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Empreiteiros que serviram à ditadura - Wikipédia

Empreiteiros que serviram à ditadura

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Atenção: Este artigo possui passagens que não respeitam o princípio da imparcialidade. Tenha cuidado ao ler as informações contidas nele. Se sabe alguma coisa sobre este assunto, tente tornar o artigo mais imparcial.


Foram diversos os empreiteiros brasileiros que estiveram expostos as novas exigências da ditadura militar de no Brasil em 1964, mas isso não quer dizer que os sobreviventes tenham sido colaboradores simpáticos ao regime militar e nem todos usados de má fé ou desonestidade nas concorrências públicas, o Brasil não podia parar durante 20 anos.

Pequenas e médias empresas construtoras se tornaram gigantescas empreiteiras, devido o volume de obras contratadas pelo Estado brasileiro.

Sabe-se por farta literatura que obras imensas, chamadas faraônicas foram executadas durante aquela época. Era o Brasil grande, o Milagre brasileiro.

As obras de infra-estrutura são necessárias em todas as nações, principalmente as do chamado terceiro mundo, onde se incuía o Brasil e outros tantos países.

É sabido também que houve corrupção por parte de muitos funcionários do governo, e corruptores por parte de alguns empresários. Desta forma acabaram por existir por todo o Brasil muitas obras desnecessárias com dinheiro público. Para muitos que viajam pelos milhares de quilômetros pelas estradas do Brasil, facilmente se vêem esqueletos de construções inservíveis, muitos destes abandonados há mais de trinta anos.

A infra-estrutura que o Brasil precisava é naturalmente na atualidade obsoleta. Os super-faturamentos em muitas obras geraram uma dívida externa que levará muitas gerações para ser paga, e este endividamento acabou por indisponibilizar investimentos futuros em obras de atualização e mesmo manutenção, que infelizmente ainda não foram executadas por falta de capital.

Historicamente sabe-se que a ditadura foi implantada através de um golpe militar no Brasil apoiada e financiada por diversas empresas nacionais e estrangeiras, muitas das quais nem mais existem.

Também são iternacionalmente conhecidas muitas empresas que atuaram naquela época e desenvolveram modernas tecnologias de construção em concreto armado. Sabe-se também que as obras de infra-estrutura executadas por grandes construtoras propiciaram o surto de desenvolvimento do Brasil.

Índice

[editar] Empreiteiros

A lista de empreiteiros e empresas que segue, não significa que são empresas ou pessoas que não honram com seus compromissos, ao contrário é antes de tudo, uma relação indicando o nome daqueles que colaboraram com seu trabalho e engenhos para a construção de uma infra-estrutura integrada no mecanismo de um país de dimensões continentais e que até agora "apesar do descaso e da inoperância político-administrativa que se encontra" ainda continuam em pleno funcionamento.

Dizer que trabalhar numa época de ditadura é colaboracionismo, é impensado para com aqueles que realmente têm ética e responsabilidade.

Servir é trabalhar e não significa vender-se ou trocar favores. Um brasileiro é um servidor e antes de tudo um trabalhador, portanto, se deve tomar cuidado quando se interpretam os fatos.

O Brasil precisa a todo custo atualizar os avanços tecnológicoe, e, com ditadura ou sem ditadura, alguém deve continuar fazendo o trabalho de construção.

Evidentemente, um regime democrático asssitido militarmente causa diversos procedimentos, tanto burocráticos quanto de relevantes discussões, que findam por atrapalhar o processo e tornam lento o crescimento com a execução de obras necessários e imprescindíveis ao crescimento do país.

Assim, sob certo ponto de vista, a ditadura teria sido salutar, pois grandes obras puderam ser realizadas e o país saiu com a infra-estrutura necessária para o século XX, com obras como Itaipú e investimentos que nos trouxeram a comunicação via Embratel.

