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História do Uruguai - Wikipédia

História do Uruguai

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Índios do Rio da Prata segundo o diário de viagem de Hendrick Ottsen, 1603.
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Índios do Rio da Prata segundo o diário de viagem de Hendrick Ottsen, 1603.

O registo da história do Uruguai se inicia com a chegada dos primeiros europeus à área no início do século XVI. Tanto a Espanha como Portugal procuraram colonizar o futuro Uruguai. Portugal tinha por base a Colônia do Sacramento (na margem oposta a Buenos Aires, no rio da Prata), enquanto a Espanha ocupava Montevidéu, fundada no século XVIII e que veio a se tornar a capital do futuro país.

O início do século XIX viu o surgimento de movimentos de independência por toda a América do Sul, incluindo o Uruguai, então conhecido como a Banda Oriental del Uruguay (isto é, "faixa a leste do rio Uruguai"), cujo território foi disputado pelos estados nascentes do Brasil, herdeiro de Portugal, e das Províncias Unidas do Rio da Prata, atualmente República Argentina, com capital em Buenos Aires, herdeira do Vice-reinado do Prata da Espanha.

O Brasil sob domínio de Portugal, havia ocupado a área em 1811 e a anexado em 1821 (ler Incorporação da Cisplatina em História do Brasil). Mas uma nova revolta iniciou-se a 25 de Agosto de 1825. O Uruguai se tornou numa nação independente com o Tratado de Montevidéu, de 1828. As negociações para a independência tiveram o auxílio de George Canning, então chefe do Foreign Office ou Ministério do Exterior britânico, para consolidar a livre navegação do rio da Prata. Foi José Artigas, entretanto, a pessoa capaz de aglutinar internamente as expectativas uruguaias de independência, cabendo-lhe o mérito da independência.

A partir daí, o país experimentou uma série de presidentes eleitos e nomeados e entrou em conflitos com estados vizinhos, flutuações e modernizações políticas e econômicas e grandes fluxos de imigrantes, provenientes especialmente da Europa. Os militares tomaram o controle da administração em 1973 e o governo civil só regressou em 1985, um ano depois de vastos e violentos protestos contra os regimes militares na América do Sul, inclusive no Uruguai.

Índice

[editar] Época pré-Colombiana e a colonização

Baía de Montevideu.
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Baía de Montevideu.

Os únicos habitantes do Uruguai antes da colonização europeia eram os Charrua, uma pequena tribo encaminhada para sul pelos Guaranis do Paraguai.

Os espanhóis chegaram ao território onde presentemente é o Uruguai em 1516, mas a feroz resistência por parte dos índios, em combinação com a escassez de ouro e prata, limitaram a colonização do território durante os séculos XVI e XVII. Os espanhóis começaram a criar gado no ano de 1603, o que acabou por se tornar a fonte de riqueza da região. O primeiro povoado de carácter permanente foi fundado pelos espanhóis em 1624 em Soriano perto do Rio Negro, em 1669-71, os portugueses construíram um forte na Colonia del Sacramento, tendo os espanhóis intensificaram a colonização para limitar a expansão portuguesa das fronteiras do Brasil.

Montevideu foi fundada pelos espanhóis nos primórdios do século XVIII, para servir como fortaleza militar, tendo o seu porto rapidamente passado a ser um centro comercial capaz de competir com Buenos Aires.

A história da primeira parte do século XIX uruguaio molda-se ao sabor das lutas existentes entre o Reino Unido, Espanha, Portugal e as forças coloniais, pelo domínio da região compreendendo a Argentina, o Brasil e o Uruguai. Em 1806 e 1807, o exército britânico tentou cercar Buenos Aires no decorrer da sua guerra com Espanha, como resultado, no início de 1807, Montevidéu estava ocupada por uma força britânica composta por 10.000 homens, que apenas saiu a meio do ano, quando foi atacar Buenos Aires.

