Titus Burckhardt
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Titus Burckhardt (Florença, 1908 — Lausanne, 1984) foi um filósofo das religiões e historiador da arte tradicional de origem suiço-alemã.
Dedicou sua vida à exposição da Filosofia Perene, aquela "sabedoria incriada" expressada no Vedanta indiano, no Platonismo, no Sufismo e em outras doutrinas esotéricas ou sapienciais tradicionais. Leibniz a ela se referiu para designar a filosofia comum e eterna que é subjacente a todas as religiões mundiais, em particular suas místicas ou esoterismos. O termo foi cunhado na época do Renascimento por Agostinho Steuco, bibliotecário do Vaticano no século XVI, e foi popularizado por Aldous Huxley em seu livro de mesmo nome (de 1945).
Em nossa época, os principais expositores da Filosofia Perene são os metafísicos suíço-alemão Frithjof Schuon e o francês René Guénon. Na época da moderna tecnocracia, Titus Burckhardt foi um dos mais penetrantes expositores da sabedoria universal, no campo da metafísica e da arte tradicional.
Em português, foram publicados dois livros seus: Arte Sagrada do Oriente e do Ocidente (S.Paulo, 2005) e Alquimia (Lisboa, 1990). Em inglês, uma extensa antologia de sua obra, intitulada "The Essential Titus Burckhardt", foi organizada por William Stoddart e publicada em 2005 pela editora World Wisdom.
Seus livros abrangem temáticas cosmológicas, como os dedicados à astrologia e à alquimia, e de mística e esoterismo islâmico e cristão, como:
"Introduction aux doctrines ésotériques de l'Islam" "Chartres and the birth of the cathedral" "Siena city of the Virgin" "La civilización hispano-árabe".
[editar] Ligações externas
- Titus Burckhardt et l'École Traditionaliste (em francês)