Muammar al-Qaddafi
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Muammar Abu Minyar al-Gaddafi1 ou Muamar Khadafi (Árabe: معمر القذافي), entre várias transliterações utilizadas (n. Surt, 1941 ou 1942), é o chefe de Estado da Líbia desde 1969, país banhado pelo Mar Mediterrâneo no norte da África. Enquanto presidente do concelho da revolução, nacionalizou a indústria do petróleo e converteu-se no primeiro representante do pan-islamismo. Nas décadas de 1970 e 1980 apoiou diversos grupos terroristas islâmicos e de libertação nacional no Terceiro Mundo.
O futuro militar e estadista líbio teria nascido entre 1941 e 1942, em uma tenda no deserto, próximo à cidade líbia de Surt. Na juventude, integrou a Academia Militar de Benghazi, segunda principal cidade do país, e também integrou a Real Academia Militar (The Royal Military Academy) em Sandhurst, na Inglaterra.
Em 1969, aos 27 anos de idade, Muammar Al Qadhafi era membro das tropas revolucionárias que tomaram o governo do país no dia 31 de setembro do mesmo ano, tendo como líder Al Magrabbi.
Logo após a tomada do poder, Al Magrabbi sai de cena e Qadhafi toma posse do país, como líder da revolução líbia com o título de Coronel, substituindo o deposto rei-em-exercício, Príncipe Ridah e o Rei licenciado para fins médicos na Grécia e no Egito, Ídris I, tio de Ridah.Declarou ilegais as bebidas alcoólicas e os jogos de azar, exigiu e obteu a retirada americana e inglesa de bases militares, expulsou as comunidades judaicas e aumentou decididamente a participação das mulheres na sociedade.
Na década de 80 Al Qadhafi foi acusado de ter ordenado a execução do atentado terrorista de Lockerbie (na Escócia), em que um avião saindo da Europa com destino aos Estados Unidos, composto em sua grande maioria de passageiros estadunidenses, foi derrubado por uma bomba, caindo na pequena cidade de Lockerbie, sem deixar sobreviventes. O seu Governo esteve implicado em várias tentativas de golpe de estado no Egipto e Sudão e o seu exército interviu na guerra civil no Chade.
Em 1998 o chefe de estado líbio sofreu uma tentativa de golpe de estado, havendo recebido um tiro e tendo de ter sido operado às pressas. O golpe de estado fracassou e o regime foi mantido. Em 1992 e 1993, a Organização das Nações Unidas impôs sérias sanções à Líbia acusando seu líder de financiar o terrorismo pelo mundo. Sendo essas sanções suspensas em 1999 pela mesma.
Na década de 2000, Qadhafi pagou integralmente indenizações às famílias dos mortos pelo atentado de Lockerbie. Na mesma década, o Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, diz ter desmantelado o arsenal nuclear líbio.
Em Maio de 2006, a Líbia saiu da lista negra (leia-se embargos econômicos) dos Estados Unidos, pela iniciativa do presidente Muamar Kadafi em 2003 de desistir de programas de armas de destruição em massa e colaborar com o combate ao terrorismo, eixo da política externa americana.
O governo americano, que esta semana reatou relações diplomáticas com a Líbia após décadas de inimizade e impôs um embargo de venda de armamento à Venezuela, reagiu com ironia ao encontro de Chávez com Kadafi.
— Tomara que o senhor Kadafi possa ensinar algo ao senhor Chávez sobre cooperação na luta contra o terrorismo — disse Sean McCormack, porta-voz do Departamento de Estado.
A reabilitação da Líbia ocorreu após Kadafi entregar os agentes líbios acusados de participarem do atentado que derrubou um avião da Pan Am em 1988 na Escócia e indenizar as famílias das 270 vítimas, além de desistir do seu programa de armas proibidas.
“Temos de nos reunir e definir o que é terror, sem emoção. Do contrário, venceu o terrorismo”
MUAMAR KADAFI ditador da Líbia, em 2001, referindo-se ao 11 de Setembro e às acusações de terrorismo contra seu país.
Muammar Al Qadhafi está na história como um dos líderes que está ha mais tempo no poder, instalou em seu país, em 1969, a Jamahiriya Líbia ou, socialismo árabe.
Grafia oficial de seu nome: Muammar Al Qadhafi. Grafias não-oficiais de seu nome: Gadhafi, Kadafi, Kaddafi, Qaddafi, e Cadafi.