Pinóquio
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As Aventuras de Pinóquio - título definitivo da obra de Literatura infantil do escritor italiano Carlo Lorenzini, sob o pseudónimo de Carlo Collodi.
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[editar] Análise
Escrita originalmente em capítulos, por numa série publicada no jornal infantil italiano de Ferdinando Martini, Gionarle per i Bambini, entre Julho de 1881 e Janeiro de 1883, foi publicada em livro pela Felice Paggi - Libraio Editore, com ilustrações de Enrico Mazzanti, em 1883.
Com o título de Storia di un Burattino (História de um Boneco), foram publicados os quinze primeiros capítulos, mas quando Pinóquio está moribundo, Collodi interrompe a história.
Os capítulos recomeçam, após algum tempo, já com o título que consagraria a história para sempre, As Aventuras de Pinóquio, completando assim os 36 episódios originais da obra.
Desde a sua publicação, o livro de Pinóquio tem sido traduzido para os mais diferentes idiomas. Muito adaptada, a versão mais conhecida entre nós foi realizada por Walt Disney, em 1940, que conta uma história muito diferente da que foi escrita por Collodi.
A história original de Pinóquio e das suas aventuras ou desaventuras, é muito mais rica. Permite inúmeras leituras por públicos de diferentes idades. É, por si só, uma grande aventura entregar-se a este Pinóquio que, como todos nós, erra, sofre e se redime para chegar a ser gente.
A história ultrapassou as fronteiras da Itália e se tornou um património universal.
[editar] A História de Pinóquio
Diferentemente das versões amplamente divulgadas, a estória original de Pinóquio narra sua evolução de simples boneco para merecedor da condição de "ser humano". A seguir, um resumo dos 36 capítulos.
Obs.: Para este artigo tomou-se como base a tradução em Português da obra por Raul de Polillo.
- Mestre Cereja, um carpinteiro, toma dum pedaço de pau, comum, para fazer uma perna de mesa, mas, ao tocar com a machadinha, ele respondeu. Prestes a crer estar ficando maluco, recebe uma insperada visita.
- Chega o Mestre Gepeto, que ignora a existênci de um pedaço de pau falante. E Mestre Cereja o presenteia para o seu amigo Gepeto. Isto se dá não sem as provas de mútua amizade: Gepeto tem o apelido de Polentinha, por conta da cor estranha de sua peruca. Chamado pelo apelido que odeia pelo pedaço de pau, discutem ambos, surram-se a valer, jurando em seguida continuar tão bons amigos por toda a vida. Gepeto vai-se, sonhando transformar o pau num belo boneco.
- Em sua "rica" mansarda, Gepeto dá início ao labor. A sala tem uma lareira, pintada. Sobre esta, uma chaleira ferve... mas também é pintada. Gepeto decide logo pelo nome: "Quero chamá-lo Pinóquio. Este nome lhe dará sorte. Conheci uma família inteira de Pinóquios: - era Pinóquio pai, Pinóquia, a mãe, Pinóquios, os filhos (...) O mais rico deles pedia esmola." À medida em que trabalha, o pedaço de pau reage: os olhos piscam, mal feita a boca e esta dá-lhe língua. Feitas as pernas, e Pinóquio foge correndo para a rua. Capturado, arma um escândalo. Gepeto é preso.
- Pinóquio volta para casa, sozinho. Um grilo falante surge e dá-lhe conselhos. Pouco tolerante a tais imiscuências em sua curta vida, Pinóquio atira-lhe um martelo e esmaga-lhe a cabeça.
- Sentindo fome, o boneco encontra um ovo. Mas, ao romper a casca para fritá-lo, sai um pintinho que ganha o mundo, feliz da vida.
- Esfaimado, sai Pinóquio à rua, pedindo comida... ganha um belo dum banho frio. Era pleno inverno, o boneco acende um fogareiro para se aquecer. Assim, esquece os pés de madeira no fogo. Ao raiar o dia, Pinóquio acorda com uma voz chamando na porta: é Gepeto quem volta.
