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Instituto Militar de Engenharia - Wikipédia

Instituto Militar de Engenharia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Vista aérea do Instituto Militar de Engenharia na Praia Vermelha, Rio de Janeiro, Brasil
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Vista aérea do Instituto Militar de Engenharia na Praia Vermelha, Rio de Janeiro, Brasil

O Instituto Militar de Engenharia - IME é uma instituição acadêmica de nível superior ligada ao Exército. O IME possui cursos de graduação e pós-graduação em áreas ligadas à engenharia, considerado um centro de referência internacional no campo das engenharias. A entidade é resultante da fusão do Instituto Militar de Tecnologia, fundado em 1941, e da Escola Técnica do Exército, de 1943. O IME é a terceira escola de engenharia mais antiga do mundo e a mais antiga das Américas. Sua história se confunde com a própria história nacional. A escola fornece diversos cursos:

Índice

[editar] Estudantes

O estudante da ativa do IME é militar durante o curso e se forma como oficial (1° tenente) enquanto os alunos da reserva no segundo ano tornam-se civis. O IME também mantem cursos de pós-graduação. O Instituto oferece aos seus alunos da ativa, além de formação acadêmica, alojamento, alimentação e o soldo por serem alunos militares. O IME fica localizado na Urca, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, ao lado da entrada do "bondinho do pão-de-acúcar".

[editar] História

A história do Instituto Militar de Engenharia basicamente iniciou-se em 1792 quando Dona Maria I, rainha de Portugal, mandou construir no Rio de Janeiro uma Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho, modelada na escola homônima portuguesa.

[editar] Terceira Escola de Engenharia do Mundo

Aquela foi a terceira escola de engenharia criada no mundo e a primeira criada na América. Seu funcionamento inicial foi na Casa do Trem de Artilharia, na Ponta do Calabouço, onde atualmente funciona o Museu Histórico Nacional. Os movimentos que culminaram com sua instalação, entretanto, se iniciaram quando o holandês Miguel Timermans, conhecido como o "engenheiro de fogo", esteve no Brasil entre 1648 e 1650. A finalidade de sua estada era a formação de aprendizes para a construção de fortificações com a finalidade de defender o Brasil de ataques e invasões.

[editar] 1694

Em 1694, chegou ao Brasil o Capitão Engenheiro Gregório Gomes Henriques, sua missão era instruir aos comandantes da arma de artilharia do Rio de Janeiro, que deveriam repassar as lições aprendidas aos seus subalternos encarregados das fortificações. Uma vez formada uma equipe de instrutores na arte de arquitetura de construções, havia então condições da criação de uma escola superior de construção.

[editar] Carta Régia de 1699

A Carta Régia que acabou por criar finalmente a escola, foi sancionada no dia 15 de Janeiro de 1699 por Dom Pedro. Nesta estava determinada a criação de um curso de formação de soldados técnicos no Brasil-Colônia. Estes eram capacitados na arte da construção de fortificações, a fim de promover a defesa da Colônia contra as incursões de outras nações. A escola então recém-fundada foi a terceira na área de Engenharia do mundo e a primeira das Américas.

Ainda em 1699, o Capitão Engenheiro Gregório Gomes Henriques ministrou a aula inaugural sobre fortificações.

Seguindo em ordem cronológica, entre 1710 a 1829, o Forte de São Pedro, na cidade de Salvador, foi sede das aulas de Fortificação e Artilharia, ministradas pelo Sargento-Mor Engenheiro José António Caldas.

Em Recife por volta de 1718, era ensinada matemática em nível de engenharia. Em 1738, foi ampliado, no Rio de Janeiro, o ensino de balística e engenharia de fortificações pelo Sargento-Mor José Fernandes Pinto Alpoim, que foi o comandante das construções dos Palácios dos Governadores do Rio de Janeiro, na Praça XV, e em Minas Gerais, na cidade de Ouro Preto.

[editar] 17741812

Em 1774, foi introduzida a cadeira de Arquitetura Militar, passando à denominação de Aula Militar do Regimento de Artilharia, considerada então o marco inicial da formação de Engenheiros Militares no Brasil.

