Guilherme I, Príncipe de Orange
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Guilherme I de Orange-Nassau nasceu em (24 de Abril 1533 e foi assassinado em Delft, diante da mulher, por um tiro de Baltazar Gérards ou Balthazar Gerardts , um fanático, em 10 de Julho 1584). Os espanhóis tinham posto sua cabeça a prêmio.
Em neerlandês Willem van Oranje, também conhecido como o Guilherme, o Taciturno (Willem de Zwijger), foi Príncipe de Orange após a morte do primo René de Nassau, embora não fosse o herdeiro legitimo do título; em 1559 Conde de Nassau (Guilherme IX de Nassau), líder da casa de Orange-Nassau e o grande impulsionador do movimento de independência dos Países Baixos. Entregou seus bens alemães a seu irmão João I.
Após um período como Stathouder (regente) das províncias da Holanda, Zelândia, Utrecht em 1559 e da Frísia em 1581, a serviço da casa de Habsburgo, deu início à revolta que marcou o princípio da guerra dos oitenta anos, sendo declarado fora-da-lei por Filipe II de Espanha em 1567.
Guilherme não assistiu ao sucesso da sua causa, em 1648, com o fim do poderio espanhol na região, e morreu assassinado por em Delft.
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[editar] Apreciação
Nos Países Baixos, Guilherme, o Taciturno, é considerado como o fundador da nação e o hino nacional, Wilhelmus, foi uma canção popular da época escrita em seu apoio. A bandeira é uma adaptação da bandeira do Príncipe e a cor nacional dos Países Baixos – o laranja – é referência directa ao nome do principado de Orange (laranja).
Há várias explicações para seu apelido de o Taciturno, tradução livre do neerlandês o Calado. Uma delas cita a falta de vontade que sempre mostrou em discutir assuntos difíceis ou de estado em público; a explicação alternativa refere a relutância em utilizar informações obtidas enquanto pagem de confiança do Imperador Carlos V, mesmo quando se encontrava em guerra com o seu filho Filipe II.
[editar] Primeiros anos
Guilherme nasceu no castelo de Dillenburg em Nassau, (moderna Alemanha), então sede da casa de Nassau, filho primogênito do Conde Guilherme de Nassau e de sua mulher Juliana de Stolberg-Werningerode. Seus primeiros anos foram marcados por educação luterana, inspirada pela mãe. Em 1544, com 11 anos, Guilherme herdou o título e propriedades do primo René ou Renato de Chalôn, Príncipe de Orange, e tornou-se senhor de um vasto território nos modernos Países Baixos e Bélgica. Dada a sua idade e importância estratégica e política, Guilherme foi chamado à corte do imperador Carlos V de Habsburgo, que se tornou regente do Principado de Orange e terras associadas.
Em Bruxelas, Guilherme estudou línguas estrangeiras, diplomacia e estratégia militar sob a supervisão da princesa Maria da Áustria, mulher do rei Luís II da Hungria e Baviera, e irmã do imperador. Por insistência de Carlos V, Guilherme foi incentivado a esquecer a sua educação protestante e a converter-se ao catolicismo. Durante este período, Guilherme foi um dos pagens favoritos do imperador, que nunca questionou a sua lealdade.
Em 1551, Guilherme tornou-se Senhor de Egmond e Conde de Buren, através do seu casamento com Ana de Egmond, uma herdeira que lhe trouxe ainda mais interesses territoriais nos Países Baixos. No ano seguinte, após servir como capitão de cavalaria, adquiriu o seu primeiro comando militar como general de um dos exércitos do imperador. O poder político depressa se seguiu, com a nomeação, em 1555, para o Conselho de Regência dos Países Baixos. Quatro anos depois, sobe de estatuto e torna-se stadtholder (regente) das províncias da Holanda, Zelândia, Utrecht e Borgonha.
[editar] Rebelião
Com estatuto político crescente, Guilherme casou com Ana da Saxónia em 1561, o que lhe permitiu ampliar a sua base de apoio e rede de contactos na Saxónia, Hesse e Palatinado. O casamento resultou em cinco filhos, incluindo Maurício de Nassau, nascido em 1567, mas procou ser um desastre. Ana, de temperamento instável e mal-humorado, tinha problemas psiquiátricos que levaram à dissolução da união dez anos depois.