- O bom velhinho pede ao "filho" que lhe abra as portas. Pinóquio inventa que seus pés foram comidos por um gato. Para aplacar a fome do boneco, dá-lhe três pêras que trazia para seu próprio almoço.
- Gepeto faz novos pés e vende seu próprio capote para com o produto comprar uma cartilha: Pinóquio lhe promete ir à escola. Vendo o sacrifício do bondoso pai, o boneco salta-lhe ao pescoço, beijando-lhe efusivamente o rosto.
- O boneco sai para seu primeiro dia de aula, pleno de sonhos: num dia, quer aprender a ler, no outro, a escrever; no terceiro, os números... Mas, no caminho, escuta uma musiquinha alegre. Desviando-se do rumo, chega a um local onde se anuncia o Grande Teatro dos Bonecos de Pau. Pinóquio vende sua cartilha para comprar o ingresso.
- Polichinelo e Arlequim representam no palco quando este último reconhece o boneco de pau, e todos os bonecos festejam a presença do "irmão". Surge o diretor Come-fogo, e pendura o boneco num prego. Com uma grande barba negra, e olhos vermelhos, brande um chicote com o qual apavora todos os bonecos. Durante o jantar, ordena aos bonecos da trupe que lhe tragam Pinóquio: quer usá-lo como lenha.
- Come-fogo dá um espirro, ao ouvir os gritos de Pinóquio. O espirro é sinal de que sente compaixão. Come-fogo resolve então lançar Arlequim às chamas, mas o boneco oferece-se em sacrifício, para salvar o amigo. Come-fogo fica condoído, e poupa a ambos.
- No dia seguinte o diretor do teatrinho chama Pinóquio. Quer saber quem era seu pai e qual sua profissão: "é pobre" - responde-lhe. Come-fogo dá-lhe 5 moedas de ouro para que leve a Gepeto. No caminho Pinóquio encontra-se com a Raposa e um Gato cego. Tão cego que engole um melro num bote. Levando o boneco na conversa, convencem-no que deve plantá-las para que venham a render duas mil e quinhentas iguais - e o ingênuo fantoche esquece-se dos planos que fizera de dar um novo capote ao pai, comprar uma cartilha...
- Antes de irem ao local do plantio, passam no albergue do "Caranguejo Vermelho", uma estalagem onde todos comem fartamente, às expensas de Pinóquio, pois seus amigos não fariam a desfeita de pagarem o jantar. Querem encontrá-lo num "campo dos Milagres", e o boneco parte na escuridão. Uma voz o alerta para não confiar nos que prometem riquezas da noite para o dia: é o espírito do Grilo-falante.
- Pinóquio segue adiante. No escuro, é atacado por dois mascarados. O boneco esconde as moedas na boca, e nada o faz abri-la. Escapando-lhes, sobe num pinheiro. Ateiam fogo à árvore. Pinóquio foge novamente, saltando um fosso, onde caem os dois perseguidores. Mas nada os faz parar.
- Chega finalmente a uma casa, onde encontra uma menina. Ela informa que todos os moradores, inclusive ela, morreram - é uma linda menina de cabelos azuis. Pinóquio, apesar de falar com uma morta, vai pedir ajuda mas... é brutalmente agarrado pelo pescoço: são os perseguidores que o alcançam e, esperando que abra a boca, enforcam-no num grande carvalho. Pinóquio agoniza.
- A menina de cabelos azuis, pedindo a um falcão que use seu bico, liberta Pinóquio de sua morte certa. O boneco é levado pelo cão Medoro, cocheiro da menina, para o interior da casa. Ali é atendido por 3 médicos: um Corvo, uma Coruja e um Grilo-falante. Os doutores divergem se o boneco está vivo ou morto, até que do leito o boneco emite um soluço: "Quando o morto chora, é que está em vias de curar-se" - vaticina o médico Corvo.
