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Obstetriz - Wikipédia

Obstetriz

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Índice

[editar] Introdução

A(O) obstetriz representa um importante recurso para prover cuidados de saúde a gestantes, parturientes, puérperas, recém-nascidos e familiares, no sentido de promover e preservar a normalidade do processo de nascimento, atendendo às necessidades físicas, emocionais e socioculturais das mulheres. Esse(a) profissional deverá estar integrado(a) à equipe de saúde e ser capaz de atuar de forma autônoma, responsabilizando-se pela assistência à gestação e ao parto normal.

[editar] História da Profissão

Parteira é o título mais antigo da(o) profissional que chamamos de Obstetriz. Ao longo dos anos, baseando-se em novas filosofias, houveram mudanças na denominação e na área de atuação dessas profissionais. Passando de parteira a obstetriz(1925) e finalmente a enfermeira obstétrica(1949). Até 1832, no Brasil, a prática da profissão era exercida por mulheres possuidoras da "Carta de Examinação" expedida pelo físico-mor ou cirurgião-mor do império além de possuirem uma licença da Chancelaria. O aprendizado, normalmente, seguia caráter hereditário, ou seja, a filha de uma parteira acompanhava sua mãe no atendimento às mulheres em trabalho de parto auxiliando-a de acordo com as necessidades, possibilitando, assim, após algum tempo de prática o aprendizado para continuidade do ofício. A partir de 1832, quando as Acadêmias Médico Cirurgicas do Rio de Janeiro e da Bahia passam a figurar como Faculdades de Medicina vincula-se o ensino de partejar a estas instituições submetendo-as a legislação médica, até meados do sec. XX. Com a alteração da legislação, em 1955, as parteiras deixam de ser reguladamentadas pelas legislações médicas gozando, a partir de então, de uma certa liberdade profissional. Em meados do sec. XX devido a crescente implantação de hospitais, e, consequentemente, a hospitalização ocorrem novas mudanças na legislação em relação a formação de enfermeiras obstétricas, surgindo, assim, a especialidade da enfermagem: a Obstetrícia. Devido a Obstetrícia ter se tornado uma especialidade, ou seja, para um profissional alcançar o título de enfermeiro obstétrico este deveria primeiramente formar-se em Enfermagem e posteriormente especilizar-se em Obstetrícia, culminando no declínio de recursos humanos disponíveis para o desempenho da função. Em 1999 o Ministério da Saúde hmologou uma portaria a qual incentivava a especialização de profissionais da enfermagem para viabilizar o aumento de recursos humanos na área da obstetrícia. Entretanto, uma das universidades brasileiras, USP, objetivando a inserção de profissionais altamente qualificados para suprir a demanda em curto prazo criou o curso de [Graduação em Obstetrícia], em 2005.

[editar] Objetivos do "Novo" Profissional da Obstetrícia

[editar] Justificativa

Atualmente, segundo dados da prefeitura do município de São Paulo, no ano de 2005, o número de nascidos vivos, na cidade de São Paulo, é da ordem de 171.561 crianças. Observando a distribuição dos nascimentos dentre os locais possíveis para o parto identifica-se que 170.578 crianças nasceram em hospitais, representando 99,42% dos nascimentos. Os outros 0,58% representa os nascidos em outros estabelecimentos de saúde, em domicílio ou em outro lugar excetuando-se os hospitais. De acordo com a cultura social existente no país estes são dados satisfatórios, visto que, considera-se o ambiente hospitalar o melhor local para "dar a luz". Entretanto, pesquisas em todo o mundo apontam grande desvantagem no tocante a dicotomia mãe-bebê, evidenciando o ônus causado pelo parto medicalizado e intervencionista, uma vez que através de dados obtidos nos Estados Unidos da América e em alguns paises europeus pôde comprovar que o ambiente hospitalar é propício a intervenções médicas as quais desfavorecem o processo fisiológico de nascimento que não necessitam de intervenções. As intervenções devem ser feitas quando detecta-se distócias durante a gestação ou quando verificadas na hora do parto. No início do sec. XX a maioria dos partos eram realizados no próprio domicílio da parturiente destinando aos hospitais o atendimento das mulheres de baixa renda. Contudo, o avanço da medicina e o surgimento da tecnologia propiciaram o aumento dos partos hospitalares apoiado nos ideais médicos ao considerar o hospital o local mais seguro para o parto. Ao longo de décadas essa filosofia foi sustentada, permitindo, desta forma, os altos índices de parto hospitalar observados atualmente não só no município de São Paulo, mas, também, em todo o país. O resultado da hospitalização culmina na utilização de técnicas invasivas e prejudiciais tanto para a mãe quanto para o bebê. No Brasil, os índices de parto cirúrgico(Cesarea) chega a 80% em instituições privadas e a 35% em instituições públicas, contrapondo-se ao recomendado pela OMS(Organização Mundial de Saúde) que deveria variar em torno de 10% à 12%. Questiona-se, então, o motivo de altos índices de partos cirúrgicos? Uma das hipóteses seria: o médico disponhe de muita tecnologia considerando-a indispensável para o tratamento de uma doença ou na solução de um problema, sucumbindo a ideologia do nascimento natural, ou seja, é preferível aplicar hormônios, realizar cesareas e fazer uso de outros procedimentos desnecessários à priorizar o processo natural de nascimento. Portanto, a importância da "reintrodução" de um profissional capaz de realizar o procedimento do parto normal reside na mínima utilização da tecnologia, no privilegio do parto fisiológico objetivando sedimentar os índices propostos pela OMS, e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

