelo HIV se encontra. Uma proteína cofator (fusina) é requerida para auxiliar na ligação do vírus à membrana da célula T. Durante as fases iniciais de uma típica infecção pelo HIV, as duas moléculas CCR5 e CXCR4 estão ligadas, enquanto que um estágio mais avançado da infecção geralmente involve mutações do HIV que apenas ligam-se à molécula CXCR4.

Uma vez que o HIV está ligado ao linfócito T CD4+, um estrutura viral conhecida como GP41 penetra na membrana celular e o RNA do HIV e várias enzimas, incluindo mas não limitada à transcriptase reversa, integrase e protease são injetadas na célula.

Uma vez que a célula T hospedeira não processa o RNA em proteínas, o próximo passo é gerar um DNA a partir do RNA do HIV usando a enzima transcritase reversa para que ocorra a transcripção reversa. Se bem sucedida, o DNA pró-viral deve ser então integrado ao DNA da célula hospederia usando a enzima integrase. Se o DNA pró-viral é integrado ao DNA da célula hospedeira, a célula torna-se altamente infectada, mas não produzindo ativamente proteínas do HIV. Esse é o estágio latente do HIV, uma infecção durante a qual a célula infectada pode ser uma "bomba não explodida" potencialmente por um longo tempo.

[editar] Referência

  • Kahn JO, Walker BD. Acute Human Immunodeficiency Virus type 1 infection. N Engl J Med 1998;331:33-9.

[editar] Ver também

[editar] Página externa

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