[editar] Luta pela independência

Em 1811, é nomeado Vice-rei e Capitão Geral da região, Xavier de Elio, gerando insatisfação devido a uma série de medidas adotadas por ele. Em fevereiro se dá o "grito de Asencio" e um capitão chamado José Artigas, ao retornar de Buenos Aires, aonde fora oferecer seus serviços torna-se líder dos autonomistas. Em 18 de maio de 1811, os autonomistas tomam o país, exceto Montevidéu. Elio solicita e recebe apoio da Corte portuguesa instalada no Brasil que lhe envia o exército "pacificador" sob o comando de Diego de Souza.

Em 23 de setembro junta-se a ele o governo de Buenos Aires. Artigas levanta o cerco a Montevidéu e refugia-se no interior, até o rio Ayuí, e junto com ele vão os habitantes da área rural. No começo de 1812 as tropas portuguesas se retiram.

Sem conseguir vencer Artigas, que já havia conquistado a província de Entre Ríos, em 1814 seus inimigos iniciam mediações em favor da paz. Apesar disso, Montevidéu é conquistada e destruída em 20 de junho de 1814 por Carlos María de Alvear, general enviado por Buenos Aires. Este quando retorna, abre caminho para a sublevação do Lado Oriental sob o comando de Artigas, o qual terminaria seus dias exilado devido à oposição dos escravocratas portugueses e dos comerciantes de Buenos Aires, tornando-se, no entanto, um herói nacional do Uruguai. [1]

Em 1821, a Provincia Oriental del Rio de la Plata, o actual Uruguai, passou a ser parte do Brasil e portanto também colónia de Portugal, sob o nome de Província Cisplatina. Em 1825 forma-se o chamado "grupo dos Trinta e Três Orientais" contra a ocupação luso-brasileira que logo se transforma em um pequeno exército e invade a província vindos de Buenos Aires. Após a tomada de Montevidéu em 14 de junho, instala-se um governo provisório que vota a independência do Brasil a 25 de Agosto de 1825 (depois de numerosas revoltas em 1821, 1823 e 1825), mas decidiu aderir a uma federação regional com a Argentina.

Esta federação regional derrotou o Brasil depois de 500 dias de combates. O Tratado de Montevideu, datado de 1828 e patrocinado pelo Reino Unido, criou o Uruguai como estado independente, sendo a primeira constituição do recém-formado país adoptada a 18 de Julho de 1830. No resto do século XIX vários presidentes foram eleitos para lidarem com os conflitos com os Estados vizinhos, as flutuações políticas e económicas e um grande afluxo de imigrantes, oriundos sobretudo da Europa.

[editar] A Guerra Grande de 1839-1852

O espectro político no Uruguai ficou dividido entre dois partidos, os conservadores Blancos ("brancos", Partido Nacional) e os liberais Colorados ("vermelhos"). Os Colorados eram liderados por Fructuoso Rivera e representavam os interesses económicos de Montevideu, enquanto que os Blancos eram liderados por Manuel Oribe e representavam os interesses dos agricultores e promoviam o proteccionismo. Os grupos herdaram os nomes das cores das braçadeiras que usavam, inicialmente os Colorados eram azuis, mas depois de a braçadeira esbater ao Sol adoptaram o vermelho.

Os partidos uruguaios associaram-se às facções políticas que guerreavam na vizinha Argentina. Os Colorados eram a favor dos exilados liberais, Unitarios, muitos dos quais tinham buscado refúgio em Montevideu, enquanto o líder Blanco, Manuel Oribe, era um amigo próximo do ditador argentino, Juan Manuel de Rosas. Oribe ficou ao lado de Rosas quando a marinha francesa bloqueou Buenos Aires em 1838, o que levou os Colorados e os exilados Unitarios a procurarem ajuda francesa contra Oribe e, a 15 de Junho de 1838, um exército liderado por Fructuoso Rivera, derrubou o presidente que refugiou-se na Argentina.

Os Unitarios formaram um governo exilado em Montevidéu e, com o apoio secreto dos franceses, Rivera declarou guerra a Rosas em 1839. Este conflito iria durar treze anos e ficar conhecido como a Guerra Grande.

