Norma (ópera)
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Norma | |
Nome em português | (personagem-título) |
Idioma original | Italiano |
Compositor | Vincenzo Bellini |
Libretista | Felice Romani |
Tipo do enredo | Dramático |
Número de atos | 2 |
Número de cenas | 5 |
Ano de estréia | 1831 |
Local de estréia | Teatro Alla Scala, Milão |
Norma é uma ópera em dois atos, de Vincenzo Bellini, com libreto de Felice Romani. Sua estréia ocorreu no Teatro La Scala, de Milão, no dia 26 de dezembro de 1831. Essa ópera é considerada o ponto alto da tradição do “bel canto”.
O papel principal (Norma) é geralmente avaliado como um dos mais difíceis do repertório de soprano. Ele foi criado para Giuditta Pasta, que também encarnou, pela primeira vez, o personagem Amina na ópera La sonnambula.
Durante o século XX, somente um pequeno número de cantoras foi capaz de desempenhar o papel de Norma com sucesso: Rosa Ponselle, no início da década dos anos 20, depois Joan Sutherland, nos anos 50 e 60. Maria Callas foi a mais famosa Norma no período pós-guerra. Ela representou-o inúmeras vezes e gravou-o em duas ocasiões.
[editar] Personagens
- Norma, grande-sacerdotisa do templo dos druidas e filha de Oroveso, um astrólogo. Soprano dramática de coloratura, com grandes exigências vocais, com notável agilidade e potência.
- Adalgisa, jovem ministra do templo de Irminsul. Soprano com agilidade e trinos importantes. O papel já foi representado por uma mezzosoprano.
- Pollione, pró-cônsul romano na Gália (atual França). Tenor lírico-ligeiro, com agudos importantes. Na atualidade costuma ser representado por tenores lírico-spinto.
- Oroveso, grande-sacerdote e chefe dos druidas. Baixo.
- Clotilde, amiga e confidente de Norma. Soprano, por vezes uma mezzosoprano. Papel secundário.
- Flavio, centurião romano e companheiro de Pollione. Tenor lírico, papel secundário.