Lobo-da-tasmânia
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Tigre da Tasmânia Estado de conservação: Extinta EX 1936 |
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Classificação científica | ||||||||||||||||
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Nomenclatura binominal | ||||||||||||||||
Thylacinus cynocephalus Harris, 1908 |
O Tigre-da-tasmânia (Thylacinus cynocephalus) é um marsupial carnívoro da ordem Dasyuromorphia, extinto em 1936. Apesar do nome, este animal não está relacionado com os tigres, que são mamíferos placentários. No Plistocénico, os tigres da Tasmânia estavam distribuídos pela Austrália e Tasmânia, onde eram predadores de topo de cadeia alimentar. Com a introdução do dingo há cerca de 4000 anos, a sua população começou a diminuir devido à competição pelas presas e territórios. A data de extinção dos tigres da Tasmânia no continente australiano é incerta. A espécie subsistiu na ilha da Tasmânia, onde não existiam dingos, até os colonos começarem a persegui-los por serem considerados uma ameaça aos rebanhos. O último avistamento ocorreu em 1932 e o último exemplar morreu no Zoo de Hobart em 1936. Em 1999 foi iniciado um projecto científico que pretende clonar tigres da Tasmânia a partir do DNA de uma cria do sexo feminino conservada em álcool. Também é conhecido pelo nome de tigre-da-tasmânia.
Em aparência, o tigre da Tasmânia era parecido com um cão de pelo curto e focinho afilado, com riscas verticais nos quartos traseiros.
Recentemente, um turista alemão afirmou ter visto um exemplar desta espécie próximo do lago Saint Clair na Tasmânia, o que levou a revista australiana Bulletin a oferecer um milhão de dólares australianos como recompensa por provas concretas. No entanto, especialistas em vida selvagem já afirmaram que esta iniciativa é perda de tempo e que a extinção do Tigre da Tasmânia é definitiva.
Após o seu desaparecimento, o diabo da Tasmânia ocupou o lugar de predador de topo de cadeia alimentar do ecossistema.