No final do século XX e início do século XXI, desde 1988, com a implantação da nova Constituição Federal, o Brasil que era possuidor de um patrimônio criado as duras penas sob sofrimento de muitas famílias que viveram em regimes democráticos assistidos ou fechados pelas ditaduras militares se encontra agora numa fase de euforia democrática. O velho sonho da americanização implantado pela propaganda anti-comunista, toma conta dos governantes e esses espelhados em outros regimes mais democráticos resolvem fazer igual, isso é transferir a responsabilidade de alguns serviços públicos considerados e poucos lucrativos para mãos de terceiros (como é feito nos USA ) e em pouco tempo, os sistemas de telefonia estatal, do abastecimento estatal de água e esgoto, os serviços bancários estatal, os fornecimentos de energia eletrica estatal etc transformam-se de estatal para monopólizados e como antes dirigidos por novos donos e sem concorrentes.

Antes da Era Vargas, o Brasil ainda estava no século XIX, a entrada de Juscelino Kubitschek de Oliveira (1902-1976) trouxe desenvolvimento para o Brasil, porém é sabido que a corrupção acompanha ao poder.

Na época do golpe de 1964, o Brasil necessitava continuar as obras iniciadas anteriormente, e, principalmente necessitava de energia elétrica para a sua industrialização. A industrialização não é somente a construção de um parque industrial, também necessita de meios para transportar a produção.

O Brasil, saíra na época da era rural e entrava na era industrial, portanto, sem empreiteiras e empreiteiros o país simplesmente faliria.

[editar] Augusto Carlos de Vasconcelos

Construção de pontes em obras públicas, contrução de grandes obras de arte em concreto armado.

[editar] Bernardo Sayão

Bernardo Sayão morreu abrindo a Belém-Brasília, antes da inauguração de Brasília (governo JK). O grupo empresarial fundado por si executou a construção de muitas rodovias.

[editar] Bruno Contarini

Sua empresa atuou de 1966 a 1976 na construção de edifícios nas superquadras de Brasília. Grandes obras de destaque no período:

  • O prédio do Tribunal Federal de Recursos;
  • A estação rodoviária de Brasília;
  • Obras de arte rodoviárias e urbanas;
  • O viaduto Prefeito Negrão de Lima
  • O viaduto sobre a Grota do Inferno, na rodovia Rio–Teresópolis (considerado uma das maravilhas da engenharia brasileira);
  • A ponte sobre o Rio Paraná em Presidente Epitácio;
  • Foi o diretor-técnico do Consórcio Construtor Guanabara, que construiu a ponte Rio–Niterói, por muitos considerada uma obra faraônica, por outros necessária ao desenvolvimento do Brasil.

[editar] Ernesto Picheler

Engenheiro e geólogo (muitos carinhosamente o chamavam de barrageiro), trabalhou com Milton Vargas em diversas obras.

Devido ao seu imenso porte, as obras foram financiadas pelo Banco Mundial, FMI e BID;

[editar] Edmundo Regis Bittencourt

Teve participação de relevo na gestão do DNER e que se empenhou na construção da rodovia São PauloCuritiba, antes da década de 1960, a rodovia teve seu esboço traçado por empresas norte-americanas. Ganhou impulso nas conclusões de suas obras de arte na década de 70. Foi um viaduto sobre a Rodovia Régis Bittencourt que caiu sobre a Represa do Capivari-Cachoeira próximo a Curitiba recentemente; a causa, dizem, foi a falta de manutenção.

[editar] Eduardo Celestino Rodrigues

[editar] Eliezer Batista

  • Foi duas vezes presidente da Companhia Vale do Rio Doce
  • Ganhou a licitação para a construção da Estrada de Ferro Carajás, grande complexo de transporte de minério de ferro, manganês, entre outros minerais;

[editar] Epaminondas Melo do Amaral

  • Na Camargo Corrêa, linha leste-oeste do metrô de São Paulo;

[editar] Fernando Lobo Carneiro

  • Foi autor de métodos na área de tecnologia do concreto, seu trabalho (premiado) foi utilizado por inúmeras empresas de construção.

[editar] Haroldo Jezler

  • Presidente da Comasp participou da construção do Sistema Cantareira, em São Paulo (SP), muito elogiado pelo seu trabalho;

[editar] Jean Arnaud

  • Participou do desenvolvimento do sistema Cetenco/Arnaud.
  • Participou da construção da Imigrantes;

[editar] Joaquim Cardozo

Participou de obras de engenharia estrutural.

