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República Romana - Wikipédia

República Romana

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Para outros significados de República Romana, ver República Romana (desambiguação).
Republica Romanorum
República da Roma
Lema:
Senatus Populusque Romanus (SPQR)
(Latim: "O Senado e o Povo de Roma")
LocationRomanRepublic.png
Língua(s) Latim
Capital Roma
Forma de Governo Res Publica
Chefe de Estado Cônsul
Estabelecimento 509 a.C.
Término 2 de Setembro de 31 a.C. (batalha de Áccio)
Primeiro(s) cônsul(es) Lúcio Júnio Bruto, Lúcio Tarquínio Colatino (509 a.C.-508 a.C.)
Último cônsul(es) Marco António, Lúciuo Escribónio Libão, Emílio Lépidus Paulo (34 a.C.-33 a.C.)
Antecessor Reino de Roma
Sucessor Império Romano


A República Romana (do latim respublica, 'bem comum') é o termo utilizado por convenção para definir o Estado romano e suas províncias desde o fim do Reino de Roma em 509 a.C. ao estabelecimento do Império Romano em 27 a.C..



Índice

[editar] Conquistas territoriais

Durante o período republicano, Roma transformou-se de simples cidade-estado em um grande império, voltando-se inicialmente para a conquista da Itália e mais tarde para todo o mundo da orla do Mar Mediterrâneo.

Como a expansão romana provocou profundas transformações na vida econômica, social e política de Roma, dividiremos esse período em duas fases: a primeira, que se estende até o século III a.C., identificada com a conquista da Itália; e a segunda, que corresponde à formação do poderoso império mediterrâneo.

[editar] Conquista da Itália

Durante a Realeza, Roma havia imposto o seu domínio no Lácio, conquistando Alba Longa e estendendo o seu território até a foz do Tibre.

No início do século V a.C., o objetivo fundamental da aristocracia romana era manter sua hegemonia na região do Lácio, o que preocupava as cidades etruscas.

Depois da queda da supremacia dos etruscos, na Itália em fins da Realeza/início da República, as cidades latinas formaram uma liga contra Roma para fazer frente a suas pretensões expansionistas. Denominou-se Liga Latina. Em 493 a.C., na batalha do Lago Regillus, Roma celebrou tratado de paz com a Liga (que se chamou Foedus Cassianum), ficando ambas as partes em situação de igualdade. A pouco e pouco, no entanto, foi-se afirmando a supremacia de Roma até que esta, em 338 a.C. desrespeitou o tratado e derrotou e dissolveu a Liga Latina. O território de algumas das cidades que a integravam foi incorporado a Roma, que organizou sob a forma de tribos rurais; já com outras foram firmados tratados (foedera), pelos quais, embora essas cidades mantivessem sua autonomia administrativa, não tinham elas o direito de declarar guerra ou fazer paz (ius belli et pacis). Outras cidades mais próximas também foram sendo incorporadas e organizadas em forma de tribos. Daí que, além das quatro tribos urbanas criadas por Sérvio Túlio no final da Realeza (Suburana, Esquilina, Palatina e Colina), surgiram várias tribos rurais (31, ao final do século III a.C.). O número final de 35 não mais se alterou, e as incorporações posteriores ao final do século III foram para uma das 35 tribos já existentes.

Os volscos, montanheses do Sul do Lácio, foram derrotados por Gaio Márcio, apelidado Coriolano por ter tomado Coriolos, capital dos vencidos. Coriolano, mais tarde condenado ao exílio, refugiou-se entre os volscos e sitiou Roma. Não atacou a cidade porque sua mãe, em prantos, suplicou-lhe para desistir do intento. Disse Coriolano: "Oh mãe, salvas a pátria, mas perdes teu filho".

A Guerra contra os écuos foi ganha por Cincinato. Em 395 a.C., os romanos, sob o comando de Camilo, venceram a cidade etrusca de Veios, numa luta iniciada pelo controle da foz do Rio Tibre. Após essa vitória, seguiu-se uma derrota, por volta de 390 a.C., imposta pelos gauleses em expedições de saque às regiões do Sul da Etrúria. Mas em 340 a.C., Roma recuperou-se e submeteu os povos mais próximos.

De 327 a 290 a.C., Roma guerreou três vezes contra os Samnitas pelo domínio da fértil região da Campânia. Na terceira guerra, os romanos enfrentaram e venceram uma coligação de samnitas, galos, etruscos e latinos. A maior parte dos samnitas acabou se aliando aos romanos.

Posteriormente, Roma controlou o Norte da Etrúria, cujos domínios compreendiam a Itália central e parte da Itália setentrional. Quando a supremacia romana se estendeu ao Sul da Itália, algumas cidades gregas, como Nápoles, aliaram-se a Roma, enquanto outras, como Tarento, declararam-lhe guerra.

Charge retratando a chegada de Pirro e suas tropas à Itália.
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Charge retratando a chegada de Pirro e suas tropas à Itália.
A Rota de Pirro.
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A Rota de Pirro.

Para conquistar essa região, os romanos atacaram a rica cidade de Tarento, próspera na indústria e no comércio. Os tarentinos pediram ajuda de Pirro, rei do Épiro (atual Albânia). Esse chegou a Itália com um poderoso exército (23.000 soldados) e 20 elefantes de combate. Apesar de ter derrotado duas vezes os romanos (em Heracléia e Ásculo), Pirro sofreu pesadas baixas, perdendo quase todo o exército, e teria exclamado: "Uma vitória mais como esta e fico sem soldados". Daí provém a expressão: Vitória de Pirro (para designar uma batalha em que o vencedor sai quase tão esgotado quanto o vencido).