Embora nunca se tenha oposto em aberto ao rei de Espanha nesta fase da sua carreira, Guilherme tornou-se num dos líderes da oposição na Raad van State, o parlamento neerlandês. Juntamente com os Condes de Hoorn e Egmont, a sua facção procurava obter mais autonomia para os Países Baixos e maior importância política e governativa para a aristocracia local. Outra razão de descontentamento latente era o tratamento dado pela Espanha católica à comunidade protestante local, então ainda em minoria. Tendo sido educado como luterano e mais tarde como católico, Guilherme era profundamente devotado mas defendia a liberdade religiosa, qualquer que fosse a confissão. Neste contexto, as novas iniciativas da Inquisição nos Países Baixos promovidas pela regente Margarida de Parma não cairam bem junto do seu grupo político.
A população depressa se organizou contra os atropelos à liberdade religiosa. Em 1566 foi formada uma comissão de nobres, entre os quais Luís de Nassau, um dos irmãos de Guilherme, que entregou uma petição à Duquesa de Parma, exigindo o fim das perseguições. Como seria de esperar, a ideia foi mal aceite pela regente e a situação tornou-se instável. Em Agosto do mesmo ano a violência estalou e grupos de calvinistas atacaram igrejas e capelas católicas, destruindo as imagens de santos, que consideravam ser uma ofensa ao segundo mandamento. Os motins, conhecidos como Beeldenstorm, prolongaram-se até Outubro e obrigaram Margarida de Parma a negociar. Ficou acordado que as principais exigências de tolerância religiosa seriam atendidas se os nobres envolvidos ajudassem a estabelecer a ordem. As promessas ficaram por cumprir e o clima de tensão manteve-se. Descontente com a situação no terreno, Filipe II de Espanha enviou Fernando Álvarez de Toledo y Pimentel, Duque de Alba, conhecido como o Duque de Ferro, para pacificar a região. O anúncio da chegada provocou o exílio de muitos luteranos, calvinistas e seus simpatizantes, com medo de represálias. Guilherme, que prestara apoio financeiro aos amotinados, seguiu o exemplo e retirou-se com a família para Nassau.
Os receios provaram estar correctos pois logo na sua chegada em 1567, Alba criou um tribunal especial para apurar responsabilidades na rebelião. Cerca de 10,000 pessoas foram convocadas para responder perante o Duque de Alba e muitas delas acabaram por ser emprisionadas. Guilherme foi também chamado para responder a acusações, mas não compareceu. Em consequência, foi declarado inimigo público e as suas propriedades nos Países Baixos confiscadas pela coroa espanhola. Sem nada já a perder, Guilherme tomou então a tarefa de organizar a resistência armada ao regime do Duque de Alba. Financiado pelas suas propriedades alemãs, recrutou um exército de mercenários e nomeou o irmão Luís de Nassau como general. A região estava agora a um passo da guerra.
O exército de Nassau invadiu os Países Baixos pelo Norte na Primavera de 1568 e a 23 de Maio ocorreu a batalha de Heiligerlee, contra um contigente espanhol comandado por João de Ligne, Duque de Aremberg e stadtholder das províncias do Norte. O resultado foi uma vitória marcada de Luís de Nassau, que custou a vida de Aremberg e despoletou a ira do Duque de Alba. Como represália, Alba mandou executar vários nobres que se encontravam presos, incluindo os Condes de Egmont e Hoorn, e mobilizou o seu exército para Groningen. A 21 de Julho, encontrou as tropas de Nassau na batalha de Jemmingen e obteve a sua vingança. O exército recrutado por Guilherme foi aniquilado e o seu irmão Luís teve que fugir para salvar a vida. Estas duas batalhas marcaram o início da guerra dos oitenta anos.