  • Cúpula do Congresso Nacional, em Brasília, considerada acima de uma obra de engenharia, uma verdadeira obra de arte;

[editar] John Reginald Cotrim

Nasceu em Manchester, Inglaterra, consultor da Comissão do Vale São Francisco, que originou a Chesf no período 64/84.

[editar] José Carlos de Figueiredo Ferraz

[editar] José Martiniano de Azevedo Netto

  • Intelectual, autor de obras de Engenharia Hidráulica,
  • Presidente da Brazilian American Specialities,
  • Consultor da CNEC;

[editar] Lucas Nogueira Garcez

[editar] Luiz Alfredo Falcão Bauer

  • Engenharia estrutural
  • Cosipa;
  • Diretoria da Ibracon de 1979-1981
  • Fundador do Grupo L A Falcão Bauer - Centro tecnologico de controle da qualidade

(Ibracon: Instituto Brasileiro do Concreto, fundado em: 23 de junho de 1972)

[editar] Luiz Roberto Fortes Furtado

  • Obras dos viadutos do Ramal Ferroviário de Águas Claras, Minas Gerais;

[editar] Luiz Santos Reis

  • Companhia Nacional de Construções Civis e Hidráulicas (Civilhidro),
  • Grupo Henrique Lage, Engenharia Civil e Portuária S.A,
  • Construção do porto de São Sebastião, em São Paulo,
  • Construção da ponte do Galeão,
  • Construção do Porto de Mucuripe, no Ceará,
  • Construção do porto e da Esplanada Capixaba, em Vitória (ES)
  • Construção dos terminais da Petrobrás na Baía de Guanabara.
  • Construção do Estaleiro Emaq.
  • Diretor da Engefusa, a maior empresa de fundações no período de 1960 a 1970.

[editar] Marco Paulo Rabello

[editar] Mário Franco

Foi responsável por 2 mil projetos estruturais.

[editar] Mauro Ribeiro Viegas

Construção de Brasília;

[editar] Milton Vargas

Participou do desenvolvimento técnicas de grandes barragens;

[editar] Otávio Marcondes Ferraz

  • Foi diretor-técnico da Chesf.
  • Hidrelétrica de Paulo Afonso.
  • Presidiu a Eletrobrás;

[editar] Oscar Machado da Costa

  • Cálculos estruturais de pontes metálicas, considerado um gênio em soluções estruturais;

[editar] Paulo Andrade

Fabricação e montagem de grandes estruturas metálicas;

[editar] Paulo Fragoso

Construtor de edifícios governamentais e grandes obras de estruturas metálicas;

[editar] Roberto Rossi Zuccolo

  • Obras técnicas através do Escritório Técnico de Estruturas de Concreto;

[editar] Jayme Mason

[editar] Saturnino Rodrigues de Brito Filho

[editar] Rubens Vianna de Andrade

  • Chamado por muitos de “Mister Itaipu”, devidos seus conhecimentos técnicos;

[editar] Sérgio Marques de Souza


[editar] Telêmaco van Longendonk

  • Fundador da Themag.

[editar] Maurício Alvarenga

Participou da Segen de 1972 a 1977;

[editar] Antônio Luiz Silva de Menezes

  • Participou da Segen;

[editar] Alcindo Vieira (engenheiro professor da UMG - atual UFMG - falecido cerca de 40 anos antes do golpe militar!)

  • Convap,
  • Ferrovia do Aço,

Participou de construções com outros empreiteiros em rodovias e ferrovias

  • Obras siderúrgicas estatais
  • Obras em hidrelétricas.

[editar] Antônio Galvão

  • Atuou na época da ditadura em todo o Brasil construindo empresas estatais.
  • Construtora Queiroz Galvão.

