Ponte romana (Madalena)
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Ponte Romana de Chaves (Séc. I - II) também designada Ponte de Trajano, foi construída entre fins do século I e o início do século II d.C. A par do desenvolvimento das termas é um dos melhores legados que os romanos deixaram à antiga Aquae Flaviae com a utilidade que prevalece até aos nossos dias, resistindo mesmo a diversas e históricas cheias, bem como a fortes correntes do rio Tâmega. Com aproximadamente centena e meia de metros de comprimento e uma dúzia de arcos visíveis, obras de regularização efectuadas nos anos 30 cobriram alguns e outros tenham sido soterrados na construção dos casarios ainda ali implantados nas margens do rio. Sendo o Ex-Libris da cidade é com justiça o elemento mais fotografado.
[editar] As duas Colunas
Ainda hoje se podem ler as inscrições colocadas nas duas colunas a montante e a jusante da Ponte Romana.
A primeira diz:
- "Imperando Cesar Nerva Trajano Augusto Germanico Dacico, pontifice máximo, com poder tribunício, cônsul a 5ª vez, pae da patria, os aquiflavienses trataram de fazer à sua custa esta ponte de pedra";
A Segunda diz:
- "Imperando Cesar Vespasiano Augusto, pontífice máximo, com poder tribunício a décima vez, imperador a vigésimo, pae da patria, cônsul a nona vez, imperando também Tito Vespasiano Cesar, filho do Augusto, pontífice, com poder tribunício a oitava vez, imperador a decima Quarta, cônsul a sétimo (...) sendo legado do Augusto o propretor caio Calpetano Rancio Querinal Valerio Festo e sendo legado do Augusto na Legião Sétimo, Decio Cornelio Meciano e procurador do mesmo Augusto, Lucio Arruncio Maximo, a Legião Sétimo Gemina Feliz e dez cidades, a saber: os Aquiflavienses, os Aobrigenses, os Bibalos, os Coelernes, os Equesos, os Interamnicos, os Limicos, os Nebisocos, os Quarquernos e os Tamaganos (...)".