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Daniel Dunglas Home - Wikipédia

Daniel Dunglas Home

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Daniel Dunglas Home (20 de Março de 1833 - 21 de Junho de 1886) foi um espiritualista escocês, famoso durante sua vida pelos seus alegados poderes como médium e por sua relatada habilidade de levitar até várias alturas, esticar-se e manipular fogo e carvões em brasa sem se machucar. Ele conduziu centenas de sessões durante um período de 35 anos — às quais compareceram muitos dos mais conhecidos nomes do período Vitoriano — sem ter sido exposto de forma conclusiva ou pública como uma fraude.

Índice

[editar] Primeiros Anos de Vida

Daniel Home nasceu em Currie, próximo a Edinburgo. Ele alegava que seu pai era filho nautral de Alexander Home, 10o Conde de Home, e que sua mãe pertencia a uma família que se acreditava ser dotada de faculdade premonitória. Sobre o primeiro ponto pode haver alguma disputa, pois até que sua carreira florescesse como um médium na Inglaterra, seu sobrenome era sempre escrito como "Hume" e ele teve, na verdade, que negociar com o ministro da paróquia onde se casou o uso do seu sobrenome.

Quando fez nove anos, ele foi levado com sua tia e seu tio para os Estados Unidos. Em 1850 sua mãe morreu e em breve a casa de sua tia começou a ser perturbada com batidas semelhantes às que tinham ocorrido dois anos antes na casa das Irmãs Fox. Sua tia, com medo de o menino ter feito entrar o demônio, expulsou o jovem Home de casa, o que fez com que ele se visse vagando pelo país, parando nas casas dos amigos que queriam ver suas habilidades como médium. Esse modo de vida iria durar por mais de 20 anos, uma vez que ele nunca pediu dinheiro para as suas sessões, apesar de ter sempre vivido muito bem com os presentes, as generosas doações e a hospedagem que recebia de seus muitos admiradores ricos. Há aparentemente duas razões pelas quais Daniel Home se recusava a receber pagamento direto: a primeira é que ele se via como em uma "missão para demonstrar a imortalidade" e a segunda, a que ele queria interagir com seus clientes como entre um cavalheiro e outro e não como um empregado deles (Doyle 1926: volume 1, 186-190).

[editar] Sua Carreira na Europa

Em 1855, em uma viagem financiada por espiritualistas americanos, ele foi à Inglaterra. Ele é descrito nessa época como alto e magro, com olhos azuis e cabelo ruivo, vestido displicentemente e com uma séria doença pulmonar. Daniel Home fazia sessões para pessoas notáveis a plena luz do dia e produzia fenômenos tais como mover objetos à distância (Doyle 1926: volume 1, 188-192). Alguns dos primeiros convidados às suas sessões incluíam o cientista Sir David Brewster, os romancistas Sir Edward Bulwer-Lytton e Anthony Trollope, o socialista Robert Owen, e o Swedenborgiano James John Garth Wilkinson (Doyle 1926: volume 1, 193-195). Daniel Home parecia ter o talento de converter os mais céticos, mas Robert Browning, o poeta, provou ser mais obstinado. Browning compareceu a uma sessão e a seguir manifestou sua impressão no poema não elogioso Sludge the Medium (Lama o Médium), de 1864.

Sua fama cresceu, impulsionada particularmente pelos seus extraordinários feitos de levitação. William Crookes alegou saber de mais de 50 ocasiões nas quais Home tinha levitado, muitas das quais a uma altura de um metro e meio a dois metros do solo e "a plena luz do dia" (Doyle 1926: volume 1, 195-197). Talvez os feitos mais comuns fossem como esse, relatado por Frank Podmore: "Todos o vimos elevar-se do chão até uma altura de um metro e oitenta, ficar lá por cerca de dez segundos e, depois, descer vagarosamente" (Podmore 1902, p.254).

Nos anos seguintes ele viajou pela Europa continental, sempre como convidado de patrocinadores ricos. Em Paris ele foi convocado às Tulherias para desempenhar uma sessão para Napoleão III. Ele desempenhou para a Rainha Sofia da Holanda que escreveu sobre a experiência: "Eu o vi quatro vezes ... eu senti uma mão tocando a ponta dos meus dedos, vi um sino dourado pesado movendo-se sozinho de uma pessoa para outra, vi meu lenço mover-se sozinho e retornar para mim com um laço... Ele mesmo é um jovem pálido, doentio e bastante bonito mas sem uma aparência ou qualquer coisa que pudesse quer fascinar quer assustar alguém. É maravilhoso. Eu me sinto tão feliz de ter visto isso..."

