Política da Coreia do Norte
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O Partido do Trabalho da Coréia emergiu como poder político na parte norte da Península Coreana (onde hoje é a Coréia do Norte) graças à expulsão das tropas japonesas (que ocupavam o território desde 1910) ao fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Com a ajuda das tropas soviéticas, que controlavam a parte norte do país, o PTC foi instalado no poder, sob o comando de Kim Il Sung, que recebeu treinamento de militares soviéticos no período em que liderou a resistência à invasão japonesa na década de 1930.
A República Democrática Popular da Coréia, com o poder concentrado nas mãos de uma só pessoa sendo transmitido hereditariamente, que fora Kim Il Sung desde o final da década de 40 até sua morte em 1994 e que é agora seu filho, Kim Jong Il.Por isso já foi chamada de 1ª monarquia comunista.
A estrutura política centraliza o poder decisório de todos os setores da sociedade no governo federal, e promove repressões políticas aos opositores, prendendo-os, torturando-os, executando-os ou enviando-os aos campos de trabalho forçado, os chamados gulags. O governo norte-coreano, liderado por Kim Jong Il, considerado por Bush como um dos governos que integram o Eixo do Mal, ignorando acordo internacional assinado em 1999, durante o governo Clinton, que previa a desativação de todas as pesquisas que pudessem produzir arsenal nuclear (como mísseis balísticos e bombas atômicas), testou no último dia 4 de Julho de 2006, segundo fontes internacionais, 7 mísseis balísticos. O país comunista afirmou ter o direito de testar tais mísseis, pois é um país soberano. O Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou dia 15 de julho uma resolução impondo sanções à Coréia do Norte por seus testes de mísseis. Novamente, em Outubro de 2006, realizaram um teste subterrâneo com uma bomba nuclear. Dias depois, as sanções voltaram em vigor, pois o Conselho de Segurança da ONU considerou uma ameaça à paz mundial. Até a China, principal aliada da Coréia do Norte, apoiou a implantação das sanções.