Shenzhou 5
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Shenzhou 5 é o nome da primeira missão tripulada do programa espacial chinês, que subiu ao espaço em 15 de outubro de 2003 levando a bordo o taikonauta Yang Liwei, numa viagem pioneira em órbita da Terra e que tornou a China a terceira nação a colocar um humano no espaço por seus próprios meios.
[editar] Tripulação
[editar] Parâmetros da Missão
Massa - 7.790 kgs
Perigeu – 332 km
Apogeu – 336 km
Inclinação – 42,4º
Período – 91,2 minutos
Lançada no topo de um foguete Longa Marcha, do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquian, no Deserto de Gobi, as nove horas da manhã do dia 15 de outubro de 2003, a Shenzhou 5 (as quatro missões Shenzhou anteriores eram missões de teste não-tripuladas) entrou em órbita a 343 kms de altura dez minutos depois, levando a bordo o coronel da Força Aérea do Exército do Povo Yang Lìwei. Este lançamento coroou o trabalho do programa espacial chinês iniciado em 1992.
Após 14 órbitas em 21 horas no espaço, a cápsula orbital reentrou na atmosfera as seis horas da manhã do dia seguinte, pousando suavemente, amparada por pára-quedas, no interior da Mongólia. O módulo orbital da nave continuou em órbita fazendo algumas experiências automatizadas pré-programadas, até cair na atmosfera em 30 de maio de 2004.
Por causa do medo de que a missão falhasse e o embaraço que isso poderia causar perante o mundo, o governo chinês não permitiu a transmissão ao vivo pela Tv nem do lançamento nem do pouso da nave, apesar do acontecimento ser do conhecimento de todos, através da imprensa oficial chinesa. Após o pouso e a saída da nave do taikonauta Liwei são e salvo, ele foi cumprimentado ao vivo pelo Presidente Hu Jintao, com a declaração “esta missão foi uma honra para nossa grande pátria, um indicador da vitória inicial do programa espacial tripulado chinês e um passo histórico para o povo chinês em sua busca por atingir o ápice da tecnologia e da ciência mundial”.
Este vôo pioneiro – em que pela primeira vez a bandeira da ONU foi desfraldada no espaço, ao lado da bandeira chinesa – foi visto com respeito e admiração em todo mundo, provocando a declaração do Departamento de Estado dos EUA de que “aplaudia o sucesso da China em se tornar a terceira nação do mundo a enviar um homem ao espaço”.