Orquestra do Algarve

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Índice

1 Fundação
2 Principais actividades
3 Constituição e direcção musical
4 Repertório
5 Digressões e produção discográfica
6 Ligações Externas

[editar] Fundação

A Orquestra do Algarve (OA) foi fundada em 2002 pela Região de Turismo do Algarve e pela Universidade do Algarve, em parceria com os municípios de Albufeira, Lagos, Portimão, Faro, Tavira e Loulé. Actualmente, esta formação conta, também, com a participação do Governo Civil de Faro, bem como, com as autarquias de Silves, Vila Real de Santo António, Alcoutim, Olhão, Castro Marim, Lagoa e São Brás de Alportel. O Maestro Álvaro Cassuto (à data, seu maestro titular e director artístico) desempenhou um papel fulcral na formação desta orquestra.

[editar] Principais actividades

Estreou-se [1] em 16 de Junho de 2002, durante o Festival Internacional de Música do Algarve e tem, como principais actividades, a realização de concertos nos vários municípios algarvios associados, bem como, durante digressões no país e no estrangeiro. A orquestra procura, igualmente, ter um papel pedagógico na formação musical base das crianças e jovens da região e na profissionalização de jovens músicos. Outra actividade está relacionada com a gravação discográfica das obras em repertório em edições internacionais.

[editar] Constituição e direcção musical

A sua constituição compreende cerca de trinta músicos, seleccionados internacionalmente através de concurso público. Os seus instrumentistas são oriundos (para além de Portugal) da Alemanha, França, Reino Unido, República Checa, Bulgária, Romenia, Canada, Espanha, Itália, Estados Unidos, e da África do Sul. O Maestro Titular é Osvaldo Ferreira. Álvaro Cassuto ocupa, actualmente, o lugar de maestro convidado principal. Teve como maetros estagiários João Tiago Santos e António Sérgio Ferreira. A Orquestra do Algarve já foi, no entanto, conduzida por vários directores de orquestra convidados. Destacam-se: Joji Hattori, Wolfgang Czeipek, Thomas Kalb, Joel Levine, Nino Lapore, Laurent Wagner, Cesário Costa, Vasco Pearce de Azevedo e Joana Carneiro[2].

[editar] Repertório

A OA possui um vasto repertório no qual se destaca o período barroco (representado por Johann Sebastian Bach), o classicismo de Mozart, Haydn e Karl von Dittersdorf, o romantismo (com Franz Schubert e Félix Mendelssohn), a escola nacionalista checa (com Dvorák e Janacek) e russa (Dmitri Shostakovich) e as composições de Fernando Lopes Graça e Joly Braga Santos. Ludwig van Beethoven e Richard Wagner fazem também parte do curriculum de compositores já interpretados pela OA.

[editar] Digressões e produção discográfica

Apresentou-se no Teatro Municipal de São Luiz e no Palácio Nacional da Ajuda, ambos em Lisboa e, em Abril de 2004, realizou a sua primeira digressão, fora do país, a Milão, Pavia, Sondrio, Vercelli e Voghera seguindo-se, já no mês de Junho do mesmo ano, concertos em Espanha. Em Setembro de 2006, a orquestra apresentou-se em Bruxelas no Parlamento Europeu e na Igreja de Sainte-Croix, contanto com a participação do violinista Roy Theaker. Apresentaram obras de Wolfgang Amadeus Mozart e de Fernando Lopes Graça.

No que concerne à edição discográfica, teve a oportunidade de gravar para as editoras Naxos (um CD com obras de João Domingos Bomtempo e outro com composições de Crisostomo de Arriaga, Carlos Seixas, João de Sousa Carvalho, António Leal Moreira e Marcos Portugal), Marco Polo (obras de Joly Braga Santos) e Numérica.