- Pinóquio recusa-se a tomar um remédio amargo, mas aceita o açúcar primeiro. Surgem, então 4 coelhos vestidos de coveiros e, com medo da morte, ele toma o remédio. A menina pede e o boneco narra-lhe suas desventuras, mas tanto inventa que o seu nariz cresce a cada mentira... Envergonhado, ele tenta fugir, mas o nariz não deixa que passe pela porta.
- Depois de muito chorar, a menina bate palmas e mil pássaros bicam-lhe o narigão até devolver-lhe a forma original. A menina diz que seu pai está vindo em seu encontro, e ansioso o boneco parte para encontrá-lo no caminho. Em vez de Gepeto, encontra a Raposa e o Gato... Estes de novo o convencem a ir plantar as moedas no Campo dos Milagres. Atravessam uma estranha cidade, chamada "Agarra-pepinos", cheia de sórdidos moradores. Chegam a um campo, e ali Pinóquio semeia suas moedas. Seus amigos se retiram, para cuidar da própria vida...
- Pinóquio volta à cidade, esperando o tempo para sua maravilhosa colheita. Mas não há a tal árvore e, ao cavar o local da sementeira, nada encontra. Um papagaio ri-lhe da ingenuidade e revela o engodo dos meliantes. Revoltado, o boneco volta à cidade e denuncia ao juiz, que era um grande gorila, o roubo. A sentença foi imediata: Pinóquio é condenado a 4 meses de cadeia. Por sorte o rei daquela cidade festeja uma vitória, e todos os prisioneiros são libertos.
- Pinóquio corre feliz, pensando em rever a menina de cabelos azuis. Mas pára, assustado: encontra uma gigantesca cobra. O boneco pede licença, mas nada. Quando vai finalmente, passar pela serpente, esta dá um bote. Pinóquio cai de cabeça para baixo, enfiando-se na lama - e o réptil morre de tanto rir! Segue, então sua viagem, mas a fome o faz entrar numa fazenda para colher uvas. Pinóquio fica preso numa armadilha para pegar raposas.
- Capturado pelo lavrador, este prende o boneco numa coleira, a fim de substituir o cão-de-guarda (chamado Melampo]] que morrera, mandando-o vigiar.
- Duas horas de sono e é acordado por 4 raposas que chamam por Melampo: o cão era-lhes cúmplice dos roubos. Pinóquio as prende no galinheiro e dá o alerta. Em recompensa, é posto em liberdade.
- Voltando a correr rumo à casa da menina de cabelos azuis, Pinóquio finalmente chega, descobrindo que sua amiga está morta "de dor por ter sido abandonada por seu irmão Pinóquio". Um enorme Pombo surge, à sua procura, para informar que Gepeto fizera um barco e partia no oceano a fim de encontrar o filho desaparecido. O Pombo carrega o boneco em suas costas e ao chegar à praia, vê apenas um ponto ao longe. Pinóquio atira-se nágua para salvar o pai.
- Após nadar por toda a noite, na manhã seguinte avista terra. É uma ilha que, informado por um "peixe" (um golfinho, em verdade), tem aldeias. O "peixe" também conjectura que Gepeto deve ter naufragado, e sido engolido por um grande tubarão que ronda aquela área. Pinóquio encontra a "Aldeia das Abelhas Laboriosas". Pinóquio pede esmolas e recusa trabalho, mas acaba por ajudar uma mulher que carregava vasos de água, recebendo comida em pagamento. Na casa dela, reconhece a fadinha de cabelos azuis.
- Pinóquio revela à fada seu sonho de ser como gente. Então a fada promete-lhe conceder este sonho, se for um menino bondoso. O boneco jura que tudo fará por conquistar esta dádiva.
- O boneco vai para a escola, fazendo-se bom aluno. Apesar disso, cultiva amizades com moleques. Um dia, estes o convencem a faltar à aula para, na praia, verem um tubarão que morrera ali.