Em 1866 a Sra. Lyon, uma viúva rica, adotou-o como filho e lhe concedeu £ 60.000, em uma aparente tentativa de obter ingresso na alta sociedade. Descobrindo que a adoção não tinha alterado sua situação social, ela se arrependeu do que havia feito e entrou com uma ação para obter de volta o seu dinheiro sob a alegação de que ele tinha sido obtido por influência espiritual. Sob a lei britânica, à defesa cabe o peso de provar contra nesses casos e provar contra era impossível por falta de evidências físicas. Concordantemente, o caso foi decidido contra Daniel Home, o dinheiro da Sra. Lyon foi devolvido e a imprensa aproveitou para ridicularizá-lo. É de se notar que os conhecidos de Daniel Home na alta sociedade entenderam que ele se havia comportado como um completo cavalheiro e ele não perdeu um único de seus amigos importantes (Doyle 1926: volume 1, 207-209).

Home encontrou-se com um dos amigos mais próximos em 1867, o jovem Lord Adare (mais tarde Windham Thomas Wyndham-Quin, o Quarto Conde de Dunraven and Mount). Adare ficou fascinado por Home e começou a documentar as sessões que eles fizeram. Uma das levitações mais famosas de Home ocorreu em uma dessas seções no ano seguinte. Diante de três testemunhas (Adare, o Capitão Wynne, e James Ludovic Lindsay (Lord Lindsay), Home teria levitado para fora de uma janela de um quarto em um terceiro andar e entrado de volta pela janela do quarto ao lado (Doyle 1926: volume 1, 196-197).

Home casou-se duas vezes. Em 1858 ele se casou com Alexandria de Kroll, a filha de 17 anos de uma família nobre russa. Eles tiveram um filho, Gregoire, mas Alexandria caiu doente com tuberculose e morreu em 1862. Em outubro de 1871, Home casou-se pela segunda vez com Julie de Gloumeline, uma rica senhora russa que ele conheceu em São Petersburgo. No correr dos fatos ele converteu-se à fé grega ortodoxa. Agora, com 38 anos ele se aposentou. Sua saúde estava mal – a tuberculose, da qual ele tinha sofrido pela maior parte de sua vida, estava avançando – e seus poderes, ele afirmava, estavam falhando. Ele morreu em 21 de junho de 1886 e foi enterrado ao lado de sua filha no cemitério de St. Germain-en-Laye. (Lamont, 2005 p. 222-223)

[editar] Fraude ou Genuíno?

De acordo com Arthur Conan Doyle, Home era raro pelo fato de possuir poderes em quatro tipos diferentes de mediunidade: voz direta (a habilidade de deixar os espíritos falarem de forma audível); psicofonia (a habilidade de deixar os espíritos falarem através de si); clarividência (a habilidade de se ver coisas que estão fora de vista); e mediunidade de efeitos físicos (mover objetos à distância, levitação, etc.-- o tipo de mediunidade no qual Home não tinha igual). Home suspeitava de qualquer médium que alegasse possuir faculdades que ele não possuia (tal como os Irmãos Eddy, que alegavam ter a habilidade de produzir formas sólidas de espíritos), e ele taxava esses médiuns como fraudulentos. Uma vez que os médiuns de materialização sempre trabalhavam em locais escurecidos, Home cobrava que todas as sessões fossem feitas à luz do dia (Doyle 1926: volume 1, 204-205). Home, no seu livro de 1877 Lights and Shadows of Spiritualism (Luzes e Sombras do Espiritualismo), detalhou os truques empregados por falsos médiuns. [1]

O próprio Home, naturalmente, foi amplamente suspeito de fraude mas essa jamais foi comprovada (Doyle 1926: volume 1, 207). Frank Podmore (1910, 31-86 e 1902, 223-269) e Milbourne Christopher (1970, 174-187) apresentam uma particularmente rica fonte de especulação sobre as maneiras com as quais Home teria iludido seus assistentes. Alguns testemunhos sugerem que Home costumava conduzir suas demonstrações com luz fraca. [2] São discutidas as condições de luz nos mais famosos feitos de levitação de Home, e certas testemunhas dizem que estava bem escuro. [3] Podmore (1910, p. 45) registra que Home tinha um companheiro constante que sentava do lado oposto a ele durante as suas sessões.