[editar] João Antônio Galvão

  • através da Construtora Queiroz Galvão, atuou em todo o Brasil construindo empresas estatais na década de 1970.
  • Com a privatização nos anos 1990, participou de concorrências de compra de estatais;

[editar] Cecílio do Rego Almeida

[editar] Cincinato Cajado Braga

  • Fundou a Companhia Construtora Brasileira de Estradas (CCBE),
  • Construiu a rodovia Jacareí–São José dos Campos,
  • Participou da construção da via Dutra;
  • Construção de Brasília, de 1957 a 1961;
  • Obras na Castello Branco
  • Ligação São Paulo–Campo Grande.
  • Construção de barragens;

[editar] Flávio Castelo Branco Gutierrez, juntamente com Gabriel Donato de Andrade e Roberto de Andrade

  • Fundaram a Construtora Andrade Gutierrez.
  • No período de 1964 até 1984, participaram de grandes obras de engenharia no Brasil,
  • Participaram e ganharam diversas concorrências e licitações para a exploração de concessões em empresas de telecomunicações
  • Compraram empresas estatais e as reestruturaram quando privatizadas;

[editar] João Fortes

  • Presidiu o Sinduscon–RJ de 1977 a 1980
  • Foi diretor do BNH de 1964 a 1975
  • Presidiu a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC);

[editar] José Portela Nunes

  • Participou da Sultepa
  • Participou de diversas obras entre 1964 a 1984;

[editar] Lutfala de Castro Bittar

  • Participou ativamente diversas obras entre 1964 a 1981;
  • Dono da Estacom Engenharia, realizou obras de infra-estrutura no estado do Pará.

[editar] Maurício Roscoe

  • Presidente da União Brasileira pela Qualidade (UBQ-MG),
  • Presidente da CBIC (1975-1977)
  • Presidente do Sinduscon–MG (1974-1983).
  • Participou da construção de grandes plantas de infra-estrutura siderúrgica no período 1964 até 1984.

[editar] Murilo Mendes

  • Grupo Mendes Júnior desde 1960.
  • Obras ferroviárias e rodoviárias,
  • Obras portuárias,
  • Obras metroviárias,
  • Construção de hidrelétricas;

[editar] Norberto Odebrecht

[editar] Oscar Americano de Caldas Filho

  • Fundou a Companhia Brasileira de Pavimentação e Obras.
  • Em 1967 fundou a Companhia Brasileira de Projetos e Obras, a CBPO;

[editar] Pelerson Soares Penido

[editar] Sebastião Ferraz de Camargo Penteado

  • Construiu barragens entre 1964 e 1984.
  • Construiu estradas entre as décadas de 1960 a 1980.
  • Fundou a Camargo Corrêa
  • A empresa atua hoje na área de concessões das diversas obras que construiu
  • O grupo Camargo Corrêa é sócio da VCB, um dos maiores investidores privados em projetos hidrelétricos;

[editar] André Loiferman

  • Fundador da Brasília Guaíba Obras Públicas
  • Participou de diversas obras públicas no período 1964 a 1984,

[editar] Antônio Alves Ferreira Guedes

  • Participou de diversas obras públicas no período 1964 a 1984.

[editar] Augusto Carlos Ferreira Velloso

  • Fundador da Velloso Camargo,
  • Construiu muitas obras entre 1970 e 1984;

[editar] Bernardino Pimentel Mendes

  • Participou de diversas licitações e construções de obras públicas;

[editar] Geraldo Cabral Rola

  • Foi fundador da EIT, empreiteiro de obras públicas;

[editar] João Carlos Restier Backheuser

  • Fundador da Carioca engenharia concessionária de obras públicas.

[editar] Christiani-Nielsen

Atual Carioca Christiani-Nielsen construiu diversas obras públicas.

[editar] José de Jesus Álvares da Fonseca

Especializado em obras públicas

[editar] Waldemar Accácio Heleno

  • Empreiteiro especializado em obras públicas

[editar] Arthur Souto Maior Filizzola, Máximo Pinheiro Lima Jr. e Sérgio de Oliveira Ribas

  • Ivaí Engenharia de Obras S.A.
  • Empreiteira de grande atuação na construção de obras públicas, em especial na década de 1970;

[editar] João Duarte Guimarães Filho

  • Este Engenharia,
  • Empreiteiro de obras públicas;

[editar] Geraldo Dias

Fundador da Santa Bárbara S.A. construtor de obras públicas;

[editar] Salim Taufic Schahin e Cláudio Alberto Cury

  • Schahin Engenharia,
  • Empreiteira especializada em obras públicas;

[editar] Manoelo Ferreira Leão Netto

  • Leão & Leão,
  • Empreiteira especializada em obras públicas;

[editar] Joaquim e Germano Toniolo e Octaviano Busnello

[editar] Lix da Cunha

  • Empreiteira especializada em obras públicas;

[editar] Manoel Soares Leone

  • Soares Leone, empreiteira especializada em obras públicas;

[editar] Olacyr de Moraes

  • Constran, empreiteira especializada em obras públicas;

[editar] Sylvio Passarelli

  • Construtora Passarelli, empreiteira especializada em obras públicas;

Em 1942, ganhou a licitação para a construção do Aquário Municipal de Santos-SP, o primeiro e maior aquário público do Brasil. A inauguração se deu em 02 de julho de 1945, com a presença do Presidente Getúlio Vargas.

