Roman Abramovich
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Roman Abramovich é um investidor russo, dono do clube inglês de futebol Chelsea. Talvez por Boris Berezovski ser um asilado, e não um residente na Grã-Bretanha, seu antigo amigo e hoje rival Roman Abramovich é o residente britânico mais rico, dono de 13,1 bilhões de dólares, com o segundo mais rico sendo o dono da Tetrapak, Hans Rowsing, com 12 bilhões de dólares. Abramovich é sete vezes mais rico do que a rainha Elizabeth II. Tem um iate de 120 metros e um Boeing 707. Também é dono do clube de futebol inglês, Chelsea FC e, através de uma de suas empresas, do time russo CSKA.
Sua fortuna começou com a proteção de Boris Berezovsky, que o ajudou a entrar nos negócios do petróleo, alumínio e aviação comercial, além da energia, hidrelétricas e indústria farmacêutica. Rompeu com o antigo protetor por continuar amigo de Putin, que lhe entregou a ORT, rede nacional de televisão antes controlada por Berezovski. Mesmo assim, Abramovich é acusado na Justiça russa de desvio de centenas de milhões de rublos em impostos. Não sofreu o destino de Berezovski, entre outras coisas, por gozar de imunidade, na qualidade de ex-governador de Chukotka, uma província gelada da Rússia, embora a Câmara de Auditoria, órgão do governo russo, o acuse de desvios de dinheiro durante seu mandato.
Com propriedades em Saint Tropez e no interior da França, acabou se instalando na Inglaterra, para desgosto do jornal econômico Financial Times, que acha que as origens obscuras da fortuna de Abramovich podem pôr em risco a reputação de empresas ocidentais com que ele faz negócios, como a Rio Tinto, Citigate, BP, Fleming, Peter Hambro. Abramovich foi acusado pelo jornal francês Le Monde de estar envolvido no contrabando de diamantes de Angola. E o jornal inglês The Times revelou que parte do empréstimo de 4,8 bilhões de dólares do FMI à Rússia em 1998 foi desviada pelo então presidente Ieltsin para a Suíça, onde ficou sob o controle da Runicom, empresa de Abramovich que este ano passou a ser cobrada judicialmente pelo Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento por uma dívida de 14 milhões de dólares.