Sinhá Moça (2006)
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Sinhá moça é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo. Novela de Benedito Ruy Barbosa, baseada no livro "Sinhá-Moça" de Maria Dezonne Pacheco Fernandes. Remake de telenovela homônima, estreou em 13 de março de 2006 no horário das 18 horas e foi exibida até o dia 14 de outubro de 2006.
A primeira versão de Sinhá Moça, escrita por Benedito Ruy Barbosa, foi ao ar pela Rede Globo há vinte anos, no mesmo horário das 18 horas, tendo sido exibida de 28 de abril a 14 de novembro de 1986.
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[editar] Outros dados técnicos
- Rede Globo (Brasil), às 18 horas (de segunda a sábado)
- SIC (Portugal), às 19:12 (de segunda a sexta)
- Adaptada por Edmara Barbosa e Edilene Barbosa
- Direção: Marcelo Travesso, Luiz Antônio Pilar e André Felipe Binder
- Direção geral: Rogério Gomes
- Núcleo: Ricardo Waddington
[editar] Enredo
Monarquistas e republicanos se defrontam em Araruna, pequena cidade do interior paulista, em 1887, um ano antes da promulgação da Lei Áurea. A história de amor de Sinhá Moça, filha do satânico Coronel Ferreira, o Barão de Araruna e ferrenho escravocata com a reprimida Cândida , com o jovem Dr. Rodolfo Fontes, um ativo abolicionista republicano, filho do também abolicionista Dr. Fontes , grande advogado com a dona-de-casa Inez , ante as dificuldades da campanha para a abolição dos escravos.
Os dois se conhecem no trem, quando Sinhá Moça, depois de terminar seus estudos na capital da província, retorna a Araruna. Assim como Rodolfo, ela tem idéias abolicionistas e critica as atitudes do pai, lutando em defesa dos negros. Sinhá Moça, junto com Rodolfo e outros abolicionistas, invadem senzalas à noite e libertam os negros, entregando-os às associações abolicionistas, que os orientam rumo à liberdade, e causando polvorosa na cidade de Araruna, perante aos austeros fazendeiros, liderados pelo cruel Barão.
Do outro lado da história está Dimas (que na verdade é o menino Rafael, ex-escravo alforriado) e sua obstinada luta para destruir o Barão, seu verdadeiro pai com a escrava da fazenda Maria da Dores. Antes de ser vendido pelo Barão, Rafael foi grande amigo de Sinhá Moça, com quem passou a infância. Depois de alforriado, adota o nome de Dimas e se torna o braço direito de Augusto, um jornalista íntegro e abolicionista convicto, despertando o amor em Juliana, neta do mesmo.
[editar] Personagens
- Sinhá Moça / Sinhaninha - Sinhaninha é Sinhá Moça aos dez anos. Sinhaninha nasceu e cresceu entre os mimos de sua ama de leite Virginia, a Bá, a doçura da mãe Cândida e a rígida conduta de seu pai, o Barão. É meiga e gentil, mas desde pequena possui uma força interior que impressiona. Foi criada com Rafael e brincou muito com ele, até o dia em que ele é vendido pelo pai, juntamente com a mãe, Maria das Dores. Isso lhe provoca um profundo choque, assim como a morte do velho negro Pai José, ex-reprodutor da fazenda que lhe contava histórias de fadas. Graciosa e gentil, existe nela uma força interior que impressiona as pessoas. Sempre revelou profundo amor pelos negros da fazenda, como se todos fossem seus irmãos. Mais velha, vai estudar na capital da província e retorna a Araruna imbuída dos ideais abolicionistas. Na viagem de volta, conhece Rodolfo, seu primeiro e verdadeiro amor, mas só se acerta com ele depois de descobrir suas verdadeiras convicções políticas.
- Rodolfo Fontes - Filho de Fontes e Inês, herdou do pai o talento jurídico e, da mãe, uma certa matreirice, que o leva a misturar o bom senso com seus próprios interesses. Forma-se advogado na capital da província e, na viagem de volta a Araruna, conhece Sinhá Moça, seu grande amor. Para conquistá-la e garantir outros encontros, esconde até sua convicção abolicionista e acaba agradando antes o pai do que a filha. Jamais poderia imaginar que ela compartilhasse de seus ideais e se esforça para fazer discursos pró-monarquistas e a favor da escravidão para que o Barão o aprove como genro. A opção é caminhar sobre o fio da navalha, fazendo um jogo duplo para angariar maior prestígio com ele, enquanto participa ativamente, por baixo dos panos, dos movimentos abolicionistas. E o pior é que o Barão não é o único impecilho para que se case com Sinhá Moça: Rodolfo tem ainda Ana do Véu como prometida e torce para que seu irmão Ricardo o ajude a resolver esta situação.