[editar] Wilson de Barros, Franco Carlo Giudici e Giácomo Bassi

  • Anson Engenharia, empreiteira especializada em obras públicas.

[editar] Hugo Marques da Rosa e Victor Foroni

  • Método Engenharia, especializada em construir obras públicas,


[editar] Newton Simões Filho

Racional Engenharia especializada obras civis.

[editar] Alexandre Glogowsky

  • Presidente da multinacional Hochtief do Brasil, casas para o BNH.

[editar] Maurício Thá

  • Irmãos Thá, construção de casas para o BNH;

[editar] Eduardo Moraes Dantas

  • Moraes Dantas, casas para o BNH, obras civis;

[editar] Carlos Moacir Gomes de Almeida e Luiz Cyrillo Fernandes

  • Gomes de Almeida Fernandes, que deu origem à atual Gafisa, casas para o BNH e obras públicas;

[editar] Jorge Degow

  • Seebla, casas para o BNH;

[editar] Flávio Lira

Enge-Rio, obras públicas;

[editar] Francisco Afonso Noronha

  • Departamento Nacional de Estradas de Ferro, do Ministério dos Transportes
  • Responsável por projetos hidráulicos brasileiros, entre os quais Três Marias e Furnas.

[editar] André Jules Balança

  • Projetos hidrelétricos e fundador da Engevix,

[editar] Tamas Mac Ray

  • Promon, participante de algumas das principais obras de engenharia no País nas décadas de 60, 70 e 80;

[editar] Risaldo Carneiro Raposo

  • Astep, em Pernambuco, obras públicas;

[editar] Homero Schettino

  • EPC Engenharia e que também foi diretor da Açominas;

[editar] Reinaldo Conrad

JP Engenharia, obras públicas;

[editar] José Roberto Bernasconi

  • Em 1969 fundou a Maubertec, obras públicas;

[editar] Salim Lamba Neto e Eduardo Luiz de Brito Neves

MHA, Obras públicas;

[editar] Cyro de Oliveira Guimarães Filho

  • Gerenciou, com sucesso, alguns dos maiores empreendimentos implantados no Brasil, participando ainda da implementação de importantes empreendimentos em outros países da América do Sul.
  • Foi um dos pioneiros da Engenharia brasileira.
  • Fundou a Guimar Engenharia S.A., uma empresa especializada em gerenciamento de implantação de empreendimentos e serviços correlatos nas áres: industrial, infra-estrutura e edificações.

[editar] Henry Maksoud

  • Hidroservice,
  • Dono de empresas de jornalismo,
  • Hotéis,
  • Sócio de muitas empresas especializadas em obras públicas;

[editar] Jaime Rotstein

  • Constituiu a Sondotécnica, obras públicas e pontes;

Antônio José da Costa Nunes, que estabeleceu a Tecnoloso.

[editar] Derek Herbert Lovell Parkerk

[editar] Manuel Antônio Lopes

  • Conselho Nacional do Petróleo
  • Refinaria Landulfo Alves

[editar] Cássio Damázio

  • Empresa Brasileira de Engenharia (EBE),
  • CSN.

[editar] Paulo Cunha

  • Ultratec, obras públicas.

[editar] Alberto Soares Sampaio

  • Setal, obras públicas

[editar] Giovani Lantieri

  • Techint, que entre 1964 e 1984 participou de construções mecânicas para plataformas de petróleo;

[editar] Álvaro José Resende Assumpção

Temon, obras para a Petrobrás;

[editar] Luiz Fernando Berla de Niemeyer, Jorge Amon, Erasmo Moura, José da Rocha Soares, Guilherme Ferraz Pimentel e Nelson Vianna Júnior

MIP Engenharia, obras públicas;

[editar] João Lage de Laurentys

  • 1977 criou a Enesa Engenharia, obras públicas;

[editar] Renato Ribeiro Abreu

MPE, obras públicas.

