Philippe Noiret
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Nascimento | 1 de Outubro de 1930 Lille |
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Falecimento | 23 de novembro de 2006 Paris |
Nacionalidade | Francês |
Philippe Noiret (Lille, 1 de outubro de 1930 — Paris, 23 de novembro de 2006) foi um actor francês. Recebeu dois prémios César e é sobretudo reconhecido pela sua participação no filme Cinema Paradiso de Giuseppe Tornatore.
[editar] Biografia
Depois de uma vida acadêmica bastante pífia, Noiret começou como ator de teatro e comediante de cabaré nos anos 1950. Em 1953 foi convidado pela diretora Agnès Varda para atuar em um papel cinematográfico, ao qual se seguiram muitos filmes até que, em 1966, ele passou a se dedicar exclusivamente ao cinema.
Noiret foi um dos atores mais requisitados do cinema italiano e francês. Atuou em mais de 150 filmes ao longo de cinco décadas, ganhando notoriedade após os sessenta anos de idade onde além de "Cinema Paradiso", do diretor Giuseppe Tornatore (1991), fez também "O Carteiro e o Poeta, de Michael Radford (1994), onde interpretou o poeta Pablo Neruda.
Noiret foi contemplado com dois prêmios César - o Oscar francês - de melhor ator, em 1976 por "O Velho Fuzil", de Robert Enrico, e em 1990 por "A Vida e Nada Mais", de Bertrand Tavernier, um de seus parceiros mais freqüentes.
Entre os diretores célebres com quem trabalhou incluem-se Alfred Hitchcock em "Topázio", Marco Ferreri em "A Comilança", Phillippe de Broca em "O Corcunda", Francesco Rosi em "Esquecer Palermo" e "Três Irmãos", Mario Monicelli em "O Quinteto Irreverente", Louis Malle em "Zazie no Metrô" e Valerio Zurlini em "Deserto dos Tártaros".
O ator morreu em Paris, aos 76 anos, de câncer no dia 23 de novembro de 2006.
[editar] Filmografia
- Zazie no metrô (1960), de Louis Malle
- Lady L (1965), de Peter Ustinov
- Quem é você, Polly Magoo? (1966), de William Klein
- A noite dos generais (1967), de Anatole Litvak
- Sete vezes mulher (1967), de Vittorio De Sica
- Alexandre, o felizardo (1967), de Yves Robert
- Topázio (1969), de Alfred Hitchcock
- Doces confissões (1971), de Edouard Molinaro
- Seu último combate (1970), de Peter Yates
- Ela agora deseja (1972), de Edouard Molinaro
- Não toque na mulher branca (1973), de Marco Ferreri
- A comilança (1973), de Marco Ferreri
- O segredo (1975), de Robert Enrico
- Meus caros amigos (1975), de Mario Monicelli
- O velho fuzil (1975), de Robert Enrico
- Um táxi cor de malva (1977), de Yves Boisset
- Uma mulher na janela (1978), de Pierre Granier-Deferre
- Um olhar para a vida (1981), de Bertrand Tavernier
- Três irmãos (1981), de Francesco Rosi
- A lei de quem tem o poder (1981), de Bertrand Tavernier
- Quinteto irreverente (1982), Mario Monicelli
- O africano (1983), de Philippe de Broca
- Golpe de tiras (1984), de Claude Zidi
- Por volta de meia-noite (1985), de Bertrand Tavernier
- Um amor de verão (1985), de Nadine Trintignant
- A família (1986), de Ettore Scola
- Tomara que seja mulher (1986), de Mario Monicelli
- A vida e nada mais (1988), de Bertrand Tavernier
- A volta dos mosqueteiros (1989), de Richard Lester
- Cinema Paradiso (1989), de Giuseppe Tornatore
- Socorro! Chamem o Ladrão (1990), de Claude Zidi
- A era de Uranus (1990), de Claude Berri
- Rossini! Rossini! (1991), de Mario Monicelli
- Sempre aos domingos (1991), de Francesco Barilli
- Max e Jeremie (1992), de Claire Devers
- Tango (1993), de Patrice Leconte
- Estressadíssimo (1994), de Michel Blanc
- A filha de D'Artagnan (1994), de Bertrand Tavernier
- Fantasma com chofer (1996), de Gérard Oury
- Polícia... pela metade (2003), de Claude Zidi
- Pai e filhos (2003), de Michel Boujenah