- Ana do Véu / Ana Teixeira - É bela? É feia? Ninguém sabe na cidade de Araruna. Desde pequena, anda com o rosto sempre coberto e, por isso, foi apelidada de Ana do Véu. Só fica à vontade diante do pai Manoel e da mãe porque assim reza a promessa feita por Dona Nina à Santa Rita. E a religiosidade dela é tão forte que não há espaço para negociação: Ana só se libertará do fardo quando subir ao altar com Rodolfo e, se por acaso isso não acontecer, terá de ir para um convento. A menina cresceu com esta premissa, mas agüentou tudo calada, sonhando com o amor de seu prometido e uma casa repleta de filhos. Por isso, sua decepção é tamanha quando o advogado a despreza logo que chega da capital. É Ricardo, o irmão dele, quem tenta confortá-la e se apaixona antes mesmo de ver seu rosto.
- Ricardo Fontes - Filho de Fontes e Inês. Puxou à mãe. Pouco mais novo do que o irmão Rodolfo, nunca se sentiu muito atraído pelos estudos. Generoso e tímido, é amante da natureza e dos animais, dos quais vive cuidando. Vai consolar Ana do Véu e apaixona-se por ela sem jamais ter visto seu rosto, o que já é uma prova de sua pureza e bondade.
- Juliana - Neta de Augusto, é bela, faceira e inteligente. Cuida da casa com todo esmero e, nas horas vagas, às escondidas, procura aprender o ofício do avô na tipografia. Tem veneração por ele e quer sempre ajudá-lo. Quando Dimas aparece, sua vida muda para sempre.
- Rafael / Dimas - Filho do Barão de Araruna com a mulata Maria das Dores. Herdou a pele branca do pai e por isso, à primeira vista, ninguém o identifica como um mestiço. Menino vivo e altivo, é vendido com a mãe a Inácio, um amigo de um primo do Barão, mas retorna à cidade anos depois. Alforriado, muda de nome e apresenta-se a todos como Dimas. Volta cheio de ódio, querendo vingança contra o Barão de Araruna, seu pai. Estudou, mas sua grande faculdade foi a vida. Deve o que sabe ao árduo trabalho nas oficinas dos jornais por onde andou, antes de voltar a cidade natal. Não é à toa que se transforma em braço direito de Augusto na tipografia e entra com tudo na luta para a derrubada do último reduto escravagista do país. Apaixona-se por Juliana e é correspondido.
- Cândida Ferreira, a Baronesa de Araruna - Fina e recatada, é a bela mulher do Barão de Araruna e a mãe amorosa de Sinhá Moça. Atua como um pára-raio entre ambos, mas sem muita força para afrontar o marido. Reconhece e até aceita as idéias abolicionistas da filha, mas esconde este sentimento. Tem por Virginia, a Bá, um respeito muito grande e reconhece que deve a ela a vida de sua menina.
- Coronel Ferreira, o Barão de Araruna - De caráter forte e dominador, porém cruel e insensível, o nobre Barão de Araruna herdou a região desbravada e colonizada por seu pai e o viu trabalhar arduamente para formar seu patrimônio. Defensor intransigente do regime escravagista, é extremamente inflexível com os negros e não aceita a idéia da abolição. Marido de Cândida e pai de Sinhá Moça, tenta apagar da memória seu envolvimento com a escrava Maria das Dores na juventude. Nunca suspeitou da existência de seu filho mestiço Rafael, talvez porque, inconscientemente, nunca quisesse sequer pensar nessa possibilidade. Quando sente que está perdendo o controle político de Araruna, elege o jovem Rodolfo como genro e não esconde que sua intenção é transformá-lo em seu sucessor.
- Inês Fontes - Mulher de Fontes e mãe de Ricardo e Rodolfo. É esteio dos três nas horas precisas e, quando lhe dá os tais “cinco minutos”, fala tudo o que lhe vem à cabeça. Tem consciência de que o marido abdicou de seus grandes sonhos em prol da segurança da família e, por isso mesmo, sente por ele grande amor e respeito. Secretamente, e correndo grandes riscos, ajuda Rodolfo e vê nesse filho o retrato do homem pelo qual se apaixonou no passado.
- Dr. Fontes - Advogado formado, chegou à cidade atrás de carreira e fortuna, mas logo se casou com Inês e teve os filhos Rodolfo e Ricardo. Foi também amigo do pai do Coronel Ferreira, a quem serviu como defensor de muitas causas. Por este motivo, goza da total confiança e amizade do Barão, porém o bom senso manda não enfrentá-lo. É apenas por baixo dos panos que estimula o movimento nascente contra a escravidão e freqüenta reuniões para discutir as idéias abolicionistas.