[editar] Guerra
A resposta surgiu pouco tempo depois, com uma invasão da província de Brabant, no Sul, com o próprio Guilherme à cabeça de um grande exército. Desta vez, o Duque de Alba não aceitou o desafio para uma batalha e evitou a rota do inimigo, na esperança que a ameaça desaparecesse sozinha. A estratégia mostrou-se acertada quando os problemas financeiros de Guilherme o impediram de pagar aos mercenários e provocaram a dissolução da sua força militar. Guilherme foi obrigado a retirar de novo para Nassau, mas não desistiu.
Nos anos seguintes, não lhe foi possível recrutar novo exército devido a falta de fundos e, por isso, recorreu a outros métodos para minar o poderio espanhol. Assim, Guilherme iniciou uma campanha de propaganda com distribuições de panfletos e inspirou diversas canções populares, alusivas à causa rebelde. O moderno hino nacional dos Países Baixos, Wilhelmus, foi uma destas canções de propaganda. Os motivos da propaganda eram cimentar a sua já enorme popularidade e fazer passar as suas ideias políticas. A principal, que viria a alterar-se nos anos seguintes, era que Guilherme não estava contra a pessoa do rei de Espanha, senhor dos Países Baixos, mas sim contra as políticas injustas implementadas pelos seus regentes estrangeiros.
A guerra mudou de curso a 1 de Abril de 1572, quando um grupo de corsários rebeldes (os Watergeuzen) atacou Brielle. Em vez de retirar após o ataque principal, como era seu costume, os corsários ocuparam a cidade, reclamando-a para a posse do Príncipe de Orange. O exemplo de Brielle espalhou-se e nos meses seguintes a maioria das cidades das províncias da Holanda e Zelândia declararam apoio a Guilherme. Amesterdão e Middelburg foram as principais excepções. Pouco depois, as cidades rebeldes convocaram uma reunião dos Staten Generaal (Estados Gerais) e nomearam Guilherme como stadtholder, um cargo que já ocupara por nomeação espanhola. Guilherme aproveitou a oportunidade e os eu exército rebelde invadiu de novo a região, capturande cidades por todo o país, incluindo postos importantes como Leuven, Roermond e Mons. O seu plano agressivo dependia da ajuda dos huguenotes franceses, mas o massacre da noite de São Bartolomeu (ocorrido a 24 de Agosto de 1572) custou a vida de muitos dos seus apoiantes em França e cortou a fonte de apoio. Em consequência, Guilherme foi obrigado a retirar, mais uma vez. O lado espanhol aproveitou então para contra atacar e recapturar diversas cidades rebeldes, massacrando as populações civis favoráveis a Guilherme. O contra ataque foi mais complicado na Holanda, onde conseguiram capturar Haarlem, mas à custa de um cerco de sete meses e da perda 8,000 soldados.
Em 1573, o Duque de Alba foi substituido por Dom Luís de Zuñiga y Requesens. Ao longo do ano seguinte, Guilherme obteu diversas vitórias militares, principalmente em confrontos navais, mas foi derrotado na batalha de Mookerheyde (14 de Abril), onde perdeu dois irmãos: Luís e Adolfo de Nassau. Requesens tentou então tomar Leiden, porém a população local organizou-se e resistiu ao longo cerco. O exército espanhol foi obrigado a retirar quando os rebeldes destruiram os diques adjacentes e inundaram a área local. Guilherme ficou satisfeito com a prova de fidelidade da cidade e fundou a Universidade de Leiden como gesto de boa vontade.
Após esta onda de vitórias, em 1576 Guilherme obteve outra de âmbito diplomático, ao conseguir que as províncias assinassem a Pacificação de Ghent, um conjunto de reinvidicações e a promessa de lutar em conjunto contra a invasão espanhola. Não foi, no entanto, conseguido acordo em matéria religiosa e as cidades católicas continuavam a recusar reconhecer as calvinistas, e vice-versa. A guerra virou a favor dos rebeldes, quando, no mesmo ano, uma parte substancial do exército espanhol desertou por falta de pagamento. Esta situação obrigou o novo regente, João da Áustria, a assinar o Édito Perpétuo em Fevereiro de 1577, onde prometia submeter-se às exigências da Pacificação de Ghent. Apesar disso, João da Áustria invadiu e tomou a cidade rebelde de Namur no mesmo ano, marcando o regresso ao conflito armado. Guilherme obteve novas vitórias e em Setembro fez uma entrada triunfal em Bruxelas.