Em 1840, um exército de Unitarios exilados tentou invadir o norte da Argentina vindos do Uruguai mas com pouco sucesso. Dois anos depois o exército argentino invadiu o Uruguai a favor de Oribe. Tendo tomado o controlo da maior parte do país, embora não tenham conseguido capturar a capital. O cerco de Montevideu começou em Fevereiro de 1843 e iria durar nove anos e captar as atenções e a imaginação do mundo inteiro. Alexandre Dumas comparou-o com uma nova guerra de Tróia.

Os Uruguaios cercados pediram ajuda aos estrangeiros residentes, tendo-se formado uma legião francesa e outra italiana. A italiana era liderada por Giuseppe Garibaldi, que estava a leccionar matemática em Montevideu quando a guerra estalou, Garibaldi foi ainda nomeado chefe da marinha uruguaia e esteve envolvido em muitas actos famosos durante a guerra, nomeadamente a batalha de San Antonio, que o fez obter uma reputação de nível mundial como formidável líder de guerrilha.

O bloqueio argentino a Montevideu foi ineficaz pois Rosas tentou não interferir com o trânsito internacional de navios no Rio da Prata. Mas em 1845, quando o acesso ao Paraguai foi bloqueado, o Reino Unido e a França aliaram-se contra Rosas, capturaram a sua frota e iniciaram um bloqueio a Buenos Aires, enquanto o Brasil se aliava à Argentina. Rosas conseguiu negociar acordos de paz com a Grã Bretanha (em 1849) e com a França (em 1850), tendo esta última concordado em retirar a sua legião se as tropas de Rosas saíssem do Uruguai.

Oribe manteve um cerco pouco apertado à capital. Em 1851, o caudilho argentino Urquiza virou-se contra Rosas e assinou um pacto com os exilados Unitarios, os uruguaios Colorados e com o Brasil contra Rosas. Urquiza, com o apoio do exército brasileiro sob o comando do Duque de Caxias, entrou no Uruguai, derrotou Oribe e levantou o cerco a Montevideu, seguidamente derrubou Rosas na Batalha de Monte-caseros, a 3 de Fevereiro de 1852. Com Rosas derrotado e exilado a Guerra Grande chegou finalmente ao fim.

[editar] A Guerra da Tríplice Aliança

Em 1855, um novo conflito estalou entre os partidos, e atingiu o seu ponto alto durante a Guerra da Tripla Aliança (ou Guerra do Paraguai). Em 1863, o general dos Colorados Venancio Flores organizou um levantamento armado contra o presidente Blanco, Bernardo Prudencio Berro. Flores saiu vitorioso, com o apoio do Brasil e da Argentina, que lhe cederam tropas e armas, enquanto Berro forjou uma aliança com o líder paraguaio Francisco Solano López. Quando o governo de Berro foi derrubado, em 1864, com o apoio brasileiro, López declarou guerra ao Brasil.

O resultado foi a Guerra da Tripla Aliança, um conflito de cinco anos onde o Uruguai, o Brasil e a Argentina combateram o Paraguai, em que Flores acabou por sair vencedor, mas perdendo 95% das suas tropas. Flores não saboreou a sua vitória pírrica por muito tempo, pois foi assassinado em 1868, no mesmo dia que o seu rival Berro.

Ambos os partidos estavam conscientes do caos. Em 1870 chegaram a um acordo para definir as esferas de influência de cada um: os Colorados controlariam Montevideu e a região costeira, já os Blancos controlariam o interior com os seus espaços agrícolas. Além disto, os Blancos receberam meio milhão de dólares para os compensar pela perda de Montevideu. Contudo a figura do caudilho foi difícil de apagar do Uruguai e os feudos políticos continuaram.

[editar] Desenvolvimentos sócio-económicos até 1890

Ponte General Artigas que liga o Uruguai à Argentina sobre o Rio Uruguai.
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Ponte General Artigas que liga o Uruguai à Argentina sobre o Rio Uruguai.