- Nina Teixeira - Casada com Manuel Teixeira, é muito grata ao Doutor Fontes por ele ter defendido seu marido. Extremamente religiosa, fez uma promessa à Santa Rita que obriga sua filha Ana a cobrir o rosto com um véu até subir ao altar com Rodolfo.
- Manuel Teixeira - Comerciante próspero, dono de casas de aluguel, bem posto e acomodado na vida, depois de dura luta. Casado com Nina, teve com ela uma única filha, Ana, sua maior riqueza. Violento no passado, livrou-se da prisão por uma brilhante defesa de Fontes, a quem é profundamente grato. E foi tão longe nesta gratidão que ofereceu sua menina para se casar com Rodolfo, o filho mais velho de seu compadre. Fontes respondeu com um sorriso e Manuel e sua mulher tomaram o gesto como um sim, levando a sério o compromisso.
- Virgínia, a Bá - Negra bondosa, sensível, meiga e respeitosa. Pariu um único filho em toda a vida e este lhe foi roubado dos braços ainda bebê, vendido pelo Barão num lote de escravos. Ainda assim, trazida para a casa grande, salvou a vida da recém-nascida Sinhaninha, porque a mãe, Dona Cândida, não tinha leite. E o fez morrendo de dor, mas sem nenhum rancor pela criança. Apegou-se à menina como se fosse sua e, em nome desse amor, esqueceu possíveis ressentimentos do Barão. Sempre manteve a esperança de um dia encontrar pela vida o filho, fruto de seu único e velado amor: Pai José.
- Pai José - Homem altivo e forte, apesar de seus mais de oitenta anos. Tem tantos filhos, netos e bisnetos, que já perdeu as contas. Transformado em escravo reprodutor pelo pai do Coronel Ferreira, permaneceu assim até o Barão assumir as rédeas da fazenda. Já velho, começa a sonhar com a liberdade dos negros e por isso morre no tronco. É bisavô de Rafael, mais tarde Dimas e avô de Maria das Dores, Justino e Fulgêncio, os dois últimos de sua enorme linhagem.
- Adelaide - Bela mulata, que vive na senzala, triste e revoltada. Cobiçada por muitos brancos, jamais se entregou a algum deles e luta para fugir das garras de Honório, um dos capangas do feitor Bruno. Ama Justino com paixão, mas também não se entrega a ele porque está decidida a não gerar escravos. Ainda que saiba sobre a lei do Ventre Livre, não entende como ela liberta os filhos e mantém as mães cativas. Mais tarde, será levada por Sinhá Moça para viver na casa grande e se transformará em sua dama de companhia, aprendendo muito com ela. Faceira, encanta a todos e apega-se tanto a sua sinhazinha que seria capaz até de morrer por ela.
- Justino - Negro de porte fino, ágil e de olhos vivos, altivo quando pode. Comprado recentemente pelo Barão de Araruna, costuma dizer que é filho de um rei, sem jamais imaginar que Pai José morreu no tronco daquela mesma senzala. Apaixona-se pela mulata Adelaide. Apesar de saber que somente a terá quando libertos, agarra-se a este sonho com unhas e dentes. Tenta organizar a fuga de seus companheiros, mas, na primeira tentativa, três escravos são recapturados, entre eles seu irmão Fulgêncio. Odeia, em silêncio, todo e qualquer branco e é um exímio capoeirista.
- Ruth - Negra, foi comprada pelos Fontes e imediatamente alforriada. Serve na casa como empregada doméstica remunerada e tem especial carinho por Ricardo.
- Justo - Negro comprado pelo Doutor Fontes e, em seguida, alforriado. Com a chegada de Rodolfo, sua vida ganha um novo sentido: ele participa da luta pela libertação dos seus ex-companheiros de senzala.
