Margarida de Parma
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Margarida de Parma (28 de Dezembro 1522 - 18 de Janeiro 1586) foi filha ilegítima de Carlos V, Imperador do Santo-Império, Duquesa consorte de Parma e regente dos Países Baixos de 1559 a 1567.
Margarida nasceu de uma relação entre Carlos V e uma mulher flamenga de Oudenarde, Margarida ou Joana (von Ghent, van der Gheyst, van den Gheynst?), antes do seu casamento com a princesa Isabel de Portugal. Apesar da origem ilegítima, Margarida recebeu uma educação real no Palácio em Bruxelas, tutelada pela tias Margarida da Austria e Maria de Habsburgo.
Com apenas sete anos, foi acordado o seu casamento com Alexandre de Médici, Duque de Florença. A união nunca foi consumada devido ao assassinato do noivo em 1537. Em 1538, casou com Octávio Farnese, Duque de Parma, neto do Papa Paulo III. O casamento resultou em dois filhos gémeos: um morreu novo, o outro foi Alessandro Farnese, Duque de Parma e Piacenza (1545-1592).
Em 1559, o meio-irmão Filipe II de Espanha nomeou-a regente dos Países Baixos, com sede em Bruxelas. Margarida foi uma governante competente, mas as suas políticas, nomeadamente a instituição da Inquisição na zona, tornaram-na muito impopular. O descontentamento virou rebelião, financiada por Guilherme I, Príncipe de Orange, e a situação piorou bastante nos últimos anos do governo de Margarida.
Em 1567, Filipe II substituiu Margarida por Fernando Álvarez de Toledo y Pimentel, Duque de Alba, um general mais capacitado para lidar com os rebeldes. Em vez de melhorar, a chegada de Alba só piorou as relações de Espanha com os locais e a guerra dos oitenta anos estalou no ano seguinte.
Após o período de regência, Margarida retirou para Itália, onde morreu em 1586.