Ostrogodos
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Um dos ramos dos godos, o reino ostrogodo, que se estendia do Mar Negro até o Báltico, alcançou o poderio máximo com Ermanarico, mas foi dominado pelos hunos por volta do ano 370. Após o colapso do império huno em 455, dois anos depois da morte de seu chefe Átila, os ostrogodos penetraram na Panônia (Danúbio central) e dirigiram-se para a Itália, onde o imperador Rômulo Augústulo havia sido derrotado (476) por Odoacro, chefe dos hérulos. Em 493, o rei ostrogodo Teodorico o Grande derrotou Odoacro e governou a Itália até a morte, em 526.
Teodorico foi um governante hábil, que soube conservar o equilíbrio entre as instituições imperiais e as tradições bárbaras. Homem culto, educado na corte de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, conseguiu ganhar a simpatia da aristocracia romana, cujos privilégios anteriores respeitou, e do povo, que assistia satisfeito à realização de obras públicas para a reconstrução e modernização de Roma. Ao que parece, Teodorico alimentava o projeto de fundar um império godo que impusesse seu domínio sobre o resto do mundo bárbaro. Para isso, manteve contato com outras tribos godas e estabeleceu vínculos familiares com os francos, os vândalos e os burgúndios. Sua morte criou um intrincado problema de sucessão, fato de que se valeu o imperador bizantino Justiniano para intervir na Itália. O exército romano oriental, sob o comando de Belisário, derrotou completamente os ostrogodos, dirigidos por seu novo rei Totila, cujo nome original era Baduila. Os sobreviventes se dispersaram ou foram reduzidos à escravidão.
[editar] Lista de reis ostrogodos
- –469 : Valamiro (Walamir), Videmiro (Widomir), e Teodomiro (Thiudomir)
- 469–474 : Teodomiro
- 474–526 : Teodorico o Grande (Thiudoric)
- 526–534 : Atalarico (Atthalaric)
- 534–536 : Teodato (Thiudahad)
- 536–540 : Vitige (Wittigeis)
- 540–541 : Ildibaldo (Hildibald)
- 541–541 : Erarico (Heraric, Ariaric)
- 541–552 : Totila ou Baduila
- 552–553 : Teia, Teya, Teias (Theias)