Mario Monicelli

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Mario Monicelli (Viareggio, 15 de maio de 1915), é um dos maiores cineastas italianos, tendo laborado na direção e como roteirista de extensa filmografia.

Índice

1 Biografia
2 Cinema
- 2.1 Começo oficial
- 2.2 Trabalhos próprios
3 Filmografia
4 Ligações externas

[editar] Biografia

Nasceu de uma família de origem mantovana, tendo crescido em Viareggio. Era o segundo filho do crítico teatral e jornalista Tommaso Monicelli. Em Viareggio vivenciou a efervescência cultural experimentada na cidade na década de 1930.

Freqüentou o Liceu Clássico Giosuè Carducci, formando-se em História e Filosofia. Ingressou no cinema graças ao amigo Giacomo Forzano, filho do comediógrafo Giovacchino Forzano, fundador de um estúdio cinematográfico, com o curioso nome de Pisorno - uma junção do nome de duas cidades rivais: Pisa e Livorno.

Desde o início, Monicelli vai delineando o particular espírito toscano que será determinante em sua poética cinematográfica que imprimiu na comédia.

[editar] Cinema

Junto a Alberto Mondadori, amigo e colaborador, dirige em 1934 o curta-metragrem "Cuore rivelatore", ao qual seguiu-se, neste mesmo ano, ao média-metragem mudo "I ragazzi della via Paal", apresentado e premiado em Veneza. Sob o pseudônimo de Michele Badiek, dirigiu em 1937 seu primeiro longa, Pioggia d'estate.

Crítico cinematográfico desde 1932, de 1939 a 1949 teve ativíssima produção, colaborando em cerca de quatro dezenas de filmes.

[editar] Começo oficial

O começo oficialmente registrado de seu trabalho ocorre em 1949, em parceria com Steno (Stefano Vanzina), em "Totò cerca casa". Monicelli começa a imprimir seu particular estilo narrativo, simples, mas eficaz e funcional, livre de firulas e virtuosismos, concentrando seu esforço no desenvolvimento do filme.

A colaboração dos dois diretores resulta frutuosa, e dirigem oito filmes em quatro anos, dentre os quais os célebres "Guardie e ladri" (1951) e "Totò a colori" (1952).

[editar] Trabalhos próprios

Em 1953 inicia o trabalho solo, continuando sua fecunda atividade cinematográfica, que lhe permite o contato com muitos outros cineastas.

Monicelli colaborou de forma definitiva para a filmografia italiana do pós-guerra, merecendo lugar de destaque neste capítulo da História italiana.

"I soliti ignoti", de 1958, com um elenco especial, composto por Vittorio Gassman, Marcello Mastroianni, Totò e Claudia Cardinale, é considerado como o primeiro filme do filão da commedia all'italiana.

Em 1959 seu filme "La grande guerra" ganhou o Leão de Ouro do Festival Internacional de Cinema de Veneza, rendendo ainda sua primeira indicação ao Óscar. A segunda viria em 1963, com "I compagni".

Diversos outros filmes merecem destaque, em sua longa carreira, onde trabalhou com os maiores atores da Itália, desde Totò, Aldo Fabrizi, Vittorio De Sica, Sophia Loren, Marcello Mastroianni, Vittorio Gassman, Ugo Tognazzi, Anna Magnani, Alberto Sordi, ma anche Nino Manfredi, Paolo Villaggio, Monica Vitti, Enrico Montesano, Giancarlo Giannini, Philippe Noiret, Giuliano Gemma, Stefania Sandrelli, Gian Maria Volonté e Leonardo Pieraccioni.

Apesar de nonagenário, Mario Monicelli conserva perfeita lucidez mental e incomum forma física.

[editar] Filmografia

[editar] Diretor

I ragazzi della Via Paal, com Alberto Mondadori (1935)
Pioggia d'estate (1937)
Al diavolo la celebrità, com Steno (1949)
Totò cerca casa, com Steno (1949)
Vita da cani, com Steno (1950)
È arrivato il cavaliere!, com Steno (1950)
Guardie e ladri, com Steno (1951)
Totò e i re di Roma, com Steno (1952)
Totò e le donne, com Steno (Toto and the Women, 1952)
Le infedeli, com Steno (1953)
Proibito (1954)
Un eroe dei nostri tempi (1955)
Totò e Carolina (1955)
Donatella (1956)
Il medico e lo stregone (1957)
Padri e figli (1957)
I soliti ignoti (1958)
La grande guerra (1959)
Risate di gioia (1960)
Boccaccio '70, com Vittorio De Sica, Luchino Visconti e Federico Fellini (1962 - segmento Renzo and Luciana)
I compagni (1963)
Alta infedeltà, com Luciano Salce, Elio Petri e Franco Rossi (1964)
Casanova '70 (1965)
Le fate, com Mauro Bolognini, Antonio Pietrangeli e Luciano Salce (1966)
L'armata Brancaleone (1966)
La ragazza con la pistola (1968)
Capriccio all'italiana, com Mauro Bolognini, Steno, Pino Zac, Pier Paolo Pasolini e Franco Rossi (1968)
Toh, è morta la nonna! (1969)
Brancaleone alle Crociate (Brancaleone e as Cruzadas, 1970)
Le coppie, com Alberto Sordi e Vittorio De Sica (1971)
La mortadella (1971)
Vogliamo i colonnelli (1973)
Romanzo popolare (1974)
Amici miei (1975)
Caro Michele (1976)
Signore e signori, buonanotte, com Luigi Comencini, Nanni Loy, Luigi Magni e Ettore Scola (1976)
Un borghese piccolo piccolo (1977)
I nuovi mostri, com Dino Risi e Ettore Scola (1977)
Viaggio con Anita (1979)
Temporale Rosy (1979)
Camera d'albergo (1981)
Il Marchese del Grillo (1981)
Amici miei atto II (1982)
Bertoldo, Bertoldino e Cacasenno (1984)
Le due vite di Mattia Pascal]] (1985)
Speriamo che sia femmina (1986)
I picari (1987)
La moglie ingenua e il marito malato (1989)
2 registi per 12 città (1989) - documentário, segmento Verona
Il male oscuro (1990)
Rossini! Rossini! (1991)
Parenti serpenti (1992)
Cari fottutissimi amici (1994)
Facciamo paradiso (1995)
Esercizi di stile (1996) - segmento Idillio edile
Topi di appartamento (1997) - curta
Panni sporchi (1999)
Un amico magico: il maestro Nino Rota (1999) - documentário
Come quando fuori piove (2000) - TV mini-série
Un altro mondo è possibile (2001) - documentário
Lettere dalla Palestina (2002) - documentário
Firenze, il nostro domani (2003) - documentário
Le rose del deserto (2006)