Síndrome de Asperger
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A síndrome ou o transtorno de Asperger (doença rara; código CIE-9-MC: 299.8) está relacionada com o autismo, diferenciando-se deste por não comportar nenhum "atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou de linguagem". O termo "síndrome de Asperger" foi utilizado pela primeira vez por Lorna Wing em 1981 num jornal médico, que pretendia desta forma honrar Hans Asperger, um psiquiatra e pediatra austríaco cujo trabalho não foi reconhecido internacionalmente até à década de 1990. A síndrome foi reconhecida pela primeira vez no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, na sua quarta edição, em 1994 (DSM-IV).
Alguns sintomas de Asperger são: dificuldade de interação social e empatia; interpretação muito literal da linguagem; dificuldade com mudanças, perseveração em comportamentos estereotipados. No entanto, pode isso ser conciliado com desenvolvimento cognitivo normal ou alto. Quando adultos, podem seguir uma profissão, casar-se, e até mesmo, há indivíduos com Asperger que se tornam professores universitários. Uma Asperger de sucesso chama-se Temple Grandin, nos Estados Unidos, uma engenheira e zoóloga, professora universitária.
Outro Asperger de sucesso é Syd Barret, vocalista, guitarrista e compositor dos Pink Floyd, que devido ao Síndrome de Asperger, possível consequência do excessivo consumo de drogas psicotrópicas, viria a só participar no primeiro álbum (maioritariamente) e, minoritariamente, no segundo álbum dos Pink Floyd.
Também o vocalista da banda australiana The Vines, Craig Nicholls, foi diagnosticado com a sídrome. Nicholls cataliza toda a sua inteligência na música, criando climas energéticos e totalmente psicodélicos, estando, no entanto, afastado de quase todo o relacionamento social.