[editar] Humanização do Parto

O que seria humanização do parto? Ao considerar a gestação e o parto momentos únicos e inesquecíveis deve-se levar em consideração as vontades e desejos da parturiente, ou seja, respeitar a forma de como a mulher deseja ser assistida durante a gestação e o trabalho de parto. Propiciar o acesso a informação e disponibilizar recursos humanos no intuito de garantir o adequado acompanhamento durante essa fase. Abolir todo e qualquer tipo de procedimento invasivo ou intervencionista promovendo a desmedicalização. Tratar as mulheres da forma que elas esperam ser tratadas proporcionado o máximo de privacidade possível. Enfim, humanização do parto é respeitar a cultura e o meio em que esta mulher está inserida, cuidando para que ela seja o centro das atenções colocando o profissional que a assiste em uma posição periférica.

[editar] A Obstetrícia como um novo grupo de identidade

Uma nova identidade profissional surgiu com a criação do curso de obstetrícia na USP. A nova identidade profissional prevê a alteração do número de cesárias no Brasil e outras intervenções, que são feitas sem necessidade da gestante, aumentando o de partos normais. Há muitas críticas de profissionais da saúde e muitos ainda não entendem o porquê desse curso ser separado da medicina. O profissional formado em obstetrícia irá praticar a humanização do parto, uma atitude que visa o parto mais saudável e a prevenção da morbimortalidade materna e perinatal. Esse lado mais humanizado e natural tornar-se-á esses novos profissionais em uma nova identidade nacional. Com essa nova identidade são apresentados aspectos considerados relevantes na caracterização da assistência humanizada: o direito e a presença obrigatória do acompanhante durante o trabalho de parto, para ajudar no cuidado a mulher. Essa nova identidade ainda está em conflito, mas é certeza de que haverá muitas mudanças no meio em que se insere. Essa mudança irá transformar o grupo de gestantes com uma nova forma de pensar no método de como fará seu parto fazendo com que surja novas identidades pessoais também. Dentro de nós há identidades contraditórias, empurrando em diferentes direções, de tal modo que nossas identificações estão sendo continuamente deslocadas. É o que acontecerá com as gestantes. As obstetrizes iram desempenhar importante papel na vida dessas mulheres. Esse processo de construção de uma nova identidade é caracterizado por muita força de vontade dos futuros profissionais e ao mesmo tempo por muitas críticas que aos poucos serão amenizadas com a aceitação.

[editar] Campo de Atuação

Obstetriz é um profissional com perfil e competência para participar ativamente das transformações necessárias ao modelo assistencial e ao quadro epidemiológico da saúde materna e perinatal. São profissionais capacitados para cuidar da saúde de gestantes, parturientes, puérperas, recém-nascidos e familiares, buscando promover e preservar a normalidade do processo de nascimento, atendendo as necessidades físicas, emocionais e socioculturais das mulheres. O profissional, integrado à equipe de saúde, é capaz de atuar de forma autônoma, responsabilizando-se pela assistência na gestação e no parto normal, em instituições de saúde públicas e privadas (maternidades, centros de parto normal, casas de parto, ambulatórios, unidades básicas), instituições de ensino e domicílios.

[editar] Bibliografia

(Riesco, Maria L. Gonzales;Tsunechiro, Maria Alice - Formação Profissional de Obstetrizes e Enfermeiras Osbtétricas: Velhos Problemas ou Novas Possibilidades? - 2002) (d´Orsi, Eleonora - Qualidade da atenção ao parto em maternidades do Rio de Janeiro - 2003) (Helman, CE - Cultura, Saúde e Doença, 2003) (Osava, Ruth - A influência do "Ambiente" na evolução fisiológica do parto, FSP-USP, 1997) Hotimsky, Sonia N.; Schraiber, Lilia B. - Humanização no contexto da formação em obstetrícia, FM-USP, 2005) (Diniz, Carmem S. G., Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento, FSP-USP, 20050 (Mott, Maria L. - Assistência ao parto: Do domicilio ao hospital(1830-1960), História São Paulo, 2002)

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