Mais tarde, os romanos reorganizam suas forças e liquidam o exército de Pirro em Benevento. Em 272 a.C., o Sul da Itália, incluindo Tarento, rendeu-se. Assim, toda a península Apenina (ou Itálica), exceto o vale do rio Pó, passou para o domínio romano.

Ao conquistarem uma região italiana, pelo menos um terço do território ocupado era apropriado pelo Estado, transformado em ager publicus (terras públicas) e depois distribuído aos cidadãos romanos, para várias finalidades: instalação de colônias, distribuição de lotes individuais ou ocupação pela aristocracia, que tinha os meios disponíveis para seu aproveitamento.

Graças ao enorme potencial humano e ao vasto império que dominava, Roma havia se convertido numa enorme potência mundial. Sua influência viu-se fortalecida com a fundação de colônias estratégicas na Itália ligadas por uma rede de estradas. Estas colônias eram formadas só por cidadãos romanos ou por latinos; os primeiros faziam parte do Estado Romano, enquanto os demais eram seus aliados, independentes, porém com privilégios.

[editar] Expansão externa

A expansão fora do território teve início com as Guerras Púnicas (porque os romanos chamavam os cartagineses pelo nome de puni, isto é, fenícios), contra Cartago, cidade-estado fenícia localizada no Norte da África, que por volta do século III a.C. dominava o comércio do Mediterrâneo. Os ricos comerciantes cartagineses possuiam diversas colônias na Sicília, Sardenha, Córsega, Espanha e em toda costa setentrional da África.

Os conflitos entre Roma e Cartago iniciaram-se a partir da expansão romana pela Itália meridional. O motivo da guerra foi o choque entre o expansionismo romano e o cartaginês. Quando Roma anexou os portos italianos do Sul e os interesses de Nápoles e Tarento (colônias gregas rivais de Cartago) tornaram-se interesses romanos, a guerra passou a ser inevitável. Era quase certo que Roma, como líder dos gregos ocidentais, iria intervir na luta secular entre sicilianos e cartagineses.

A maior parte da Ilha da Sicília era habitada por cartagineses, em luta constante com as colônias gregas ali existentes. Os romanos intervieram e uma de suas legiões, com o apoio de Siracusa, ocupou a cidade de Messina. Os cartagineses declararam guerra a Roma.

As forças das duas potências eram bastante equilibradas, pois o poderio de ambas era sustentado por uma comunidade de cidadãos e um poderoso exército, fortalecido por aliados em caso de guerra.

Nas três Guerras Púnicas (264 a 146 a.C.), os romanos venceram os cartagineses. Dominaram a Sicília, a Córsega e a Sardenha, além da Espanha, que foi totalmente submetida ao Império Romano após a total submissão dos celtiberos, habitantes da península ibérica, em 133 a.C. Portugal foi dominado em 140 a.C., quando os lusitanos, liderados pelo pastor Viriato (que foi morto à traição), foram vencidos pelas tropas romanas. Parte do Norte da África também foi subjugado pelos Romanos, a partir da queda e destruição de Cartago, em 146 a.C. Todo o mediterrâneo ocidental passou para o domínio romano.

Ao mesmo tempo que estava envolvida com as guerras púnicas, Roma voltou sua atenção para o Mediterrâneo oriental, onde o império formado por Alexandre Magno havia se desagregado.

Felipe V da Macedônia, aliado a Cartago na Segunda Guerra Púnica, apoiou Antíaco III,rei da Síria, contra Ptolomeu Epifânio, protegido de Roma. O cônsul Tito Quíncio Flamínio o derrotou na batalha de Cinocéfalo em 197 a.C.. A Macedônia tornou-se protetorado romano. Mais tarde, seu filho, Perseu, reiniciou a luta contra os romanos (revolta dos macedônios). Foi derrotado por Paulo Emílio Pidna (168 a.C.). Roma transformou a região em uma província romana.

O rei da Bitínia submeteu-se a Roma. O monarca selêucida da Síria, Antíoco III, foi vencido em 189 a.C. na Magnésia, ao sudoeste da Ásia Menor.

Os romanos conquistaram a Grécia em 146 a.C. Os gregos revoltaram-se contra o domínio romano. O cônsul Lúcio Múmio os derrotou e incendiou Corinto. A Grécia tornou-se província romana em 129 a.C. com o nome de Acaia. Seguiu-se o estabelecimento de um protetorado romano no Egito. Em seguida, no ano de 133 a.C., Roma obteve como herança, após a morte do rei Átalo, de Pérgamo, a cobiçada província da Ásia. No mesmo ano, Numância, cidade do curso superior do Douro, foi conquistada por Cipião Emiliano. Os numantinos foram reduzidos à fome e o suicídio coletivo.

A partir do final do século II a.C., Roma já era o império mais poderoso do mundo, que se estendia por 4 mil km, da Espanha até a Asia menor, e dominava uma população estimada em 30 milhões de pessoas.

Com a conquista da Gália Transalpina, efetivada por Júlio César (52 a.C.), a Roma republicana transformou-se no maior império que já tinha existido até então, sua população foi estimada em 55 milhões, ou quase de 25% da população mundial.

Durante longos anos estas conquistas foram tratadas só como fonte de valiosos butins. Os governos provinciais romanos não eram exatores (fiscalistas), em outras palavras - depois da campanha da Macedônia -, a riqueza vinda das províncias conquistadas (junto com os lucros da exploração estatal das minas) permitiu suprimir totalmente os impostos diretos aos habitantes da Italia.

Segundo o historiador Keith Hopkins, a população dominada por Roma aumentou de 4 milhões em 225 a.C. para 60 milhões após a queda da republica.

[editar] A crise da República romana

Roma durante a república.
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Roma durante a república.
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Roma

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