Foz do Douro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Brasão | |
Concelho | Porto |
Área | 3,00 km² |
População | 12 235 hab. (2001) |
Densidade | 4 078,3 hab./km² |
Localização no concelho de Porto | |
Orago | São João Bapista |
Código postal | 4150 Porto |
Endereço da Junta de Freguesia |
Praça Corte Real, n.º 25 4150-235 Porto |
Freguesias de Portugal |
A Foz do Douro é uma freguesia portuguesa do concelho do Porto, com 3,00 km² de área e 12 235 habitantes (2001). Densidade: 4 078,3 hab/km². No entanto, é conhecida por apenas Foz toda a zona do Porto Ocidental, que inclui as freguesias da Foz do Douro e Nevogilde, e ainda partes pequenas de Lordelo do Ouro, Aldoar e até Ramalde.
Foi vila e sede de concelho, com uma única freguesia, por 3 anos, até 1836. Tinha, em 1801, 2 429 habitantes.
A Foz do Douro é uma zona marcadamente interclassista, sendo, no entanto, conhecida por ser uma zona habitada pela classe alta da cidade. O seu passeio marítimo, salpicado de esplanadas, bares e jardins à beira-mar fazem desta zona, uma da mais procuradas dentro do Porto.
No seu património, realce para as primeiras manifestações em Portugal da arquitectura da Renascença, com a capela-farol de S. Miguel-o-Anjo, na Cantareira, e o palácio e Igreja, intra-muros do castelo de S. João Baptista, obras mandadas construir pelo Bispo D. Miguel da Silva, em 1527, com a participação do arquitecto-escultor Francisco de Cremona. A Igreja Matriz e o citado Castelo (ambos do XVII) são também de assinalar. Entre as encostas do Monte da Luz e a do Monte, descendo até à Cantareira, existe um aglomerado urbano rico que, em importância, segue logo o do centro histórico da cidade.
Raúl Brandão nasceu aqui. Aqui viveram ou vivem a escultora Irene Vilar e os escritores António Rebordão Navarro, Vasco Graça Moura, Eugénio de Andrade e Antero de Figueiredo, entre muitas outras personalidades da nossa cultura. Sobre a Foz, muitas páginas foram escritas por, para além dos citados, Agustina Bessa Luís, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, e outros, assim como vários artistas utilizaram os seus motivos para obras de arte: Vieira da Silva, Alvarez, António Carneiro, Armando Alves, etc.