[editar] Fortunas

Sabe-se que muitas das empresas permaneceram em funcionamento enquanto a ditadura estava em andamento e que fecharam ao seu final. Mas, em sua imensa maioria, os empresários honetos e trabalhadores, reféns de uma carga tributária leonina, continuaram a trabalhar e a lutar, e muitos perderam a luta de uma vida inteira de trabalho.

Muitas obras, (em sua imensa maioria), eram necessárias ao desenvolvimento do Brasil. Infelizmente é sabido que foram contruídas algumas obras sem função alguma, porém não se deve generalizar, nem confundir, pessoas honradas trabalharam e lutaram para que houvesse o desenvolvimento do Brasil. Em sua imensa maioria, o povo brasileiro é trabalhador e criativo. E a criatividade dos empresários brasileiros que sobreviveram os fizeram vencedores, apesar de uma minoria corrupta.

[editar] Desperdício

Com obras licitadas, iniciadas e abandonadas, milhões de dólares que poderiam ser utilizados para criar centros tecnológicos de educação, foram literalmente gastos e desviados pela corrupção. Realmente foi um desperdício, porém, independente do desperdício e dos erros, os acertos em quantidade e qualidade foram maiores.

O milagre brasileiro, como todo milagre, teve curta duração. Sabe-se que os desvios, os gastos desnecessários, e algumas obras chamadas faraônicas serviram apenas para provar o quanto o Brasil foi refém de grupos econômicos interessados em dilapidá-lo.

[editar] Economia

De 1969 até 1973 ocorreu de fato um crescimento extraordinário da economia brasileira. A inflação estava em torno de 18 % ao ano, o PIB cresceu para 11% em média no período. Em 1973 o PIB chegou em 13%. Em função das grandes obras aconteceu uma verdadeira febre de investimentos, principalmente empréstimos internacionais ao Brasil.

As obras estavam a todo vapor, o que trouxe muito dinheiro barato vindo do exterior. Delfim Netto, articulador do chamado milagre informava que dívida não se paga, se rola...

Houve então o momento em que o milagre mostrou sua face mais negra, como uma bolha, a economia estava sustentada numa base frágil. Vieram as crises internacionais e toda a economia caiu dos céus, o Brasil estava endividado.

Isto ocorreu segundo especialistas, pela forma artificial de crescimento, que realmente não existia de fato, pois o que cresceu foi somente a espectativa e a especulação. Está claro que as obras de infra-estrutura tinham que continuar, se parassem, seria pior.

[editar] Castelo de cartas

A crise do petróleo de 1974 fez mercado retrair, o capital internacional e os juros baixos também.

O Brasil, tendo quatro anos de dívidas em crescimento exponencial não conseguiu enxergar um horizonte para o pagamento. O país estava então prestes a quebrar. As empresas que estavam trabalhando nas obras, tiveram seus vencimentos cortados e reduzidos. Isto gerou uma retração da economia interna que somada à retração do capitalismo internacional, freou literalmente os investimentos internos e externos, ocasionando assim o desabastecimento, não de mercadorias, mas de obras.

O milagre brasileiro mostrou que este ocorreu somente com a distribuição de renda nas classes mais abastadas e a abertura de um imenso fosso social separando os ricos dos pobres, iniciou-se assim a escalada dos juros e o desemprego pela redução da velocidade das obras. Os canteiros ficaram literalmente vazios, em muitos, haviam somente os vigias para salvaguardar a integridade dos bens de muitos empreiteiros, suas máquinas e equipamentos.

Houveram canteiros, que sequer haviam vigias, sendo assim depredadas as máquinas e equipamentos que foram abandonadas, muitas nos sertões e selvas brasileiras. Ainda hoje, se viajarmos pelo que restou da Transamazônica, ainda encontraremos os esqueletos de uma época de ouro.

[editar] O final do milagre

No final, o Brasil ia bem, mas o povo ia mal. Palavras que uns atribuem ao presidente Médici, outros a Delfim.

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