- Na praia nenhum tubarão havia, e Pinóquio luta com os moleques. Um caranguejo adverte-os, sem sucesso. Um dos moleques alveja o boneco com um livro mas, desviando-se, quem é atingido foi outro menino, Eugênio, que cai feito morto. Ao socorrer o garoto, soldados prendem Pinóquio. Este foge correndo, e os soldados soltam um cachorro para o capturar.
- O cão, de nome Alidoro, persegue o boneco, ambos levantando uma nuvem de poeira. Fugindo para a praia, Pinóquio salta na água, mas Alidoro não sabia nadar e cai ao mar. Pede socorro e o fantoche salva-o. Depois, volta para o mar e entra numa gruta onde vira uma fumaça. É pescado pela rede de um monstro verde, que esfomeado aprecia a pescaria até deparar-se com aquele estranho animal, que imagina ser um caranguejo, depois um raro-peixe boneco. Apesar das súplicas, passa farinha em Pinóquio e vai jogá-lo à frigideira...
- Naquele exato momento, entra na gruta um cão faminto. O pescador tenta afugentá-lo, mas uma vozinha suplica: "Salva-me, Alidoro". Pinóquio foi salvo pelo agora amigo, e cada um tomou seu rumo. Pinóquio sabe que o menino ferido se recuperara, por um velho. Conta-lhe mentiras a respeito de si mesmo, e sente o nariz crescer - fala a verdade, e volta ao normal. Voltando à casa da Fada, Pinóquio é recebido por uma Lesma enorme, que leva toda a noite para abrir a porta. Impaciente, chuta a porta e fica com o pé preso. Sentindo fome, a Lesma lhe traz a comida era de gesso, papelâo e mármore. Pinóquio jurou à Fada que se comportaria - e por um ano inteiro efetivamente cumpriu a palavra: até boas notas tirou. A Fada, vendo aquilo, prometeu-lhe, um dia, que "Amanhã seu desejo será realizado". Tudo certo, mas...
- Mas o boneco sai para convidar os amigos, a fim de verem sua transformação. Encontra seu amigo Romeu, mais conhecido por Pavio, e este lhe fala da "Terra dos Brinquedos" - um lugar onde não se estuda, nem trabalha... apenas se brinca. Fiel a suas resoluções, Pinóquio nega-se a ir, mesmo quando ouvem o som da carruagem que recolhe as crianças vadias...
- Doze burrinhos puxam a carroça, iguais aos burros normais, menos pelos pés, calçados com chinelos. Meninos de 8 a 12 anos festejam, Pavio insiste e o boneco termina por embarcar. Sem lugar, monta num dos burricos, mas este resiste, e até lhe fala para arrepender-se. Um homenzinho conduz o carro, e no dia seguinte chegam ao lugar prometido, onde as crianças eram livres para tudo fazer. A farra dura-lhes 5 meses, até a manhã em que Pinóquio acordou com uma grande surpresa.
- Constata Pinóquio que lhe nasceram orelhas de burro. E com Pavio dá-se o mesmo. Aos poucos vão se transformando em burricos até não mais falarem. Quando zurram, desesperados, surge novamente o cocheiro.
- O Homenzinho, com face de leite e mel, era um monstro que seduzia meninos incautos. O burrico Pinóquio é vendido e trabalha duro. Seu dono é o Diretor de um circo de cavalinhos, e ele passa a ser a principal atração. Durante o espetáculo, vê a Fada na platéia. Zurra e apanha. A Fada desaparece e ele, num salto, cai, ficando irremediavelmente manco. Sem serventia para o espetáculo, é vendido para um coureiro. Este amarra uma pedra ao pescoço do animalzinho, jogando-o de um penhasco ao mar para morrer afogado - e depois lhe tirar a pele.