Entre 1870 e 1873, William Crookes conduziu experimentos para determinar a validade dos fenômenos produzidos por três médiuns: Florence Cook, Kate Fox e D.D. Home. O relatório final de Crookes em 1874 concluiu que os fenômenos produzidos pelos três médiuns eram genuínos (Crookes 1874), um resultado que foi alvo de deboche pelo establishment científico (Doyle 1926: volume 1, 230-251). Crookes registrou que ele controlou e segurou Home colocando seus pés encima dos dele (Crookes, 1874). Esse método de controle com os pés provou ser inadequado quando usado com Eusapia Palladino. Ela simplesmente deslizava seu pé para fora e para dentro de seu resistente sapato.

Alexander von Boutlerow, professor de química da Universidade de São Petersburgo e cunhado de Home, também obteve resultados positivos em seus testes com Home. (Lamont, 2005 p. 222)

[editar] Ligações Externas

[editar] Referências

  • Crookes, William. 1874. "Notes of an Enquiry into the Phenomena called Spiritual during the Years 1870-1873." (Anotações de uma Pesquisa sobre os Fenômenos denominados Espirituais durante os anos 1870-1873) Quarterly Journal of Science. (Jornal Trimestral de Ciência) [1]
  • Doyle, Arthur Conan. The History of Spiritualism. (A História do Espiritualismo) New York: G.H. Doran, Co. Volume 1: 1926 Volume 2: 1926 (Vide Nota)
  • Incidents in My Life (Acontecimentos na Minha Vida) por Daniel Dunglas Home, 1864
  • Lights and Shadows in Spiritualism (Luzes e Sombras no Espiritualismo) por Daniel Dunglas Home, G.W. Carleton, 1877
  • Experiences In Spiritualism with D. D. Home (Experiências em Espiritualismo com D. D. Home) pelo Visconde Adare, 1869, Arno Press, 1976, reimpressão de uma edição estendida de 1871
  • The First Psychic: The Extraordinary Mystery of a Victorian Wizard (O Primeiro Psíquico: O Mistério Extraordinário de um Bruxo Vitoriano) por Peter Lamont, Time Warner Books UK, 2005, uma extensa biografia por um historiador premiado da história britânica
  • Mediums of the Ninteeth Century (Médiuns do Século Dezenove), Segundo Volume, Livro Quarto, Capítulo Três, Daniel Dunglass Home e Capítulo Quarto, Havia Alucinação? por Frank Podmore, University Books, 1963, reimpressão da edição de 1902 de Moderno Espiritualismo
  • The Newer Spiritualism (O Espiritualismo Mais Novo) por Frank Podmore, Arno Press, 1975, reimpressão da edição de 1910
  • ESP,Seer & Psychics: What the Occult Really Is (ESP, Vidente e Psíquicos: O Que é de Fato o Oculto) por Milbourne Christopher, Thomas Crowell, 1970

Nota: O livro de Conan Doyle, The History of Spiritualism (A História do Espiritualismo) foi traduzido para o português por Júlio Abreu Filho e é editado pela Editora Pensamento com o título incorreto de História do Espiritismo. O prefácio da edição em português é de José Herculano Pires.

[editar] Leitura Adicional

  • Mediums, Mystics and the Occult (Médiuns, Místicos e o Oculto) por Milbourne Christopher, Thomas Crowell, 1975
  • Learned Pigs and Fireproof Women (Porcos Eruditos e Mulheres à Prova de Fogo) por Ricky Jay, Villard Books, 1987; Ver páginas 37-42, Fotos na página 40.
  • Revelations of a Spirit Medium (Revelações de um Médium de Espíritos) por Harry Price e Eric J. Dingwall, Arno Press, 1975 reimpressão da edição de 1891 por Charles F. Pidgeon. Esse livro raro, desprezado e esquecido fornece a visão de dentro sobre as decepções do século 19

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