A 23 de Janeiro de 1580, foi dado um passo importante para a independência dos Países Baixos com a assinatura da União de Utrecht, um tratado rectificado pelas províncias do Norte e pela maioria das cidades de Brabant e Flandres, que consolidou a causa comum.
[editar] Independência
De início, Alexandre Farnese, Duque de Parma, o novo regente espanhol, conseguiu conquistar diversas cidades nas províncias do Sul, mas foi então que acontecimentos na Península Ibérica conspiraram a favor dos rebeldes. O Cardeal-Rei Henrique I de Portugal morreu sem descendentes directos em Maio de 1580, abrindo o caminho para a união pessoal dos reinos ibéricos na pessoa de Filipe II de Espanha. Para argumentar melhor a sua posição, Filipe II chamou o Duque de Parma e o seu exército para a Península Ibérica, o que culminou com a sua coroação como Filipe I de Portugal. O preço a pagar por este novo domínio foi o enfraquecimento da sua posição nos Países Baixos. Guilherme aproveitou a ausência temporária de um exército espanhol na região para consolidar a sua causa e procurar apoio no estrangeiro.
Mais uma vez, Guilherme procurou auxílio em França e iniciou negociações com Francisco, Duque de Anjou, irmão do rei Henrique III, que pretendia ver como soberano dos Países Baixos. Este passo implicava duas consequências importantes: mudança na sua posição de apoio ao rei de Espanha e a independência dos Países Baixos sob o governo de um rei de origem francesa. Finalmente, a 22 de Julho de 1581, os Estados Gerais assinaram um Voto de Abjuração, onde declaram que não reconheciam mais Filipe II como seu soberano, ao mesmo tempo que conferiam ao Duque de Anjou o título de Protector da Liberdade dos Países Baixos. Esta declaração de independência abriu caminho a Anjou, que chegou à região em Fevereiro de 1582.
A presença de tropas francesas, por um lado protegia os Países Baixos de iniciativas espanholas, mas por outro, o Duque de Anjou era muito impopular junto das populações. Como católico e de personalidade frívola, poucos eram os que lhe reconheciam as qualidades necessárias de eventual monarca. As províncias da Holanda e Zelândia foram as primeiras a recusar-se a reconhecer Anjou como soberano e a criticar Guilherme pela iniciativa de chamar um estrangeiro. À medida que a sua posição se degradava, Anjou ficou descontente com a falta de poder efectivo e decidiu tomar posse da sua coroa à força. Em Janeiro de 1583, Anjou montou cerco à cidade de Antuérpia numa tentativa de assumir como rei. A iniciativa falhou a todos os níveis: foi obrigado a abandonar o cerco pouco depois e tornou a sua posição insustentável. Finalmente, em Junho, abandonou os Países Baixos, deixando a nação orfã de um monarca.
O falhanço da diplomacia francesa teve um preço na popularidade de Guilherme, que ficou politicamente isolado a partir de então. Apesar disso, as províncias mantiveram a confiança em Guilherme como stadtholder e os Estados Gerais ofereceram-lhe o título de Conde da Holanda e Zelândia, o que na prática o tornava soberano dos Países Baixos. Guilherme recusou.
[editar] Assassinato
Enquanto se desenrolavam os acontecimentos políticos da vida de Guilherme de Orange, um homem conspirava para o assassinar. Balthazar Gerardts, nascido em 1557, era um católico francês e adepto ferveroso de Filipe II de Espanha, que decidiu assassinar Guilherme em 1581. Para cumprir este desígnio, Gerardts alistou-se no exército do governador do Luxemburgo, na esperança de se aproximar da sua vítima. Após três anos de serviço a oportunidade continuava por aparecer e Gerardts decidiu alterar a estratégia. Em 1584, apresentou a sua ideia ao Duque de Parma, que não ficou impressionado com a proposta. Por fim, Gerardts decidiu aproximar-se ele próprio de Guilherme, apresentando-se como nobre francês disponível para ajudar a causa rebelde. Sem desconfiar da verdadeira intenção, Guilherme confiou-lhe uma missão diplomática em França, que Gerardts cumpriu. No seu regresso, trouxe duas pistolas e preparou-se para o assassinato.