Depois da Guerra Grande, houve um aumento assinalável da imigração, sobretudo de Espanha e Itália, em 1860 os imigrantes representavam 48% da população, e 68% em 1868. Na década de 1870 entraram no Uruguai mais de 100.000 europeus, pelo que em 1879 viviam cerca de 438.000 pessoas no Uruguai, um quarto das quais em Montevideu.

Em 1857 o primeiro banco abriu, três anos depois iniciou-se a construção de um sistema de canais e em 1860 a primeira linha de telégrafo foi instalada e construíram-se ligações ferroviárias entre a capital e a província.

A economia viveu um acelerado crescimento depois da Guerra Grande, sobretudo na criação e exportação de gado. Entre 1860 e 1868, o número de ovelhas passou de três para dezassete milhões, devendo-se o aumento sobretudo aos novos métodos trazidos pelos imigrantes europeus.

Montevidéu tornou-se um grande centro económico, graças ao seu porto natural tornou-se um entreposto para mercadorias da Argentina, do Brasil e do Paraguai. Também as cidades de Paysandú e Salto, ambas situadas no Rio Uruguai, viveram um desenvolvimento semelhante.

[editar] Século XX

José Batlle y Ordóñez, presidente nos períodos 1903-1907 e 1911-1915, lançou as bases do Uruguai actual, fazendo grandes reformas políticas, sociais e económicas, como o estabelecimento da intervenção governamental em vários sectores da economia, o lançamento de um sistema de segurança social e a criação de um executivo plural. Algumas destas reformas foram continuadas pelos seus sucessores.

No final da década de 1950, em parte devido ao decréscimo da procura no mercado mundial por produtos agrícolas, o Uruguai começou a registar problemas económicos, onde se inclui a inflação, desemprego em massa e uma queda abrupta do nível de vida dos trabalhadores uruguaios, o que levou ao aparecimento de protestos estudantis e conflitos laborais.

Os Tupamaros, um movimento de guerrilha urbana, formaram-se no início da década de 1960, inicialmente assaltavam bancos e distribuíam comida e dinheiro nos bairros pobres, posteriormente passaram a atacar as forças de segurança e a executar raptos políticos. Destas acções resultou o embaraço e depois a destabilização do governo.

O Office of Public Safety (OPS) dos Estados Unidos da América começou a operar no Uruguai no ano de 1965. O OPS trouxe à polícia e aos serviços secretos uruguaios novas técnicas de policiamento e interrogatório. O chefe dos serviços secretos policiais, Alejandro Otero, reportou em 1970 a um jornal brasileiro que o OPS, sobretudo o responsável do OPS no Uruguai, Dan Mitrione, instruiu a polícia uruguaia como torturar suspeitos, sobretudo com aparelhos eléctricos.

O presidente Pacheco Areco declarou o estado de emergência em 1968, seguida de uma ainda maior suspensão das liberdades civis em 1972 pelo seu sucessor, o presidente Juan Maria Bordaberry, que colocou o exército a combater as guerrilhas. Depois de derrotarem os Tupamaros, os militares tomaram conta do poder, em 1973, levando o Uruguai a deter, em pouco tempo, a maior taxa per capita de presos políticos do mundo.

Em 1984 estalaram protestos massivos contra a ditadura militar. Após uma greve geral de vinte e quatro horas, iniciaram-se conversações e as forças armadas anunciaram um plano para devolver o poder à sociedade civil. Nas eleições de 1984, o líder Colorado, Julio María Sanguinetti ganhou a presidência do país e cumpriu as suas funções entre 1985 e 1990. O primeiro mandato de Sanguinetti implementou reformas económicas e consolidou a democracia depois dos anos que o país esteve dominado sobre a repressão militar.

[editar] O Uruguai contemporâneo

Imagem de Montevidéu na actualidade
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Imagem de Montevidéu na actualidade

As reformas económicas de Sanguinetti visavam atrair o investimento e capital estrangeiro e tiveram algum sucesso na estabilização da economia. Para a promoção da reconciliação nacional e facilitar o retorno ao funcionamento democrático das instituições, Sanguinetti conseguiu aprovar por plebiscito uma controversa amnistia geral aos líderes militares acusados de violações dos direitos humanos durante a ditadura, e acelerou a libertação dos antigos guerrilheiros.