- Quando puxa de volta a corda, o coureiro dá de cara com um boneco! Os peixes haviam comido sua "casca" animal. Salta na água e foge a nado. Avista, depois de algum tempo, um rochedo sobre o qual vê uma linda cabritinha, que lembra a Menina dos cabelos azuis. Mas surge o gigantesco Tubarão, o "Átila dos peixes" e o boneco é engolido. Na escuridão da barriga monstruosa, uma voz grossa dialoga com ele: é um Atum, que espera resignado a digestão. Vê então o boneco uma luz ao fundo já que, sem a cauda, mede o Tubarão 1 quilômetro.
- Ao aproximar-se vè um branco velhinho sentado a uma mesa, a comer peixinhos vivos: era Gepeto. Feliz reecontro de pai e filho! Pinóquio conta-lhe sua aventuras, e decide que devem fugir. Vão para a bocarra do monstro - este, já velho e asmático, dormia de boca aberta. Mas o animal espirra e são lançados de novo para dentro. Voltam a sair e, com o pai aos ombros, o boneco salta na água.
- O boneco nada até faltarem-lhe as forças. Pai e filho estão a morrer quando uma voz é ouvida: era Atum, que imitara o amigo, fugindo. Montados nele, chegam enfim à praia. Vão caminhando devagar, por uma estrada. Encontram dois seres desfigurados: eram o Gato e a Raposa: um de tanto fingir, ficara cego de verdade; a outra, até a cauda vendera. Seguindo, encontram uma bela cabana. Descobrem que o morador nada mais é que o Grilo-falante, que apesar do ocorrido, recebe-os. Gepeto é deitado numa cama, e o boneco sai para conseguir leite com um criador chamado Giângio. Este exige cem baldes de água, em troca - e o boneco trabalha para conseguir - o trabalho até então era feito por um burrico... exatamente Pavio. Pinóquio realiza, todos os dias, este trabalho; e faz cestos para vender e assim sustentarem-se. Juntou dinheiro e decide comprar roupas. A caminho, encontra a Lesma, que lhe informa estar a Fada doente num hospital, sem nem ter o que comer. Pinóquio dá-lhe o dinheiro, e promete sempre trazer mais. Voltando, trabalha ainda mais que antes. Ao dormir, sonha com a Fada que, dando-lhe um beijo, elogiou sua nova conduta. Acordando, sente Pinóquio não ser mais um boneco: havia se transformado em menino de verdade. Olhando em volta, a cabana havia se transformado numa bela casa. Onde guardava seus trocados, moedas de ouro. E o doente Gepeto, alegre e forte, o esperava numa sala.
- Curioso com a súbita mudança provocada pelo bem que praticara, pergunta a seu pai onde está o velho Pinóquio de pau.
E lá estava ele, apoiado a uma cadeira, a cabeça virada de lado, braços pendentes, pernas cruzadas. Pinóquio admira-o e, finalmente, conclui:
-
- _Como eu era engraçado, quando era boneco de pau! E como estou contente agora, por ter virado menino de verdade!
[editar] Adaptações e Influências
Primeiro boneco falante da literatura, o conto da vida de Pinóquio inspirou centenas de adaptações e referências, em todas as mídias possíveis.
No Brasil, Monteiro Lobato trouxe-o para o contexto do Sítio do Picapau Amarelo, e até mesmo Tia Nastácia foi incumbida de preparar um "irmão" do Pinóquio.
No cinema diversas adaptações, não apenas em animação, mas ainda em filmes, foram feitas. Na obra-prima de Spielberg, A.I. (Inteligência Artificial), a obra de Collodi não apenas é uma referência, mas torna-se quase uma obsessão da personagem principal - um menino-robô que sonha ganhar vida, e busca, acreditando verdadeira a história do mestre italiano, a Fada Azul capaz de conceder-lhe o milagre.
Em animes, a Tatsunoko ( a mesma de Speed Racer e Samurai Pizza Cats ) produziu a versão japonesa de Pinóquio com 52 episódios de meia hora de duração todos contando com cenas dramáticas e sombrias.
Shrek: Filme da Dreamworks, também mostra o personagem Pinóquio
[editar] Ver também
Pinóquio, filme de animação da Disney de 1940.