A 10 de Julho de 1574, Gerardts marcou um encontro com Guilherme na sua casa de Delft e disparou sobre ele à queima roupa. As últimas palavras do Prínipe de Orange foram em francês: "Mon Dieu, mon Dieu, ayez pitié de moi et de ton pauvre peuple".
Guilherme foi enterrado na Nova Igreja de Delft, onde a partir de então passaram a ser sepultados todos os membros da casa de Orange.
Balthazar Gerardts foi apanhado enquanto tentava fugir de Delft e aprisionado pelo seu crime. No julgamento de 13 de Julho, Gerardts foi condenado à morte e executado de forma particularmente cruel, mesmo para a época.
[editar] Casamentos e descendência
- 1 - Casou em 1551 com Ana de Buren ou de Egmont (1533-1558) filha de Maxmiliano, Conde de Egmont; tiveram três filhos.
- 2 - Casou em 1561 (divórcio em 1571 ou 1574) com Ana de Saxe (morta em 1577), filha e herdeira de Maurício, Eleitor e Duque de Saxe; tiveram cinco filhos.
- 3 - Casou em 1575 com Carlota de Bourbon (1546-1582), filha de Luís II, Duque de (Bourbon) Montpensier em 1539 e Jacqueline de Longwy; era enteada de Catarina de Lorena, irmã de Francisco (1539-1592) Duque de Montpensier e de Renée d’Anjou-Mézières. Desta ex-freira católica) teve seis filhas em rápida sucessão, as quatro últimas com nomes alusivos à geografia dos Países Baixos de então.
- 4 - casou em 1583 com Luísa de Coligny (Châtillon-sur-Loing 1555-1620 Fontainebleau), filha de Gaspar II (1519-1572) Conde de Coligny, e de Carlota de Laval; tiveram um filho. Luísa tinha antes casado em 1571 com Carlos de Teligny, morto com o sogro, em 24 de agosto de 1572, diante da esposa, na tristemente célebre matança de São Bartolomeu, em Paris.
[editar] Filhos
- I - Maria (1553-1554)
- II - Filipe-Guilherme, Príncipe de Orange (1554-1618) Conde de Nassau e de Buren em 1584. Casou em 1606 com Eleonora (morta em 1619) filha de Henrique I, Príncipe de Condé, sem posteridade.
- III- Maria de Nassau (1556-1616)
- IV - Ana (1562)
- V - Ana de Nassau (1563-1588)Casada em 1587 com Guilherme Luís (1560-1620) Conde de Nassau-Dillenburgo, filho de João I o Velho, sobrinho e genro de Guilherme, portanto, que o sucedeu na Frisia, que permaneceu em sua família. Guilherme de Nassau-Siegen se tornou Guilherme IV, Príncipe de Orange, stadthouder hereditário de todas as províncias e seu neto , em 1815, Guilherme I Rei dos Países Baixos.
- VI - Maurício (1564-1565)
- VII- Maurício, Príncipe de Orange (1567-1625)Foi Conde de Nassau 1584, stathouder da Holanda e da Zelândia 1585, de Gueldres, de Utrecht, de Overijssel 1590, Príncipe de Orange 1618, almirante geral do Brabante, dos maiores generais de sua época.
- VII - Emília de Nassau (1569-1629)
- VIII - Luísa Juliana de Nassau (1576-1644), casou com Frederico IV, Eleitor-palatino do Reno
- IX - Isabel de Nassau (1577-1642), casou com Henrique de La Tour d’Auvergne, Visconde de Turenne (1555-1623)
- X - Catarina Bélgica de Nassau (1578-1648), casou com o Conde de Hanau-Münzenberg
- XI - Carlota Flandrina de Nassau (1579-1640)
- X - Carlota Brabantina de Nassau (1580-1631)
- XI - Amélia Antuerpiana de Nassau (1581-1657)
- XII - Frederico-Henrique, Príncipe de Orange (1584-1647)