Paulo Matos
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Paulo Matos (n. Lisboa, 28 de Julho de 1960), actor e encenador português.
Licenciou-se em Estudos Literários e Teatrais, pela Universidade de Sorbonne em Paris, onde frequentou a Escola de Teatro do Laboratório de Estudos em Movimento de Jacques Lecoq. É diplomado em Formação de Actores pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e Pós-Graduado em Gestão das Artes, pelo Instituto Nacional de Administração.
Actor, com actividade no teatro, na televisão e no cinema - participou em filmes como Palavra e Utopia, A Divina Comédia e Non ou a Vã Glória de Mandar, de Manoel de Oliveira; No Dia dos Meus Anos, de João Botelho; A Maldição do Marialva, de António de Macedo.
Como encenador salienta a direcção do Grupo de Teatro de Letras da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa com o qual efectuou variadas digressões e trabalhou peças de Robert Browning, A. de Musset, Jean-Claude Grumberg, Ulrich Plenzdorf ou David Mamet. Encenou ainda espectáculos no Teatro São Luiz (Vamos Fazer Uma Ópera, de Benjamin Britten), ACARTE (Guerras do Alecrim e Manjerona, de António José da Silva - o Judeu), Teatro Nacional D. Maria II (Freud! Feche a Porta, de Terry Johnson), Expo98 (Delírios e Outras Flores, de de Raymond Devos e Paulo Matos) e na Culturgest (E Agora Outra Coisa, de Luísa Costa Gomes).
Tem desenvolvido iniciativas nas áreas do Ensino de Teatro e da Produção e Gestão de acontecimentos culturais e de animação urbana. Fundador, encenador e gerente da Arsenal D’ Arte, sociedade que tem como objectivo o Apoio à Criação Artística. Fez a concepção, gestão e programação do edíficio Mãe d’Água, em Lisboa, de 1991 a 1994. É desde 1990 colaborador regular da Câmara Municipal de Lisboa na área da cultura.
Guerras de Alecrim e Manjerona, obra de António José da Silva (o Judeu) é a sua mais recente encenação (Teatro Nacional D. Maria II, 2006).