[editar] Elenco
- Débora Falabella - Sinhá Moça (Maria das Graças Ferreira)
- Danton Mello - Rodolfo Garcia Fontes
- Osmar Prado - Coronel José Ferreira, Barão de Araruna
- Patrícia Pillar - Cândida Ferreira, Baronesa de Araruna
- Eriberto Leão - Dimas/Rafael
- Vanessa Giácomo - Juliana
- Carlos Vereza - Augusto
- Bruno Gagliasso - Ricardo Garcia Fontes
- Ísis Valverde - Ana do Véu (Ana Luísa Maria Teixeira)
- Reginaldo Faria - Geraldo Fontes
- Lu Grimaldi - Inez Garcia Fontes
- Oscar Magrini - Manoel Teixeira
- Gisele Fróes - Nina Teixeira
- Humberto Martins - Feitor Bruno
- Zezé Motta - Bá (Virgínia)
- Elias Gleiser - Frei José
- Chico Anysio - Everaldo
- Caio Blat - Mário
- Othon Bastos - Coutinho
- Maurício Gonçalves - Capitão-do-Mato (Justo)
- John Herbert - Viriato
- Edwin Luisi - Martinho
- Alexandre Moreno - Justino
- Sérgio Menezes - Fulgêncio
- Gésio Amadeu - Justo
- Jackson Antunes - Delegado Antero
- Alexandre Rodrigues - Bentinho
- Lucy Ramos - Adelaide
- Eduardo Pires - José Coutinho
- Edyr Duque - Ruth
- Fernando Petelinkar - Tibúrcio
- Rogério Falabella - Nogueira
- Clementino Kelé - Pai Tobias
- Ruth de Souza - Mãe Maria
- Cláudio Galvan - Sacristão Bobó
- Bruno Costa - Renato
- Joaquim de Castro - Pedro
- Paulo de Almeida - Soldado Antão
- Alexandre Akerman - Pedro
- José Augusto Branco - Dr. João Amorim
- Marcelo Batista - Bento
- Alexander Sil - Thomaz
- Harley Vas - Soldado Alcebíades
- Guida Vianna - Dona Elvira
- Dério Chagas
- Alexandre Damascena
- André Vieira - Luiz
- João Junior
- Freddy Monteiro
- Beto Matos
- Tono Carvalho
- Manoel Eliziário
- Guilherme Berenguer - Eduardo Tavares
[editar] Participações especiais
- Milton Gonçalves - Pai José
- Rosa Marya Colin - Balbina
- Celso Frateschi - Inácio
- Cris Vianna - Maria das Dores
- Larissa Biondo - Sinhaninha (Sinhá Moça criança)
- Lucas Rocha - Rafael (criança)
- Osvaldo Baraúna - Honório
- Ana Ferraz - Irene
- Creo Kellab - escravo
[editar] Trilha sonora
- "Sinhá moça" - Leonardo (Tema de abertura)
- "Amor eterno" - Gian & Giovani
- "É amor, é paixão" - Chitãozinho & Xororó (Tema do Barão e Cândida)
- "Negro rei" - Cidade Negra
- "Quando a gente ama" - Oswaldo Montenegro
- "Mistérios da vida" - Arleno Farias
- "Custe o que custar" - Fagner
- "Você e eu" - Fernanda Porto
- "Minha namorada" - Maria Bethânia (Tema de Ricardo e Ana)
- "Na ribeira deste rio" - Dori Caymmi (Tema de Justo)
- "Manhãs bonitas" - Guarabyra
- "Ser um só" - Chico César
- "Esse negro não se enxerga" - Batacotô
- "Camará" - Walter Queiroz
[editar] Curiosidades
- Foram 186 capítulos exibidos e a novela Sinhá Moça não conseguiu repetir o sucesso de sua antecessora Alma Gêmea que fechou com 38 pontos. Sinhá Moça durante todo o período em que esteve no ar a sua média geral foi de 33 pontos. Uma audiência razoável e esperada para para o horário.
- Um fato inédito aconteceu na rede Globo: o autor Benedito Ruy Barbosa ameaçou deixar a trama, devido à dificuldade na escalação de elenco para Sinhá Moça. Este fato ocorreu por causa das inúmeras reservas de atores para outras tramas na emissora.[[1]]
- Sinhá Moça foi a 1° novela da Rede Globo que utilizou o equipamento de edição High Definition, "software" capaz de deixar as imagens , mais próximas das de cinema. Este fato, no príncipio da novela, causa uma certa estranheza nos telespectadores.[[2]]
- Grande destaque teve o trabalho da direção de arte, que caprichou nos figurinos e cenários. A iluminação, por sua vez, também mostrou correção, tanto nas cenas noturnas, onde foram realçadas as diversas sombras, como também nas tomadas externas e internas. Além desses caprichos, o "remake" também contou com o interessante recurso de edição HD - High Definition -,o que tornou as imagens muito limpas e nítidas.[[3]]
- Humberto Martins intepretou pela segunda vez um personagem chamado Bruno. A primeira vez foi na novela Quatro por Quatro.
- Carolina Dieckmann, foi anunciada como protagonista de Sinhá Moça, mas a direção da emissora achou melhor Carolina ganhar seu 1°papel de vilã, por isso foi para a produção das 19 hs,Cobras & Lagartos.[[4]]
- A atriz Maria Flor também foi cogitada para viver Sinhá Moça, mas esta acabou indo para Belíssima. O papel ficou com Débora Falabella.
