Movimentos Nativistas
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Movimentos Nativistas são aqueles motivados por um sentimento de valoração da cultura local, em contrapartida àquela de origem externa, que surgiram em diversos momentos de países que, sofrendo a imposição cultural externa, passaram a construir um sentimento nativista próprio.
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[editar] No Brasil
Os Movimentos Nativistas brasileiros tiveram início ainda na segunda metade do século XVII, após a campanha pela expulsão dos invasores holandeses do Nordeste.
Em Pernambuco começou a formar-se um sentimento de que a própria Colônia poderia gerir seus destinos, assim como praticamente sozinha conseguira expulsar os integrantes da Companhia das Índias Ocidentais.
Uma das primeiras manifestações foi a Revolta de "Nosso Pai", ocorrida no Recife, logo após a expulsão dos holandeses. A mais antiga, porém, que recebe esta classificação é a chamada Aclamação de Amador Bueno, ocorrida na então capitania de São Paulo, em 1641.
Outros tantos se seguiram, até que estes se tornaram claramente em movimentos emancipacionistas, ganhando, além do sentimento de brasilidade, componentes políticos, tais como as aspirações republicanas, o constitucionalismo e o nacionalismo.
[editar] Veja também
- Aclamação de Amador Bueno (1641)
- Revolta da Cachaça (1660-1661)
- Conjuração de "Nosso Pai" (1666)
- Revolta de Beckman (1684)
- Guerra dos Emboabas (1708-1709)
- Guerra dos Mascates (1710-1711)
- Motins do Maneta (1711)
- Revolta de Felipe dos Santos (1720)
[editar] Cabo Verde
Este sentimento foi patente, em final do século XIX, com Luís Loff de Vasconcelos, José Lopes e Pedro Monteiro Cardoso e ainda o papel exercido por Eugénio Tavares, que publicava, a partir de Lisboa, um jornal exortando por melhorias na então Colônia.
[editar] Ligações externas
[editar] Túpac Amaru
Na América Espanhola andina, o maior exemplo deste sentimento foi o movimento liderado pelo cacique descendente dos incas Túpac Amaru, entre os anos de 1780—81, a maior ocorrida até então.