Aílton Corrêa Arruda

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Aílton Corrêa Arruda, o Manga, (Recife, 26 de abril de 1937) é um ex-futebolista brasileiro. Manga foi, segundo a crítica especializada, um dos melhores goleiros da história do futebol brasileiro.

Índice

1 Dados biográficos
2 Manga e a dupla Grenal
3 Títulos
4 Ligações externas

[editar] Dados biográficos

Logo no início de carreira, ainda nos juvenis do Sport, Manga já demonstrava que era um excepcional goleiro, ao conquistar o título pernambucano de juniores de 1954, sem sofrer nenhum gol. Estreou na equipe principal do Sport em 1957, durante uma excursão à Europa. Oswaldo Baliza, goleiro titular, havia se contundido logo na primeira partida do time pernambucano em solo europeu, contra o Sporting Lisboa. O técnico Dante Bianchi resolveu então promover Manga, que ainda pertencia aos juniores do rubro-negro pernambucano.

Manga defendeu o gol do time principal do Sport por apenas dois anos, transferindo-se em 1959 para o Botafogo-RJ. Destacou-se no Botafogo na década de 60, onde jogou durante 10 anos, tendo disputado a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, como titular. Costumava dizer que em jogos contra o Flamengo, gastava adiantadamente o valor da premiação pela vitória sobre o rival, tamanha a certeza que a atleta tinha de um placar favorável à sua equipe.

Destacou-se também no Sport Club Internacional em 1975 e 1976, sendo campeão brasileiro naqueles anos. Jogou no Nacional do Uruguai, sendo várias vezes campeão nacional e uma vez campeão da Taça Libertadores da América e uma vez Campeão Mundial de Clubes. Depois jogou no Coritiba (1977 - 1978) e no Grêmio (1978 - 1979).No Equador, onde terminou a carreira, foi campeão daquele país em 1981.

[editar] Manga e a dupla Grenal

Os colorados não esquecem sua magnífica defesa formada por Manga, Cláudio, Hermínio, Figueroa e Vacaria. Os gremistas têm saudade da sólida retaguarda com Manga, Eurico, Ancheta, Vantuir e Dirceu. Pela primeira vez em muitos anos, puderam os tradicionais rivais do futebol gaúcho declinar a escalação de seu time dando o nome de um mesmo jogador.

É que havia um acordo tácito entre a dupla Grenal de que um clube não contrataria um jogador que tivesse jogado no rival. Este acordo foi quebrado, acusam os colorados, quando o Grêmio contratou Manga.

O Grêmio se defende, alegando que a proibição era adquirir o passe de um jogador diretamente do Internacional. Como, na ocasião, Manga jogava pelo Coritiba, o acordo tácito não teria sido quebrado. O certo é que, a partir daí, vários jogadores passaram do Inter para o Grêmio e vice-versa. Um caso recente é o de Tinga, que depois de várias temporadas no Grêmio, passou a vestir a camisa colorada.