- Patricia Pillar é a única atriz que participou das duas versões da novela. Em 1986, ela foi Ana do Véu (no remake, interpretada pela novata Ísis Valverde) e, em 2006, ela é Cândida Ferreira, a Baronesa de Araruna (na primeira versão interpretada por Elaine Cristina). Outros dois atores que também participaram da trama de 1986 foram: Gésio Amadeu, que em 1986 foi Fulgêncio (no remake interpretado por Sérgio Menezes) e, em 2006, é Justo (na primeira versão interpretado por Grande Otelo); e Milton Gonçalves, que interpreta Pai José (que ele mesmo interpretou em 1986).
- A atriz Juliana Barone disputou até o final, o papel de Ana do Véu, do remake de Sinhá Moça. Apesar disso, a personagem foi interpretada pela estreante Ísis Valverde. A direção da novela preferiu um nome desconhecido, para criar mistério, já que o rosto da personagem só foi revelado com o desenrolar da história. Foi a segunda vez que Ísis faz teste na emissora. A primeira foi para viver Giovanna em Belíssima, papel que ficou com Paola Oliveira. [[5]]
- A emissora manteve oculto o rosto de Ísis Valverde para ser revelado apenas durante a novela, quando a personagem Ana do Véu tira de vez o véu que cobre o rosto. Isso aguçou a curiosidade da "imprensa da fofoca" e dos telespectadores. A Rede Globo divulgou que seu rosto seria revelado apenas por volta do capítulo 30, que foi ao ar na segunda quinzena de abril de 2006.
- Pela primeira vez a atriz Débora Falabella trabalha com seu pai Rogério Falabella em novelas, pois os dois nunca haviam trabalhado juntos.
- O Barão de Araruna originalmente seria interpretado por Antônio Fagundes. Mas, com a recusa do ator, o personagem acabou sendo interpretado por Osmar Prado que, por sua vez, teve de deixar de lado o trabalho que faria na minissérie JK, na qual interpretaria o político José Maria Alkmin, amigo de Juscelino Kubitschek, na segunda fase da história. Este papel acabou ficando com Paulo Betti.
- O ator Bruno Gagliasso estava originalmente escalado para viver o motoboy Duda, de Cobras e Lagartos, mas o autor Benedito Ruy Barbosa fazia questão pra presença de Bruno em Sinhá Moça. O papel de Duda acabou ficando para Daniel de Oliveira.[[6]]
- O humorista Chico Anysio interpreta na novela um personagem sério.
- As canções "Na ribeira deste rio", interpretada por Dori Caymmi, e "Camará", interpretada por Walter Queiroz, estão na trilha sonora das duas versões da novela (1986 e 2006).
- Ruth de Souza participou das três versões de Sinhá Moça: o filme de 1953 e as telenovelas de 1986 e a de 2006.
- Danton Mello e Patrícia Pillar viveram genro e sogra pela segunda vez numa novela. A primeira vez foi em Cabocla.
- No tempo em que esteve no ar, Sinhá Moça , se revelou uma novela um tanto diferente, fora até mesmo dos padrões da rede Globo, devido à qualidade de suas imagens e ao seu ritmo, exageradamente lento e moroso, onde a produção optou por seqüências longas, que, muitas vezes, chegavam a se arrastar.[[7]]
- O capricho e o requinte da direção e produção marcaram esta obra. A imagem com tratamento de cinema foi a tônica ao longo dos capítulos. Um excelente elenco aliado a uma competente direção conquistaram a atenção do público, mesmo com uma história recontada.[[8]]
- Duas estrelas brilharam nos papéis principais. Débora Falabella, como a Sinhá Moça, deu vida à personagem encarnada por Lucélia Santos, em 1986. Alguns críticos comentam que a performance de Débora foi até superior à da eterna intérprete da Escrava Isaura. Outro talento que se destacou foi Osmar Prado como o vilão Barão de Araruna. A maldade do personagem sobressaía no olhar do experiente ator.[[9]]
- Em sua estréia, que ocorreu dia 13 de março de 2006, o folhetim marcou média de 35 pontos, com pico de 39 pontos e 56% de participação. No seu capítulo final, que foi ao aor dia 13/10/06,a audiência foi: 36 de média, 44 de pico.
- Sinhá Moça foi a 1° novela brasileira indicada ao prêmio Emmy International, o Oscar da tv mundial. A novela foi inscrita como "série dramática".[[10]]
[editar] Ligações externas
Novelas "das seis" da Rede Globo
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