Os engenheiros formados nas décadas de 1750 e de 1780, em 1795 ministrariam aulas de geometria aos seus discípulos. De 1809 a 1812, foi introduzido no Brasil o ensino de cálculo integral, hidrodinâmica e Mecânica. O Mestre que coordenava e ministrava tais conhecimentos aos novos engenheiros foi o Capitão Antonio Francisco Bastos.

[editar] Real Academia

A Real Academia antecessora do Instituto Militar de Engenharia, formava a oficialidade das diversas Armas, além de engenheiros na época do Brasil-Colônia. Eram ministrados os cursos de Cavalaria, Infantaria com duração de três anos e o curso de engenharia com duração de seis anos, neste os engenheiros aprendiam Arquitetura Civil, Materiais de Construção, Caminhos e Calçadas, Hidráulica, Pontes, Canais, Diques e Comportas.

[editar] Academia Real Militar

Em 23 de abril de 1811, D. João VI substituiu a Real Academia pela Academia Real Militar que era a única Escola de Engenharia no Brasil. Em 1822, a Escola de engenharia passou a ser denominada Imperial Academia Militar, em 1832 Academia Militar da Corte, em 1840 Escola Militar, e a partir de 1858 Escola Central. Os engenheiros formados na Escola Central não eram somente militares, havia também civis, pelo fato de ser a única escola de Engenharia no Brasil.

[editar] 1874 Única Escola de Engenharia do Brasil

Em 1874, a Escola Central passou para a Secretaria do Império formando exclusivamente engenheiros civis, deixando assim de lado a formação militar que passou a ser realizada na Escola Militar da Praia Vermelha até 1904, quando foi transferida para o Realengo, onde eram formados os oficiais de Engenharia e de Artilharia. Os oficiais de Infantaria e de Cavalaria passaram então a ser formados em Porto Alegre.

[editar] O fim das escolas de Engenharia Militar do Brasil

Já no início do século, o Exército Brasileiro, sob influência externa (alemã), eliminou a formação de engenheiros militares no Brasil, sendo então os brasileiros enviados à escolas no exterior para a sua formação. A falta de escolas de engenharia militar e de instrumentos e laboratórios escolares acarretou um atraso no desenvolvimento tecnológico do País.

[editar] 1920 – a missão francesa e a volta da engenharia militar

Em 1920, veio ao Brasil uma missão militar francesa que acabou por convencer aos militares brasileiros, que o país não poderia ficar sem uma instituição de ensino militar superior na área de engenharia, o que acabou por gerar a Escola de Engenharia Militar, fundada em 1932.

[editar] Danos ao Brasil

No interregno entre a eliminação do curso de engenharia militar secular e sua reativação, houve imensos danos ao desenvolvimento intelectual (diminuiu quantitativamente o acesso de profissionais), tecnológico (diminuiu qualitativamente, pela falta de instrumentos e laboratórios) e econômico do Brasil no início do Século XX. O País passou a ser dependente tecnologicamente das forças armadas externas, pois um imenso cabedal de conhecimento fora perdido com a quebra na seqüência de ensino gerando o atraso sentido até a atualidade.

[editar] Decreto Lei nº 5.632

O Decreto Lei nº 5.632, de 31 de Dezembro de 1928, determinou novamente a formação artilheiros, eletrotécnicos, químicos e de engenheiros de fortificação e construção. A Escola de Engenharia Militar começou a funcionar finalmente em 1930, ocupando as instalações da Rua Barão de Mesquita, no quartel posteriormente ocupado pelo Batalhão de Polícia do Exército. Em 1933, mudou a sua denominação para Escola Técnica do Exército. Em 1934, instalou-se na Rua Moncorvo Filho, no centro do Rio de Janeiro. À época da Segunda Guerra Mundial, sob a influência norte-americana, foi criado o Instituto Militar de Tecnologia (1941) e, em 1942, no atual prédio da Praia Vermelha iniciavam-se, então, programas de estudo, pesquisa e controle de materiais para a indústria.

[editar] Ligações externas

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