Computador pessoal
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Trata-se de um Computador de pequeno porte e baixo custo, que se destina ao uso pessoal (ou para uso de um pequeno grupo de indivíduos). A expressão "computador pessoal" é geralmente abreviada para a sigla PC, cujo significado em inglês é "personal computer". Também é muito comum utilizar o termo desktop para esta classe de computadores.
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[editar] GUI – Interface Gráfica
Em 1981, com a chegada do IBM PC, os microcomputadores tornaram-se uma ferramenta de trabalho respeitável e deixaram definitivamente de ser um hobby de garotos privilegiados. Planilhas eletrônicas e processadores de textos começaram a fazer parte do dia-a-dia de muitas empresas.
Entretanto, as máquinas ainda eram difíceis de usar. Para operar um microcomputador, era preciso conhecer a "linguagem" da máquina e a sintaxe correta para aplicá-la. Por exemplo, quando o usuário queria copiar um arquivo para outro lugar, era preciso digitar o comando "copy arquivo.txt c:\pasta" e apertar a tecla "enter". Uma letra errada e a operação não era realizada, exigindo a digitação do comando correto. Assim, antes de aproveitar os benefícios da informática, era indispensável aprender a "falar" a língua dos computadores.
Atualmente, as coisas ficaram bem mais fáceis. Basta clicar com o mouse e arrastar um ícone para outro lugar. As várias opções aparecem em menus e não é preciso decorar nenhum comando como antigamente. Esse conjunto de recursos é chamado de interface gráfica (ou GUI, Graphical User Interface).
A utilização da GUI para manipular pastas, janelas e ícones com um mouse foi colocada em prática, pela primeira vez, no Palo Alto Research Center (PARC) -- o laboratório que a Xerox criou em 1970 para inventar o futuro. Na época, a empresa dominava o mercado de copiadoras, mas acreditava que o seu negócio poderia perder rentabilidade com a redução do fluxo de documentos em papel, por causa do uso de documentos em formato eletrônico.
O primeiro computador com uma interface gráfica foi o Xerox Alto, que foi desenvolvido pelo PARC e apresentado ao público em 1979. Apesar de ser um produto de alta tecnologia para a época, ele não chegou a ser produzido, porque o seu preço era muito elevado. Só a memória da máquina custava cerca de US$ 7 mil.
No começo dos anos 80, a empresa tentou vender outro sistema avançado, que foi baseado no Alto e batizado de "The Star Office System". Entretanto, também não obteve sucesso comercial, pois o produto custava US$ 17 mil -- um custo bem maior que o do IBM PC, vendido na época por US$ 2,8 mil. Com esses fracassos comerciais, a Xerox desistiu de produzir computadores e voltou a concentrar seus esforços nas copiadoras, que tornaram a empresa conhecida em todo o mundo.
Mas a tecnologia produzida no PARC não seria desperdiçada. Em dezembro de 1979, a Apple Computer era a empresa de maior sucesso da microinformática. O carro chefe da empresa, o Apple II já estava presente em escolas e residências da elite americana. Entretanto, o produto, com quase 2 anos de existência, já começava a ficar velho e a empresa precisava criar algo novo para continuar competindo.
Em busca de novas idéias, o jovem que criou a Apple na garagem da casa dos pais, Steve Jobs, trocou opções de compra de ações de sua empresa por uma visita detalhada ao PARC. Durante a visita ao laboratório, Jobs conheceu muitas novidades como as redes locais e impressoras laser, mas o que mais chamou atenção dele foi a interface gráfica e o mouse.
O primeiro produto lançado pela Apple usando os conceitos criados pela Xerox foi o Lisa. Apesar de moderno, não chegou a ser produzido em grande quantidade, pois o mercado não estava preparado para pagar quase US$ 10 mil apenas pela facilidade de uso. Mas, em 1984 surgiu o Macintosh, o primeiro computador de sucesso com uma interface gráfica amigável, usando ícones, janelas e mouse. No PC, a primeira interface amigável usada em larga escala só chegou em maio de 1990, com o lançamento do Microsoft Windows 3.0, quase 6 anos depois.