As eleições de 1989 foram vencidas por Luís Alberto Lacalle, do Nacional, que governou no perído de 1990 a 1995. Lacalle, além de fazer o Uruguai aderir ao Mercosul em 1991, empreendeu grandes reformas estruturais liberalizando e privatizando a economia, apesar de algum sucesso económico, estas medidas deram origem a uma grande oposição política, que chegou a conseguir anular algumas das reformas por referendo.

Nas eleições de 1994 Sanguinetti voltou a ser eleito, embora sem maioria no parlamento, tendo por isso o Colorado e o Nacional encetado uma coligação governamental. As reformas económicas continuaram e o sistema eleitoral, a segurança social, a educação e a segurança pública foram também revistos. A economia cresceu de forma estável durante a maior parte do mandato até que os baixos preços das mercadorias e dificuldades económicas nos maiores mercados para os quais o Uruguai exportava conduziram a uma recessão em 1999 que continuou até 2002.

Encontro do presidente uruguaio Tabaré Vázquez com o argentino Néstor Kirchner.
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Encontro do presidente uruguaio Tabaré Vázquez com o argentino Néstor Kirchner.

As eleições de 1999 decorreram-se sob as alterações introduzidas pela revisão constitucional de 1996. Primárias em Abril decidiram candidatos únicos para cada partido e as eleições decorridas em Outubro determinaram a representação para a legislatura. Como nenhum candidato obteve maioria, em Novembro houve uma segunda volta na qual Jorge Batlle Ibáñez do Colorado e com o apoio do Nacional, derrotou Tabaré Vázquez o candidato da Frente Amplio. Os partidos vencedores continuaram a sua coligação legislativa, pois isoladamente não conseguiam ultrapassar os 40% da Frente Amplio, esta coligação acabou em Novembro de 2002, quando os blancos se retiraram dos seus ministérios, embora continuassem a apoiar os colorados na maioria dos temas.

O mandato de Batlle foi marcado pela recessão e incerteza económica, pela desvalorização do real no Brasil em 1999, os surtos de febre aftosa em 2001 e finalmente com o colapso político-económico da Argentina. O desemprego elevou-se para perto dos vinte por cento, o valor real dos salários diminuiu e o peso desvalorizou-se, tendo sido relegados para a pobreza quase quarenta por cento dos uruguaios.

Com o piorar das condições económicas a opinião pública virou-se contra as políticas económicas de mercado comum, adoptadas pelo governo de Batlle e os seus antecessores, levando à rejeição em plebiscito das propostas para a privatização da companhia estatal de petróleo em 2003 e da companhia estatal de água em 2004.

Em 2004 os uruguaios elegeram Tabaré Vázquez como presidente, dando à Frente Amplio, a maioria nas duas câmaras do parlamento. O governo comprometeu-se a continuar os pagamentos da dívida externa do Uruguai e também prometeu combater fortemente os problemas generalizados da pobreza e do desemprego.

A construção de uma fábrica de papel em Fray Bentos - o maior investimento da história do país, feito pela empresa finlandesa Botnia, de 1,7 bilhões de dólares - às margens do rio Uruguai provocou grande tensão entre o governo dos dois países ao longo de 2006. A Argentina levou representação contra a instalação da indústria ao Tribunal Internacional de Haia em 2006; todavia, a decisão favoreceu o Uruguai. Moradores da localidade argentina de Gualeguaychú, localizada na outra margem do rio, bloquearam por diversas vezes a ponte que une os dois países, alegando prejuízo ambiental e turístico diante da poluição gerada no processamento da celulose. [2]

[editar] Referências

[editar] Notas

  1. POMER, Leon. As independências na América Latina. Brasília: Brasiliense, 1981. ISBN 85-11-02001-2
  2. Declaração de Kirchner agrava crise com Uruguai

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

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