Henri Nouwen
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Henri Jozef Machiel Nouwen (24 de janeiro de 1932 - 21 de setembro de 1996) foi holandês, teólogo e escritor. Trabalhou na Universidade de Harvard, na Universidade de Yale e no Seminário Teológico de Ontário, Canadá.
1. "Henri Nouwen (1932-1996) é um dos mais profundos autores cristãos de nossa época. Ninguém como ele soube fazer pontes entre a espiritualidade e mística clássica com mundo ontemporâneo, entre a vida de silêncio e oração e a prática de boas obras, entre a erudição e a piedade. Ao aceitar compartilhar suas experiências espirituais com o mundo, através de seus livros, Henri Nouwen, abriu-nos um novo horizonte para a uma vivência genuinamente cristã num mundo conturbado e caótico. E nos ajudou a integrar fé e vida, a percorrer no caminho que conduz à sublime presença de Deus, e assim permanecermos na fé, na esperança e no amor." (Osmar Ludovico da Silva, diretor espiritual, teólogo).
2. "Henri J. M. Nouwen morreu do coração,em 25 de setembro de 1996 com pouco mais de 60 anos. A Volta do Filho Pródigo é seu livro mais famoso. Quando penso em Nouwen duas imagens me vêem à mente. A primeira é a do Ferido que Cura, título de um de seus principais livros. No funeral de Henri, o amigo Jean Varnier disse: "Nós aparentamos ser fortes e poderosos, Henri não." É verdade, Nouwen ajudou-me a entender o significado do texto Paulino: "A minha graça te basta...Quando estou fraco é que sou forte.". Foi a coragem de expor sua fraqueza que curou a muitos de nós. A segunda imagem, ligada à primeira, é que Henri queria voltar para a casa do Pai. Toda sua vida ilustrou esse anseio. Acredito que esse também é o nosso anseio. Com Henri, seu livro, e agora, com o amadíssimo Gerson Borges, nós podemos voltar a lembrar o que, de fato, é a vida: nada mais que uma jornada de volta para a casa do Pai. Bom retorno!" (David Alencar, pastor e educador).
3. "É interessante o descobrimento por parte de muitos cristãos, principalmente no meio evangélico, de Henri Jozef Machiel Nouwen. Acredito que isso se dê pelo estado de aridez relacional que a técnica e a fórmula têm produzido entre os que buscam nas igrejas um autêntico relacionamento com Deus e com as pessoas, uma vez que boa parte da igreja chamada evangélica se debruçou sobre uma cartilha pragmática e performática . Ao contrário de uma teologia que disseca Deus, ou procura "enquadrá-lo" nas dimensões institucionais e não o traz para a intimidade cotidiana, Henri Nouwen tem se mostrado um mestre na espiritualidade cristã pois consegue conciliar teologia com devoção, conhecimento da história humana com compreensão dos feitos históricos de Deus na vida das pessoas; lucidez intelectual com uma compaixão simples e prática, destituída de preconceitos.Nouwen nos ajuda a compreender a ação pastoral a partir de Jesus num caminho que ele mesmo denomina descendente, ou seja, para baixo, para o serviço, para o porão do navio onde os remadores atuam e dificilmente são lembrados por quem está em cima, no convés. Em meio ao conflito de nossos corações pela busca da ascensão, da relevância e do sucesso a ser demonstrado, ele aponta um caminho inverso, o caminho da cruz, o caminho da simplicidade, o caminho da solitude, o caminho da compaixão; em outras palavras o caminho que Jesus de Nazaré trilhou." (Fernando César Oliveira, pastor).