Humberto Costa

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Humberto Costa é político pernambucano e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores. Além de médico com pós-graduação em medicina geral comunitária, clínica médica e psiquiatria, ele também é formado em jornalismo e atualmente faz mestrado em ciência política na Universidade Federal de Pernambuco. É casado e tem três filhos.

[editar] Biografia

Nascido em Campinas, estado de São Paulo, em 7 de julho de 1957, Humberto Costa mudou-se para o Recife com a família, aos sete anos de idade, onde construiu sua vida profissional e política.

A vida pública começou em 1975, no movimento estudantil da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Depois de formado, presidiu a Associação Pernambucana de Médicos Residentes e foi primeiro-secretário do Sindicato dos Médicos de Pernambuco. Em 1980 filiou-se ao Partido dos Trabalhadores, ano de fundação do partido. Foi um dos criadores do PT pernambucano e integra o diretório nacional do partido. Faz parte da corrente Luta Unida, um dos grupos internos moderados do PT.

Foi candidato a governador pelo estado de Pernambuco em 2002, perdendo ainda no primeiro turno para o então governador do estado Jarbas Vasconcelos, candidato pelo PMDB.

Em 2003, assumiu o ministério da saúde no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Sua gestão no ministério foi alvo de muitas críticas e atingida por escândalos, como o "Escândalo dos Vampiros" e a crise gerada pela interrupção do fornecimento de remédios anti-AIDS. Foi demitido da pasta no início de 2005.

Concorreu ao governo do estado de Pernambuco contra o atual governador Mendonça Filho, candidato pelo PFL. A campanha de Humberto Costa aconteceu à revelia do diretório nacional do PT, que apoiou informalmente o candidato do PSB, Eduardo Campos. Humberto Costa terminou em 3º lugar.

Em agosto de 2006 teve seu nome vinculado ao "Escândalo dos Sanguessugas" e indiciado pelo Ministério Público por formação de quadrilha e corrupção passiva. Costa teria sido informado pela Controladoria Geral da União sobre a existência da quadrilha em 2004 e ignorado a denúncia, o que sugere que ele poderia estar envolvido. Além disso, foi descoberto que seu chefe de gabinete cumpriu o papel de lobista pela Planam para que o Ministério da Saúde pagasse uma dívida da empresa, e embolsou milhares de reais com isso. A CPI dos Sanguessugas não obteve provas de seu envolvimento, assim como de nenhum outro ministro da saúde.

Ainda em 2006, Costa foi denunciado pela Polícia Federal como o comandante de uma das quadrilhas dentro da Máfia dos Vampiros, que, com a ajuda de lobistas, empresários, funcionários do Ministério da Saúde e parlamentares, superfaturava remédios homoderivados.